Impulsos De Uma Paixão escrita por Gil Haruno


Capítulo 11
Cúmplices!


Notas iniciais do capítulo

A fic chegou ao fim!

Ufa! Demorou, mas cheguei até aqui.

Enfim, gente, obrigada por lerem o que escrevo, e por fazerem comentários fofos! =D

Tomara que esse capítulo tenha satisfeito o sensor Sasuke e Sakura de vocês, por que suei pacas para escrever isso. rsrsrs

É isso, gente!

Beijos e nos encontramos por aí! *.*

Gil Haruno



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Lentamente meus pés tocaram o chão do quarto, coberto por pétalas de cerejeira. Surpreendida olhei tudo vagarosamente, como se tentasse lembrar como o quarto de Sasuke-kun era antes.

–Foi você que fez isso?

Virei-me para ele que, com as mãos dentro dos bolsos, e olhar distraído, também olhou em volta.

–Ino, Hinata, Tenten, e Temari quase me ameaçaram se eu não as deixasse entrar. – ri imaginando a discussão entre eles. –Como eu imaginei; elas detonaram meu quarto.

–Mas esse cheiro de flores é maravilhoso, não é? E essas velas... deixam o quarto mais harmônico.

Fui à janela, entreaberta, e apreciei a vista iluminada de Konoha.

–Isso parece um sonho. – respirei fundo, fechando os olhos lentamente.

Sasuke-kun abraçou-me por trás, aconchegando-me em seu corpo. Em abrupto abri os olhos, sentindo sua mão acariciar meu braço de leve.

–Parece um sonho agora?

Indagou beijando-me a nuca com delicadeza, deixando-me arrepiada.

–Você está fazendo de propósito! – seus beijos faziam-me cócegas. Virei-me para ele e, sem olhar seus olhos negros, o abracei fortemente. –Sasuke-kun... você está feliz?

Ele nada disse de imediato, o que me causou um pouco de desconforto, mas logo correspondeu meu abraço, e beijou o topo da minha cabeça.

–Claro que estou.

Sorri satisfeita e levantei a cabeça para vê-lo.

–Está nervoso?

–Por que eu estaria nervoso?

Corei drasticamente, deixando meu sorriso morrer.

–É nossa noite de núpcias. – respondi ainda mais ruborizada.

–Ah! É isso? – indagou divertido. –Você não precisa se preocupar.

Como se fosse possível!

–É que... Eu posso decepcioná-lo. – seu olhar sobre mim era divertido. –Talvez eu não corresponda suas expectativas. – expliquei um pouco nervosa. –Sabe, não tenho experiência nessas coisas.

–Relaxe, ok? – disse acariciando meus ombros. –Eu não vou exigir nada de você.

Respirei aliviada e, naquele curto momento de reflexão, Sasuke-kun uniu nossos lábios. O beijo, que começara calmo, fora se tornando exigente. Rendida a cada toque, correspondi o avanço na mesma intensidade.

Ahh!

Gemi baixo quando as mãos dele tocaram meus seios, e seus lábios úmidos deslizaram meu pescoço. Com a respiração desgovernada, concentrei-me no peitoral coberto, e pacientemente tirei a roupa que o cobria. Na região lisa, sedosa, e definida distribuí diversos beijos. Desinibida aticei o desejo de Sasuke-kun dando-lhe leve chupões, até encontrar sua boca.

–Ah.

Fora ele que gemeu rouco, segurando meu cabelo com um pouco de força, e pressionando sua língua contra a minha. Suas mãos deslizaram nas minhas costas, alcançando o pequeno zíper do vestido branco. Pouco a pouco senti o vestido folgar no meu corpo, e em poucos segundos a mão direita dele alcançou minha cintura, indo mais abaixo dela.

Ao sentir que o zíper do vestido não chegaria mais a lugar algum, Sasuke-kun cessou o beijo, mordendo-me o lábio inferior, e olhou-me como se tivesse hipnotizado. Suas mãos acariciaram meus ombros e deslizaram para baixo, fazendo as mangas curtas do vestido caírem. Eu o olhava com calma, enquanto minha respiração denunciava minhas emoções internas.

Em alguns milésimos de tempo meu vestido se desprendeu completamente do meu corpo, e repousou nos meus tornozelos. Enrubesci sobre o olhar terno do meu marido, ele, no entanto, parecia ainda mais ansioso.

Sasu...

