Stay With Me, Maybe escrita por Victor Everdeen Jackson


Capítulo 2
1 - Eles se odeiam...


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem...



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Eles se odeiam...

  – Poseidon! – Exclamou Atena ao se aproximar, o deus dos mares se virou surpreso e arregalou os olhos para a deusa.

  – Sim querida sobrinha? – Poseidon ergueu uma sobrancelha.

  – Não venha com essa de querida, seu... Seu... Energúmeno! – Atena gritou a última palavra.

  Poseidon suspirou.

  – O que eu fiz dessa vez, Ateninha? 

  – Não me chame assim. – Atena rosnou. – Mas acertou em um ponto, você fez alguma coisa sim, onde estão meus livros?

  O deus franziu a testa.

  – Não sei, na sua biblioteca talvez?

  – Não me venha com sarcasmo, seu idiota, venha comigo. – A deusa da sabedoria disse e se virou, voltando a andar.

  Poseidon revirou os olhos e a seguiu.

  Ele estava quietinho em seu templo, queria descansar, mas não, aquela coisa tinha que ir implicar com ele.

  Eles chegaram à biblioteca e Atena, furiosa abriu as portas de mogno.

  O queixo de Poseidon caiu, as estantes estavam todas vazias, sem um único livro.

  – Então, onde eles estão? – Perguntou Atena.

  – Eu não sei, pergunte a Hermes, não é ele o deus das pegadinhas?

  – Poseidon, Poseidon, não me venha com gracinhas. – Atena levantou uma mão ameaçadoramente.

  – Eu. Não. Sei. – Repetiu Poseidon irritado.

  – Olha aqui. – Atena virou a mão, mas Poseidon segurou-a.

  – Olha aqui – repetiu o deus. – Atena, não precisa ser assim, vá, se renda, admita que me ama.

   – Titio... Mas é claro... – Atena deu uma joelhada no meio das pernas de Poseidon, que soltou sua mão. –... Que não!

  E empurrou ele para fora da biblioteca, o deus caiu sentado no chão, lágrimas saltando de seus olhos.

Eles também...

  Apolo foi andando em direção ao seu templo lentamente com as mãos no bolso, ouvia alguma musica em seu fone de ouvido, e como sempre, ele estava se achando.

  Ele entrou em seu templo e se jogou na cama, amassando suas roupas, fechou os olhos.   

  Apolo não parava de pensar nela, uma ninfa que ele estava paquerando, cabelos castanhos cacheados, olhos verdes brilhantes, pele pálida, orelhas pontudas, mas elegantes.

  Jay era seu nome

  Ela é perfeita, muito perfeita, pensou Apolo.

  Perfeita demais pra você, maninho. Ele ouviu uma voz feminina em sua cabeça.

  Apolo abriu os olhos e viu uma garota parada em sua frente, usava roupas prateadas e seu cabelo negro estava preso em um rabo de cavalo.

  – Oi maninho. Você não presta mesmo não é. – Ela disse se sentando na ponta da cama.

  – O que quer? – Rugiu Apolo.

  – Como é o nome dela? Jay? – Continuou a garota como se não tivesse sendo interrompida.

  – Repetindo: O que quer aqui?

  – Acho que vou alistá-la na caçada. – A garota disse pensativa, batendo o dedo no lábio. – Ela é boa com arco e flecha, Apolo?

  – Você não vai alistá-la na caçada. – Apolo disse apontando um dedo para ela. – Primeiro a Juliana, depois Thalia, a filha de Zeus, agora Jay? Nananinanão.

  – Apolo, não superou a perda de Juliana? Já faz cinco anos. – A garota suspirou.

  Apolo fechou os olhos e respirou fundo.

  – Ártemis, saia de meu quarto agora.

  – Está me expulsando? – A deusa se fez de ofendida.

  – Chega, está passando dos limites. – Apolo invocou seu arco e flecha dourado e armou três flechas, apontando para Artemis. – Saia!

  – Oh, está me desafiando? – Artemis arregalou os olhos e também invocou seu arco e flecha, este, porém, era prateado. Mirou uma flecha em seu irmão.

  – Cansei. – Apolo soltou as flechas, Artemis se jogou para um lado e as flechas atingiram uma TV na parede. – Ai droga.

  Artemis soltou a flecha, Apolo jogou o corpo para trás, dobrando os joelhas, e a flecha atingiu a parede.

  – Há! – Apolo mostrou a língua para ela.

  Artemis pegou um punhado de flechas e as lançou de uma só vez, Apolo se jogou no chão, mas duas flechas o atingiram, uma na perna direita e outra no braço.

  – Há! – Disse Artemis sorrindo vitoriosa.

  Apolo levantou os olhos e se jogou contra sua irmã, que pega de surpresa foi derrubada no chão, Apolo por cima dela.

  – Ah, saia de cima de mim, sua coisa repugnante! – Gritou Artemis tentando empurrá-lo, mas ele era mais forte.

  – Acha que eu quero ficar em cima de você? Pirralha.

  – Eu sou mais velha. – Artemis revirou os olhos.

  – Não é não. – Apolo inclinou seu rosto para frente, seus lábios estavam quase relando na boca da deusa.

  – Sou sim e... Dá pra sair de cima de mim? – Artemis empurrou-o novamente, dessa vez ele cedeu e se levantou. – Idiota.

  – Eu? Você veio aqui me atormentar! – Apolo fez uma cara de descrença. – Hello.

  – Apolo, você parece uma adolescente de quinze anos.

  – Ei!

  – Esquece, e...

  – Apolo querido. – Os dois ouviram uma voz da porta e a mesma se abriu, revelando uma garota de cabelos cacheados e castanhos, olhos verdes e rosto fino, sua roupa (para Artemis) era vulgar, um vestido branco, curto e justo.

  Ela parou ao ver Artemis.

  – O que ela está fazendo aqui? – Perguntou ela incrédula, apontando para Artemis.

  – Me respeite, eu sou uma deusa. – Artemis apontou uma flecha para a garota, mas Apolo se interpôs entre as duas.

  – Ô, parou hein? Artemis está na hora de você ir embora.

  – Tá bom, maninho. – Ártemis mandou um beijo para ele e lançou um sorriso falso para a garota.

  – A-PO-LO! – Gritou a garota e fechou a porta quando Artemis passou.

  A deusa abriu um sorriso, que foi sumindo aos poucos e foi substituído por uma cara confusa, Artemis deu um tapa na testa e olhou para o fim do corredor, então soltou um grito:

  – AFRODITE!


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Notas finais do capítulo

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