The Roommate escrita por Reet


Capítulo 11
Capítulo 10 Um louco no apartamento


Notas iniciais do capítulo

O feedback do capítulo anterior foi tão positivo que eu não hesitei em fazer um capítulo um pouco parecido. Como havia alertado, a história "começou". Algumas descobertas nesse capítulo, mas não todas que precisamos.
FORAM CEM COMENTÁRIOS CARA TO CHORANDO VOU IMPRIMIR COLAR NA TESTA E MOSTRAR PRO MEU PAI n fhdhg
leilinha (u/347994), Quel (u/192302) e Ayra Moreira (u/135093) obrigada pelas recomendações suas gatas ♥♥♥
Esse capítulo foi revisado pelo Pedro que é só meu http://fanfiction.com.br/u/49536/



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A dor de cabeça era tão latente que eu já não enxergava com facilidade. Tudo se movia como vultos e eu me sentia sendo absorvida por um estado vegetativo, enquanto minha mente deixava de se preocupar com tudo e apenas trabalhava para me manter respirando.

Assim que a Ducati estacionou em sua vaga no estacionamento do prédio, saltei da moto, deixando o capacete em cima do armário, pronta para subir pelas escadas.

– Alexis, você está chateada? – perguntou o Adams com a voz expressivamente mais triste. Eu tentei ignorar, pois esperava que ele percebesse sozinho. – Fala comigo.

Suspirei e subi as escadas até o quarto andar. Ele viria atrás de elevador, mas até chegar lá, não queria mais olhar para seu estado deplorável. Eu me remoía ao pensar como deixei aquilo tudo acontecer.

Abri a porta do apartamento acendendo as luzes e procurando pelo relógio de ponteiros na parede – duas da manhã. Olhei para trás, ele bateu a porta do apartamento e caminhou como se estivesse prestes a perder as pernas, meus olhos marejaram um pouco, mas me chocou sua expressão um pouco irritada ao olhar para mim.

– Fala comigo! Não me deixe... falando sozinho – ordenou.

Balancei a cabeça. Aquilo era o pedido mais idiota que ele poderia fazer. Parece que não enxergava as condições em que estava, e as babaquices que me mostrou ter capacidade de fazer. Ele era um louco! Eu estava morando com um louco! E ele ainda queria que eu falasse com ele? Ri com deboche, ele me encarou com censura.

– Bradley. Você precisa tomar um banho.

Brad – corrigiu prontamente.

– Se quiser que eu faça e fale o que você quer, comece primeiro fazendo por onde – respondi, e imediatamente senti que aquilo pudesse não ser recebido da forma que deveria. Eu só queria mostrar que ele estava errado e havia feito coisas erradas – Eu vou primeiro.

Ele tentou me encarar, mas seus olhos não se focavam em mim. Desistindo de responder, passou por mim, esbarrando seu ombro com o meu de uma forma infantil e entrou em seu quarto, fechando a porta lentamente. Tudo bem, tome banho amanhã, seu porco.

Peguei tudo necessário e entrei no banheiro sem trinco, preparando o chuveiro quente para deixar o local cheio de névoa. Entrei no box com tudo, deixando minha pele se arrepiar com o impacto da água e o choque de temperaturas. Meu cabelo começou a molhar, escorrendo água cor de rosa. Eu gostava de assistir aquilo e estaria mais empolgada se não estivesse tão mal. Passei os dedos pelos meus braços, apertando os locais em que me lembrava de Bradley ter apertado. Mordi os lábios ao me lembrar de ter finalmente conseguido sentir a textura e o formado da boca que eu queria colada na minha desde a primeira vez que o vi. Eu me sentia tão íntima e ao mesmo tempo tão longe de tudo, de Bradley. Agora eu sabia de tudo, mas não sabia de nada.

Era o máximo onde ele podia chegar, eu sabia. Eu não tinha uma descrição para aquilo. Um depressivo disturbado, talvez. Talvez se encaixasse. Tudo faria sentido se tudo não estivesse tão vago na minha mente. Eram todas informações que eu sabia, mas não conseguia interliga-las, se é que elas eram interligadas em algum momento.

