No capítulo anterior:

Edward desgrudou nossas bocas, porque infelizmente precisamos de oxigênio, mas não me soltou. Começou a distribuir beijos por meu pescoço, até chegar na minha orelha, onde ele deu uma pequena mordida.

— Eu acho que tô apaixonado por você, Bella. — sussurrou.

(...)

POV BELLA SWAN

Meu coração falhou duas batidas, eu abri e fechei a boca umas três vezes, mas nada saia. O lugar começou a girar ao meu redor e eu comecei a ficar gelada.

Eu não sabia lidar com isso. Não era todo dia que alguém se declarava pra mim. Não era todo dia que Edward Cullen se declarava pra mim.

Olhei pra Edward e ele estava com um sorriso divertido no rosto. Eu estava quase tendo um treco e ele tava sorrindo?

— Bella, eu não tô te pedindo em namoro... Ainda — sorriub— Não quero que as coisas aconteçam de forma rápida entre a gente. Quero ir com calma. — beijou minha testa — Mas eu não posso mais negar o que sinto por você. Eu não vou te pressionar, vamos deixar as coisas acontecerem no seu tempo, ok?

— Tudo bem. — o abracei.

— Mas isso não me impede de dar uns beijos nessa sua boca linda de vez enquando — ele falou rindo, me beijando de novo. — Claro, a não ser que você não queira. — disse me soltando.

Revirei os olhos e puxei sua nuca, colando nossos lábios de novo. Eu tô viciada no beijo de Edward Cullen. Isso é fato.

— Vamos embora. Amanhã temos aula. — lembrei, me afastando dele e pegando sua mão.

POV ROSALIE

Acordei com um incômodo imenso no braço. Aquele gesso me irritava de uma forma terrível. Não aguentava mais.

Não parava de pensar no que tio Carlisle. "Ele é tão forte, que se injetar em alguém com a perna quebrada, a pessoa vai sair pulando sem sentir dor". Eu precisava daquele remédio! Eu tinha que participar do Spirit, não importava o preço.

Levantei, fiz minha higiene matinal e me arrumei com uma dificuldade imensa, por causa do braço. Já estava me irritando, pois não conseguia fazer uma trança nos meus cabelos, já que eles não estavam no melhor dia para ficar soltos.

— QUE ÓDIO! — gritei, jogando a escova longe.

— Quer ajuda? — indagou Tan, entrando no meu quarto. Balancei a cabeça concordando.

Eu odeio essa sensação de precisar das pessoas. É horrível. Eu posso fazer sozinha!... Bom, podia. Mais um motivo pra odiar esse gesso.

Ela caminhou até a escova e a pegou. Passou a o pentear meus fios loiros delicadamente e não muito depois eu estava com uma linda trança.

— Relaxa Rose, daqui a pouco você tira isso! Vai passar rápido. — comentou — Agora, vamos tomar café.

Tomamos café com nossa família e fomos para o colégio. O dia passou rápido. Sem absolutamente nada de interessante. Foi um dia normal e chato.

Fiquei para assistir o treino da equipe e dos meninos, já que ambos estavam treinando no campo, e nossa equipe não estava ruim, precisavam arrumar algumas coisas, principalmente a integração entre eles.

Minha vontade de tá ali era maior que tudo. Eu precisava dos remédios, e vai ser hoje que vou consegui-los.

—Emm, você pode me levar até a clínica do seu pai? — perguntei, quando acabou o treino — É que eu vim com a Tanya e ela tem compromisso.

— Claro. Vou tomar um banho e já encontro você. — respondeu, me dando um beijo no rosto — Me espera no carro. — pediu e jogou a chave pra mim.

Me despedi das meninas, que ainda estavam treinando, e fui para o carro do Emmett. Uns 20 minutos depois, ele entrou no carro e fomos a caminho do nosso destino.

— Rose, meu pai não está no consultório hoje. — comentou. Perfeito, pensei. — É algo grave?

— Não, é que eu perdi um brinco, talvez esteja lá, pois foi o último lugar que eu me lembro de está com ele. — menti. Oh meu Deus, não gosto de mentir pra ele, mas é necessário. — Desculpe te fazer ir até lá só por isso, é que eu sou bem apegada com as minhas jóias.

— Não é problema, loira. — sorriu como uma criança — Qualquer coisa que me faça ficar perto de você, é ótimo pra mim.

Sorri pra ele e virei pra janela. Estava me sentindo péssima por isso. Respirei fundo e foquei no motivo de está fazendo isso.

Chegamos na clínica não muito tempo depois, e antes de sair do carro, tirei um dos meus brincos, disfarçadamente, e o guardei no bolso do casaco.

"É agora, Rosalie! É a sua chance. É errado, mas é necessário", ia repetindo meu mantra, enquanto andava para o consultório.

Continua...

O capítulo tá pequeno, mas é de propósito, pois o próximo vai tá ENORME.