Hogwarts 7 Ano Dos Marotos escrita por Gabs


Capítulo 40
Dormiram bem? PARTE 2


Notas iniciais do capítulo

Como avisado a segunda parte do capitulo anterior



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–Como tu podes arriscar em algo que não sabe Lene?

Ela sorriu.

–Chama-se amor.

...

–Estou falando serio Lene.

–Eu também. (ela respirou fundo). Olha, eu não se o Roben é o cara certo, eu sei que estou gostando de passar tempo com ele, e que vou arriscar. Se vai dar certo eu não sei, mas nunca vou saber se não tentar. Eu sou assim Lily, dou meu coração a quem passa sem medo de me machucar porque sei que os machucados são lições de vida e estas me levarão ao crescimento. Eu sei que você esta preocupada porque depois que me machuco sempre venho ao seu colo derramar algumas lagrimas, mas é que as tenho em excesso.

–Olha Lily e é justamente sobre isso que quero falar contigo. Eu sei que tu sempre olha o lado bom das pessoas, e que por muitas vezes seu coração foi partido por isso e também sei que depois de Snape você ficou muito mais receosa á entregar seu coração a um cara. O que quero dizer é que você admitiu que o ama, mas não precisa fugir desse amor porque o James também te ama. Lily você tem que sair da zona de conforto que você esta nos últimos anos e se arriscar, e James é o cara certo pra você fazer isso.

–Eu não fugiria do que sinto pelo Jay.

–Ah fugiria sim, e você sabe disso. Só não quer admitir. Você fugiria como vem fugindo nos ultimo anos. Só que dessa vez não seria por orgulho seria medo de se machucar. Medo que ele conseguisse penetrar mais fundo do que o Snape conseguiu e assim quando ele partisse levasse um pedaço seu muito maior que o Snape levou. Eu estava com você enquanto você chorava Lily. Eu sei que você nunca foi à mesma Lily depois daquele dia. Eu sei Lily o quão ferida você ficou. E sei o teu medo de se machucar daquela mesma forma. Por isso que nunca quis saber de relacionamento serio, porque tem medo que alguém se torne tão importante quanto o Snape foi.

Fiquei impressionada com a mais nova prova que Marlene me deu do quanto me conhecia. Ela percebia meus medos mais profundos, medos que nem mesmo eu admitia que tivesse. Mas ali a ouvindo o medo que até então eu tinha escondido no canto mais profundo do meu coração cresceu. E já não conseguia mais segurar o medo. E nos braços de Lene chorei mais um vez.

–Os garotos já penetraram mais forte que ele Lene. E James então...

–Eu sei, mas eles nunca vão te deixar. Ficar com esse medo de ser magoada não vai te levar a nada. "Amar Lily é se jogar de um precipício".

. -Poxa que coisa linda de se dizer...

–Mas é.. Pensa bem o cara que te ama é um dos melhores apanhadores de Hogwarts, você acha mesmo que ele não ia fazer de tudo pra alcançar você e não te deixar cair no chão.?

–Eu vou tentar... Mas eu não conseguiria fugir do JAy. Lene ele é... Do jeito que ele imagina nosso futuro. Eu o amo, Lene, Eu o amo.

–E porque não disse para ele?

–Sei lá, quando ele falou que me amava eu... Só... sei lá.. Eu o beijei. E depois não houve nenhum oportunidade de dizer.

–Oportunidade, chega pra ele e diz oras.

–Não sou assim, pra eu "Eu te amo" é algo importante. É pra ser dito em momentos especiais não a toda hora, senão perde a qualidade.

–e depois eu que sou a romântica. Vamos para o café.

Eu estava muito animada naquele manhã mesmo depois de discutir meus medos com Lene, eu estava feliz, porque tinha James... Mas quando cheguei ao Salão Principal senti no ar uma tristeza tão grande que eu mesma me entristeci. Nunca estive na presença de um dementador, mas creio que a sensação seria parecida. Parecia que alguém tinha morrido. Olhei para nosso lugar de sempre na mesa da Grifinória na esperança de vê alguma animação vinda dali, os marotos sempre eram animados, mas nada. James apenas me deu um sorriso torto apontando para o banco ao seu lado. Lene ao meu lado entendia muito menos que eu. Quando sentei ao lado de James fui informada pelo mesmo o que tinha acontecido, ao que parece mais trouxas haviam sido atacados e dessa vez houvera muitas morte, dentre as vitimas havia alunos de todas as casas, até mesmo da Sonserina (A mãe de uma aluna se encontrava no lugar errado, na hora errada).

–Me pergunto quantos o Ministério ainda vai deixar morrer para fazer alguma coisa.

James exclamou furioso.

–Eles devem estar tentando, James.

Pedro tentou acalma-lo.

–Tentando? Por favor. O ministério em minha opinião ou tem medo desse babaca ou esta sendo governado por ele.

Digo, puta de raiva também. E mais alto do que imaginei. Fazendo com que varias rostos se virem para mim.

James me olha orgulhoso.

–É isso aí lírio, esse cara é um total bacaca. Só um idiota pode achar que a eliminação de toda um população pode transformar o mundo em um lugar melhor.

