O Outro Lado escrita por Isa


Capítulo 39
Lição 39: Quem engana quem?


Notas iniciais do capítulo

Iae pessoas da Terra, como estão?



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Me encontrei com T-suki, W e Rangiku logo depois de deixar meu ponto de encontro com Mei.

W: Então, como foi?

Orihime: Bem, eu não o matei.

T-suki: Então ele é nosso aliado agora?

Orihime: Não exatamente. Ele disse que não vai dar mais qualquer informação nossa para a Milly, mas vai continuar ajudando ela em outras coisas. Parece que ele quer assistir a nossa ‘‘batalha’’.

Rangiku: Devemos confiar nele?

W: É arriscado, mas lembrem-se que ter ajuda de alguém que trabalha ou trabalhou para o inimigo sempre tem seus riscos.

Orihime: Será que teria sido melhor eu matá-lo?

W: De jeito nenhum, isso só seria uma escolha final caso ele te fizesse mal. E se achassem o corpo lá? Seria muito difícil não terem provas contra você.

Orihime: Certo.

W: Agora vão para casa, tirem o resto do dia de folga e durmam bem.

Não deixei de rir porque as palavras de W pareciam muito com o que Aoi tinha me dito. Fui para casa e tentei não pensar em nada, principalmente em Ichigo. Tomei um remédio calmante para tentar me forçar a dormir.

Apaguei completamente e só fui acordar de meia noite, com meu celular tocando. Eu tinha recebido uma mensagem que dizia o seguinte:

‘‘Me encontre perto da loja de armas, tenho uma coisa muito importante para te contar Ori. -W.’’

A principio parecia uma mensagem normal, mas meu sexto sentido começou a apitar. Primeiro porque o numero estava no modo confidencial. W não costumava se preocupar com isso, já que usava os celulares descartáveis para esse tipo de mensagem.

Segundo, se ele precisava falar comigo nunca marcaria em um lugar tão longe e que poderia estar sendo vigiado, principalmente a essa hora da noite.

E terceiro, mas não menos importante: O W nunca me chamava pelo nome. Para confirmar, liguei para ele, que atendeu com uma voz sonolenta.

W: Acho melhor alguém ter morrido para você ter me acordado.

Orihime: Eu.

W: Você morreu? Nossa, o sinal ai no além é bom assim?

Orihime: Você não entendeu, eu quase morri. Alguém me mandou uma mensagem fingindo ser você e dizendo para ir até a loja de armas.

W: Milly?

Orihime: Não sei. Provavelmente deve ter mandado um dos subordinados dela para me apagar. O que nós vamos fazer?

W: Pegue suas armas e vá. Eu também irei, então me avise quando sair. Eu vou ficar vigiando, mas não pense duas vezes em atirar em alguém suspeito.

Orihime: Tudo bem.

W: Tem certeza? Pode ser perigoso. Podemos simplesmente ficar em casa.

Orihime: Não faz meu estilo jogar na defensiva.

W: Ok.

Troquei de roupa, peguei minhas armas e fui até o local combinado. Logo que cheguei, avistei alguém conhecido.

Orihime: Mei.

Mei: Fico feliz por você ter vindo. Desculpe se te acordei.

Orihime: Posso saber por que me mandou uma mensagem fingindo ser o W?

Mei: Para garantir que você viesse até aqui.

Orihime: E o que tem de tão importante para discutir comigo? É melhor que seja bom, eu finalmente tinha conseguido dormir.

Mei: Realmente sinto muito. É que a Milly não ficou muito satisfeita quando soube que eu não ia dar as informações que ela queria.

Congelei. Minha primeira atitude seria sacar a arma, mas como estava escuro, eu não tinha certeza se ele já tinha uma nas mãos. Agora era como lidar com um animal selvagem, qualquer movimento brusco e ele tiraria minha vida. Tentei mexer minha mão o mais devagar possível para onde a arma estava escondida, e continuar a conversa de distração ao mesmo tempo.

Orihime: Se não queria que ela ficasse brava devia ter inventado uma mentira.

Mei: Eu não gosto de mentir para os meus contratantes.

Orihime: Um ladrão honesto? Que coisa rara. E agora, o que acontece com nossa relação?

Quase lá. Eu estava quase conseguindo pegar a arma sem que ele notasse.

Mei: Eu sinto que nós não podemos mais ser amigos.

Orihime: Isso é realmente uma pena.

Mei: Mais do que isso, você precisa ser eliminada.

Mal ele terminou de pronunciar essas palavras, consegui alcançar a arma e atirar mirando bem na sua cabeça, mas ele se desviou rapidamente. Esse era o mesmo cara que eu tinha quase matado mais cedo? Sem eu saber exatamente de onde, dois outros caras me atacaram pro trás. Dei um chute forte em um, o fazendo cair, mas o outro conseguiu me segurar. Fiquei me mexendo tentando fazê-lo me soltar e soltar a arma que tinha na mão, mas foi em vão. Eu ia morrer desse jeito? Tudo parecia perdido, quando o homem que me segurava caiu no chão, me deixando suja de sangue.

W: Você tá bem?

Orihime: Sim.

W: Vamos lá.

O cara que eu havia chutado se levantou, e outros três apareceram. Comecei a atirar sem pensar, acertando nos braços ou pernas, o que aparecesse primeiro na minha frente. Eles eram bem espertos e manejavam bem as armas, alem de estarem em maior numero, mas eu e W os derrubamos em alguns minutos. O ultimo foi Mei, que ainda tentou apontar a arma para mim, mas W deu um tiro na mão dele, o fazendo soltar.

Orihime: Agora você deve estar arrependido por ter ficado do lado errado dessa briga. Adeus.

Eu atirei na cabeça dele sem nem pensar duas vezes. Esse maldito, tinha me dado tantos problemas. Os sentimentos humanos como culpa viriam depois, mas agora só o que importava é que tínhamos sobrevivido.

W: Você até que não é nada mal ruivinha.

Orihime: Você também.

W: Nossa, que confusão. Como vamos arrumar isso tudo?

Orihime: Vamos ter que dar um jeito.

Apesar da sujeira de sangue e vísceras que estava naquele lugar, nós tínhamos nos saído bem... Pelo menos foi o que eu achei, até uma coisa inesperada acontecer. Tudo durou apenas alguns segundos, mas o tempo parecia em câmera lenta.

W caindo no chão. Ele não parecia sangrando, apenas desmaiado.

E eu, tentando entender o que tinha acontecido, só para sentir uma pancada forte na cabeça. Depois disso tudo virou escuridão.

Evans: Vocês não acharam mesmo que tinham se salvado? 


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Notas finais do capítulo

Please não me odeiem por deixar vocês ansiosos pelo final de semana inteiro. Ja ne!



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