Hogwarts 7 Ano Dos Marotos escrita por Gabs


Capítulo 61
Capítulo 61


Notas iniciais do capítulo

hello!!! FELIZ ANO NOVO, FELIZ NATAl
Desculpe a demora dessa vez foi falta de criatividade mesmo.



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–Pedro, você por aqui? Que surpresa. Da última vez que nos vimos seu desejo era se livrar da nossa amizade.

Snape disse para Pedro na saída da reunião.

–Nunca fomos amigos, Ranhoso.

Retrucou Pedro.

–Ranhoso? Esse não é um apelido do seu fiel amigo James Potter?

–Diga o que você quer e se mande Ranhoso.

Disse Pedro dando ênfase no Ranhoso. Severo sorriu com ironia.

–Não confio em você. E, se eu suspeitar que você não esteja empenhado em nossa causa, não irá sobreviver dessa vez.

–Mas não é você que decide quem está ou não empenhado com a causa, Severo. Quem decide, é o Lord, e, até onde sei, ele confia no Pedro, então o deixe em paz. Claire falou entrando na conversa. Pedro a olhou agradecido e saiu dali o mais rápido que conseguiu. Se ela não tivesse aparecida ele com toda certeza teria molhado sua calça. O que ele não fazia pelos seus amigos.

Graças a ajuda de Remo, ele tinha conseguido coragem o bastante para ‘sair’ daquele grupo de comensais.

E, quando James precisou de informações ele teve que voltar.

Agora ele tinha medo de sair. Snape já desconfiava dele, caso ele repassasse essa desconfiança para o Lord, não seria somente ele, Pedro, que sofreria as consequências de uma traição, mas toda a família Pettigrew.

...

–Pedro! Espere.

Claire o alcançou perto da cozinha.

–Ficou louca? Não podemos ser vistos juntos.

Pedro ralhou.

–É claro que eu sei. Só queria te pedir que não deixe sua rixa com Snape interferir no seu comprometimento com a nossa causa.

Pedro de alguma forma conseguiu coragem para rir.

–Comprometimento com a causa? Diz à garota que só entrou porque levou uma surra de uma sangue ruim.

Claire engoliu em seco. Desde que entrara no ‘clube’ de comensais já tinha ouvido essa piadinha inúmeras vezes, mas nenhuma delas a irritou mais que aquele momento. Como um inútil como Pedro Pettigrew tinha a audácia de fazer uma piada com ela?

Mesmo com a vontade de azarar o idiota na sua frente, Claire engoliu o orgulho e forçou uma risada. Ela tinha uma missão, uma missão que ela iria cumprir, a todo custo. Ela iria provar seu valor ao Lord.

–Não precisa ser grosseiro comigo, só estava tentando... Quer saber, esquece.

Disse ela fingindo-se de magoada e deixando Pedro sozinho.

Talvez, só talvez, ela não fosse tão ruim como havia imaginado, pensou Pedro após a saída de Claire.

...

–Sirius, estou falando, acredite em mim. Por favor, sou seu irmão.

Desde que Sirius tinha cometido à estupidez de muda-se de vez para a casa dos Potter’s ele tinha sido ameaçado de morte tanto pelos seguidores do Lord como do próprio.

Régulo então passou as férias de natal pesquisando sobre a vida do Lord na tentativa de descobrir algo que pudesse salvar a vida do irmão.

Por mais que ele, Régulo, concordasse com seus pais sobre Voldemort, e, a ideia de que central de que os sangues puros eram superiores aos nascidos trouxa também percebia que caso os bruxos não tivessem começado a se reproduzir com os trouxas, as raça bruxa teria sumido.

As táticas do Lord o assustavam, as torturas, as mortes de inocentes... Mesmo que não admitisse em voz alta, Régulo andava com o pé atrás... Além disso, ainda havia aquela desconfiança.

Os Black´s possuíam uma enorme biblioteca que continha em sua maior partes livros com feitiços proibidos. Régulo havia lido toda aquela biblioteca, ele conhecia quase todos aqueles feitiços, portanto, ao pesquisar o passado de Voldemort não pôde deixar de perceber pequenas semelhanças com certo feitiço bem das trevas.

–Não confio em você, Régulo. Quem pode me garantir que isso não é mais um plano do seu querido mestre.

Sirius o cortou com frieza. Ele deseja profundamente acreditar no irmão, mas conhecia muito bem sua família, e sabia perfeitamente do que eles eram capazes para realizar uma ordem do herói do momento, Voldemort.

–Eu sei que não estou na sua lista de confiáveis, mas eu realmente preciso mostrar umas pesquisas que fiz... Se eu estiver certo derrotar o Lord vai ser um milhão de vezes, mas difícil que qualquer pessoa...

