No meio da noite James acordou assustado, mas seu coração aliviou-se quando viu sua ruiva deitada sobre seu peito, mesmo assim ele não conseguiu dormir, levantou-se com cuidado para não acordar Lilian e foi para o salão colocar seus pensamentos em ordem.

Qualquer grifina que descesse para o salão comunal naquele momento ficaria babando, James Potter estava sentado em frente a lareira, uma das coisas que Lily havia dito durante a ‘discursão’ deles inquietava sua mente.

“Eu já me resolvi com seu passado, talvez, esteja na hora de você se resolver com ele também”.

Ela havia dito.

Mas como não pensar que todas as coisas estupidas que ele havia feito iriam interferir no futuro dele com a Lily se foi justamente essas coisas que os manteve afastados por tanto tempo.

Ele não conseguia não pensar que em algum momento ela iria perceber que havia outros caras, muito mais merecedores de está ao lado dela.

Remo entrou na sala comunal e se deparou com o amigo sentado sozinho.

–Aconteceu alguma coisa, Pontas?

Uma pergunta idiota, afinal todo o castelo que a única pessoa que mexia assim com James Potter era Lilian Evans.

–Nada. Só Pensando.

James responde virando-se em direção ao amigo.

–Onde estava chegando essa hora, senhor Lupin?

Perguntou o moreno com um sorriso insinuador. Remo corou.

–Tentando não pensar.

Lupin confessou triste. Ele estava com uma garota, uma corvina do sétimo ano, mas ele não queria estar com ela, queria era Dorcas, porém sua condição o impedia.

–Se tornar peludo não deve impedir ninguém de ser feliz, Aluado.

–Como está a Lily?

Mudou de assunto Remo, ele não queria conversar sobre isso. Lilian e James adoravam falar que mesmo sendo lobisomem Lupin também devia ser feliz, mas, na verdade eles não sabiam o que era realmente ser lobisomem. Ele sim, sabia, sentia na pele. O que sua mãe sacrificou por ele... Não, ninguém se sujeitaria a passar aquilo, não por ele, não novamente.

–Cansada, muito ressaca. Dormiu de uma só vez. Será que ela vai me perdoar?

Remo sorriu da ingenuidade de James, ele sempre perdia toda sua esperteza quando se tratava de Lilian. O amor realmente nos deixava bobos.

–Ela já te perdoou.

–Às vezes acho que sim, outras vezes que não. Não sei.

–Vai por mim. Se fosse eu, ela estaria me xingando agora, como é você ela está dormindo na sua cama.

–Quando a coloquei lá, ia saindo, então me chamou, perguntei se ela precisava de alguma coisa, e falou que precisava de mim, pediu pra que deitasse com ela.

Contou James esperançoso.

–Viu só! Ela te ama, e logo, logo, vai está aceitando se casar contigo.

–Sei disso, mas é que... Não é nada, esquece. É só que... Entendo porque ela não quer se casar comigo, eu não sou confiável, há um monte de caras...

–Pontas, não diga isso. Qualquer garota de Hogwarts daria tudo para casar contigo...

–Por bastante tempo todas as garotas me queriam menos Lily, agora todas querem se casar comigo e ela não quer.

–Já conversou sobre esses sentimentos com ela?

–Não.

–Então devia. Toda essa confusão começou com falta de comunicação...

–Eu sei, eu sei. Vou conversar. Mas no momento nós não estamos nem namorando... Não tem como chegar falando de casamento.

...

Lilian acordou melhor no outro dia, talvez seja a falta de ressaca, ou simplesmente porque não estava de cabeça para baixo, ou quem sabe seria a falta dos gritos da Lene.

James cochilava ao seu lad0, então ela levantou-se com cuidado para não acordá-lo. Não deu certo. Sem querer (mesmo!) ela o derrubou da cama (não me perguntem como).

–Ai!

Levantou o moreno passando a mão na cabeça. Lilian tentou ficar com pena, mas não conseguia evitar a gargalhada, logo todos no quarto já tinham acordado.

–Ruiva do meu coração se quiser dormir com esse veado durma, mas, por favor, não me acorde cedo.

