Hogwarts 7 Ano Dos Marotos escrita por Gabs


Capítulo 5
Clima no ar..




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–Que barulho foi esse?

Pergunto

–Não tenho ideia, se pelo menos eu tivesse lembrado de pegar o mapa com o Almofadinhas.

–Para sua sorte James, eu trouxe o mapa.

Digo entregando o mapa para ele.

–Juro solenemente não fazer nada de bom...é o Argo.

–Com ele sabia que estávamos aqui?

James deu de ombros, colocou a varinha sobre o mapa falou “Malfeito feito” e me saiu correndo me puxando junto.

–Mas que mer...

–Esperem aí seus malfeitores.

Argo gritava enquanto corríamos.

....

Argo Flich

Maldito Dumbleodore, se ele não fosse tão mole com esses alunos com certeza eles não estariam fora do castelo uma hora dessas...

Eu vi quando dois deles correram rapidamente para o castelo, ainda verifiquei o corujal atrás de algum outro aluno, mas nada.... Na volta para o castelo vi um pergaminho velho no chão, nada demais, porem eu sentia que ele era mais que um simples pergaminho.

Quando cheguei à minha sala coloquei o pergaminho no único lugar seguro ali, minha gaveta de segurança máximo.... Nenhum aluno jamais conseguiu ou irá conseguir abri-la.

...

JAMES POTTER.

–Por acaso ficou louco?

Lily me perguntou assim que entramos na sala comunal da grifinoria.

–Quê?

Pergunto sem entender.

–Me puxou feito um louco quase tira meu ombro do lugar.

Ela só podia estar brincando comigo. Eu acabo de salvar ela de uma detenção e ela fica com raiva de mim? Por Merlim o que eu faço para agradar essa garota?

–Você não percebeu que aquele maldito zelador estava atrás da gente, o que você queria que eu fizesse.... Ficasse lá com você esperando por uma detenção? Sabe quantos pontos perderíamos para a grifinoria quando a professora Minerva soubesse?

–Não estou dizendo isso, mas podia ter falado algo como “vamos correr” não me puxar como um lunático... Meu ombro ainda está doendo.

–Bom longe de mim atrapalhar a briga de vocês dois, mas... VOCÊS TÊM IDEIA DE QUE HORAS SÃO? SABE A PREOCUPAÇÃO QUE NOS CAUSARAM?

Gritou Marlene.

Nem tinha reparado que eu e Lily não estávamos sozinhos no salão comunal. Lene nos esperava junto com Dorcas e Alice, além dos marotos e Frank.

–Desculpem fui deixar minha carta no corujal, daí o James estava lá conversando com a coruja dele, e ficamos conversando, até que o Flich chegou e aí esse louco me puxou pelo braço e agora estamos aqui.

–Conversando? Vocês dois? Tem certeza?

Perguntou Rabicho com uma voz bem maliciosa.

–Tenho sim, rabicho porque algum problema com isso?

Digo o olhando bravo. Lilian era capaz de ficar brava comigo pela brincadeira dos marotos.

–Nenhum.

Rabicho respondeu ainda sorrindo.

–Bom já que eles chegaram vou dormir.

Frank disse e logo após Alice, Lene e Dorcas também foram.

–Ei ruiva, me dá o mapa aí, sabe tenho que guardar.

–Está com o James.

–Comigo? Não estava com você?

–Como comigo se eu te dei o mapa quando escutamos um barulho;

–Sim, mas eu te devolvi depois.

–Devolveu não.

–Não acredito que vocês deixaram o mapa cair.

Sirius exclamou irritado.

–Não tem problema eu vou lá procurar.

–Nem adianta Lily, Argo já deve ter pegado.

–Será?

–Vocês devem ter deixado cair no caminho ou no corujal e tenho certeza por experiência própria que ele vasculhou o corujal e veio pelo castelo olhando tudo com detalhe tentando encontrar alguma coisa que pudesse dizer quem era que estava correndo.

Sentei no sofá, desolado, não acredito que perdi o mapa. Tanto trabalho jogado fora, como eu sou estupido.

–Desculpa. Eu juro que vou recompensar vocês, juro.

–Você não Lily. Eu. Eu que estava com o mapa quando ele caiu não você.

–Mas o mapa estava sob minha responsabilidade James.

–Nesse caso nós vamos recompensar. Nós perdemos. Nós.

–Mas...

–Sem, ‘mas’.

,...

LILIAN EVANS

Passei dias pensando no que dar aos marotos como recompensar a perda do mapa, Sirius e eu chegamos até a entrar na sala do Flich vasculhamos tudo, mas não encontramos nada. Só algumas bombas de bostas que Sirius pegou dizendo que poderia ser útil no futuro.

Eu estava sentada na sala comunal, numa poltrona de frente para lareira.

–Eita! Você não para de estudar um instante.

Disse James chegando de mansinho e se sentando no braço da poltrona.