Murmurei alto no exato momento que seu peitoral tocou meus seios descobertos, proporcionando-me uma nova e arrebatadora sensação. Suas mãos apalparam-me demoradamente e seus dedos acariciaram meus mamilos enrijecidos. Fechei os olhos perdendo-me nas carícias íntimas e somente senti alívio – em volta de um desejo desenfreado –, quando ele cessou os toques.

Ainda de olhos fechados, mentalmente querendo prever onde as mãos dele estariam, as senti no meu cabelo, desprendendo as madeixas longas do penteado elegante. Por meus ombros meu cabelo caiu, espalhando pelas costas, e cobrindo parte dos seios. Novamente Sasuke-kun uniu nossos lábios, com mais pressa. Cada vez mais motivada a agir, alcancei o zíper da calça dele, o puxei para baixo devagar, até atingir seu limite.

Sem quebrar o beijo Sasuke-kun ergueu-me nos seus braços, obrigando-me a abraçar sua cintura com as pernas. Sentindo-me ser levada à cama, com lábios quentes e úmidos roçando meus seios, mergulhei os dedos no cabelo negro sedoso, soltando leves gemidos. Delicadamente minhas costas encontraram os lençóis brancos, e abri os olhos testemunhando a necessidade no olhar dele.

Sasuke...

Gemi seu nome quando sua boca abocanhou de vez um dos seios, fazendo-me contorcer, e apertar o cabelo negro. Com os olhos involuntariamente fechados, estremeci ao sentir os lábios dele indo cada vez mais para baixo. Provocativo a língua circuncidou meu umbigo, continuando o percurso até minha calcinha intacta, distribuindo leves chupões na região sensível.

Não fui capaz de vê-lo, eu estava imóvel naquela cama, sendo claramente manipulada por uma enxurrada de toques sensíveis, e atos sedutores. Estava entregue totalmente a ele. Vencida pela força do seu desejo.

Sasuke!

Minha calcinha deslizava por entre as pernas. Minhas costas se arqueavam em abrupto, toda vez que, irresistivelmente, minha intimidade era tocada. A vontade que eu tinha era de fechar as pernas e manter o controle, mas Sasuke-kun logo cessava minhas intenções, e provocava-me como se aquilo fosse imensamente satisfatório para seu ego. E, de fato, era.

Você é perfeita.

Sussurrou encaixando-se entre minhas pernas, deixando que eu sentisse sua ereção. Beijamo-nos como loucos; verdadeiramente beirando o centro de um desejo em chamas. Quando alcancei suas costas, arranhando-as levemente, ousei mais nas carícias, e escorreguei as mãos para dentro da calça dele, tirando-a pouco a pouco. Sem mais conseguir avançar, toquei a última peça que o privava da nudez absoluta. Com a minha exigência, Sasuke-kun afastou-se poucos centímetros de mim, incentivando-me a tocá-lo com intimidade.

Fora com o coração disparado que o toquei cheia de curiosidade, arrancando dele um gemido rouco, que me deixara satisfeita. Sem mais receio, apertei seu membro rígido em forma de carícia, fazendo-o se movimentar contra minha mão. E, novamente, o apertei, e o acariciei em movimento, sentindo-o cada vez mais pulsante.

Sakura... – murmurou meu nome afastando-se de mim.

–Fiz alguma coisa errada? – perguntei confusa, vendo-o se livrar da calça.

–Não. – ele sorriu olhando-me descaradamente. –Acontece que você está me levando à loucura.

Enrubesci vendo-o se livrar da peça íntima. Olhando-me nos olhos, ele deitou sobre meu corpo, sem avançar o contato.

–Você é tudo o que tenho. – acariciou minha bochecha de leve, depois depositou um beijo delicado nos lábios. –Eu te amo.

Era engraçado o modo que eu vivia à espera daquela frase, e, quando finalmente a ouvi tão terna e apaixonante, não consegui retribuí-la como esperado; apenas deixei poucas lágrimas revelarem minhas emoções afloradas.

–Sasuke...

Enlacei sua nuca, sentindo-o se agasalhar no meu corpo. Sasuke-kun tocava-me com carinho, aproximando-se devagar, acostumando-me ao seu corpo. Quando as investidas tornaram-se mais profunda, gemi sentindo dor, e um tanto desesperada o abracei com conforto. Ele respirava profundamente, indo devagar, tendo cuidado, e paciência para manter-se naquele ritmo.

Por diversas vezes eu havia imaginado aquele momento, que seria de plena felicidade e êxtase, como era, de fato, mas naquele momento longe de sonhos e imaginação, cheguei a desejar que ele logo acabasse.

