The Roommate escrita por Reet


Capítulo 15
Capítulo 14 Assuntos familiares


Notas iniciais do capítulo

Eu to com tantas saudades de ficar ativamente no nyah ): ah que triste. Infelizmente tudo está conspirando para que eu não consiga, como 1) o carregador do meu computador deu defeito e eu não tenho como carregar 2) eu só vou ganhar um notebook no natal 3) só tem como escrever no notebook da minha mãe 4) eu não moro com a minha mãe e por último 5) eu tenho que passar na recuperação de física e matemática.
O capítulo não ficou grande, espero que gostem mesmo assim. Não está nada impressionante, mas eu estou me concentrando em criar história para conseguir publicar ^~^



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Assim que as aulas do dia acabaram, eu me dei conta de que ainda tinha disposição para ficar longe de casa, e fora aquilo que procurei fazer quando vi na minha cara a oportunidade de assistir a algumas aulas experimentais de fotografia à tarde com Gail, que, como já mencionado e comprovado antes, era completamente apaixonada por esse tipo de arte. Eu iria me atrasar para o almoço de propósito, mas, em minha defesa ou apenas para aliviar meu sentimento de culpa, a Gail havia me ameaçado se eu não ficasse com ela na classe, pois Gail também tinha uma fobia esquisita quando ficava no meio de pessoas que não conhecia.

Além do mais, era verdade que eu estava fugindo de casa desde a última estranha e traumática noite, há alguns dias. Eu estava fazendo de tudo para fugir do Bradley, como ir à faculdade sozinha, voltar andando com Gail, sair mais vezes para olhar as vitrines do shopping, inventar de comprar alguma coisa no supermercado e com isso eu até tive tempo de retocar a cor rosa do meu cabelo... Em geral, eu havia virado um bebê canguru da Gail.

Mas quando a aula experimental de fotografia acabou, duas horas depois do horário que eu costumava voltar para casa, eu me dei conta de que dessa vez eu havia passado dos limites e uma sensação de iminente briga me atingiu.

Gail me deixou na entrada do edifício com cheiro de sexo e bagunça (só por dentro). Cumprimentei o porteiro e comecei a correr em direção ao andar. Já estava suando quando tirei as chaves da bolsa e ouvi um barulho estranho vindo de casa. Era como algo de vidro se despedaçando no chão com força. Aquilo me atingiu como uma pancada na cabeça e meu raciocínio rápido simplesmente não conseguia imaginar o que estava acontecendo, mas não me parecia nada bom.

Invadi a casa, deixando meus pertences caírem no chão e corri até a cozinha, a fonte do barulho. Sem conseguir acreditar, eu só enxergava pratos e copos ― ou parte deles ― quebrados no chão. Geralmente eu era bem escandalosa com essas coisas, mas minha voz não conseguia sair da minha garganta quando vi o Bradley de pé (e descalço) segurando mais um prato e preste a decretar seu futuro: o chão. Sem falar que o rosto dele estava um pouco molhado.

― Mas o que é que você está fazendo?

Ele ergueu os olhos, me vendo, mas pareciam cegos. Jogou o prato no chão, que se quebrou e atingiu minha bota com alguns cacos de vidro.

― Eu estava lavando a louça porque você não lavou!

― Isso não me parece lavar a louça! ― Antes que ele conseguisse pegar o último prato da bancada, fui até ele e segurei seu pulso, sentindo que, naquele momento, ele se deu conta da minha presença.

― Achei que você não viesse mais.

― E por causa disso você decidiu quebrar todos os pratos da casa? Você é idiota?

O Brad olhou em volta e percebeu a dimensão daquilo. Ele havia quebrado todos os pratos da casa. E a maioria dos copos.

― O que está acontecendo com você, Bradley? ― soltei seu pulso e o empurrei até que ele se sentasse na bancada e tirasse os pés descalços do chão. O idiota ainda poderia ter cortado os pés. Respirei fundo e peguei a vassoura, começando a varrer o chão da cozinha e tentar limpar até os cacos minúsculos.

― Sua aula acabou há duas horas. Eu fiz o almoço porque você não sabe cozinhar e você não veio.

― Eu sei, me desculpe... Eu fui assistir a uma aula com a Gail.

― EU FIQUEI TE ESPERANDO VOLTAR!

Assustei-me com seu grito e o encarei. Eu sei que errei, mas ele não precisava fazer tudo aquilo como uma criança grande que havia sido contrariada pela primeira vez na vida.

― Me desculpe, tá legal? Você está descontrolado, Bradley.

― Eu não estou descontrolado.

― É o que os descontrolados dizem ― larguei a vassoura e fui até a sala procurar as sandálias do Brad e depois coloquei na sua frente para que pudesse descer da bancada. ― Olha só para isso!

― O que?

― Você é tratado como uma criança.

