No terceiro andar, no corredor que levava a aula de Feitiços havia uma porta, poucos alunos a percebiam ali de tão escondida que era, mas Snape sempre atendo a tudo que se passava no castelo a vira e, era na sala atrás da porta que esperava Claire para o seu relatório semanal.

Como pedido ela tinha que conquistar a confiança de Pedro Pettigrew e trazê-lo em definitivo para o lado do Lord das Trevas, os Pettigrew eram grandes apoiadores da causa, mas Pedro ainda resistia, e fazia isso em grande parte devido a seus amigos, James Potter, Sirius Black e Remo Lupin.

E mesmo Claire que, uma garota consideravelmente bonita, dando em cima dele, tentando conquistá-lo ainda tinha dificuldades em fazê-lo virar as costas para os amigos. Ao que parecia, Pedro não era tão posto de lado por eles como Snape suspeitara.

Mesmo assim, Claire fazia avanços, e tinha uma determinação sem tamanho, bom depois de apanhar até quase morrer nas mãos da Lilian (não era surpresa que ela quisesse vingança. (O termo que um comensal como ele deveria usar seria sangue ruim, no entanto ele se recusava a chamar Lilian de tal forma.... ao menos, não mais.) Snape sorriu diante a lembrança, Lilian Evans era uma caixinha de surpresas.

…

—Uma sala cheia de explosivos! Completamente, eu juro, na sala só havia explosivos, e não era uma sala pequena.

—Eu sempre suspeitei que ele tivesse uma sala assim, mas é estranho que esteja tão cheia, eles deviam está esvaziando...

—Foi o que falei para Pedro, ele não falou nada demais, mas sorriu e disse: acredite você irá vê todos esses fogos em ação logo.

—Você precisa descobrir que dia será... Eles estão planejando algo gigantesco e preciso saber que dia será.

Snape ordenou. Claire observou que ele tinha o mesmo sorriso misterioso que Pedro lhe dera a pouco tempo.

Claire era nova entre os comensais, portanto ainda não sabia como a coisa toda funcionava, ela achava que a 'missão' com Pedro era somente um rito de passagem, mas não era bem assim que a coisa funcionava, os comensais fazia o que o Lord ordenava, as missões não acabavam no rito de passagem, na verdade, este era apenas um preparo para o que viria. Ela não sabia, mas naquele momento, ajudou Snape a planejar como realizaria sua próxima missão, que não era uma simples missão, mas A missão. Se tudo desse certo, ele seria o responsável, por colocar Lord Voldemort no poder, para todo o sempre.

—Conseguiu alguma informação sobre os pais de James?

—Nós não falamos muito sobre ele.

Respondeu Claire um pouco envergonhada.

—Tudo bem, já seu irmão pode cuidar disso, afinal ele está bem próximo da Lilian.

—Meu irmão? O que o Joan tem a ver com isso?

—Ele não te contou? Ele está tentando entrar, mas para isso ele precisa demostrar que quer realmente isso.

—Você está louco. Joan nunca faria parte dos comensais.

—Sugiro que converse com ele sobre isso. Porque até onde sei ele me passará informações sobre Lilian e James.

…

Claire não demorou para achar Joan, ele era bastante previsível, ao menos era isso que ela pensava até conversar com Snape horas antes.

—Joan você ficou maluco?

Gritou ela assim que o viu. Como em todo fim de tarde ele estava na arquibancada do campo de quadribol.

—O que você Claire?

—Quero saber o que deu na sua cabeça para que você começasse a conversar com Snape.

—Quero ficar sozinho, Claire.

—Nao saio daqui enquanto não me falar. Eu sei que você odeia enganar outras pessoas e não pensa como o Lord das Trevas.

Por mais que Joan você totalmente diferente dela, Claire se preocupava com irmão, ele não sabia no que estava se metendo, ela não sabia no que estava se metendo, e ela, sempre fora muito mais esperta para perceber as coisas que Joan.

—Você é minha irmã, eu vou aonde você for. Não importa o quão turvo for o caminho que está eu vou estar com você, porque é isso que irmaos fazem, se protegem, se salvam.

Claire sentou-se ao lado de Joan,a inda estava surpresa com as palavras dele, tão surpresa que não conseguia encara-lo

—Então você mais mesmo entregar sua querida Lilian?

—Não sei.

—É a única forma de você entrar.

—Nunca há só uma forma de fazer as coisas.

—Para isso sim. Ou você segue a ordem, ou você é marcado como o que não seguiu a ordem, e você não vai querer isso.

—Qual foi sua ordem?

Perguntou Joan curioso.

—Trazer Pedro para o lado do Lord.

—Pettrigrew? Sério? Por quê?

—Os pais dele são grandes patrocinadores da calça, segundo Snape, mas acho que tem algo mais. Acho que na verdade eles querem informações sobre James e Sirius, não sei, acho que tem algo a ver com os pais de James.

—Talvez eles façam parte da resistência.

Deduziu Joan.

—Se for isso, acho que os pais dele não tem muito tempo. A resistência está quase toda morta. No ministério não sobrou mais nenhum.

—Ele vai ganhar, não é?

—Não vejo como ele vai perder. Nem Dumbleodore tem tanto poder. O grande trunfo foi justamente continuar se mantendo escondido. A maioria das pessoas não realmente o que está acontecendo, as que desconfiavam preferem não perceber e as que sabem estão mortas ou quase isso.

—Não sei se consigo fazer isso. Não sou o tipo de pessoa que entrega as outras pessoas, que conquista a confiança de alguém e...

—Eu sei, não é fácil. Acredite ou não, as vezes me sinto culpada pelo que faço com Pedro. Ele não é um garoto idiota como James ou Sirius, e, muito menos todo CDF como Remo, mas ele legal, divertido, e, tem um sentimento muito sincero pelos amigos. Para ser sincera não sei como fazê-lo trair os garotos.

—Então não o faça. Você ainda não tem a marca, é só um teste, você pode não passar.

—Não é tão simples assim. Além disso, realmente me preocupo com Pedro e quero garantir que ele esteja do lado certo quando essa 'guerra' tiver fim.