Hogwarts 7 Ano Dos Marotos escrita por Gabs


Capítulo 36
Assuntos mal resolvidos


Notas iniciais do capítulo

Oi leitoras lindas, tudo bom com vocês? Estou estou... mais ou menos.
Estudando muito, mal sai das provas proxima semana ja tem simulado -_-. Por isso TALVEZ, não é certeza o capitulo possa atrasar um pouco.



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Lilian Evans

–Para dizer a verdade eu meio que vim aqui com a capa, mas minha intenção não era escutar a conversa de vocês, minha intenção era sentar ao teu lado sem que elas vissem e pedir para te encontrar no lugar de sempre. Mas quando cheguei você estava dizendo pra garotas que odiava estar apaixonada por mim.... Eu já estava saindo quando tropecei no e cai atrás da moita, quando levantei estava sem a capa e as meninas viram

Fecho os olhos para sua resposta.

–Não é bem isso.

Digo.

–Droga não era para você ter escutado isso.

Exclamo.

–Porque não? Era de mim que você estava falando, de nós.

–Porque era uma conversa com as garotas. Eu falo coisas sobre nós para elas que não falo para você.

–Eu não quero que escondamos nada um do outro.

Diz ele pegando em minhas mãos e as beijando.

–Além disso pelo que entendi você está irritada comigo, e acho que precisamos conversar sobre isso não?

Ele pede.

–Precisamos, mas não sei bem se quero.

–Porque?

–James eu ti vi com a Vallery antes do jogo de quadribol sexta. E sinceramente tenho medo de perguntar o que você fizeram sozinhos naquela sala... E principalmente se todo aquele show que você deu depois do jogo não foi só culpa pelo que aconteceu naquela sala.

Digo de uma vez só.

Ele me encara surpreso, e logo dar um sorriso.

–Você acha que tive algo com a Vallery? Por Merlin.... Ela não faz meu tipo e eu tenho muito amor a vida para ti trair. Porque na improvável hipótese disso acontecer teria que enfrentar a tua fúria de Lene, a de Remo e a de Sirius... É muita fúria pra uma pessoa só.

Diz tentando me fazer rir (e eu realmente tive que me segurar e fazer cara de brava), mas ao ver minha seriedade ele continua.

–Lily, ela foi até mim e falou que tinha algo muito urgente pra me falar, como sei que você a odeia não dei muita atenção, mas então ela falou que envolvia você e Amos...

–Você acreditou nessa baboseira?

Pergunto interrompendo-o

–Bem...

Reviro os olhos,

–Depois de toda briga que tivemos por causa disso, você ainda acha que eu queria alguma coisa com ele?

Ele olha para suas mãos culpado.

–Continua.

Peço sem disfarçar a raiva em minha voz.

–Eu peço para conversamos sobre o que ela tinha para falar a sós e ela me leva para aquela sala. Então ela diz que flagrou você com Amos aos beijos e que sabia que eu não queria saber mais de ti, mas que ela gostava de mim e queria que eu soubesse que você estava seguindo em frente com o meu maior rival e que seria uma boa se eu seguisse em frente com ela ´porque você a odiava.

Se possível meu ódio pela vadia aumentou

–Quando eu disse que não acredito nela, ela admite que estava mentindo, mas que era verdade que Amos assim como grande maioria do público masculino de Hogwarts estava interessado em você agora que não tinha mais eu na parada. Lily eu não fiquei com ela, nunca nem quando perdi a esperança de te ter, nem quando fiquei puto quando amos e você ficaram nunca... E a minha declaração após o jogo foi porque eu queria que todo castelo soubesse que você é minha. E de mais ninguém.

–James, eu tenho que ir.

–Mas meu amor... você ainda está brava?

–Estou, porque ela conseguiu te levar para a porra de uma sala dizendo que queria falar sobre Amos e eu. E se tem uma coisa que você não pode ter dúvida é sobre isso James. Quantas vezes eu tenho que declarar que eu nunca tive nada sério com ele, e que o nosso beijo foi a coisa mais estupida que já fiz?

–Eu sei e eu sinto muito. Mas eu sinto ciúme de você lírio, eu não posso suportar mais a ideia de você com outro cara. E quando essas possibilidades surgem eu simplesmente não consigo pensar direito.

–Possiblidades? Me diga uma vez que essas oportunidades surgiram desde que estamos juntos.

–Bom... Com o Brad.

–Brad? Serio Jay? Pensamos que tínhamos resolvido esse problema lá atrás, quando aconteceu. Porque sim eu sair com o Brad, mas eu te expliquei o porquê não?

–Explicou, mas isso não me fez parar de pensar no que podia acontecer, e se ele avançasse para cima de você?

–Eu terei feito ele se arrepender pelo resto da vida.

Ele suspirou e se sentou na beira do lago.

–Eu não suporto a ideia de ver você com outro garoto, mesmo que esse esteja te pedindo ajuda com o dever. Eu sei é irracional, mas só de imaginar eu tenho vontade de bater no cara.

–Isso não é desculpa para que toda vez que alguém chegar em você afirmando ter provas sobre algo entre um garoto e eu você sair feito um patinho atrás dela e ainda escutar.

–Eu sei e eu sinto muito Lily.

–Não quero ficar brigado contigo.

–Eu sei James, depois conversamos tenho aula agora.

Digo saindo

...

–Enquanto caminhava para cá estava rolando pelos corredores o boato de que o novo casal sensação tinham terminado.

Remo falou, já sentando ao meu lado na aula de estudos trouxas.

–Não terminamos.

–Eu sei, assim que ouvi fui para a torre de astronomia, como nenhum dos dois estavam deduzi que não passava de um boato.

–Mas nós meio que brigamos.

–James Potter e Lilian Evans brigando? Quem diria. Esse mundo realmente estar perdido.

Sorri diante de sua resposta.

–Sobre o que foi dessa vez?

–Sei lá...

–Não sabe?

–Bom começou porque eu estava conversando com as garotas e ele escutou somente uma parte, a parte que eu falava que odiava estar apaixonada por ele.

–O que?

Ele exclamou tão alto que recebemos um olhar desaprovador da Professora Al.

–Não é bem ao pé da letra. Mas estar apaixonada por James implica coisas que eu não estava acostumada. Por exemplo antes quando ele fazia merda eu nem pensava antes de xinga-lo e bater nele, mas agora... eu penso duas vezes, penso três e quando o vejo esqueço do que ia fazer.

Remo sorrindo perguntou.

–Porque James merecei levar umas boas porradas?

–Antes do jogo da grifinoria eu o vi numa sala a sós com a pessoa que mais amo no mundo.

–Vallery?

Pergunta surpreso.

–Isso. A nossa briga começou nela e terminou no Brad. Sei lá Remo... acho que eu e ele não damos tão certos como imaginamos.

–Lil, basta passar um minuto com vocês e qualquer um percebe o contrário.

–Mas vivemos brigando.

–Claro vocês são Potter e Evans, vocês brigam desde que se viram pela primeira no vagão do trem, vocês são como gasolina e fogo...

–O problema é que gasolina e fogo queimam.

–Pode até ser, mas com jeitinho, gasolina e fogo produz luz.

–Remo, discutimos de manhã no café, e depois nos desculpamos, e agora discutimos de novo e nossos discursões sempre envolvem algo que já passou. Um acontecimento que pelo menos para mim talvez já estivesse esquecido.

–Lil, eu acho que você tem muitas questões mal resolvidas, só isso. Uma vez que isso se resolva garanto que vai ficar tudo bem.

–Ok, agora deixando um pouco de mim de lado, vamos focar em você.

–O que quer saber?

–Porque você a deixou escapar?

Pergunto sem dizer nomes.

Ele já sabia do quem se tratava.

–Ela merece alguém melhor do que eu.

–Remo.

–Não me venha com essa Lily, eu sou pobre, não tenho onde cair morto e se ela soubesse o que eu realmente sou....

–Remo quando você vai começar a parar de se menosprezar tanto? Poxa ela realmente gosta de ti, e o seu problema peludo não atrapalharia caso ela realmente gostasse de você.

–Lily eu vi minha mãe se sacrificar por mim durante muito tempo, por causa da minha condição. Mesmo que ela me aceitasse não podia exigir os sacrifícios que envolvem alguém como eu. Lily ela merece alguém com quem possa ter uma família. Eu não posso dar isso a ela.

–Remo para alguém tão inteligente você chega a ser um tolo as vezes sabia?

–Não sou tolo Lily, apenas sei como pessoas como eu são vistas.

–Pessoas como você? Remo você é maravilhoso, é incrível, meigo, conselheiro, é um irmão mais velho para mim.... Você é uma das melhores pessoas que já conheci e é o único que não consegue enxergar isso.

– Você só diz isso porque seus olhos vêm coisas boas até onde não existe

–E você só diz isso porque não suporta a ideia de alguém de achar incrível. Porque tem medo de ser amado Remo...

–Não se trata disso Lil. Amar alguém como eu, exige sacrifícios que não quero de ninguém.

–Tudo bem, não vou discutir isso com você. Mas me prometa uma coisa?

–Se eu puder.

–Quando você encontrar um amor de verdade, prometa-me que não vai deixa-la ir.

–Não posso prometer isso Lili

–Claro que pode.

–Como vou saber que é um amor de verdade?

–Você convive comigo há anos e ainda não sabe os sintomas? Boom alguns são... Negação, frustação, inquietação, ciúme, sorrisos bobos...

