Hogwarts 7 Ano Dos Marotos escrita por Gabs


Capítulo 64
Depois de Hogwarts.


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, não tenho desculpas suficientes para você que acompanha a fic, mas eu juro que no caso dessa fic em especifico eu estava com um branco, não tinha ideia de como continuar. Mas eu voltei e agora ja sei kkk


P.S: PARA QUEM ACOMPANHA MINHAS OUTRAS FICS;
Todas serão atualizada hoje. Rose uma Weasley, será atualizada assim que terminar de postar esse capítulo.
E sentimentos não percebidos, bem como até que o sobrenome pese... serão atualizados a noite.

BJOS E MIL DESCULPAS. MINTO. UM MILHÃO DE DESCULPAS



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ANTERIOMENTE

 

—Sirius, estou falando, acredite em mim. Por favor, sou seu irmão. Sirius, você precisava me escutar. Você vai entender quando eu te mostrar minhas provas, mas você precisa me encontrar. Régulo pedia enquanto corria atrás de Sirius.

—Você não tem nada que possa me interessar

 

Vocês, opostos a ele, não tem a menor chance. Os gigantes estão com ele. Os lobisomens. Quase todas as criaturas mágicas. Além disso, se… Eu suspeito de uma coisa, Sirius. E, se eu te razão…

—Não quero sua ajuda. Nós vamos matá-lo.

  —Você não entende, matá-lo não vai resolver nada. Régulo diz baixinho.

...

—Ele é meu irmão. E, vive dizendo que tem algo importante para me contar, mas nunca diz. Hoje ele veio com um papo estranho de que queria me ajudar. AÍ falou que quem luta contra o Voldemort não tem a menor chance, quando eu falei que iriamos matá-lo, ele falou que não matar não ia adiantar. E, James os olhos dele era medo puro. Nunca o vi daquele jeito. Conta Sirius a James.

—O que ele quis dizer com “matá-lo não via adiantar”.

—Não tenho ideia.

 

 

 

 

 

 

 

 

Há dois meses as aulas em Hogwarts haviam encerrado, aquela seria a primeira vez que todos se reuniriam novamente, e, apesar de parecer um pequeno lapso de tempo, todos eles haviam mudado. Adquirido um ar de seriedade que só se obtém, em tempos de guerras. Sim, a guerra finalmente havia “explodido”, antes mesmo do fim das aulas, uma semana antes, na última visita a Hogsmeade, visita esta que quase acarretou no assassinato de James, Lilian, Frank e Alice, que desfrutavam um encontro de casais.

Não foi um ataque a Hogwarts, nem mesmo a Dumbleodore, mas sim, aos poucos bruxos resistentes que haviam sobrevivido, foi um ataque indireto, foi um aviso “nós podemos matar seus filhos”. E, de fato, esses poucos resistentes foram mortos, inclusive os pais de James Potter. A perda dos dois, mesmo que ambos estivessem doentes, foi uma perda dura, tanto para James quanto para Sirius, e a vontade de fazer justiça cresceu entre os dois. E, Lilian Evans, teve a visão privilegiada, daqueles dois garotos, finalmente tornando-se os homens que poderiam ser.

Aquela seria a primeira reunião, do que seria chamado futuramente como Ordem da Fênix, apesar de a enorme perseguição ocorreria, todos ali, pareciam bastante confiantes, segundo Sirius, era sensação de fazer a coisa certa.

James e Lilian estavam morando juntos, desde que terminaram Hogwarts, apesar dos pais delas, não concordarem muito com a ideia no início, mas quando eles morreram duas semanas depois da mudança dela, em um terrível acidente, eles já estavam felizes pelo futuro que a filha parecia ter. Naquele dia em especial, James e Sirius haviam saído em missão, e já passava da hora do retorno dos dois. Lilian andava de um lado a outro da casa, verificando em todas as janelas, a todo momento, o nervosismo a consumia, ela não podia perdê-los.

Quando os dois finalmente bateram à porta (três vezes, esse era o código), ela correu para abrir, não sem antes fazer a pergunta secreta, que uma vez respondida corretamente, “permitiu” a entrada deles. Os dois foram recepcionados por um grande abraço.

—Merlim, vocês tem ideia do quanto estão atrasados?

—Desculpa, Lil, tivemos um contratempo.

—Que tipo de contratempo, Sirius?

—Fomos vistos.

Respondeu James. O coração de Lilian apertou.

—Mas não fomos reconhecidos. Não se preocupe.