James diz mais alto que eu.

Fazendo com que muitas mais caras nos olhassem. Alguns alunos da Sonserina se levantaram e nos olharam com cara feia

–Quem sabe foram contar para o chefe deles que nós o odiamos.

Sirius falou baixo. Fazendo-nos rir.

–Bom eu acho que ele não seria tão louco ao imaginar que um Potter se juntaria a sua insanidade.

James diz.

–Muito menos eu. Se ele cruzar meu caminho não hesitarei em jogar a maldição da morte nele.

Frank exclamou levantando o copo.

E assim todos nós (James, Lene, Dorcs, Sirius, Remo, Alice, Pedro, Frank e eu) batemos os copos com suco de abobora. Mais tarde naquele dia combinamos que se a guerra tiver estourado depois que saíssemos daqui lutaríamos até a morte contra esse tirano que se intitulava Lord Voldemort

...

Os dias de luto duraram dois dias no castelo, mas um dia após o termino desse surgiram mais mortes dessa vez entre bruxos. Numa luta que acontecei entre um grupo de bruxos contra Voldemort e os comensais. Vinte cinco bruxos foram mortos, desde somente cinco eram comensais. Dentre os vinte, todos eram pais, tios ou avós de algum alunos em Hogwarts... O luto no castelo se pendurou por semanas, até que as mortes se tornaram mais escassas. Os professores tentavam dar as aulas o mais normal possível, mas num campo minado que vivíamos era complicado... Começamos a dar muito mais importância a aulas porque elas agora não ensinavam somente matérias, mas sim, como salva nossa vida.

Nesse meio tempo Roben deixou de ser o grande amor da vida de Lene e ela começou a se concentrar muito mais a guerra que estava por vir. Alice e Frank continuavam o maior chamego, e tinham combinado de transar somente depois do casamento que seria seis meses após os términos das aulas (uma guerra trazia muitos pedidos de casamentos, era como uma esperança nos tempos obscuros que vivíamos) eu junto com Dorcs e Lene seriamos a madrinha e obviamente os garotos seriam os padrinhos. Dorcs havia engatado num romance com o Philipe Britan, mas não passaram mais que duas semanas juntos, ela não conseguia tirar Remo de seu coração. Remo ficava cada vez mais se afastando de todos, com medo de que o abandonássemos, pois os lobisomem era do lado do "Cara feira". Mesmo assim eu e ele ainda tínhamos nossos papos cabeças de vez em quando. Sirius estava muito mais serio do que jamais o vi, sempre o via pelos cantos treinando algum feitiço, estava sempre se exercitando, não ligava tanto para as garotas, nem mesmo se elas tivessem de minissaias na sua frente. Segundo ele, agora era hora de se prepara para acabar com Voldemort a hora da diversão já havia acabado. Pedro era mais difícil de se vê do que Remo, ele se afastou completamente do grupo, embora ainda andasse conosco, mas não era o mesmo.

Já James e eu tínhamos avançado muito em nosso relacionamento, havíamos combinado de que eu passaria o Natal em sua casa (a festa na casa dele era algo tradicional da qual sempre fui convidada e sempre fiz questão de faltar, como não queria passar em casa porque tinha o casamento de Petúnia, iria para a casa dele afinal todo mundo ia pra lá, só faltava eu avisar para os meus pais). Andávamos cada vez mais juntos, embora ainda prezássemos por nossa independência. Quando estávamos juntos, sempre ficamos de mãos dadas, abraçados ou demostrando carinho entre nós.

Na primeira vez que cheguei o abraçando na frente dos garotos ele se assustou e toda às vezes depois continuou estranhando, até que um dia morrendo de curiosidade perguntou:

–Lily não que eu esteja reclamando, mas porque você anda tão carinhosa nos últimos dias?

–Não sou carinhosa?

–Muito, mas geralmente só quando estamos sozinhos.

–Sei lá Jay, é só que eu quero que todas essas vadias saibam que você é meu.

Admite com vergonha.

–Eu sou?

–Claro que é.

Ele me beijou.

–James...

Digo me separando de seu beijo.

–Sim?

–Eu te amo. Muito mais do que você se quer imaginar então por favor não me deixa, por mais estupida que eu aja. Ou se eu magoar você não vai ser por querer, eu juro. Eu te amo.

Digo pela primeira vez.

–Eu seria um tolo se deixasse você meu lírio. Eu te amo... Eu amo você meu amor. Eu daria minha vida por você.

–Não diga isso, não quero que você tenha sua vida por mim. Nós vamos viver juntos até morrermos, e quando morremos será juntos. Para que nenhum sofra com a ausência do outro. Aí nossos filhos varão somente um enterro, e ficaram orgulhosos de nós, pois mesmo na morte estaremos juntos. Seremos um exemplo pra eles.

–E para nossas noras ruivas.

–Ah é, ainda tem essa sina dos Pottehs. Em que família em vim me meter Merlim.

–Na sua família meu amor...

...


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Notas finais do capítulo

Nesse capitulo eu resumi bem alguns acontecimentos, porque considero que a historia esta ficando bem grande e ainda tem algumas coisas que quero colocar