Little Things escrita por BiaSiqueira, ThansyS


Capítulo 14
Patrono do Harry.


Notas iniciais do capítulo

Hey! Agradeço a minha segunda recomendação. Minha flor, eu amo vc! Cookie :)
Desculpem o capitulo sem graça, mas vou tentar melhorar no proximo! Vcs tem minha palavra!
Agradeço pelos comentarios do ultimo capitulo postado! Fiquei feliz de mais comv cs!
Enjoy :)



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– Esse não é o seu dever agora. –Ele falou rindo baixinho e eu o encarei.

– E então qual é o meu dever?

– Nesse momento... É me beijar.


E é exatamente em um momento como esses que eu percebo como esse ruivo é abusado.


– Você vai é beijar o asfalto em dez segundos se não ligar esse carro e começar a dirigir feito gente descente. – Eu falei empurrando ele para longe de mim. Ele se moveu com uma careta engraçada. – Eu sou jovem e tenho uma vida inteira pela frente. Não vou morrer agora por que você está tentando provar que pode dirigir como um canguru afro brasileiro bêbado. – Eu disse tudo em um fôlego só e Edward me encarou rindo.

– Pois saiba que eu só saio daqui se você cumprir com o seu dever de me beijar. – Ele disse em tom de desafio e eu me inclinei de leve na direção dele.

– Pois então amigo, vamos morrer parados aqui. – Eu falei me jogando de volta no banco do carona e encarando fixamente a estrada eminha frente.

Edward me encarou, olhou para estrada, me encarou de novo e suspirou.

– Você é dura na queda Meinu. – Ele falou ligando o carro novamente. Eu sorri minimamente, feliz pelo meu poder de persuasão funcionar bem com ele.

Regra numero um para quando se mora com um cachorro sarnento aspirante a tarado: Nunca cante vitória tens do tempo.

Edward se virou rapidamente na minha direção, me puxando para si e me dando um selinho roubado. Eu mal me dei conta do que aconteceu e quando o fiz ele já estava de volta na estrada.

– Filho de uma boa mãe. – Eu praguejei e ele riu.

– Eu disse que você devia cumprir os seus deveres Meinu. – O sorriso dele ia de orelha a orelha.

– Depois você morre e reclama que eu te matei seu merda. – Eu falei e ele desviou os olhos da estrada para me encarar e rir da minha frase adoravelmente fofa. Eu cruzei os braços enquanto a hiena Cullen se contorcia ao meu lado. Esperei a crise de risos passar e com a graça de Deus logo ele parou de rir.

– Se você fosse um vampiro eu te deixaria queimar no sol até apodrecer. – Eu falei e ele voltou a rir baixinho. – Mas nem pra isso você serve. Se você fosse um vampiro seria como o Edward ou o James, e só ficaria brilhando no sol. Eu odeio você por isso Edward. Por que seu nome não é Damon?

– Você está com o seu lado assassino aflorado hoje. – Ele falou e eu o encarei cética.

– E o seu lado tarado também. – Eu respondi e ele assentiu.

– Isso vai dar merda. – Falamos juntos e logo já estamos rindo outra vez. Dessa vez eu mesma o acompanhei no ataque de risos. Edward desviou mais uma vez os olhos da estrada para me encarar. Ele já estava dirigindo como gente normal de novo. Phil a uma hora dessas já deveria ter parado em algum posto de gasolina e estava nos esperando passar. O combinado era esse desde antes de sairmos de casa. Não era segredo para ninguém que dirigir seguindo alguém não é fácil, ainda mais quando motorista que deve seguir alguém é justamente o Edward.

Assim que eu olhei para a frente eu vi rapidamente um dos carros desviar para a outra pista passando de raspão em um carro que vinha ao lado dele. Senti o meu coração dar um salto assim que viu uma espécie de animal correndo por entre os carros.

– EDWARD. – Eu chamei e ele estava com o mesmo olhar assustado que o eu. As buzinas começaram a soar e eu tive a impressão que logo aquilo tudo se tornaria um enorme caos.

– Que merda o patrono do Harry está fazendo no meio da estrada? – Eu perguntei e vi que o ruivo teria caído na risada se não estivesse tão concentrado em desviar dos carros e do animal gigante.

– Isso se chama cervo Manuela, só para você saber. – Ele me corrigiu com a sua mania irritante de se achar o maximo e eu revirei os olhos.

– Quem se importa? – Eu resmunguei e ele riu baixinho. O animal estava tentando atravessar a estrada e as buzinas o estavam assustando mais. Ele passou por mais dois ou três carros antes de nós e quando se virou na direção do nosso carro, ele encarou a mim e ao Ed quase que com determinação. Eu pensei estar alucinando, e cheguei a conclusão que realmente estava quando o bicho deu a volta no veiculo e se embrenhou na mata ao lado da estrada. O suspiro de alivio não veio só de mim.

– Por um momento eu achei que ele iria atacar o nosso carro. – James falou e eu fui obrigada a ficar feliz por saber que não fui a única que notou o olhar do bicho. – Ele deve ter desistido quando viu o quanto você é feia.

– Diz o cara que queria me beijar cinco minutos atrás. – Eu respondi ironicamente e ele assentiu.

– Você tem razão. Eu devo ser mesmo um cara desesperado para querer beijar você. – Ele falou e eu ri um pouquinho.

– Usar de psicologia reversa não vai adiantar nada comigo seu ruivo imbecil. – Eu falei e ele me encarou descrente. – Se você acha que falando assim eu vou agarrar você só para provar que eu sou boa o suficiente você está puramente enganado a meu respeito. Eu sou completamente fora dos clichês.

– Eu tenho que te informar que minha real intenção era fazer seu ego se ferir de tal forma que você ia se trancar no quarto, chorar até de madrugada e eu ia me sentir culpado e ter uma desculpa para levar duas loiras gostosas para passar a noite comigo no meu sofá. – Ele falou tudo seriamente e eu tenho certeza de que arregalei os olhos a ponto de eles quase saírem das órbitas. – Mas já que você entendeu como psicologia reversa, tudo bem. Eu posso conviver com isso também. – Edward deu de ombros e eu fiz minha melhor cara de decepção. Olhei fixamente para estrada e não disse uma palavra pelo menos nos próximos dois minutos que sucederam a fala dele.

Ele virou os olhos na minha direção pela 14523969750065 desde o seu discursinho ridículo e eu fingi não ver.

– Caramba Meinu, fala alguma coisa. – Ele pediu e eu o olhei de forma que daria pena até no Hitler. Minha capacidade de interpretação é infame.

– O que você espera que eu diga Ed? – Eu disse e ele analisou meus traços. Pura e completa decepção estampada neles. Antes de ele falar qualquer coisa eu decidi dar fim na brincadeira. – Eu só estava facilitando seu trabalho seu imbecil sem cérebro. Como não estamos em casa não posso me trancar no quarto, mas já fiquei sofrendo por mais de três minutos calada por que você me ofendeu. Já pode ir atrás das duas loiras gostosas e se sentir a vontade para encher a cara bebendo a gasolina do carro e se esbaldar com elas no banco de trás. Não é bem a cena que você imaginou mais vai dar pro gasto, eu acho. – Eu falei tudo como se estivesse recitando o soneto mais profundo de Shakespeare.

– Funcionaria melhor se tivessem lagrimas. – Ele deu de ombros e eu o encarei como se ele fosse um ET. Minha atuação não tinha tocado no coração dele. – E já que você está sugerindo substituições, eu devo lhe informar que não tem loiras gostosas na beira da estrada agora, sendo assim eu teria que me contentar com a morena fajuta ao meu lado mesmo.

– Agora você magoou meu coração. – eu falei e ele riu. Enganar aquele ruivo metido não era assim tão fácil.


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Notas finais do capítulo

E então?
Espero que comentem e que tenham gostado!
Mil beijos e fiquem com Deus!
Love u :)
BEM VINDOS LEITORES NOVOS!