Disse James acalmando a noiva.

—Eu só vim deixar o Pontas. Vou me encontrar com Dumbleodore, entregar o relatório.

—Sirius, tem certeza que é uma boa hora. Não quer ir amanhã, vocês acabaram de serem vistos…

—Não se preocupe Lil, uma vez maroto, sempre maroto. Não será tão fácil me pegar.

Sirius deu um beijo na testa de Lilian, um abraço apertado em James, e saiu.

—Será que um dia eu vou parar de ter medo sempre que vocês dois saírem em missão?

Lilian confessou se jogando no sofá. James a abraçou.

—Eu sinto a mesma coisa quando é você, mas nós vamos vencer isso, eu juro.

—Então, o ministro está ou não sob comando de Voldermort?

—Feitiço Imperius.

—Quando a gente acha que chegou perto, ele está a três passos na frente…

—Sirius e eu, estávamos conversando… Não pode ser coincidência. Quando finalmente chegamos perto do primeiro-ministro, ele é colocado sob o feitiço Imperius…

—Acham que temos um infiltrado? Isso é loucura, James.

—Será mesmo? Já temos quatro mortos.

—As mortes… Nós sabíamos que elas aconteceriam, não atoa eu fico aqui preocupada sempre que você sai. E, o inverso também é verdadeiro. Começar uma guerra interna, é a pior coisa que pode acontecer. Não podemos ficar desconfiando um dos outros.

—Eu sei, mas você não pode negar que faz sentindo. Além disso, tem outra coisa…

—O que foi?

—Régulo ainda está desaparecido. E, Joan também.

—Voldermort deve tê-los matado.

—Você acha que devemos contar para Dumbleodore?

James perguntou.

—Acho que sim. Muito suspeito que Joan tenha vindo falar comigo, e, Régulo contigo, e dois depois eles tenham sumido do mapa..

—Se formos levar o que eles disseram ao pé da letra, então devemos para de fingir que não há um espião.

James disse, apertando forte Lilian, em seu corpo.

 

 

4 DIAS ANTES

—Foi ele. Régulo matou essas pessoas.

Sirius disse apontando para o Jornal. 50 trouxas haviam sido mortos em um ataque bruxo, Régulo fora um dos bruxos.

—Eu sinto muito Sirius.

Lilian tentou acalmá-lo. James havia ido até Londres investigar o atentado.

—Meu irmão matou inocentes, Lil. E tudo por conta de um lunático.

Lilian abraçou Sirius com força.

—Me promete uma coisa, Lil?

—O que você quiser, Six.

—Se por algum motivo eu tentar dar uma segunda chance para o meu irmão, ou até mesmo, confiar nele novamente. Você tem que me matar.

—Quê? Não exagere Sirius.

—Estou falando sério. Eu sempre imaginei que ele em algum momento perceberia no que havia se metido, mas, isso, essas mortes… Ele morreu pra mim.

EM LONDRES TROUXA

—Isso é desumano, Pedro. Eles não tem a menor ideia que morreram por causa dos ideais de um insano.

Pedro engoliu em seco. Aquela cena o fazia pensar duas vezes antes de se reportar ao Lorde, no entanto a imagem de Claire, o fazia pensar que tudo aquilo valia a pena. Para não se sentir um traidor, ele se apegava a ideia de que se fosse Lilian, James faria a mesma coisa.

—Acho melhor nos separarmos, assim, não será mais fácil conseguir informações.

Disse Pedro. Ele havia marcado um encontro com Claire.

—Bem pensando Rabicho, mas cuidado, não diga, nunca, sue verdadeiro nome. Talvez seja até mais seguro se você for como rato.

Aconselhou James. Pedro perguntou-se, se James ainda iria se preocupar se soubesse quem realmente ele havia se tornado.

CASA DOS “POTTERR’S”

Joan, estava do lado de fora da casa de Lilian, esperando para que ela ficasse sozinha, precisava conversar com a antiga amiga, por quem, ainda nutria um sentimento muito forte. Ele precisava se despedir dela, ela precisava saber que estava em perigo, e, pior, que se o que ele e Régulo estavam planejando não desse certo, todos que participavam da chamada Ordem da Fênix, morreriam por nada. Porque matá-lo não adiantaria nada.