–Não me importo. Não tenho o menor interesse em saber qualquer coisa relacionada ao seu mestre, maninho. Sinto muito.

–Sirius, você precisava me escutar. Você vai entender quando eu te mostrar minhas provas, mas você precisa me encontrar...

–Você não tem nada que possa me interessar.

–Isso porque ainda não mostrei, quando você vê o que descobrir, vai ficar de queixo no chão. De verdade. Acredite em mim.

–Régulo, esquece. Não confio em você e, não acredito em nada que tenha para me mostrar ou que me fale. Você fez sua escolha, é um comensal. Eu te falei, no momento em que você colocasse essa marca, não seriamos mais irmãos.

No ano anterior, antes de Régulo se tornar um membro permanente dos seguidores de Voldemort, ele procurou se Sirius Black, na casa dos Potter´s para contar sua decisão de seguir os preceitos da sua família. Na ocasião, Sirius havia afirmado que caso ele fizesse isso, deveria esquecer-se de qualquer laço que os unia como irmãos, pois os dois passariam a serem inimigos.

Régulo, mesmo contra vontade da família, continuou amigo do irmão mais velho, mesmo assim quando ele teve que escolher entre a família e o irmão, os pais deles tinham ganhado.

–Sirius. Sinto muito, mas eu tinha um plano, eu precisava está perto dele, ter a confiança dele...

–E, agora você tem, portanto esqueça minha existência assim como seus pais esqueceram.

Sirius finalizou a conversa e o deixou o irmão sozinho.

Os dois estavam ‘escondidos’ em um dos corredores que levava as masmorras.

...

Na torre da Grifinória horas mais tarde..

JAMES POTTER

O ano letivo estava em seus momentos finais, e, Lilian estava uma pilha de nervos com as provas finais. Na verdade, a última vez que os dois tiveram um momento tranquilo foi há três dias quando os dois anunciaram o noivado para os amigos, desde então ela entrou em um ciclo de estudo eterno que nunca acabava.

Quem gostou dessa onda de estudos de Lilian, segundo ele, o ‘sumiço’ dava a ele muito mais tempo para aproveitarmos nosso último ano em Hogwarts, da mesma forma que começamos, só nós quatro, Pedro, Remo, Sirius e eu, em outras palavras, os marotos.

De fato, nas últimas 48 horas, tínhamos jogado algumas bombas de bosta em três corredores, e aproveitando a distração de Flich colocaram bombinhas em vários cantos da sala dele, além de, incitar quatro brigas com garotos do primeiro e segundo ano.

Claro que eu, como monitor, não via nada disso, e, diferentemente do que acontecia nos anos anteriores, não ficamos no gabando pelo que tínhamos feito, pelo contrário, ficamos calados, no entanto, é claro, que todo o castelo tinha suas suspeitas que recaiam em sua maior parte sobre nós, os marotos.

–Acho que a Lilian nos faz mal. Há muito tempo não aprontávamos assim.

Comentou Pedro. Estávamos os quatro em nosso dormitório. Frank estava em um jantar romântico com Alice. Jantar esse que nós o ajudamos a montar no jardim do castelo.

–Ei, Rabicho! É da minha noiva que você está falando. –Ralhou James, mas logo ele deu um sorriso- Mas é verdade.

–Isso tem um quê de verdade. O Pontas, só foi escolhido para ser monitor depois que começou a ser amigo da Lily.

Comentou Remo.

–Ainda não acredito que o Pontas aqui conseguiu sujar uma ficha perfeita, cheia de detenções com uma monitoria.

Sirius falou magoado.

–Não fique magoado Sirius, ele nem monitora nada, fica só se pegando com a Lil pelos cantos.

Pedro comentou para o riso dos rapazes, até mesmo o meu.

–O que posso fazer? Sou maroto até alma.

Digo orgulhoso.

–Merlim, chamamos o senhor ego.

Remo falou jogando uma almofada em James.

–Não tenho culpa se eu sou incrível e, conseguir ficar noivo da garota mais maravilhosa de todo Reino Unido.

–Não fique todo pomposo James, ainda acho que a Lily está sob efeito de poção do amor.

–Está duvidando dos meus poderes de sedução, Sirius?

–Sim, estou. Tanto que a Lily prefere passar seu tempo livre com livros e não com você. Acho que ela cansou.

Sirius provoca.

–Isso não quer dizer nada, babaca.

Exclamo infantilmente. Remo e Pedro seguram o riso do meu rosto que provavelmente está vermelho.

–Quer dizer que ela não quer mais ficar contigo.