Ele segurou-se para não rir.

–Então sendo mais clara. Remo quando você conhecer uma garota que te ame, alguém que quando você estar junto não consegue tirar um sorriso do rosto, alguém que faça seu coração se apertar de preocupação, alguém que te irrite como ninguém e que te faça sorrir ainda mais. Me prometa Remo que quando conhecer essa garota não vai desistir dela, mesmo que na sua cabeça isso for o melhor que você pode fazer por ela.

–Eu prometo que vou tentar.

–Lily eu amo você.

Fiquei surpresa diante da declaração de Remo, não era algo comum para ele esse tipo de coisa.

–O que foi Remo?

–Você disse que me considera um irmão mais velho, eu também te considero uma irmã mais nova. E tenho medo do que pode acontecer.

–O que poderia acontecer comigo?

–Não sei Lily. Viu o jornal hoje? Se aquilo acontecesse com você não sei o que seria de mim.

–O que tinha no jornal.

Pergunto curiosa.

–Foram encontrados cinco trouxas mortos pela cruciatus.

–Descobriram quem foi?

–Não é preciso ter provas para saber quem foi. Fiquei com medo.

–Pensei que os marotos não tinham medo

–Nunca viu o Rabicho perto da professora McGonnal?

Sorrimos um para o outro e apertei sua mão, tentando relaxa-lo.

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Após a aula de Estudo Trouxa fui para a biblioteca terminar uns exercícios de poções para amanhã. Sentei numa mesa bem afastada, longe dos olhares dos alunos curiosos que ficavam me encarando em busca de lagrimas, afinal James e eu tínhamos terminado. Entretida com o livro mal percebi que alguém sentava na mesma mesa que a minha.

–Oi Lily.

Cumprimenta-me uma voz bem conhecida.

–Meu nome é Lilian, Snape.

–Pensei que fossemos amigos.

–Pensou muito errado.

–Lily.

Levantei os olhos do livro e o encarei.

–Quer dizer Lilian. Soube que você está com o Potter.

–Sim e daí?

–E daí que ele é um babaca.

–Eu sei. Ele também é um grande idiota se você quer saber.

–Não entendo porque está com ele.

Snape diz após um tempo em silencio.

–Ok.

–Não vai me responder?

–Não me recordo de você ter feito nenhuma pergunta.

–Um dia você vai me perdoar?

Perguntou após mais algum tempo em silencio.

–Já perdoei.

O que não era uma mentira, já tinha perdoado suas palavras (sangue-ruim), mas não as esquecia. Severo estava se metendo no meio de pessoas muito perigosas e se nossa amizade não era motivo suficiente para que ele deixasse aquelas pessoas, então não havia motivo para eles terem qualquer relação.

–Então porque não somos amigos?

–Consequências de suas atitudes.

Severo ficou mais um tempo em silencio, abriu a boca algumas vezes para falar algo, mas desistiu e a fechou de novo. Quando reuniu coragem ele falou:

–Não concordo com as pessoas com quem você está andando.

–Serio? Quem você aconselharia que eu fosse amiga? Talvez Lucio Malfoy? Sei que ele saiu do colégio, mas você deve ter o contato dele, não? Espera tenho uma ideia melhor, talvez eu fosse mais feliz sendo amiga de Voldemort.

Seus olhos se paralisaram ao ouvir o ultimo nome.

–Você ficou louca? Dizer o nome dele assim? Se alguém escuta isso você entraria na lista negra dele.

–Alguém quem? Um de seus amigos comensais?

–Olha só...

Snape falou levantando a voz.

–Olha só você, Ranhoso. Saia de perto da minha namorada agora.

James disse, nas minhas costas.

–Só saio daqui se a Lily mandar. Não recebo ordens de você Potter.

–Claro que não. Eu muito bem de quem você recebe ordens.

–Snape adeus.

Severo me encarou com um olhar triste, em outros tempos nunca trocaria a companhia dele pela de James. Mas os tempos eram outros. Severo não era o mesmo, James não era ao mesmo e muito menos eu era a mesma. Sem dizer, mas nenhuma palavra ele se retirou.

–Não queria atrapalhar sua conversa com seu amigo.

–Ele não é meu amigo. E não quero falar dele.

–Podemos conversar em outro lugar?

Ele pediu.

–Só se você se me levar a Hosgmeade. Quero tomar uma cerveja amanteigada.

Ele sorriu.

–A senhorita acha que eu sei alguma passagem segreda que nos tire do castelo?

–Estou contando com isso.

E assim saímos....




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Notas finais do capítulo

para as que amam gramaticas, desculpe os erros ortográficos, meu word ta fail. Reli esse cap algumas vezes tentando corrigir todos os erros, mas a preguiça bateu. kkkk