The Roommate escrita por Reet


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

ATENÇÃO: Essa história está em hiatus e incompleta. Confira a reescrita: https://fanfiction.com.br/historia/672954/As_Desventuras_do_Caos/



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Por que eu estava jogada no chão? Por causa do idiota do Bradley. Correto. Por causa do desprezível do Bradley. Correto. Por causa do merda do Bradley. Correto. Por que eu ainda não fui espancar o Bradley?

Ele não era um completo imbecil, pelo contrário, ele era desejável e fazia com que minhas moléculas se agitassem e a temperatura do ambiente parecesse repentinamente elevada, mesmo no usual frio de Seattle, que era necessário vestir um casaco para sobreviver. Mas Bradley era quente, e para a saúde da minha sanidade mental, vamos parar de refletir sobre isso. Vamos voltar para a parte de como me meti nessa roubada, que foi como eu conheci o Bradley.



Eu não sou imprestável, vou provar isso. Foi a última coisa que eu disse antes de sair de casa naquela manhã de algum dia, de algum mês, depois de enfiar alguma coisa no estômago. Francamente, já não aguentava mais ser a ovelha negra de uma família branca. Eu não saía da linha, tudo bem, algumas vezes, mas o problema deles era com a minha personalidade. E se eu era capaz de entrar numa faculdade de química, poderia ser capaz de me sustentar e morar sozinha – respeitando a margem de erros, pois ainda nem tenho um emprego de meio-período.

Eu estava informada de que perto do campus havia alguns prédios com apartamentos mais baratos para alunos da faculdade de Seattle, mas uma acomodação inteira eu não seria capaz de alugar. Eu estava à procura de algum colega de apartamento. Apenas alguém não muito estranho para dividir o mesmo teto que eu. Isso não é pedir muito!

Então, após as aulas do dia, procurei no quadro de avisos os apartamentos. Havia vários papéis, mas eu estava com pressa e peguei o telefone de todos, enfiando tudo no bolso e preparei o cartão de crédito para pagar o cappuccino da cafeteria em frente à faculdade. Liguei número por número, ouvindo as pessoas atentamente, anotando em um guardanapo seus pré-requisitos: homem, mulher, de preferência lésbica, que saiba cozinhar, escravo sexual, asiático inteligente para ajudar nos deveres de casa... Era o quarto cappuccino que eu ingeria, só restava um número e nenhum dos anteriores me aceitavam de alguma forma.

— Oi, eu gostaria de falar sobre o apartamento para dividir, sou estudante da faculdade de Seattle. – repeti a mesma frase pela décima terceira vez. Minha voz já estava rouca.

— Qual o seu nome? – perguntou a voz masculina, desconfiada.

— Mester. Alexis Mester. – respondi.

— Certo, Alexis, eu estou procurando por alguém que divida as despesas e que ajude a manter o chão do apartamento visível. Nada muito difícil, será que você pode aguentar? – ele riu, era melódico.

— Mas é claro. E eu não me importo de lavar a louça.

— Ótimo, onde podemos nos encontrar para falar mais sobre isso? Está a fim de tomar um café na cafeteria em frente à faculdade? Eu estarei de preto.

Céus, eu já tinha tomado tanto café. Tudo pela minha independência.

— Que horas?

— Que tal agora?

— Perfeito. – desliguei o celular e abaixei a cabeça. Meio caminho andado, eu só rezava para que o cara não fosse muito feio, mas algo me dizia que ele não esperava que eu fosse, bem, eu. Saí da cafeteria e fui dar uma volta no quarteirão. Não queria parecer tão desesperada a ponto de já estar na cafeteria quando o cara chegasse.

 

A fumaça do ar gelado adentrou a cafeteria quando eu voltei, abrindo a porta um pouco apressada por causa do frio que fazia lá fora. Retirei a touca e balancei meu cabelo, respirando fundo. Olhei em volta para algumas pessoas que me encaravam como se minha existência fosse uma novidade, e procurei, nelas, um cara de preto. Se todos aqueles habitantes eram velhos, não foi difícil encontra-lo. Ele apoiava o queixo na mão parecendo entediado, mas fazia parte daqueles que me encaravam como uma surpresa. Estava usando uma camisa preta escrito "born to fuck" e logo um sorriso foi desenhado em meu rosto.

Além disso, aquele cara era realmente atraente. Ele tinha um cabelo escuro e jogado, a pele pálida, dedos de lagartixa, um queixo bem desenhado, e uma boca que eu queria colada na minha naquele momento. Não pude ver seus olhos direito, seu cabelo dificultava a visão. Era um deus grego sentado na mesa daquela droga de cafeteria.


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo foi betado pela Buttercup ou Spider Girl.