Depois de um longo tempo debaixo da água, terminei o banho e coloquei minha camiseta velha para dormir dentro do banheiro – havia lembrado de trazer tudo dessa vez. Pendurei a toalha e saí da cápsula de ar quente. Eu precisava dormir. Jogar-me na cama sem precisar levantar. Mas como tudo não acontecia dentro das margens de erros, ouvi barulhos.

Banques surdos e baixos suspiros. Que se repetiam. Batia contra algo pesado novamente, e suspirava. De dor ou satisfação, mas suspirava. Minha cabeça trabalhou lentamente e demorou alguns segundos até que eu me lembrasse de usar os pés e... correr.

Os hematomas. Propositalmente causados. Os antidepressivos causariam euforia, e os alucinógenos, loucura. E os hematomas eram propositalmente causados. Fazia sentido?

Agarrei a maçaneta, abrindo a porta de madeira arranhada. Não enxergava nada, estava tudo escuro, apenas ouvia os banques tão próximos de mim, talvez perto da cama ou na outra parede. Passei as mãos pela estante, esbarrando em tudo à procura do cilindro de metal. Achei a lanterna, procurei pelos botões e acendi a luz. Minhas mãos tremiam ao apontar a fonte de iluminação para o local de onde vinham os banques.

Os feixes de luz o iluminaram, como havia previsto, Bradley. Estava de olhos fechados, agarrava os próprios braços como se prendesse a ele mesmo, não se deixava interferir na dor. Ele jogava o próprio corpo contra as quinas dos móveis do quarto, fazia caretas de dor e ofegava, mas não emitia muito som, não queria fazer barulho.

Eu senti todas as pancadas que ocorreram durante o tempo em que demorei para assimilar o que ele estava fazendo até correr até Brad. Eram tão fortes. Ele não deixava que ele mesmo o impedisse, lutava contra o instinto de sobrevivência humano. Eu nunca havia visto tal tipo de coisa. Estaria chorando se não estivesse em choque. Minha boca queria gritar, mas não saía nenhum tipo de som. Que tipo de problema era aquele? Por que ele se machucava?

Soltei a lanterna para segurar seus ombros mais altos e largos. Ele sentiu meu toque e abriu os olhos no momento em que se jogava contra a beira da estante novamente. Eu quase podia ouvir meu nome sendo sussurrado, como se de repente, ele ouvisse a própria consciência. Como se alguma coisa o puxasse de volta para a realidade. Segurei seus braços com força e o puxei.

Para – grunhi –, Bradley, para!

O que você está fazendo, criatura?

O puxei contra meu corpo e enfiei o rosto em seu peito, encostando a orelha onde estava seu coração e procurei ouvir as batidas que aceleravam cada vez mais. Seu peito subiu e desceu rápido como se começasse a soluçar e ele soltou um barulho característico disso.

Aos poucos, seus braços relaxaram e ele fez seus dedos se encontrarem com minha cintura, subindo até meus fios de cabelo, enquanto sua boca ia de encontro ao topo da minha cabeça. Aquele gesto poderia não significar nada, mas significava tudo. Significava que, de alguma forma, ele havia encontrado algo para se segurar e parar de se machucar naquele momento. Algo que o impedisse de fazer aquilo, como se tivesse tomado confiança.

– Eu vou fazer isso passar – eu tinha que fazer isso. Repeti a frase cada vez mais baixo, enquanto o empurrava para perto de sua cama.

Ele se recusava a andar de início, queria ficar parado perto do perigo, mas o empurrei até que ele cedeu e caiu no colchão. Ele se debateu um pouco, mas não forte o suficiente para que eu não pudesse impedir. Coloquei os joelhos no colchão, passando um para cada lado do corpo dele e segurei seus pulsos. Não queria ver aquilo com segundas intenções, só queria o segurar o máximo para não ter dúvidas de que ele não faria de novo, deitar em seu peito e esperar sua respiração ficar mais calma. Deitei meu rosto, acompanhando sua respiração que fazia seu peito subir e descer. Ele soluçou.

– Não pare de falar comigo – murmurou. Ouvir sua voz naquele momento foi diferente de qualquer outro. Não esperava que ele falasse algo. – Mesmo que eu seja um delinquente, não aja como se não precisasse de mim, porque se você está aqui é porque precisa.

Preferi considerar aquilo como “se você está morando nesse apartamento, é porque precisa de um colega de quarto”, porque “você precisa de mim” era ilusão demais, eu estava ouvindo coisas. E ambos significados não eram motivo para ele estar falando aquilo naquele momento.

– Não vou – respondi baixinho, dando de ombros levemente –, não conseguiria.

– Ainda bem.

– Por que estava fazendo aquilo? – perguntei, movendo meus dedos pelo lençol, após soltar seus pulsos. – Para se certificar de que eu ouviria?

– Para me certificar de que era real que você não ouviria – se ele estava falando tudo com facilidade, talvez eu conseguisse arrancar mais coisas dele.

– Mas eu ouvi.

– Tem razão – ao dizer isso, sua mão foi até minha camisa. Ele apenas segurou, para ter certeza de que eu estava ali. – Isso é tão bom quanto coca-cola.

Eu ri, involuntariamente balançando meu corpo em cima do seu. Sua temperatura era tão quente, seu contato era tão macio. Eu poderia me perder na inconsciência deitada sobre seu peito.

– Me dê o urso – seu peito se encheu novamente e ele apontou na direção do grande urso com olhos de botões em cima da cama. Levantei o rosto e me sentei em sua cintura, me inclinando para pegar o urso. Eu não podia ver para onde seus olhos estavam olhando, mas quase podia prever de que naquele momento, se concentrava no meu peso em cima dele, sem se permitir nenhuma reação.

Entreguei o urso às mãos de Brad e ele abraçou o urso com força, enterrando o rosto na pelúcia. Decidi que estava na hora de me retirar, mas assim que fiz menção de levantar a perna, uma de suas mãos imediatamente segurou minha coxa de uma forma possessiva, transmitindo o calor da sua pele para a minha. O problema é que, por mais que eu quisesse, que meus hormônios implorassem, não podia simplesmente ficar ali. Ignorei seu movimento e saí de cima dele, me sentando na cama ao seu lado. Seus dedos procuraram meu pulso para agarrar.

– Fique aqui e fale alguma coisa até eu dormir – pediu com a cara dentro da pelúcia. Eu sorri e dei de ombros.

– Que infantil, Bradley. Quer que eu cante alguma coisa? – perguntei. Como resposta, ele apertou minha mão. Tentei me lembrar de algum trecho de música que eu gostasse. – Stop making the eyes at me, I’ll stop making the eyes at you – seremos realistas, eu não cantava bem, então se ele quisesse ficar surdo, o problema era todo dele – And what it is that surprises me, is that I don’t really want you to. And your shoulders are frozen, cold as the night, oh you’re na explosion...

Estava cantando I Bet You Look Good On The Dancefloor, composição do Arctic Monkeys, em parte porque era do do Arctic Monkeys – e ele odiava essa banda por algum motivo que eu queria saber porquê –, em parte porque “pare de me olhar desse jeito que eu paro de te olhar assim, o que me surpreende é que eu não quero que você realmente pare”.

– Arctic Monkeys? Cale a sua boca nesse momento – reclamou. Fiquei até surpresa, pois ele havia me deixado cantar seis versos antes de me interromper.

– Por que você não gosta deles?

– Quer mesmo saber? – retrucou de uma forma agressiva e ressentida. Acenei positivamente, mesmo que ele não pudesse ver, estava explícito que eu queria. – Por que eu iria justamente querer ouvir à banda que me lembra o quanto era desprezível morar com minha família? O quanto era desprezível ver Jason cantando isso o dia inteiro. Ainda mais quando ele é um babaca um ano mais novo que tem legalmente o sobrenome Adams.