Quando Sirius saiu, ele esperou um pouco, antes de tentar entrar. Obviamente, após ingressar na Liga dos Comensais, ainda no final do último ano, a récem-amizade dele com Lilian, havia acabado. Mas ela, o havia compreendido, embora não concordasse, ele precisava salvar a irmã. No entanto, muito havia se passado, e provavelmente ela não receberia com um abraço, sequer um aperto de mão.

Facilmente ele desfez os feitiços de proteção, havia lido, no relatório de Pedro como fazer. Ela não viu quando ele entrou, mas deve ter sentido algo, pois disfarçadamente segurou a varinha com força, mas antes que pudesse dizer alguma coisa, Joan a desarmou.

—Eu realmente não queria fazer isso desse jeito, Lily.

—Diz ela apontando a varinha para ela.

Retrucou Lilian.

—Eu preciso falar com você, mas esse é o único jeito. Do contrário você, com certeza, me levaria a Dumbleodore, para obter respostas.

—O que você quer Joan? Vai me matar como matou aquelas pessoas?

—Precisava ser feito…

—Precisava ser feito? Eram pessoas inocentes! Elas não tinham nada a ver com a nossa guerra.

—Você não compreende, mas as coisas são muito mais do parecem ser. Nem tudo é preto ou branco, a vida tem lá seus tons cinzentos.

—Se vai me matar, me mate logo, não tente me convencer de que está fazendo a coisa certa.

—Eu não… Não estou aqui para te matar. Eu nunca machucaria você.

—Não percebe que já fiz isso? Eu confiava em você. Não vale a pena tentar salvar Claire, e perder a si mesmo.

—Não se trata mais de salvar ela. Ela parece bem feliz…

—Então ela finalmente encontrou seu lugar no mundo? Ao de Voldermort. Que bom. Estou realmente feliz por ela.

—Não se trata disso. Não percebe como foi fácil para mim, chegar aqui? Pegar você desprevenida, desfazendo todos os seus feitiços de proteção? Vocês tem um espião, Lil. E, quanto antes descobrirem, melhor para vocês.

—Se isso realmente é verdade, porque não facilita minha vida e me diz logo quem é?

—Não posso. Claire finalmente encontrou alguém e está feliz, eu não posso…

—Espera ai, você está dizendo que o espião e Claire, estão juntos? Isso é um absurdo, Joan. Simplesmente…

—Não importa, temos pouco tempo, e não vim falar sobre isso com você. Eu acho uma coisa, e se eu estiver certo, lutar contra Voldemort é pura perda de tempo. Não me interrompa, me deixe terminar. Há feitiços das trevas que fazem coisas inimagináveis, e acho que ele, Voldemort, fez nele mesmo. Eu estou do lado da Ordem, de verdade, embora você não acredite, e eu vou tentar quebrar esse feitiço, mas provavelmente há empecilhos para o qual não estarei preparado. Provavelmente vou sumir, e, esse submisso significará minha morte, mas não sei vou conseguir meu objetivo. De certa forma eu vim aqui me despedi, porque você, bom, você o que sentia e sinto por você…

—O que tá aconte…

Alice disse ao entrar na cozinha de Lilian. Alice havia estranhado a falta de feitiços de proteção e entrou na casa correndo, antes que Joan pudesse concluir sua fala, começou uma pequena troca de feitiços com Alice.

—Investigue o passado dele! O passado é a chave.

Disse Joan, antes de aparatar.

 

 

...

 

James e Régulo.

James e Pedro se separam para buscar informações. Régulo observou Pedro se afastando e seguiu James disfarçadamente, mas o Potter não era tolo, percebeu está sendo seguido e foi em direção a um casebre. Entrou lá fingindo procurar alguma pista, quando Régulo entrou a varinha de James já estava apontada em sua direção.

—Foi você?

Perguntou com a varinha em riste. No fundo James estava hesitante. Não queria ser o responsável por matar o irmão de Sirius. Sabia bem que apesar de tudo Sirius amava o irmão.

—Não vim atacar você, Potter. Quero conversar contigo. Mas não temos muito tempo.

Régulo respondeu preocupado. A última coisa que precisava naquele momento era que Pedro contasse para o Lorde daquele encontro. Mas não tinha outra forma. Ele tinha que conversar com alguém da Ordem.

—E você espera mesmo que eu acredite em qualquer coisa que seu mestre mandou você me dizer?

—Não vim porque ele mandou. Vim porque vocês precisam saber de uma coisa. Eu sei que não vai acreditar em mim, mas...

—Régulo...

—Me escute Potter. Nós não temos tempo! Me escute com atenção, por favor. Então se quiser pode me matar. Me torturar. O que quiser, mas por favor, me escute.

