Hogwarts 7 Ano Dos Marotos escrita por Gabs


Capítulo 1
O começo...


Notas iniciais do capítulo

Bom é minha primeira história, espero que gostem...



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–LILY, DESCE LOGO ANTES QUE EU SUBA E FAÇA VOCÊ DESCER.

Gritava minha mãe do andar de baixo

Como ela era exagerada, ainda eram 10 horas! Tinha muito tempo para chegar à plataforma e ir pra Hogwarts pela última vez, mas como conheço bem minha mãe terminei de jogar uns livros dentro da mala, arrumei meu cabelo e desci o mais rápido possível.

–Já estava subindo atrás de você.

Minha mãe disse assim que cheguei à sala.

–Não ligue para ela Lírio. Ela está “naqueles dias”

Meu pai disse a última parte sussurrando.

–Eu escutei! – Gritou minha mãe - Espero os dois no carro daqui a 10 segundos, OUVIRAM?

–“Ela está naqueles dias? ” Pai o senhor ficou louco falando isso na frente dela? Acho que o senhor vai dormir no sofá um bom tempo.

–Que exagero querida, até parece que sua mãe vai conseguir dormir sem a minha companhia, ela só está um pouco estressada, mas que ruiva não é, falou sorrindo.

–Isso por acaso foi uma indireta?

Perguntei

–Não meu amor, é um fato.

–Não sei como mamãe consegue aguentar você.

–Do mesmo modo que eu a aguento e aguento você e a sua irmã, com amor. Ele disse sorrindo

Revirei os olhos para sua resposta, toda vez que eu perguntava isso a ele, era sempre a mesma resposta, Amor. Sinceramente eu não era o tipo de garota que acredita em amor para toda vida, mas quando eu olhava meus pais ficava difícil não acreditar, eles se amavam e ninguém poderia dizer o contrário, por mais que eles fossem diferentes, por mais que eles não tivessem nada haver e discutissem até para escolher o tipo de biscoito, eles se amavam, dava pra pelo modo como eles se olhavam, pelo modo como eles agiam um perto do outro, pelo sorriso que eles tinham quando estavam na presença um do outro. Sempre desejei um amor como o deles.

Eles eram uma graça quando juntos e adoravam me irritar, bom meu pai adorava irritar todos principalmente minha mãe, mas os dois amavam de paixão me irritar, o que, diga-se de passagem, não é difícil.

–Sua resposta para tudo sempre é Amor.

Meu pai sorriu com a minha resposta.

–Porque o Amor sempre será a resposta para tudo...

–BERNARD E LILIAN, AGORA.

Gritou minha mãe mais uma vez em menos de cinco minutos, talvez meu pai tivesse razão talvez ela realmente estivesse “naqueles dias”.

Corremos em direção ao carro, e minha mãe realmente nos olhou como se quisesse nos matar,

Entramos no carro sem olharmos diretamente para ela.

–Por que tanta demora?

–Estava tentando enfiar um pouco de romantismo na cabeça da sua filha.

–Porque quando se refere a algum defeito dela, ela é “sua filha”?

–Ei, minha falta de romantismo não é um defeito. Rebati

Meu pai continuou fingindo que não me ouvir.

–Porque eu sou perfeito então o defeito dela só pode ter saído de você.

–Você? Perfeito desde quando?

– Desde que te conheci

Revirei os olhos, já minha mãe esboçava um pequeno sorriso no canto dos lábios.

–Então conseguiu colocar romantismo na cabeça dela?

–Da para vocês pararem de falar de mim como se eu não tivesse aqui?

–Não, não dá. Responda Bernard e não ligue para ela. (Poxa eu estou cheia de moral)

–Nem um pouquinho, você acredita?

–Claro que acredito.... Que pessoa em sã consciência não gostaria de Shakespeare.

–Eu aqui...

Respondi

– Ela disse pessoa em sã consciência, e nós não temos certeza se você é uma querida, ainda não fizemos os testes.

–PAI!

Exclamei.

–Que foi? Falei algo errado?

Perguntou inocentemente

–Não imagina, só disse que eu sou uma demente.

–Ele não disse isso querida, ele só comentou que não podemos ter certeza já que exames não foram feitos, só isso.

Rebateu minha mãe o defendendo.

–Vocês se merecem.

Exclamei exausta. Aqueles dois matavam qualquer na unha.

Eles sorriram vitoriosos, e deixei-os reclamando dos meus inúmeros defeitos discutindo cada um até o fundo, eu os ignorei, eles só queriam me irritar. Enfim chegamos. Merlim é bom!

–Tchau pai, mãe.

Disse ao sair do carro;

–Porque deu tchau primeiro para ele?

Minha mãe perguntou.

–Ora porque ela me ama mais.

–Não é não eu amo os do mesmo jeito

–Sei... ama tanto do mesmo jeito que deu tchau primeiro para ele.

–Não fique com ciúmes, é que eu tenho mais carisma.

–Você tem mais carisma? Faça-me rir.

–Está bom, você que pediu, tinha um pintinho que não tinha perna...

–Aí ele foi ciscar caiu, que engraçado.

Disse minha mãe séria

–Não, o pintinho não tinha perna, para ele andar ele se encostava no muro, dava um pulinho e apoiava a asa no muro -ele se encostou no muro da plataforma e começou a imitar o pintinho, mamãe e eu caímos na risada- até que o muro acabou... E ele caiu- e imitou o pintinho caindo. E dessa forma o assunto, quem você ama mais acabou.

–Bom eu tenho que entrar, disse após me recuperar do ataque de risos.