Tinha mais história do que eu podia absorver, e do que ele podia contar, mas era demais por hoje. Eu pediria desculpas por ter perguntado, mas percebi o quão ridículo isso soaria. Decidi trocar de música.

I was hoping that you had an atlas in your head, so fed up of… – cantei mais alguns versos em uma versão mais lenta que a música original, Do You Wanna, da banda The Kooks. Em pouco tempo, reparei que Bradley não respirava como antes. Agora era mais profundo e calmo, como se já estivesse dormindo e ressonando.

Levantei-me da cama, tirando seus dedos em volta do meu pulso e saí do quarto, deixando a porta encostada. Cheguei ao meu tão abençoado quarto, tranquei a abençoada porta e me joguei na minha tão abençoada cama. Era como se o cobertor se envolvesse magicamente no meu corpo e o sono tomou conta de mim como um meteoro cai na Terra. Não senti o tempo passar e isso significava que acordaria com aquela sensação de dormir por três minutos.


A noite se foi bem rápido, quando abri os olhos, raios de sol já iluminavam parcialmente o quarto. Eu esperava que fosse bem tarde, mas tive o desprazer de descobrir que ainda era bem cedo. Graças à voz particularmente sexy de Hansel sem sobrenome, aquela coisa meio sedutora, meio gay e meio faminta.

Levanta para fazer a minha comida!

Fiquei alguns segundos inconscientemente surpresa, até conseguir processar os dados. Cedo. Comida. Cozinheiro.

Minha obrigação é alimentar Alexis, manda Peter fazer sua comida – respondeu uma voz arrastada e sonolenta. Eu poderia facilmente imaginar uma figura do Adams na cama agarrado ao seu urso, exatamente na mesma posição em que o havia deixado.

Ele ainda está no hospital. E ele me pediu para eu me certificar se você estava morto – pisquei os olhos algumas vezes e suspirei, me lembrando da noite anterior –, mas você está vivo.

Bradley havia tomado alguns remédios com whisky, o que o impulsionou a me beijar, então partimos na direção de uma lanchonete e enquanto eu saía do carro com Hansel, Vince jogou a lata velha em um barranco – Brad sumiu por alguns minutos, apareceu como um zumbi pedindo hambúrguer e ainda conseguiu pilotar uma moto. O que me lembra que eu precisava terminar de mata-lo quando estivesse completamente consciente. Na tese que eu estava desenvolvendo, continha que era muito fácil gostar dele, e incrivelmente mais fácil odiá-lo. Minha tese estava certa.

Não. Consigo. Levantar.

– Ao menos parcialmente vivo.

– Onde. Está. Alexis? – prendi a respiração ao mesmo tempo em que mordia o lábio inferior. A obrigação dele era comigo e ele só queria saber onde eu estava.

É claro que eu estava no meu quarto, deveria estar dormindo, mas ouvir o que eles diziam não era nada errado. Em minha defesa, eu não estava bisbilhotando, só sendo casualmente acordada pela voz estridente de Hansel.

Espreguicei-me, ignorando a continuação da conversa que seguia rumos que não faziam mais a minha menção. Gostaria de agradecer especialmente a Hans hoje, pois sem ele eu não teria perdido o sono e ganhado um mau humor fresquinho. Rolei na cama e procurei por alguma distração, mas não deu certo. Agora Bradley havia levantado e estava disposto a fazer o café da manhã com a condição de que eu acordasse também, o que significava que ele estava vindo me acordar. Levantei e prendi o cabelo, pronta para abrir a porta.

Não a acorde, não, ela deve ter sofrido para te aturar e devia estar muito cansada, Brad, você é um porre! – eu tinha que concordar completamente com Hans.

Alexis? – ele bateu três vezes na porta – Você está acordada?

Procurei pelos meus chinelos, que magicamente foram parar debaixo da cama. Brad chamou mais algumas vezes enquanto Hans o xingava e dizia a intensidade da chatice dele.

Ela está demorando demais! Eu vou arrombar a porta se ela não acordar – Brad grunhiu com irritação.

