Hogwarts 7 Ano Dos Marotos escrita por Gabs


Capítulo 11
Planejando


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, mas tava muito ocupada essa semana.
Espero que gostem
BJOs



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JAMES POTTER

Depois que prometi mostrar a Lily que mereço uma segunda chance, fiquei pensando no que eu devia fazer, porque a Lily não era o tipo de garota que iria perdoar muito fácil, principalmente quando se refere a mim.

Cheguei ao salão comunal da grifinoria, e com a Lene, minha vontade foi de correr até ela, mas me contive tinha que cumprir minha palavra. Mais o que realmente me conteve foi o olhar mortal que a Marlene me deu.

Subi para o meu dormitório, e fiquei na cama pensando na vida, depois de algum tempo Remo chegou me tirando dos meus pensamentos.

–Pensando na Lílian?

Perguntou-me

–Pior.

–Quer conversar sobre isso?

–Remo – falei me sentando na cama- eu vacilei feio com ela. E eu quero uma segunda chance.

–Ela gosta de você, se não gostasse não teria ficado triste.

–Muito obrigado por me lembrar de que a magoei.

–Não queria dizer isso, é só que se ela não gostasse de você, ela não iria se importar.

–Sinceramente eu preferiria que ela não gostasse de mim, assim ela não iria ficar magoada.

–Não fica assim. James Potter nunca desiste, como é que você vai provar pra ela que você merece uma segunda chance?

–Aí é que tá ,não consigo pensar em nada, nada.

–Quer ajudar, dois marotos pensam melhor que um.

–Não, esse é o tipo de coisa que tenho que fazer sozinho.

–tá, mas dorme um pouco, você tá com uma cara horrível.

Até tentei seguir o conselho do Remo e dormir, mas minha cabeça estava a mil e passei a noite toda me revirando na cama. Remo tinha saído um pouco depois que me mandou dormir com minha capa da invisibilidade, Pedro devia esta na cozinha como sempre, Sirius não tinha a menor ideia de onde poderia estar.

De manhã acordei cedo, muito cedo mesmo, tomei uma ducha, coloquei uma roupa e desci, fiquei sentado no chão perto da lareira, ficar ali me dava tranquilidade acho que é porque eu e meu pai sempre sentávamos no chão perto da lareira de casa e, costumávamos conversar.

Fiquei ali olhando as brasas até que escutei alguém sentando, sorri, pois já sabia de quem se tratava. Sirius era assim, sempre sabia quando eu precisava de um irmão.

–Fazendo o quê de bom, veado?

Perguntou.

–Pensando.

–Por isso tava sentindo um cheiro de fumaça.

Sorrimos um para o outro, outra coisa que gostava no Sirius era que quando eu não conseguia sorrir, ou quando a tristeza me vencia, eu sabia que ele iria estar lá pra me fazer sorrir.

–Remo me falou que você quer fazer algo para reconquistar a confiança da Lily.

–Será que todo lobo tem boca grande, ou só o nosso lobinho?

Tentei mudar de assunto. Não porque ele não devia saber, mas porque eu queria fazer isso sozinho.

–Sabe que eu tô aqui para tudo não sabe?

Sirius disse.

–Sei, mas isso é algo que eu devo fazer sozinho, entende.

Respondi.

–Entendo, mas posso dar uma dica?

Perguntou-me.

–E eu tenho escolha?

Retruquei.

–Mas é claro que tem, você tem duas escolhas. Primeira você pode ouve minha dica e a segunda você pode ouvir minha dica.

–Diz logo cachorro.

–Sabe meu cara amigo veado, seria uma bela surpresa pra ela conhecer seus dotes trouxas.

–Era mais ou menos isso que estava pensando.

–Jay, não era só na Lily que andava seus pensamentos não né?

Não respondi desde que recebi nas férias que meus pais tinham um pouco mais de dois anos de vida, devido a uma doença bruxa, comecei a olhar a vida de um ponto de vista um pouco mais serio. Os marotos eram os únicos que sabiam, e principalmente Sirius andava bem preocupado comigo.

Antes que eu pudesse responder escutamos um barulho enorme seguido de um tremor enorme. Em questão de minutos Remo, Pedro assim como a maioria, senão todos os alunos da grifinoria estavam na sala comunal ,estes se juntaram a nós, que estávamos um pouco afastados, os cochichos logo começaram sobre o que teria causado esse tremor.

–Caíram da cama?

Perguntou Remo

–O James caiu, eu nem dormir.

–Passou a noite com quem?

Pedro perguntou ao Sirius.

–Com ninguém só aprontando algumas coisitas.

–Espera- eu disse - esse barulho e esse tremor? Foi você?

Perguntei tomando cuidado para que só nós quatro pudéssemos ouvir.

–Talvez.

Respondeu

–Sirius!

Repreendeu Remo.

– Ah! Nem vem aluado, já fiz não dá mais pra voltar atrás, okey. E outra, eles bem que mereciam você sabe que foram eles que mandaram todos os monitores-chefes para a ala hospitalar. Sirius respondeu se jogando no sofá.

– Isso foi no salão da sonserina?

Perguntou Pedro um pouco preocupado.

–E se tiver sido? Tem algum amigo por lá?

Sirius respondeu à Pedro.

–Sirius! Você não devia ter feito isso ainda mais sozinho.

Remo interveio no que se tornaria uma discussão.

Sirius que sempre sabia quando perdia uma briga, ficou calado, brincando com sua varinha.

–Ei vamos jogar xadrez bruxo?

Foi Pedro que perguntou e sem esperar resposta correu ao dormitório pegar o xadrez.

Assim que voltou fui o primeiro a jogar, contra o Rabicho, ganhei dele em menos de 10 minutos. E quando já estávamos no meio do jogo, Alice, Marlene, Dorcas e Lílian descem do dormitório e vem em nossa direção, nos encaramos por alguns segundos e quando Lice percebeu que o clima entre Lily e eu não estava lá essas coisas, puxou assunto sobre o Frank. Depois Lily e Sirius começaram a brincar um com o outro, e juro que se não fosse o Sirius eu teria ficado com muito ciúme. Depois que pararam de “brigar”, nossos olhos se cruzaram novamente e não pude deixar de repara como ela era linda, com a pela nem morena, nem branca; aqueles cabelos ruivos que na ponta estavam encaracolados; Eu estava completamente apaixonado e não reclamaria se passasse o resto da minha vida olhando-a.

Já nem pensava mais em ganhar o jogo, meus pensamentos se voltaram somente a Lily e juro que teria perdido o jogo coisa que não acontece há seis anos. Por sorte (ou azar ainda não me decidi) a tia Mimme chamou Lily e eu pra acompanha-la a sala do diretor, e a primeira coisa que pensei foi que ou nossos pais tinham morrido ou estavam num estado bem critico, sim eu sei, sou um cara muito otimista.

Ela queria nos chamar para sermos os dois novos monitores-chefes da grifinoria, cargo que aceitamos com orgulho.

Nunca havia conversado com Dumbledore na minha vida, e pra dizer a verdade eu gostei dele de cara, não por esse ser um bruxo brilhante, mas ele tinha um ar confiável e de certa forma brincalhão, deu a entender que sabia muito das coisas que aconteciam na sua escola.

Ao voltamos ao salão, todos já tomavam café, pessoal começou o bombardeio de perguntas, resumimos a historia a eles e Sirius e eu começamos a “brigar”, mas acabamos correndo pra tentar salvar nossas vidas da Lene.

Já estávamos perto do lago quando ela gritou:

–James espera aí só quero conversar contigo.

–Sobre?

Perguntei parando.

–Sobre a Lily.

Ela disse.

Sirius saiu nos deixando sozinhos.

–Algum problema com ela?

–Não sei me diga você?

Ela perguntou meio brava e me arrependi de ter parado de correr

–Como assim?

Me fiz de desentendido.

–Jay, eu não sou burra sei que aconteceu alguma coisa entre vocês e ela não quer me falar.

–Não é nada serio, eu vou resolver em breve, serio.

Respondi.

–Não é o que as atitudes de vocês demostram.

Retrucou

–Eu vou resolver em breve, juro.

–Jay, eu gosto muito de ti, mas toma cuidado com a Lily

Ela virou as costas e quando já estava um pouco longe, se virou pra mim-

Ah! E não esquece que se precisar de ajuda pra domar a ruivinha, eu tô aqui pra ti ajudar, viu?

–Até parece que um dia eu vou conseguir domar aquela ruiva esquentada. Respondi sorrindo. Assim que Marlene desapareceu por uma porta, Remo apareceu pela mesma.

–E eu pensando que iria vê um assassinato

Disse-me.

–Meu charme a convenceu que seria melhor me ter vivo.

–Então senhor charmoso vamos pra aula?

Perguntou-me.

–E tenho escolha?

Perguntei

–Claro que não, o monitor chefe tem que dá exemplo.

–Aluado eu sempre fui um exemplo, um mau exemplo, mas mesmo assim exemplo.

–Não acredito que o diretor Dumbledore te colocou na monitoria.

–Nem eu. Sabe ele não bate bem.

Digo

–Por quê

–Ele parecia saber que nós marotos estamos por trás de muitas das bagunças causadas aqui em Hogwart...

–De tudo?

Remo me perguntou preocupado e só então notei o motivo de sua preocupação.

–Mais ou menos, sobre seu problema peludo ele só sabe ao que parece que nós sabemos.

–Graças a Merlim. Mas ele não disse mais nada?

–Ele falou um negocio de que eu só poderia ser monitor se a Lily também for, porque ela é a única que consegue me controlar, e também que quando entramos na sala dele, ele sentiu uma magica bem forte que há tempos não sentia e que ele considerava a magia mais poderosa e todas.

–Jay é serio?

–Aham.

Quando olhei pra ele vi que estava com um sorriso de canto a canto da boca.

–Que foi?

–Nada não Pontas, vamos pra aula?

A aula de história da magia estava super chata, mas foi nessa aula que descobrir, através das fofocas das garotas, o que tinha causado o tremor.

–Ao que parece foi na sala comunal da sonserina, dizem que lá está tudo destruído e que colocaram varias bombas.

Lene terminava de contar a fofoca do momento.

–E alguém desconfia de quem foi?

Lílian perguntou.

–Obviamente o primeiro pensamento é de que foram os marotos.

Lene respondeu olhando pra trás, que é onde Remo, Sirius, Frank e eu estávamos sentados (Rabicho não fazia, mas a matéria)

–Mas como já dizemos não fomos nós.

Sirius afirmou e foi aí que tive certeza que ele tinha algo haver com a explosão.

–Tá, se não foram vocês quem foram?

Indagou Alice.

Demos de ombros.

–Ei vamos parar com a fofoca e prestar atenção à aula.

Lily brigou

–Ruiva querida ninguém a não ser você presta atenção nessa aula.

Sirius argumentou.

–Pois então faça o que sempre faz durante as aulas e não atrapalhe minha concentração se preza a sua vida. E isso vale pra todos.

Lily ameaçou.

–Nessas horas é que tenho inveja do Rabicho, sorte dele não ter passado nessa aula estupida.

Disse Sirius.

Lily se virou e encarou todos nós com um olhar mortal que colocaria até mesmo Voldemort para correr. E como pessoas inteligentes a deixamos em paz Lene e Dorcas conversavam baixinho, Lice e Frank trocavam bilhetinhos românticos, Remo prestava atenção na aula como um bom nerd e Sirius tentava tirar um cochilo.

Pequei um pergaminho;

J.P “Preciso tirar todo mundo da torre da Grifinória hoje à noite, me ajuda”?

Dupliquei o pergaminho, mandei um para o Sirius e outro pra Lene, as respostas não tardaram a chegar.

S.B “É nós”

M.M, D.W “Se o motivo for uma certa amiga minha nós topamos”

J.P “ Ótimo, o lance é o seguinte; Sirius cuida de tirar o pessoal, e de convencer a mulher gorda à não deixa ninguém entrar. Lene e as garotas cuidam de dar uma pequena poção de sono pra Lily (coisa leve ela só vai dormir por tempo suficiente pro Sirius arranjar as coisas) e o resto é comigo. Vocês topam?

S.B “Já sei até como fazer minha parte”

M.M, D.W “Olha lá o que tu vai fazer com minha amiga, E sim nós topamos.”

Obs: Você sabe que se ela sonhar que temos algo haver com esse plano, ela vai fazer picadinho de nós”

Sorrir ao imaginar a cena


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