–Até parece né veado. -Ele fingiu cara de magoado, mas eu sabia que ele achava graça, quando eu era que fazia - Não pego em um livro deste ontem à tarde.

–O que você está estudando?

Perguntou sentando-se junto comigo na poltrona. Ao meu lado.

–Transfiguração.

–Acho que essa é a matéria que eu me dou melhor.

–Não duvido, já que é preciso ser muito bom em transfiguração para ser um “cervo”.

–Xii- fala baixo- ruivinha.

–Baixo ruivinha.

Ele deu uma risada

–Ás vezes eu não sei como alguém pode de achar séria.

–As aparências enganam.

–Isso é verdade, a maioria de Hogwarts acha que o Sirius é um cara legal.

–E, não é?

–Experimenta Passar as férias com ele, e você muda de ideia rapidinho.

–Ah! Achei bem legal da sua parte, aceita que ele more contigo, foi bem legal, de verdade.

–Espera aí? - Disse ele me encarando. - Você acabou de me elogiar? Quem é você?

–Para de ser dramático Jay, só acho que foi legal você e seus pais acolherem o Sirius.

Ele me encarou e de um sorriso torto.

–O que foi?

–Você me elogiando, me chamando de Jay. Estou gostando de ver.

Reviro os olhos e volto minha atenção para o livro. Ou melhor tentando. Porque não estou acreditando que o chamei de Jay. Merlim, estou ficando louca.

–Na verdade ele já passava a maior parte das férias lá em casa, ele era como um irmão para mim, e um filho para os meus pais.

Diz ele puxando assunto de novo.

–Eu acho bem bonita essa amizade de vocês sabe...

–Mais um elogio.... Estou começando a achar que alguém tomou uma poção polissuco e está fingindo ser a Lilian Evans.

Ele tinha que estragar tudo, eu tentando ser legal e ele vem com as idiotices de sempre. James ajeitou os óculos e vendo que eu não falaria mais nada, continuou.

–Minha mãe costuma dizer que nós somos irmãos de outras mães, porque uma não ia conseguir nos aguentar.

–Sua mãe deve ser uma mulher de muita força, eu mal aguento passar uma hora com os marotos imagina as férias.

Digo depois de um tempo em silencio.

– Você anda muito engraçadinha.]

Dou de ombros.

–É o que dizem.

–Deve ser legal ter uma irmã, né?

Pergunta James mudando de assunto.

–Deve, mas o meu caso, quando estou em casa passamos a maior parte do tempo brigando.

–Por quê?

–Ela não aceitou bem o fato de que eu fosse uma bruxa, meu pai diz que é inveja porque ela também queria ser uma.

–Mas a culpa não foi sua.

–Bom, de certa forma foi, depois que descobri que era bruxa e recebi a carta de Hogwarts, eu e o.... Snape - nessa hora James fechou a cara - bom eu e ele fomos ao quarto da minha irmã, porque chegou uma coruja de Hogwarts que foi pro quarto dela, a gente pensou que a coitada tinha se enganado, mas na verdade a Túnia tinha mandado uma carta pro Dumbleodore pedindo para vim pra cá, quando ela soube que eu tinha lido, nunca mais me perdoo.

–Se quer saber minha opinião é ela quem estar perdendo, pois só uma pessoa perturbada mentalmente para não querer ficar na tua companhia.

Geralmente eu fico triste quando conto essa parte da minha vida para alguém, mas quando contei para o Jay, eu sei lá me senti mais leve, e mais confiante quando ele me defendeu, e nem vou dizer o quanto o abraço que ele me deu me deixou me sentido profundamente segura.

–E seus pais como eles são? O que eles acham das brigas entre vocês?

Perguntou quando me afastei do seu abraço.

– Minha mãe é ruiva assim como eu, e segundo meu pai, estressada, irritada e temperamental, ela é séria, mas quando está com o meu pai se torna uma palhaça, ela não gosta de ver duas filhas brigando obviamente, mas ela já tentou de tudo e não deu certo. Meu pai é calmo, dificilmente você o vê irritado ou bravo, sempre estar sorrindo e fazendo qualquer um ri, ele adora me irritar, mas minha mãe consegue que ele seja um pouco sério em determinadas ocasiões. Ele obviamente também não gosta de nos vê brigando, mas sempre faz com que nos sintamos sinta mal por brigar, o que já é um avanço.

–Gostei do seu pai.

–É reciproco.

Ele me encara sem entender.

–Ele sempre diz que adoro me vê com raiva, e que se sentia mal por que não tinha ninguém para me irritar aqui na escola, até é claro, você aparecer na minha vida.

–Como eu disse adorei seu pai.

–E os seus como são?