Havia um desespero genuíno no tom de voz de Régulo que fez James assentir com a cabeça, lhe dando permissão para continuar.

—Derrotá-lo não será tão fácil. Ele fez algo terrível. Muito terrível. Magia das trevas pesadíssimas, Potter. Ele quer ser imortal. Por isso ele não teme essa guerra. Ele não teme perder essa guerra. Entende? Mas eu descobri. E acho que posso tentar derrotar... -Escutaram Pedro chamando James do outro lado da rua. Régulo olhou assustado para James e abaixou o tom de voz – Eu não se vou conseguir, Potter. Mas de todo modo, acho que não vou conseguir sobreviver. Não sei se haverá outras, mas mesmo assim... Conte isso a Dumbledore. Talvez ele entenda. Talvez ele descubra muito mais. Não conte isso para ninguém além dele, ninguém. Vocês têm um espião.

Antes que James pudesse digerir todas as informações Régulo lançou o feitiço nele e aparatou. Pedro correu em direção ao casebre assim que escutou o grito do amigo.

—O que aconteceu?

Pedro perguntou preocupado.

—Régulo estava aqui. Escondido.

—Por que ele não fugiu com os outros.

Ele ia contar tudo para Pedro. Mas lembrou-se do pedido de Régulo. Se tudo que ele disse era verdade, ele tinha arriscado tudo contando aquilo para James.

—Não sei. Acredito que ele esperava que Sirius viria investigar o ataque. E, esperou para machuca-lo.

—Faz sentido. Mas como sempre não tem nada que ligue ninguém ao ataque.

—Droga.

James disse irritado.

—Devemos contar para Dumbledore.

—Rabicho. Deixa essa comigo. Sei que não teve uma pausa desde ontem.

Pedro agradeceu o amigo. Finalmente teria um tempo com Claire.

...

 

 

Claire estava irritada, furiosa com Joan. Como ele pôde? Ela sabia que havia algo estranho com o irmão no momento em que ele saiu de casa. Então ela o seguiu, e o viu entrar na casa de Lilian e James. O que ele fazia ali? Esperou o irmão sair para segui-lo novamente. Ele caminhou até uma igreja que havia no povoado em que Lilian e James moravam. Ela estranhou, mas continuou seguindo-o.

—Então, quanto tempo mais vai continuar me seguindo?

Perguntou Joan virando-se para encarar a irmã.

—O que foi fazer na casa daqueles...

—O que acha que fui fazer?

—De verdade? Não sei. Mas espero que não seja um traidor, Joan.

—Não sou seu namoradinho Claire.

—Não fale dele assim. AO contrário de você ele faz muito pela nossa causa. Se arrisca todo santo dia.

—Se você diz.

—Não mude de assunto. O que você foi falar com ela.?

—Fui me explicar. Nós erámos amigos.

—Quer mesmo que eu acredite nisso?

—É a verdade.

—Diga-me que você não contou sobre Pedro.

—É claro que não contei nada.

—Não acredito em você.

Disse Claire apontando a varinha na direção do irmão.

—Claire. Não seja ridícula. Não sou um traidor.

—Você pode ter colocado Pedro em perigo. Não percebe isso? Tudo porque tinha que se explicar com aquela sangue ruim? Sabe tudo o que tive que fazer para aceitarem você? Ou acha mesmo que todos não percebem o quanto você despreza nosso mestre?

—Seu mestre. Eu não acho que as pessoas devem ser julgadas pelo sangue...

Mas antes que ele pudesse completar Claire já havia lançado Avada Kedabra nele. Joan morreu olhando surpreso para a irmã. Tudo que ele tinha feito por ela. Todas as coisas que tinha abdicado por ela. E mesmo assim ela o matara, sem pensar duas vezes. Pelo menos havia contado tudo para Lilian. Ou quase tudo. Pelo Régulo também sabia. Os dois haviam combinado de irem juntos até a caverna, mas ele teria que arranjar outro parceiro.

...

 

Quando Pedro chegou ao esconderijo de Claire e Joan, ela estava chorando muito. Seus olhos estavam vermelhos e a namorado soluçava. Ele correu até ela.

—O que aconteceu?

Perguntou preocupado.

—Seus amigos não contaram?

Perguntou ela com tom de raiva.

—Do que está falando?

—Joan. Eles mataram Joan.

Pedro ficou assustado.  A regra na Ordem era que matar sempre era a última opção.