Sirius continua. Encaro Sirius um pouco bravo, porque mesmo entendo Lilian, me sinto um pouco abandonado. E, mesmo sabendo que não passa de uma brincadeira de Sirius, eu levo um pouco a sério.

–Vou à cozinha pegar comida, eu volto quando vocês crescerem.

Pedro falou saindo do dormitório. O meu olhar e o de Sirius ainda estão colados um no outro, por fim Remo nos interrompe.

–Jay. A Lily sempre fica assim no final do ano letivo. Como esse ano é o último ela está mais nervosa ainda, não é nada demais.

Eu respiro fundo me sentindo um idiota. Sirius sorri e bate no meu ombro.

–Relaxa Pontas. É a Lily, ela é louca por você. É sua noiva. Para de chilique, está parecendo uma garotinha. Cadê sua masculinidade?

–Não enche Almofadinhas.

Exclamo com um sorriso no rosto.

–É por isso que vocês nunca me verão em um relacionamento sério. Eu, Sirius Black, não nasci para ficar todo bravinho por causa de uma garota.

–Sirius, nunca vamos te ver em um relacionamento sério porque não existe uma garota tão louca assim para aceitar.

Remo o corta.

–Bom, eu vou deixar as duas mariquinhas e ir atrás da minha noiva.

–A Lily não gosta de ser atrapalhada quando está estudando para os exames finais. Confie em mim, sou amigo dela desde o quarto ano. Se você for lá, com toda certeza vai ser azarado.

Remo me advertiu.

–Por favor, Aluado. Eu sou azarado pelo Lily desde que ela aprendeu a usar a varinha. Portanto, não há nada a temer.

Digo confiante. Ela não iria me matar só porque atrapalha-la? Iria?

–Não diga que não avisei.

Remo diz dando de ombros.

–Jay, antes de ir, me diga uma coisa. Qual frase vai querer na sua lápide?

Sirius pergunta com um sorriso idiota no rosto.

...

Entrei na biblioteca e fiquei procurando os cabelos ruivos mais lindos daquele castelo, mas não encontrei, quando estava prestes a desistir vejo Joan sentado em uma mesa sozinho.

–Joan, ei.

Cumprimento sentando ao lado dele. Ele me encara estranhando a situação, e não o repreendo, as únicas vezes em que eu falava com ele era quando Lilian estava conversando com ele e eu chegava.

–James, oi.

–Você viu Lilian por aqui? Pensei que ela estaria estudando aqui, mas não a encontrei.

–Ela estava aqui comigo até agora pouco, mas ela saiu agora pouco.

O mostro do ciúme grita no meu peito. Ela estava estudando com ele?

–Ela te falou para onde iria.

–Não. Só que ia relaxar.

–Obrigado.

Agradeço a contragosto.

...

Volto para a torre da Grifinória desanimado, o dia tinha sido ótimo, mas faltava um quê de Lilian Evans para se tornar maravilhoso, no entanto, eu não tinha ideia de onde ela estava.

Ao chegar ao salão comunal, sento-me junto com uns garotos que jogavam snap explosivos e entro no jogo tentando me distrair.

Merlim como eu queria o mapa do maroto agora, então eu saberia exatamente onde minha ruiva está.

Droga! Realmente estou parecendo uma garotinha como Sirius afirmou.

...

TERCEIRA PESSOA.

–Aproveitando que estamos sozinhos. Eu te vi com o Régulo mais cedo.

Remo comentou receoso. Até onde ele sabia os dois tinham cortado relações quando Sirius foi morar na casa de James.

–E o que tem isso, Remo?

–Nada demais. Só achei estranho mesmo. Pensei que vocês dois não se falavam.

–Ele é meu irmão.

Sirius disse em tom de fim de conversa.

–Desde quando sua família é importante para você?

–Nunca foi, mas de uma forma ou de outra eu sempre serei um Black certo? E sendo um Black, Régulo, vai ser meu irmão.

Sirius respondeu começando a se irritar. Não gostava de falar sobre a sua família, com ninguém, nem mesmo com Remo que era quase como seu irmão.

–Não queria te irritar, só fiquei curioso.

Remo diz ao perceber a irritação do amigo.

–Tudo bem, é que... Esse assunto. Eu não gosto de falar sobre minha família, você sabe disso.

...

Pedro saiu da cozinha com as mãos e os bolsos cheios de lanchinhos.

–Roubando a comida, Pedro?

Claire questiona com um sorriso no rosto. Ele a olha surpresa.

–Como sabia que eu estava aqui?

–Não sabia. Acho que foi o destino.

Ela comenta.

–Destino?

–Exatamente. Eu nem queria sair do meu quarto hoje, então senti uma necessidade, uma vontade de olhar esse quadro. Não entendi o porquê, nem mesmo é um quadro bonito. Então você aparece do nada. Só pode ser uma coisa predestinada.