– Existe uma coisa chamada privacidade...

– Que Bradley certamente não sabe o que significa – completei ao abrir a porta, revelando minha beleza matinal de leão. Imediatamente, vi o rosto de Bradley se iluminar. Hans acenou e eu balancei a cabeça para os dois.

– Dia – Brad murmurou de uma forma quase envergonhada. – Vai querer tomar café da manhã?

Acenei positivamente e ele começou a caminhar pelo corredor em direção à cozinha com Hansel em seu encalço e eu estava logo atrás. De repente, parou e se virou para mim.

– A propósito, você sabe o que aconteceu com a minha testa? – apontou para seus pontos no supercílio. Com certeza, não foi um hambúrguer que suturou sua testa.

– Isso – apontei com aquele sorriso cínico – é porque você foi arremessado do carro que seu amiguinho sádico Vince jogou no barranco.

Bradley arregalou os olhos como se visse alguma surpresa nisso. Eu não acredito que ele não se lembrava, se realmente não fazia ideia, eu faria questão de lembrar assim que pegasse meu objeto de trabalho favorito, uma vassoura.

– Você está bem? – perguntou, me avaliando dos pés à cabeça.

– Eu e Hans não estávamos no carro, porém você não teve a mesma sorte – encontrei a vassoura perto da dispensa e voltei à sala armada – Mas falando nisso – ergui a vassoura, Brad arqueou a sobrancelha, e não mais quando eu comecei a bater com a vassoura em seu ombro, cabeça e braços – GOSTARIA QUE ME EXPLICASSE O MOTIVO DAQUILO TUDO, BRADLEY ADAMS.

– VOCÊ ESTÁ LOUCA? PARA COM ISSO! – Bradley gritava a cada vassourada em sua cabeça, correndo pela casa enquanto eu corria atrás dele.

Uma pequena observação, Hansel estava rindo.

– Eu quero que você me explique o motivo dos antidepressivos, dos alucinógenos, de causar esses hematomas! E Hansel, caia fora daqui!

– Calma, Alexis, já estou indo! – Hansel desapareceu e bateu a porta quando saiu. Abaixei o cabo de vassoura e encarei Bradley com raiva. Ele respirava rapidamente como se não soubesse o que dizer e não soubesse o que estava acontecendo. Talvez não se lembrava de como eu sabia de tudo isso.

– Por onde eu começo, então?

– Pelo começo. Sente-se ao sofá e pode começar a abrir a boca! – cruzei os braços.

Bradley foi até o sofá e se sentou, me encarando como se esperasse alguma coisa. Continuei de pé, apenas queria ouvir as respostas e se ele esperava que eu abaixasse a vassoura, ele estava completamente errado. Ao perceber que ele estava demorando para responder, acertei mais uma vez a vassoura em seu braço.

– Não vai adiantar tentar me machucar se cada vez que faz isso eu sinto mais prazer! – grunhiu na defensiva. Eu arregalei os olhos e dei um passo para trás. Eu realmente não queria confirmar minhas suposições mais profundas.

– Você é masoquista?

– Nunca soube, na verdade – abaixou a cabeça, fazendo uma pausa dramática – Eu apenas faço o que bem entendo e quero. E já não sei mais o que fazer, então estou fazendo qualquer coisa – Brad ergueu os olhos e me flagrou apreciando sua beleza melancólica. Eu não sei o que estava acontecendo, mas estava começando a gostar demais daquele jeito. – Começando por conseguir você.


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Notas finais do capítulo

TAM TAM TAM TAM
Alexis descobre que está morando com um louco e sua única reação é desejá-lo cada vez mais.
Isso me lembra Commercial For Levi, uma música de uma banda que eu gosto. "Eu entendo a fascinação/ O sonho que ganha vida à noite/ Mas se não mudar sua situação/ Então você vai morrer/ Não morra / Por favor não morra" linda né? ♡
Seres, gostaria de agradecer de novo pelo carinho que estou recebendo com a história. Nos vemos no próximo capítulo, adiox ♡♡