—O quê?

—Aquele idiota apaixonado foi atrás da Lilian. Chegou de surpresa na casa dela. Ela o... Ela o matou.

—Tem certeza disso?

—Tenho. Foi o próprio Snape que me contou.

(Ela havia mandado um recado a Snape para que ele confirmasse a história. Sabia que ele ia confirmar. Quanto mais eles trouxessem Pedro para perto deles tanto melhor para os planos contra a Ordem.)

Claire então desabou chorando nos braços de Pedro. E, ele que nunca tinha sentido raiva de Lilian, começou a odiá-la.

...

 

A relação entre Lilian e James havia evoluído bastante nos últimos tempos, a ponto de saberem se comunicar sem palavras. Assim que James chegou em casa ela soube que algo estava estranho, assim como ele soube pelo olhar de Lilian que algo tinha acontecido.

—Tivemos visitas?

Perguntou James quando viu duas xicaras em cima da mesa.

—Alice saiu agora pouco.

James sentou-se ao lado da amada, e segurou sua mão.

—Estava tão ruim assim? Vi as fotos nos jornais...

—Foi horrível Lily. O cheiro de morte. Tantos inocentes. Tantas vidas.

Lily apertou as mãos de James.

—O que aconteceu Lily?

Perguntou James encarando os olhos verdes que tanto amava.

—Se eu falar você também vai me falar?

—Vou.

Apesar de não ter contado para Rabicho, ele não ia conseguir esconder de Lily.

—Antes de Alice chegar, Joan veio aqui.

—Joan irmão da Claire?

—Sim.

—O que ele queria? Você está bem? Como ele conseguiu entrar?

—Calma. Estou bem. Ele disse que só queria conversar.

—O que ele disse?

Perguntou James começando a ficar ainda mais preocupado. Dois comensais no mesmo dia falando que queriam apenas conversar. Aquilo era no mínimo estranho.

—Ele não disse muita coisa, porque Alice chegou antes que pudesse explicar. Mas falou que Voldemort estava usando um feitiço das trevas bem poderoso. Que tornava sua derrota muito difícil.  Afirmou que conseguiu entrar com muita facilidade aqui porque tínhamos um especial. E que a resposta era o “passado dele”.

—Isso é muito estranho Lil. Muito.  Encontrei Régulo hoje. Ele falou basicamente a mesma coisa. Falou que eu devia procurar Dumbledore e contar para ele. Falou que ia tentar derrotar alguma coisa, mas que provavelmente morreria tentando. Também disse que tínhamos um espião.

—Joan falou a mesma coisa. Que iria sumir. E que isso significava que ele teria morrido.

James e Lilian se encaram por um bom tempo.

—Estou com medo James.

—Eu sei meu amor. Eu sei.

—Acho que devíamos falar com o Dumbledore.

Perguntou Lily.

—Vamos esperar. Isso pode ser um truque. Talvez só falar com Sirius...

—Não! Sirius não. O deixe fora disso. Ele está muito magoado com Régulo. De verdade. Nunca o vi assim.

...

 

Parecia que fazia séculos que James não pisava em Hogwarts. Porém só havia saído castelo há dois meses. Porém tudo havia mudado. Após o sumiço de Joan e Régulo James resolveu que contaria para Dumbledore tudo. Mas como foi de última hora, ele teve que se deslocar até o castelo. Uma vez nos terreno da escola, ele teve que colocar a capa da inviabilidade,  para chegar até a sala do diretor.

Dumbledore o levou até uma abertura que havia na sala do diretor. E colocou um feitiço sobre os dois.

—Os quadros são muito curiosos.

Esclareceu Dumbledore quando percebeu a expressão de James.

—O que tinha de tão importante para conversar comigo James?

James contou. Todos os detalhes do que Joan contou para Lilian e toda sua conversa sobre o que Régulo havia lhe dito.

Dumbledore ficou pensativo durante um longo período.

—Acho que devemos deixar isso em segredo por um tempo. Até entendermos o que isso significa.

—Acredito que tem uma parte que não precisa de muita reflexão.

James comentou.

—Sim. A parte que temos um espião. Porém acho já há desconfianças sem essa confirmação. Além disso, não podemos convocar uma reunião para falar que fomos informados disso por comensais. Eles podem não ter morrido ainda. De todo modo, devemos nos manter alertas.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? comentem. Me deixem saber que alguém não desistiu da fic, apesar da minha enorme irresponsabilidade. #Nãodesistam



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