Gritou Sirius de sua cama.

–Concordo com o Almofadinhas!

Pedro corroborou.

–Desculpem. Já estou indo para o meu dormitório.

–Vou vê se o corredor está limpo.

Ofereceu-se James. E Lilian tentou não olhar bobamente para o formato da sua bunda quando ele virou de costas para ela.

–Eu não me importo de acordar cedo, desde que, primeiro seja ao seu lado e segundo, mas não menos importante, que você não me jogue da cama.

James falou baixinho para que só ela ouvisse depois de verificar o corredor. Ela sorriu para ele, e lhe deu um selinho.

...

Lilian entrou correndo no dormitório, graças a Merlim, Claire já não estava mais lá. Lene estava dormindo calmamente, a ruiva sorriu hora da vingança.

Com um balançar de varinha Marlene McKinnon estava no teto, em segundos começou os gritos.

–Eu vou matar você Lily, eu juro que vou te matar, me tira daqui, agora!

Gritou Lene quando percebeu o que estava acontecendo. Alice e Dorcas que acordaram com os gritos dobravam-se de rir em suas camas.

–Meninas! No três.

Alice entendeu e pegou sua varinha, no momento em que a ruiva gritou TRÊS e correu para o banheiro, Alice rapidamente “colocou” Marlene em sua respectiva cama.

Mal se encostou ao colchão, Lene correu para a porta do banheiro onde Lilian se trancou com feitiço esperando a amiga acalma-se.

...

James tomava seu café bem animado, Lilian tinha lhe dado um selinho, um selinho! Isso devia significar alguma coisa, tinha que significar alguma coisa!

–Tanta felicidade só porque a ruiva te derrubou da cama?

Sirius perguntou notando a alegria do amigo.

–Vai se danar, Black.

Respondeu o moreno sem deixar-se irritar.

–Ele tá feliz assim porque a queda de hoje o lembrou dos belos momentos em que a Lily vivia jogando feitiços nele.

Rabicho falou atiçando Sirius que sorriu.

–Ah! Bons tempos. Era minha segunda diversão favorita, só perdia para garotas, mas vê o Pontas, aqui, apanhando de uma garota não tem preço.

Falou em um tom saudoso Sirius. Remo que estava calado até então sorriu dos amigos e continuou:

–Verdade, saudades do tempo que o Pontas corria com medo de apanhar da Lily.

–Se tivermos sorte veremos hoje novamente. Porque quando ela perceber que ele não a esperou descer para tomar café...

Pedro disse esperançoso. James que escutava os amigos sem deixar o sorriso de lado olhou assustado para Remo.

–Aluado, eu só vim porque você falou que seria uma boa ideia deixa-la um pouco com as meninas, mas Rabicho tem razão, acho melhor voltar lá e...

James parou de falar quando Sirius começou a gargalhar.

–Merlim! Nunca pensei que veria o Pontas com tanto medo.

James revirou os olhos para ele e ameaçou levantar-se, mas quando olhou para a entrada do Salão Principal Lilian apareceu abraçada com Lene rindo. Alice e Dorcas estavam atrás delas rindo também.

Frank meio dormindo em cima da comida espertou quando sua namorada o abraçou e lhe deu um beijo na bochecha.

–Frank, Frank, Frank. Eu não lhe ensinei nada? Se tivesse satisfazendo a pequena Alie direito ela te daria um senhor beijo quando te visse e não esse selinho chulo.

Sirius falou.

–Black, faz um favor? Cala a boca!

Lene pediu. Sentando-se ao lado dele.

–McKinnon, quanto bom humor, caiu da cama foi?... Não! Espera! Esse foi o Jay.

–Tecnicamente ele não caiu Sirius, Lilian o empurrou.

Pedro ementou rindo junto com Sirius.

–E pensar que um dia eu achava que James era o mais infantil dos marotos.

Lilian falou calando as risadas dele.

–Quer saber? Acabou essa frescura! James e Frank me encontrem hoje exatamente às cinco horas para que eu ensine vocês como amansarem suas mulheres. Vamos, Rabicho!