–Sasuke-kun...

Apertei suas costas com força, quase pedindo para ele parar, mas minha tortura chegara ao fim, pois completamente penetrada, a dor diminuiu consideravelmente. Aliviada, respirei forte, amolecendo os braços em volta dele.

Sasuke-kun continuou os movimentos, sempre atento a minha expressão – que passara a ter um pouco de conforto –, e com estocadas mais intensas, arrancara de mim gemidos de prazer.
Meu pobre coração tamborilava compulsivamente. Da minha boca saíam gemidos incontidos. Meu quadril se movimentava rápido, agindo conforme extinto. Meus seios balançavam pesadamente, à medida que Sasuke-kun dava estocadas mais fortes. Meu corpo estava completamente suado, escorregadio, excitando as mãos sedentas que seriam capazes de apalpar meu desejo. Foi então que senti algo muito forte me inundar por dentro, aumentando minha excitação, fazendo-me gritar em êxtase, deixando-me completamente molhada.
Sasuke-kun gemeu rouco, segurando minha cintura com força, aumentando sua necessidade. Seu membro pulsava na minha intimidade, e pouco a pouco os movimentos foram se tornando fracos, até acabarem de vez. Com a respiração irregular, ele olhou-me se acalmando, e beijou minha testa demoradamente.

Você está bem?

Cochichou no meu ouvido, enquanto beijava a curva do meu pescoço.

Estou. – cochichei dando um longo suspiro.

Sasuke-kun deitou a meu lado, esticando o braço para que eu pusesse a cabeça nele. Cansada, e sonolenta, aninhei a cabeça em seu peito.

–Você se importa se eu dormir?

Ele sorriu, alisando meu cabelo. –Nenhum pouco.

–Uh. – aconcheguei-me mais no seu corpo suado. –Estamos casados mesmo, não é?

–Sim.

Sorri. –Agora eu te amo mais. Muito mais.

Não sei se, aquela confissão, arrancou algumas palavrinhas dele, mas sei que fui envolvida em um abraço singelo.

*

Um mês depois...

Exausta, deixei a mochila cair no chão, e me livrei das botas. Aliviada sentei na cama, olhando Sasuke-kun mais afastado de onde eu estava. Concentrado no que fazia, ele livrou-se da mochila, tirou o calçado, e a camisa com poucos respingos de sangue. Percebendo que ele não me daria atenção, fui a ele, e o abracei beijando-lhe as costas suada.

–Vai continuar me ignorando? – ele nada disse, mas refletiu sobre minha pergunta. –Por que está tão bravo comigo?

Perguntei sem mais aguentar aquele silêncio, sendo que o mesmo já durava desde o fim da missão na vila da névoa. Ele afastou meus braços de sua cintura e, sério, como eu não o via há muito tempo, virou-se para mim.

–Nunca mais arrisque sua vida.

–Mas...

–Mesmo que eu esteja em perigo. – interrompeu-me ainda mais sério.

–O que você quer que eu faça, então? – perguntei magoada. –Acha que vou ficar calma percebendo que você está em perigo?

–Você às vezes age como se eu realmente precisasse de proteção e se coloca em situações arriscadas.

–Desculpa, mas minha missão é salvar vidas.

–Sua missão, em primeiro plano, é cuidar de si mesma.

Afastei-me dele.

–O problema é que você vive me subestimando. - olhei-o de esguelha. –Está sempre me alertando em cada missão que fazemos. Quando não é isso, me protege como se eu ainda fosse uma genin.

–Eu tenho de protegê-la por que você se põe em perigo.

–Por que você sempre acha que estou correndo perigo. – ele suspirou já irritado. –Como pode me pedir uma coisa dessas? – perguntei com a cabeça baixa. –Acha que é fácil para mim, vê-lo ferido?

Delicadamente ele segurou meu queixo e ergueu minha cabeça.

–Pode imaginar como seria minha vida sem você?

Olhando com os olhos lacrimejados, respirei com sôfrego, uma vez sentindo o peso de suas palavras. Passeando as mãos no cabelo, sinal de que estava muito nervoso, ele adentrou o banheiro.

Aquela fora a primeira discussão séria que tivemos em quase dois meses de casados, tudo por causa de uma missão, aliás, muito bem sucedida.
Tsunade havia nos enviado para a vila da névoa, depois de um pedido de socorro de um dos líderes. No primeiro momento pensávamos que se tratava de ninjas renegados, mas na verdade, o problema ia muito além. Apesar de certas complicações, não foi uma missão muito cansativa, demos como terminada com êxito. O que sobrara dela foi um belo sermão do meu marido, tudo por que, agindo mais com o coração do que como shinobi, me arrisquei para ajuda-lo.