–Talvez.

Disse Pedro em dúvida.

–Então vai me oferecer algum pedaço de bolo ou vou ter que roubar das suas mãos?

–Não gosto de dividir minha comida.

–É só não pensar como sua comida, pense como nossa comida.

Pedro a encarou em silêncio.

–Desculpe, estou bancando a estupida aqui, eu sei. É que não jantei, e te vi com toda essa comida. Sou uma idiota.

–Você não é idiota. Você até que é surpreendentemente legal.

–Surpreendentemente?

Pergunta com as sobrancelhas levantadas. Pedro fica vermelho.

–Tudo bem. Você é um colega do James que é namorado da Lilian. Os dois devem falar coisas horríveis sobre mim.

–Eu sou um dos melhores amigos do Jay. E, eles não falam quase nada de você.

–Desculpa. É que... Bom, pelo pouco que andei com a sua turma, percebi que Sirius, Remo e James são muito mais eles três. Sempre senti que às vezes você fica por fora das coisas.

–Não das coisas importantes. Nós quatro somos nossos melhores amigos.

–Isso não te deixa em um conflito de interesses. Porque até onde pude perceber os garotos não são muito fãs do Lord.

–Isso não é da sua conta.

Pedro a cortou bravo, mas antes de sair deu a Claire um dos bolos que tinha em seus braços.

Claire o olhou sair com a boca aberta. Conseguir a confiança do Pedro ia ser mais difícil do que ela imaginou. Pelo menos ele tinha deixado um bolo, isso talvez significasse que ela estava perto.

...

Lilian tentava se concentrar no feitiço que lia, mas a conversa com Joan não sai da cabeça dela. Será que ela realmente estava bancando a rata de biblioteca? Ela não precisou pensar para concluir que ele tinha razão. Bastou ela pensar qual tinha sido a última vez que beijara James. E Merlim, fazia muito tempo.

Assim que se deu conta da múmia em que ela tinha se tornado, deixou a sala precisa e saiu em direção à torre da Grifinória torcendo para que James estivesse lá.

James divertia-se jogando snap explosivo, nem percebeu quando a ruiva que procurava horas antes entrara na sala comunal. Lilian praticamente correu em direção a ele.

Já era tarde, e a sala comunal estava praticamente vazia, somente o grupo que jogava snap explosivos com James continuava ali.

–Já passou da hora do toque de recolher. Subam antes que eu dê uma detenção.

Lilian disse parecendo brava. Os três garotos que jogavam com James subiram rapidamente a escada que levava ao dormitório masculino.

–Acho que eles esqueceram que não sou mais monitora.

Lilian comenta rindo.

–Quem é que é louco de desobedecer à ruiva mais esquentada desse castelo?

–Você.

–Isso é verdade. Vai me dar uma detenção porque ainda estou aqui?

Perguntou James cheio de malicia.

–Eu deveria. Um monitor dando mau exemplo.

Lilian disse senta-se no colo de James.

–Eu não sou mais monitor, mas que se importa.

–Sabe eu estava pensando em uma coisa. É incrível como meus gritos não te fazem correr. Nem meus feitiços... Como vou fazer para me livrar de você? É incrível como meus gritos não te fazem correr. Nem meus feitiços... Como vou fazer para me livrar de você

–Você não vai, nem mesmo quando sumir como anda fazendo por esses dias.

–Desculpe ás vezes, eu simplesmente me afasto, seja por conta de estudos ou outra coisa séria.

–Fui atrás de você na biblioteca, mas Joan disse que você tinha saído.

–Eu estava no Santuário Potter.

Lilian disse beijando-o.

–Que tal se nós quebrássemos o toque de recolher e formos para o Santuário Potter.

–Não sei Jamie, acabei de vim de lá.

Lilian diz fazendo-se de difícil.

–Mas você para estudar. Aquela sala foi encontrada para fazer outras coisas.

James diz apertando a bunda da sua noiva.

–Acho que devíamos ficar puros até no casarmos.

Lilian comenta mordicando o lábio inferior de James.

–Você já me deixou a mercê da minha mão por muito tempo, senhorita Evans.

Retruca James. Lilian tira encara os olhos de James.

–Vá pegar sua capa, não posso correr o risco de ser pega já que de alguma forma você me contagiou com sua marotice e agora estou em quarentena.

–Eu? Contagiei você? Por favor, Lírio, eu sei que você não é flor que se cheire. Então não tente me enganar com esse papinho.

–Vai pegar a capa James, antes que eu vá dormir e te deixe a mercê da sua mão novamente.

....


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Notas finais do capítulo

Está acabando gente