–Vamos sentir saudade Lírio.

Meu pai beijou minha testa e me abraçou.

–Tchau meu amor e “dê bola” para vários garotos e escreva na carta o nome de todos, que já estou com saudade de ver seu pai todo vermelho com ciúme da Lírio dele.

–Eu não fico vermelho de ciúmes.

Papai tentou se defender.

–É verdade ele fica roxo.

Sorri junto com minha mãe da cara de emburrado que papai fez.

–Não ligue para o que sua mãe diz meu Lírio. Eu só quero que você seja feliz, mas não reclamaria se não namorasse esse ano.

–Que nada aproveita filha. Se namorar fosse ruim ninguém namoraria.

Sorrindo atravessei entre as plataformas 9 e 10, mas não sem antes murmurar um “Vou sentir saudades... DOS DOIS” ressaltei antes que eles começassem a discutir novamente.

...

No trem encontrei minhas amigas Marlene e Dorcas junto com os marotos, o que não era surpresa, já que a Lene conhece o James Potter desde sempre (são vizinhos), e a Dorcas tem uma paixão nada secreta pelo meu melhor amigo Remo, que é melhor amigo do Sirius, do Pedro e do James Potter, e embora eu odeie este último sou obrigada a conviver com ele, pelo bem dos meus amigos.

Não que eu consiga aguenta-lo por muito tempo, já que ele não consegue passar um minuto sem tentar me irritar, seja com cantadas idiotas, ou apelidos, ou se intrometendo na vida amorosa..., mas quando ele não banca o idiota até que ele é legal, e digo isso porque em sete anos que estudamos juntos tivemos duas conversas civilizadas.

As duas no ano passado quando confirmei que o Remo, era um lobisomem (coisa que suspeitava desde que me tornei amiga dele, ninguém esconde nada de Lilian Evans). Ele (James Potter) veio todo preocupado para mim, pedindo ou melhor suplicando para não contar nada para ninguém sobre o segredo do Remo (como se eu pudesse!).

Ainda contou toda história de como Remo tinha se tornado um lobisomem naquele dia passamos a noite conversando e rindo na torre de astronomia. Foi um dia legal, embora tenha sido passado ao lado do Potter.

Na segunda vez foi quando eu descobri meio que sem querer que ele, Sirius e Pedro eram animagos e de quebra ainda descobrir o mapa do maroto (um mapa onde continha todas as passagens secretas de Hogwarts, como usa-las, além de poder ver onde cada pessoa estava através do mapa, eu achei realmente brilhante e uma magia realmente avançada). De novo ele me pediu para não contar para ninguém, porem desta vez estava acompanhado dos outros marotos e me explicaram o motivo que fizeram aquilo, como eles conseguiram, eu concordei é claro, eles estavam quebrando as regras para ajudar o meu melhor amigo, mas eu impus uma condição (não que se eles não aceitassem eu iria contar) eu deveria ter direito ao mapa também (porque eu não sou besta. Né)

–Bom dia

Digo ao entrar na cabine.

–Bom dia Lily/ruiva

–Para você é Evans, James Potter, Evans. (Comecei a chama-lo pelo nome completo, porque toda vez que dizia, para você é Evans, Potter ele dizia que meu nome só seria Evans Potter depois do casamento, e eu até que achava que meu nome não ficava tão ruim assim, com Potter no final, e para acabar com esse sinal de loucura o melhor foi mudar a forma de chama-lo).

–Como quiser minha ruivinha.

–Você é um idiota James Potter.

–Eu nunca gostei tanto que me chamassem de idiota, como agora.

Revirei os olhos o que fez com que ele e todos os outros que estavam à cabine sorrissem.

–Deixa ela respirar um pouco veado, depois você mata a saudade.

Sirius disse

–É cervo, Sirius, cervo. (Piadinha interna da qual só eu e os marotos entendíamos)

Resolvi entrar na brincadeira e irritar o James um pouquinho.

–Espera, mas cervo e veado não é a mesma coisa?

Perguntei inocentemente olhando para o Sirius

–Não, não é.

Defendeu-se o James

–Bom para mim é a mesma coisa. E mesmo que não seja os dois tem chifre então.

Digo dando de ombros.

Rimos muito da cara do James. Ele ficou com uma cara emburrada que seria bem fofinha se quem estivesse fazendo não fosse o James Potter.

–Eu nunca pensei que receberia ajuda de Lilian Evans para irritar o meu pequeno Pontas.

–Pois é, meu caro amigo Almofadinhas, acontece que esse ano vou ser mais vingativa, então se seu amigo me irritar eu vou irrita-lo duas vezes pior.

–Pelas calças de Merlim Lil’s até eu fiquei com medo.

Disse Dorcas que assim como Lene não se assustaram como essa minha atitude, pois me conheciam bem.

–Eu já estou com pena do Já. Esse ano ele vai sofrer nas mãos dessa daí.

Marlene falou apontando para mim.

–Nas minhas por quê?

–Porque ele nunca vai parar de te irritar e você vai responder a essas irritações duas vezes pior.

–Nesse caso, Lene devemos ter pena é de nós mesmos, disse Remo.

–Como assim de nós?

Perguntou Dorcas

–Porque se eles ficarem nesse quem irrita mais, quem mais vai sofrer seremos nós que vamos ficar no meio dessa guerra.

Todos riram e assim continuamos nossa viajem com brincadeiras entre nós, conversando sobre tudo e sobre nada e depois fomos espalhar um pouco de terror no trem com algumas bombas de bostas que o Sirius tinha trago...


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