Ignorando o clima tenso, e esse não acabaria tão cedo se eu não fizesse algo, me despi ali mesmo no quarto. Soltei o cabelo que estava preso em uma trança frouxa e, decidida, invadi o banheiro.
Sasuke-kun estava relaxando na banheira, com a cabeça jogada para trás, e os olhos fechados. Devagar me aproximei dele, sabendo que o mesmo percebera minha presença, e entrei na banheira, fazendo-o me olhar.

–Desculpa.

Seu olhar era fixo, mas sua expressão parecia está suavizando, embora fosse um tanto rígida. Eu esperava algo dele, sem saber o que afinal, quando finalmente ele se endireitou, e puxou-me pela mão, deixando meu corpo deitar sobre o seu.

–Você continua a mesma irritante de antes.

Sorri selando nossos lábios.

–Eu não queria aborrecê-lo. Desculpa.

–Não quero ouvir suas desculpas, eu quero que você se cuide quando estivermos em uma missão. Está me entendendo?

–Sim.

–E não fique brava quando eu a defender, não faço isso duvidando de sua capacidade ninja, mas por que tenho medo que você se machuque, ou corra risco de vida. Compreende isso?

–Sim.

–Uh. – murmurou como se tivesse satisfeito.

Por alguns instantes fechei os olhos, finalmente tendo o merecido descanso depois de muito estresse, mas ao me lembrar de algo muito importante, levantei a cabeça em abrupto. Com os braços apoiados no peitoral de Sasuke-kun, olhei para ele com ansiedade.

–Você não tem percebido nada de diferente em mim?

Intrigado, ele olhou-me.

–Não. Eu teria percebido se você estivesse diferente.

Era verdade. Ele notava coisas muito simples no nosso dia a dia, principalmente no meu corpo.

–Estou falando de coisas... como mudança de hábito ou comportamento.

–Ah. – murmurou pensativo. –Você andou vomitando esses dias e está comendo mais.

–Você tinha que lembrar essa parte? – ele sorriu. –Minha menstruação está muito atrasada.

–Quanto tempo?

–Duas semanas.

O silêncio pairou entre nós, principalmente sobre Sasuke-kun, que parecia distante. –Ainda é muito cedo para pensarmos numa possível gravidez?

Sorri beijando-lhe o queijo. –Tudo indica que tem um herdeiro Uchiha aqui dentro. – acariciei minha barriga, arrancando um belo sorriso do homem que, na maior parte do tempo, estava sério.

–Tem certeza disso? – perguntou ansioso.

–Sim. Eu sou médica, esqueceu? – brinquei.

Sasuke-kun parecia não acreditar naquela novidade, quase cem por cento como sendo certa.

–Se você está grávida, é melhor que não se arrisque mais em missões, e não se canse no hospital.

–Sasuke-kun...

–Eu mesmo vou me encarregar de mantê-la em casa, em repouso absoluto. Há quanto tempo você desconfiava de que está grávida? – perguntou intrigado.

–Bem, desde o começo do mês, quando minha menstruação não veio no dia certo.

–E esse tempo todo você tem se arriscado nessas missões?

Oh, meu Deus! Começaríamos tudo de novo!

–Eu não tinha muita certeza. E se eu te contasse minha desconfiança, você iria infernizar minha vida! – ele crispou os lábios, o que me fez rir. –Ok! Sei que não adianta pedir desculpa.

–Exatamente. – disse sério.

–Então, só me resta prometer que serei a esposa e a grávida mais prudente do mundo. Tá bom assim?

–Uh. – murmurou um tanto satisfeito.

–Você é um marido perfeito. – mordi seu lábio inferir de leve. –E que precisa ‘relaxar’ na banheira com a esposa.

–Sakura...

Ele bem que queria barrar minhas investidas, mas eu sabia exatamente como dominá-lo naqueles momentos. Em pouco tempo de casados, eu já fazia uso de vários truques contra Sasuke Uchiha, alguns baixos como ele dizia, mas infalíveis.
Em algumas vezes, eu me perguntava se era mesmo eu que me esforçava para tornar nossa união perfeita ou se era Sasuke-kun que fazia isso. Mas eu nunca pude responder isso a mim mesma, por que, tanto ele quanto eu, continuamos agindo em cumplicidade.

Fim!


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