–Ah! Minha mãe é incrível, ela é sempre divertida, e gosta de implicar comigo, ela meio que ajuda o Sirius assim como outra ruiva que eu conheço, mas ela sempre é cuidadosa com tudo, sério. Uma vez eu e os marotos estávamos brincando no jardim quando caímos de uma arvore e ela está toda preocupada com os nossos ferimentos. Meu pai é mais relaxado e muito brincalhão também, ele gosta de ficar dizendo para o Sirius que ele tem que tomar jeito, e parar de ser galinha.

–Deve ter sido legal crescer com pais assim, né?

–Nem tanto. Eu fui um milagre na minha família, sabe meus pais são bem velhos e quando minha mãe me teve ela já era bem velha, então eles nunca podiam brincar do que eu queria brincar né eles não podiam correr, ou andar de vassoura comigo, sem contar que só meus pais estão vivos na minha família, eu nunca tinha um primo para brincar ou um tio para me ensinar o que quer que fosse, eu tive que aprender tudo sozinho, mas eu não reclamo, meus pais são ótimos e eu não o que faria sem eles, eles são incríveis.

Ok eu estava um pouco surpresa era fofo... vê como falava dos pais e como os olhos dele brilhavam ao falar deles mexia com meu coração.

–Eu sei como é, sabe meus pais trabalhavam muito quando eu era pequena e a Túnia nunca mais foi à mesma depois de você sabe o quê e toda vez que ia passar as férias lá, eu me sentia falta disso tudo aqui, eu meio que me sentia sozinha, mas depois Graças a Merlim eles pararam de trabalhar um pouco e eu tive mais tempo para passar com eles.

–Bom eu então eu ganhei essa.

–Era uma competição?

–Não, mas se fosse eu ganharia eu pelo menos tinha o Sirius para me ajudar e você não tinha ninguém, estou até com pena.

Ri muito, não sei como ele conseguia ser tão idiota, e o pior como eu conseguia ser mais idiota rindo das brincadeiras que ele fazia.

James e eu estávamos andando bastante juntos essa semana, até fazíamos algumas marotagens juntos, o que deixou meu pequeno Sirius com ciúmes, pois segundo ele eu era a companheira dele nas marotagens e não o James. Foi pensando no Sirius que lembrei que ainda não tínhamos pensado no que dar os marotos, o Sirius disse que poderíamos dá o presente dele até o natal, já remo e Pedro deixaram a nossa disposição.

–Ei, já pensou que dar aos marotos?

–Não sei.

–Tem que ser algo que eles gostem, qual é? Pensa eles são seus amigos.

–Também são seus amigos.

–Então vamos pensar juntos.

–Bom o Pedro gosta de comer...

–E de comer.

–Espera a comida favorita dele é?

–Sapos de chocolate.

–Ótimo então damos isso e ele.

–E o Remo?

–Bom ele além de gosta de fazer umas brincadeiras com você marotos, e de sair toda lua cheia, ele também gosta de estudar.

–Isso é verdade ele gosta de ler muito, só perde para você.

–Então a gente compra uns livros para ele?

–É...

–E pro Six?

–Qualquer coisa trouxa, ele gosta dessas coisas, e de uma banda acho que Betlos?

–Beatles, o corrigi.

–Isso qualquer coisa dessa banda ou de Rokis ’rols

–Rock’ Roll

–Umas coisas desse estilo, mas tem que ser uma mistura trouxa com bruxa.

Fiquei pensando por um tempo, algo estilo rock, misturado com bruxo, eu não sabia muito bem o que, mas não tinha ideia do que dá para o meu cachorro favorito.

–Un eu não sei o que dá para o Sirius, mas temos até o natal, para conseguirmos da alguma coisa para ele.

–É, mas o tempo passa rápido.

–James, cala a boca e não me estressa mais, por favor, né garotinho.

–Seu pai tem razão você é estressadinha.

–O problema agora é como vamos comprar o presente dos outros já que só vamos ter uma visita há Hosgmeade um pouco antes do natal, e quero dá para o Remo e para Pedro é até próxima semana.

–Ruiva minha cara, até parece que não está falando com um legitimo maroto.

–É mais não temos o mapa espertalhão.

–Um maroto de verdade não precisa de um mapa para conhecer as passagens secretas, além disso, foi sem mapa que as encontramos.

–Então estamos combinados, essa semana ainda vamos comprar os presentes, okey?

–Certo.

–Agora se me dê licença eu gostaria que sua alteza se retirasse para que eu pudesse estudar.

–Desculpe, mas não posso, quero estudar também e não sei se sua senhoria sabe, mas aqui é um local público para todo grifino que quiser estudar, conversar, enfim se socializar.

–Já te disseram que você é bem idiota.

–Inúmeras vezes, mas eu gosto mesmo é quando você fala.

–Não perde uma né James?

–Admite que gosta.

–Nem sob tortura.

–Então você gosta, só não vai admitir?

–Só estuda James, Só estuda.

Ele deu um sorriso vitorioso e me deixou em paz, pelo menos um pouco de paz...


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