― E daí?

Enquanto eu caminhava até a sala, o Brad vinha atrás de mim como um poste que sabia andar. Eu me virei para encará-lo. O desnível de altura se chocou entre nós dois.

― E daí que isso não está certo! Você está desajustado.

― E daí?

Minha cabeça começou a trabalhar um pouquinho, juntando alguns pedaços. Para uma pessoa como ele, a única solução estava na ponta da língua, mas havia cem por cento de chances de ele recusar totalmente a minha proposta. Eu não sabia se arriscava a dizer ou não, mas se eu não dissesse, tinha que admitir que estava perdida porque não teria como controla-lo por mais tempo.

― Você precisa de um psicólogo.

Ao invés de uma expressão de pavor, ele começou a rir como se eu estivesse falando a maior besteira do mundo. Isso me irritou, mas o que no Bradley não me irritava?

― Como é que é?

― Um terapeuta, psiquiatra ou alguma reabilitação.

― Você está falando sério?

― Você acha que não? ― arregalei os olhos e soltei o ar pela boca. Sentei-me no sofá de frente para o Bradley, que continuou de pé, espantado. ― Olhe só para você. É a única solução no momento. Eu achei que pudesse fazer todo o trabalho sozinha, mas se você não tiver a minha atenção integral e exclusiva, você quase se mata aqui dentro. E isso porque eu tirei suas drogas e estou fazendo de tudo para você melhorar. Você precisa de...

― Eu não preciso de porra nenhuma, Alexis.

Pela primeira vez, eu estava ouvindo sua voz bem séria, como se ele tivesse certeza absoluta do que estava dizendo. Era a mais pura verdade dentro de sua cabeça, e a maior pista de que ele estava mesmo com um problema: ele não conseguia enxergar o defeito.

― Eu só preciso de você aqui.

― Eu não estou o tempo inteiro à sua disposição.

― Então não se importe que eu quebre os pratos da casa, aliás, isso tudo é porque eu quebrei os pratos?

― Não é por causa dos pratos, é por causa da sua saúde mental! Como você espera que eu não me importe?

― EU NÃO VOU!

Eu já sabia que ele iria responder isso. Gritando.

― Tudo bem, a gente pode negociar isso mais tarde.

― NÃO!

Uma hora ou outra ele tinha que ceder... Ou eu poderia tenta-lo a ceder, e então eu conseguiria.

Bufei. Levantei-me do sofá e fui em direção a minha bolsa no chão da sala. Joguei-a por cima do ombro.

― Aonde você vai?

― Comprar pratos novos. Você vem junto?

O Brad pegou o casaco no sofá e veio atrás de mim. Descemos de elevador e passamos pelo porteiro. Na frente do prédio, me lembrei de verificar se meu cartão estava na bolsa. Depois de revirá-la até acha-lo, soltei uma exclamação e comecei a andar, mas bati de cara com um homem que havia acabado de se virar, após sair do carro.

― Perdão ― disse o homem. Sua voz me era familiar. Mas eu nunca havia visto mais gordo. Ele era loiro e tinha olhos castanhos que pareciam muito...

Olhei para trás e vi o Brad como se estivesse em choque, encarando o homem, que na verdade não era um homem e sim um garoto com praticamente a minha idade. Talvez ele fosse um ano mais novo do que eu. Fiz uma rápida junção dos fatos. Os olhos castanhos, a estatura e a provável idade.

― Jason? ― arquei a sobrancelha e o garoto afirmou com um aceno de cabeça.

― Ah, você é Alexis? ― ele sorriu e analisou meu cabelo. Claro. ― Gostei do visual ― Jason ergueu os olhos para o Bradley e acenou com a cabeça.

― O que você está fazendo aqui? ― Brad praticamente grunhiu. Não pude repreender sua reação porque isso era problema dele.

― Eu só vim falar sobre assuntos familiares... ― Jazz riu antes de continuar. Reparei em suas roupas: jaqueta de couro, calça jeans e sapatos caros. Só estava faltando uma motocicleta, mas ele gostava de carros. ― ... Com meu irmãozinho.


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Notas finais do capítulo

CARAMBA! Essa nova tecnologia do Nyah de programar postagem é genial! Com certeza eu vou começar a usar. Vou tentar escrever o capítulo mais cedo e programar a postagem o quanto antes para vocês. Beijosss
**
Ah só mais uma coisa
Gente gente gente por favorzinho gostaria de pedir a ajuda de vocês em uma enquete que a Lady Ami está fazendo.
Participe da enquete da Lady Amie me ajude nessa votação (por favorzinho)?
https://pt.surveymonkey.com/s/ZTSGMVP
Black Cat concorrendo a melhor fanfic e melhor enredo.
The Roommate concorrendo a melhor drama.
Reet concorrendo a melhor autor (: