LILIAN EVANS

–Agora vamos indo porque já esta tarde e temos que maltratar uns sonserinos

Sirius disse.

–Pois vamos logo, que acho que estou começando a ficar com sono.

Andamos em silencio para estatua de um olho só, onde Sirius abriu e pegou uma sacola grande, que pelo sorriso maroto que ele deu, deduzi serem as bombas.

Ele pegou o caminho que levava as masmorras, ele disse a senha, na frente de uma parede, quando entramos vi que era um aposento comprido e subterrâneo com paredes de pedras rusticas, no teto pediam correntes com luzes redondas e esverdeadas acho que devia ficar embaixo do lago, por isso as luzes.

–Horrível essa decoração né?

Me perguntou Sirius.

E foi quando olhei pra decoração, e realmente não estava no quesito lindo, pra falar a verdade estava mais para assustador. Tinha crânios por todo lado, além de uma serpente que tomava todo salão.

–Não consigo imaginar nada mais maravilhoso.

Respondi ironicamente, Sirius apenas sorriu.

– Então que tal dar uma ajudinha na decoração, ele falou levantando a sacola com as bombas.

–Eu diria que é uma excelente ideia.

Sirius abaixou abriu a sacola pegou algumas m deu metade e ficou com a outra.

–Lily o plano é um seguinte, eu coloco essa daqui na parte dos dormitórios e você coloca aqui mesmo, e vê se coloca três naquele canto bem ali, é o dormitório das meninas.

–Está bom, mas temos quando tempo pra sair daqui antes da explosão?

–Só irá explodir a manhã de manhã.

Ele respondeu já indo fazer sua parte.

Andei por todo comprimento da sala colocando bombas , quando terminei Sirius estava sentado perto da lareira, falando sozinho e se olhando em um espelho.

–Tá falando sozinho?

Sussurrei.

Ele me encarou, deu um sorriso e disse algo como “Já estou voltando” ao espelho.

–Que nada ruiva só cuidando de uns assuntos com o Remo.

Ele respondeu.

E ao ver minha cara de duvida falou

“Nós marotos temos segredos muito maiores que o mapa ou nossos apelidos ruiva, e um dia quem sabe lhe contaremos.”

Disse dando uma piscadinha.

–Ok, agora cala a boca e vamos.

...

Na manhã seguinte acordei, (assim como toda Hogwarts)com um barulho enorme, e eu tinha leves suspeitas sobre o que era.

–O que foi isso?

Gritou Lice já levantada e segurando-se na cama.

–Você acha que nós sabemos?

Respondeu Lene.

–Aposto o que quiserem que têm dedo dos marotos.

Dorcas falou.

– Será? Faz tempo que eles não aprontam assim.

Respondeu Lice.

–Verdade eles estão comportados... Bom... De certa forma.

Eu disse inocentemente.

–Verdade.

Disseram as meninas em concordância.

Passado alguns minutos, nos arrumamos e resolvemos descer. O salão estava tão lotado quanto nos jogos de quadribol. O que era estranho já que pelas minhas contas devia ser umas 5 ou 6 horas da matina.

–Vamos lá onde os marotos?

Perguntou-nos Lice

Eles estavam afastados sentados nas poltronas próximos à lareira, Remo e James jogavam xadrez bruxo, enquanto Pedro só olhava e tapa palmas em apoio ao James, Sirius estava esparramado no sofá e olhava o jogo com cara de tedio.

–Bom dia garotos.

Cumprimento com as garotas

–Bom.

Responderam juntos.

James e eu nos encaramos por um tempo, mas Alice percebendo o clima tenso que se formava entre nós perguntou:

– Cadê o Frank?

–No quarto, não conseguimos acorda-lo.

Respondeu Pedro.

–Porque não vai dar um beijo na bela adormecida e vê se ela acorda.

Falo maliciosamente.

–O que é bela adormecida?

Perguntou Sirius

– É coisa trouxa, depois explico.

–Vou ver se consigo acordar o Frank.

Alice disse já saindo, em direção as escadas.

–Un, sei acordar né? Engana-me que eu gosto.

Sirius disse assim que ela chegou à escada.

Lene e Dorcas sentaram na poltrona próxima a mesa, para vê o jogo entre James e Remo.

–Sirius você sabe que nesse sofá cabe mais um, além de você?

Perguntei.

–Se quiser vem deitar comigo ruivinha.

Disse me desafiando.

–Como quiser cachorro

Joguei-me em cima dele.

–Ai, assim cê quebra minhas costelas.

Ele falou.

–Essa era minha intenção.

–Ah! É?

Perguntou-me.

–É

Digo ficando cara a cara com ele no sofá.

–Se é guerra que quer, é guerra que vai ter. Então começou a fazer cocegas em mim, e comecei a fazer nele também, além de mexer no seu cabelo (coisa que ele odeia). Começamos a discutir mais um pouco então Marlene gritou:

–Pode parar os dois, se ajeitem no sofá.

E tão rápido quanto começamos a brigar nos ajeitamos no sofá. Fiquei deitada com a cabeça de um lado e a dele do outro.

–Tá, paramos sua chata.

Dissemos fazendo biquinho e cara de choro.

–Rum.

Ela disse por nossa resposta e aqueles que diziam nossos amigos começaram a rir da nossa cara. Enquanto encarava-os brava por terem rido da gente, meus olhos e do James de cruzaram e fiquei com uma vontade enorme de sorrir para ele como fazia alguns dias atrás, mas não fiz nada apenas me concentrei naqueles olhos maravilhosos, ele me encarou também e ficamos assim sei lá por quanto tempo até que notei que o Sirius falava comigo.

– Não é verdade Lily?

Perguntou Sirius me tirando de meus devaneios.

–O quê? Perguntei confusa.

–Que nós estávamos na biblioteca estudando ontem.

– Sirius me respondeu me dando aqueles olhares que só os amigos conhecem.

–Foi, mas porque a pergunta?

–Lily onde anda sua cabeça em ruiva

Perguntou sorrindo safadamente, o que me fez pensar que ele percebeu meus olhares para o James.

–É que as meninas estão acusando os marotos de terem causado esse terremoto.

Explicou Remo

–Acham que foi um terremoto?

Disse Lene.

–Acho que não, uma vez fui á uma cidade nos Estados Unidos e teve um terremoto lá na cidade, e é diferente, acho que foi outra coisa.

–Serio Lil’s?

Perguntou Remo.

–Aham.

–Então o que terá acontecido?

Perguntou Remo.

–Espera, não foram vocês?

Perguntou Dorcas.

–Não, agente nem saiu do quarto ontem à noite, estávamos ajudando o Pontas a...

Mas ele não pôde continuar, pois o James lhe deu um soco no braço.

–Ajudando em quê?

Perguntou Lene

–Nada demais Lene.

James respondeu.

...

Perguntei silenciosamente ao Sirius sobre o que se tratava, e fui respondia por um dar de ombros. Antes que pudesse replicar, a passagem da mulher gorda abriu, e a Professora McGonagall entrou.

–Bom dia, é sempre bom vê os alunos acordando tão cedo, se não me engano estão á caminho do salão principal, não?

Perguntou de um modo que todos entenderam o recado, que era bem simples “Todos saindo, agora.”

Deixamos todos saírem na frente, a Prof.ª Minerva estava na porta esperando todos passarem, quando íamos passando ele disse:

–Senhorita Evans e Senhor Potter, esperem um pouco, por favor.

Todos que ainda não haviam saído assim como nós ficaram em silencio.

–Ei cadê o pessoal.

Lice disse descendo a escada do dormitório masculino com Frank.

–Senhorita Alice, creio que este não é seu dormitório.

–É que ela foi me acordar professora.

–Seus companheiros de quarto estavam aqui, não havia necessidade de ela subir ao dormitório masculino.

–Desculpa professora

Alice disse

–A senhorita está de detenção durante os próximos três dias, agora eu quero todos no salão principal, menos o senhor Potter e a senhorita Evans.

E como num passe de magica o salão se esvaziou.

–Professora eu não fiz nada, juro fiquei a noite toda no dormitório.

James se defendeu.

–Não estou lhe acusando de nada, só vim leva-los até a sala do diretor Dumbledore.

Gelei ser chamada pela professora Minerva só pode ser algo serio, mas pelo diretor? Olhei pro James e vi em seus olhos a mesma pergunta que se formava em meus pensamentos. “O que nós fizemos?”. E como se pudessem ler nossas mentes, a professora Minerva sorriu e murmura algo como “não se preocupem não é nada grave”.