Levantou-se Sirius.

–Vai levar o Pedro para “treinar” com ele?

Remo perguntou.

–Isso mesmo, Lupin. Mas não fique com ciúmes, eu marco um horário contigo mais tarde.

Assim Pedro e Sirius saíram do Salão Principal.

–O que esses dois estão aprontando?

Lilian perguntou para James.

–Não tenho a menor ideia. E nem quero saber, não sou uma pessoa infantil.

James respondeu orgulhoso. Afinal, Lilian sempre deixara claro que odiava a infantilidade dele.

–Eu não disse que você não –ela de ênfase no não- era infantil. Disse que você não era O mais infantil.

O sorriso de James murchou, e os de seus amigos aumentaram, mas ele não se importou em ser a “chacota” dos amigos, pois a sua ruiva colocou a palma da mão sobre a dele, e mais, deu o olhar “desculpa, mas não podia deixar essa escapar”.

–Seja como for, é uma vitória muito grande Lilian Evans dizer tal coisa para James Potter.

Dorcas falou em tom conciliador. James sorriu para amiga, e agradeceu mentalmente.

–Tudo bem Dorcas. Lilian Evans nunca facilitará para James Potter.

–Ainda bem que você sabe.

Lilian comentou olhando-o com carinho, e naquele momento James percebeu que todos tinham percebido isso. Será que Remo tinha razão? Ela realmente o perdoara?

James sentiu-se tentando a lhe dar um beijo, um singelo beijo, só para ter certeza que o selinho de mais cedo não tivesse sido somente imaginação ou um sonho, mas então se lembrou do que ele mesmo acabara de dizer. Ela nunca iria facilitar.

–Lily não está na hora de irmos para a aula de poções? Agora que tem que bancar a boa aluna precisa chegar cedo.

James falou tentando parecer preocupado, mas todos ali sabiam que era uma desculpa para ficar a sós com a ruiva.

Lilian até pensou em negar, não por se fazer de difícil, nem nada, na verdade ele estava morrendo de vontade de ficar a sós com o seu moreno, mas estava com fome.

Ela olhou para os bolinhos na sua frente, depois olhou para ele novamente, pegou dois bolinhos, despediu-se dos amigos ao mesmo tempo em que James pegava sua mão e a levava para a sala de poções.

Claire mesmo distante viu os dois saindo e uma onda de raiva transpassou de raiva. Apanhar da Lily havia sido horrível, pior do que quando nas ‘férias’ de natal seu pai a pegou no quarto de Marx, seu vizinho.

Pelo menos somente seus pai, Marx e seu irmão sabiam desse acontecido, agora, por onde ela passava pessoas lhe olhavam rindo ou fazendo piadinhas.

Mas ela aceitava numa boa, afinal, os boatos que rolavam pelo castelo era de que James e Lilian não estavam mais juntos. E se ele não fosse dela que pelo menos não fosse daquela ruiva sem sal.

Ser amiga de Lilian havia sido um tormento, fingir que gostava de conversar sobre as coisas trouxas, Claire, ainda auxiliava Lilian quando eta ajudava algum colega com deveres, ou conselhos.

Claire sempre se perguntava como James aguentava Lilian, ele era um bruxo, um Potter, devia era está com uma bruxa da alta sociedade como ele, e não com uma trouxa, ou melhor, com a ralé da comunidade bruxa.

No Salão Alice perguntou:

–Fui a única a sentir esse clima no ar?

–Não mesmo, por isso podem passando meu dinheiro que fui a única a aposta dois dias.

Dorcas comentou vitoriosa.

–Poxa! Eu ia apostar dois dias.

Remo falou cabisbaixo.

–Mas não falou, portanto, Alice, Frank, Lene e Remo passem meus dois galões.

–Odeio você Dorcas odeio.

Marlene disse jogando duas moedas douradas em cima da amiga. Os outros três a acompanharam e também deram suas moedas a Dorcas.

–Muito bem. Agora vou atrás de Sirius e Pedro, aqueles espertinhos saíram cedo só para na me pagarem.

...

–Agora que Dorcas saiu Remo você bem que poderia me dar uma ideia de quando vocês irão se resolver também, já perdi aposta da Lily, da Alice, me deixa ganhar a da Dorcas, por favor?

Lene pediu.

–Mas nós já nos resolvemos, não temos nada e, não vamos ter.

Remo respondeu conciso

Lene como a pessoa adulta que é, deu língua para Remo que respondeu a altura mostrando do dedo do meio.

...

James e Lilian caminhavam pelos corredores, em direção as masmorras, lado a lado, as mãos as vezes se tocavam, mas eles caminhavam em silêncio, fingindo não estarem nervosos com a conversa que provavelmente teriam.

–Quase perco para um bolinho.

Comentou James puxando assunto. Mas que pergunta besta! Amaldiçoou-se passando as mãos nos cabelos rebeldes.

–Um não, dois bolinhos. Esse é um detalhe importante.

Respondeu ela pegando na mão dele na tentativa de acalmá-lo, e de se acalmar. O toque de James sempre a acalmava. Mesmo quando os dois se odiavam.

Lilian lembrou-se do quarto ano, após as provas de N.O.M. ’s. Ela estava tão nervosa no dia que tinha certeza absoluta de ter tirando um A em poções, quando precisava de um E para continuar nas aulas de Poções.

Envergonhada por ter, possivelmente, ido mal, ela correu do castelo, ficando numa campina próximo a casa de Hagrid.

Sentou-se lá sozinha. James com ajuda do mapa, é claro, a achou, sentou ao lado dela.

–O que faz aqui, Potter?

Ela havia dito grosseiramente.

–Estava preocupado com você Evans. Estão dizendo que uma ruiva saiu correndo feito um dragão castelo a fora.

Ele tinha respondido com tranquilidade.

–Quero ficar sozinha, não percebe? E mesmo se quisesse a companhia de alguém você seria a última pessoa que iria procurar.

James tinha lhe dado um sorriso triste, que naquele dia havia dado um aperto no coração de Lilian, e aconteceu a mesma com a lembrança, além de um sentimento de culpa enorme.

–Eu sei que de todas as pessoas do mundo eu sou a última que você iria desejar, mas eu estou aqui, não importa se você quer ou não, sempre estarei. Além disso, não precisa preocupar-se com N.O.M.’s nenhum, você é incrível Lilian, inteligente, com toda certeza tirou ótimo em todos.

–Mas não vou ficar aqui te forçando a minha presença, Remo também da preocupado com a nota. Vocês Nerd’s tem alguma coisa com insegurança, por Merlim!

E antes que ela pudesse ter alguma reação James deu-lhe um beijo na testa.

–Se cuida Lily.

Falou ele com seu sorriso vitorioso tão característico.

–Lily é só para meus amigos, para você, é e sempre será Lilian ou Evans, Potter.

–Lilian Evans Potter, um belo nome não acha?

James comentou indo embora.

Lilian ainda pensou em gritar ou correr atrás dele jogando azarações, mas o beijo que ele tinha dado na testa dela e o modo como ele tinha dito “Lilian Evans Potter” a deixou imaginando como seria gostoso um beijo de verdade dele ou ser chamada assim durante toda a eternidade.

Jogando esses pensamentos no fundo, do fundo, da mente, ela sorriu, ao perceber que a “irritância” do Potter tinha acalmado ela, ou talvez tivesse sido o beijo.

E aqueles pensamentos, jogados no interior da cabeça, gritaram: “É isso mesmo!”.

...

A sala estava vazia. Os dois sentaram-se na primeira mesa que viram. James encarou os olhos, tão verdes, de Lilian, sem conseguir formar uma frase direito. Surpreendentemente ele estava nervoso.

–Sim. Eu aceito.

Lilian declarou encarando James. Ela o amava, disso já não havia dúvidas, e ele também, ele tentava conhece-la mesmo quando ela não queria conhece-lo, ele estava lá, mesmo quando ela não pensava nele.

James a encarou sem entender. Será que falei alguma coisa e não percebi? Merlim! O que eu falei? O que eu perguntei? Pensou o moreno.

Lilian sorriu ao notar o quão perdido estava seu amado.

–Sim, eu aceito, me casar com você.

Explicou ela.

O tempo é uma coisa relativa, às vezes ele passa rápido, às vezes bem lento. E, naquele momento, para James, o tempo parou. A principio ele não acreditou no que tinha ouvido, parecia que aquelas palavras ainda não tinha passado pelo seu cérebro, parecia que ele não reconhecia, mas enfim , ele entendeu.

De repente, ele conseguiu escutar cada batida do seu coração, os olhos verdes de Lilian Evans - sua Lily, sua Lírio, sua amada, sua... esposa? – brilhavam, o sorriso que ela tinha nos lábios era uma sorriso ansioso.

James a olhava e não conseguia encontrar nenhuma palavra que pudesse descrever o modo rápido que seu coração batia, ou ao menos, a inundação de felicidade que ele sentia por todo o corpo.

James puxou Lilian para um beijo. Quem sabe assim ele poderia passar todos esses imensos sentimentos que o corroíam, quem sabe assim ela poderia entender o quanto ela era importante.

Lilian não esperava esse beijo. Ela pensou que ele iria falar alguma coisa, mas quando ele beijou-lhe ela entendeu: ele não conseguia falar nada.

O beijo começou quente e apaixonado, mas logo se tornou feroz, como se os dois estivessem afastados durante meses. Quando finalmente eles se afastaram estavam sem folego.

Quando o ar finalmente voltou aos seus pulmões, James Potter declarou:

–Eu te amo seria muito pouco para descrever esse sentimento que tenho por ti Lírio. Eu...

Lilian não o deixou terminar, colocou os dedos sobre os lábios de James, e o encarou com um sorriso carinhoso.

–Jamie, antes eu preciso te falar uma coisa que talvez te faça não querer casar comigo.

–Não há nada que pode me fazer pensar em não casar contigo, nada.

Disse James apaixonado.

–Fiz uma aposta com Sirius...

–Posso mudar minha frase anterior?

Perguntou o moreno com um sorriso no rosto. Lilian lhe olhou feio, mas também sorria.

–Tá bem. O que você apostou com ele?

–Foi antes de nós começarmos a namorar, eu ainda, meio que não gostava de ti.

–Lily, o que você fez?

–Nós apostamos que caso você e eu casássemos você teria que se vestir de cerva na festa do casamento.

–Como é?

–E mais, ele vai escolher o nome do nosso, caso a gente tenha, primeiro filho.

–Como é que é?

–Eu sei, mas eu nunca imaginei que eu iria querer me casar contigo, e ele ia ao meu casamento vestido de cachorra. Se você pensar bem, a culpa é tua, se não fosse...

–Se eu não fosse irresistível?

James completou orgulhoso.

–Idiota.

Ela lhe disse sorrindo.

–Por mim tudo bem. Sirius, nem ninguém, nem apostas, me farão não me casar com você senhorita Lilian Evans, futura, Potter.

James disse charmoso. Foi à vez de Lilian puxá-lo para um beijo.

–Sério? Cerva e o nome do nosso primeiro bebê?

Perguntou ele.

–Ou isso ou ele ensinaria nosso filho a jogar quadribol.

–Que bom que você mudou, se não viveríamos ‘no pecado’, pois eu nunca iria deixar Sirius Blaxk ensinar nossos quatorze filhos a jogar quadribol.

–Quatorze?

Perguntou assustada Lilian.

–Claro para formamos dois times de quadribol.

Respondeu como se fosse óbvio.

–Isso não vai dar certo James. E onde os filhos dos garotos irão jogar? E os das meninas?

–Verdade –Respondeu pensativo- Ei, espera, nem todos vão gostar, alguns vão puxar para você e vão odiar quadribol, então vai dar certo.

–Eu não odeio quadribol!

Defendeu-se Lilian.

–Ok, ok. Vou fingir que acredito nisso.

Lilian o olhou ‘brava’ e ela beijou para selar a paz.