O Outro Lado escrita por Isa


Capítulo 30
Lição 30: Compras e armas


Notas iniciais do capítulo

Iae pessoas, como estão? Primeiro cap. da semana.



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Demorou um pouco pra deixar meu rosto um pouco próximo da normalidade depois de chorar tanto, então coloquei uma maquiagem um pouco mais forte do que de costume pra disfarçar.

Orihime: Vamos?

W: É, se tivermos sorte chegamos antes do ultimo sinal.

Orihime: Não exagera, ainda faltam quinze minutos para as aulas começarem. Antes que eu esqueça, onde estão T-suki e Rangiku?

W: Queriam passar em algum lugar antes de irem pra escola então saíram mais cedo.

Orihime: Hum, foi melhor, eu não queria que elas me vissem naquele estado. W, é verdade mesmo o que você disse? Sabe, sobre os pesadelos...

W: Sim. Não se preocupe, com o tempo não vai mais te afetar tanto.

Orihime: Espero. Ei, eu posso ir ver você treinando o Ichigo?

W: Se quiser dar uma passada pode, mas nem pense em ficar o treino inteiro.

Orihime: Por quê?

W: Lá eu te explico até com um exemplo pratico.

Continuamos conversando algumas bobagens, e fomos para um dia ‘‘normal’’ de aula. Atuar corretamente, sem deixar Milly perceber nada do que estávamos tramando (o que exigiu um pouco mais de mim hoje, já eu por causa do pesadelo eu só queria arrancar toda a sua pele com uma faca cega). Quando as aulas terminaram fui pra casa sozinha, mas não fiquei lá muito tempo porque T-suki e Rangiku me convidaram pra passar no shopping e depois ir ver o treino de Ichigo.

Rangiku: Ah, fazia tempo que nós não saímos assim.

Orihime: Tem razão.

T-suki: Odeio estragar a alegria de vocês, mas olha só quem está ali de lado naquela loja hiper cara.

Rangiku: Ah não, as patricinhas sanguinárias. Vamos seguir reto.

Orihime: Não podemos. Elas com certeza já perceberam que nós as vimos, então pra continuar com a atuação temos que ir lá.

Que droga, esse era o pior dia para encontrar essas duas. Eu pretendia relaxar um pouco, mas agora meu instinto assassino estava apitando e eu só queria bater em alguma coisa até virar poeira. Surpreendendo a mim mesma dei um meigo sorriso e acenei na direção de Rukia e Milly.

Orihime: Oi meninas, que coincidência encontrar vocês aqui.

Milly: Ori-chan, é bom ver você!

T-suki: E ai, o que fazem de bom?

Milly: Nada demais, só comprando uma roupinha especial. Sabe, eu e o Ichigo vamos jantar juntos de noite e eu quero surpreender. Já que está aqui porque não me dá uma opinião Ori-chan, o que acha desse aqui?

Ela me mostrava um vestido absurdamente curto e preto, alem de um par de meias que cobriam a pena inteira. Calma Orihime, você sabe que não é verdade, não tem motivos pra se irritar com isso. Apertei as unhas nas palmas das mãos e tentei formular uma resposta.

Orihime: Acho que vai ficar bonito.

Milly: Espero. Eu estou decidida a conseguir algo mais do que beijos hoje, se é que você me entende.

Ok, agora definitivamente a raiva estava correndo pelas minhas veias. As palavras dela se misturavam aquelas cenas do pesadelo e minha mente ficava cada vez mais confusa. Eu podia sentir minhas mãos quase sangrarem por causa do aperto das unhas. Ah como eu queria esmagar a cara dela.

T-suki: Ops, mensagem do W, nós temos que ir. Foi um prazer vê-las garotas.

T-suki saiu praticamente me arrastando do shopping até o banheiro de uma lanchonete ali perto, onde eu comecei a gritar o mais alto possível.

Rangiku: Calma Ori, desse jeito você vai assustar todos os clientes.

T-suki: Deixa ela. Eu te entendo, mesmo sabendo que é mentira, não é bom ouvir alguém falando que vi fazer esse tipo de coisa com o amor da sua vida e não poder fazer nada. Mas porque você não deixa isso pra lá e vamos ver se ele e o W já se mataram.

Orihime: Pode ser.

T-suki: Mas antes é melhor limpar essas mãos ou pode infeccionar.

Olhei pra baixo, realmente minhas mãos estavam sangrando um pouco, com pequenos cortes de unha e uma dor chatinha, que passou depois de um pouco de água fria. Seguimos em direção a loja de armas, e mesmo antes de entrar, percebemos pelo barulho que W e Ichigo estavam nos fundos, numa espécie de ‘‘quintal’’. Haviam alguns alvos espalhados e W estava sentado debaixo da sombra de uma arvore, falando qualquer coisa sobre a posição certa de atirar. Ichigo estava realmente concentrado tentando mirar em um dos alvos, mas logo que percebeu nossa chegada, o tiro que ele deu foi parar muito longe do objetivo.

W: E essa é a resposta que eu te devia de hoje de manhã ruivinha.

Orihime: Calado idiota!

T-suki: E ai meninos, como o curso está indo?

W: Eu sinceramente acho que ensinar o Ichigo a se defender com uma faca ou coisa do tipo. Ele tem bastante habilidade, mas nenhuma mira pra usar uma arma de fogo.

Ichigo: Eu não sou tão ruim assim...

W: Você já deu uns trinta tiros mais ou menos. Dez bateram nas arvores, dez foram pra algum lugar que eu nem vi, cinco acertaram o cantinho do alvo e você quase me acertou umas duas vezes.

Orihime: Mas você tem que continuar a treinar de qualquer jeito. Apesar de eu concordar com a ideia do W de se focar em algo que você seja melhor, em muitas ocasiões você vai precisar usar uma arma, então dê o melhor de si que com o tempo você consegue.

Ichigo: Você já até fala como uma especialista.

Orihime: Do jeito que as coisas andam talvez no final de tudo isso eu seja uma mesmo.

W: Mas e ai garotas, alguma novidade?

T-suki: Nada, só encontramos Milly e Rukia no shopping.

W: E então?

T-suki: Sem problemas.

W: Então é melhor vocês irem, ainda temos um tempo pra treinar por aqui.

Orihime: Certo. Boa sorte Ichigo!

Ichigo: Valeu.

Quando já estávamos quase na porta, eu me lembrei que precisava perguntar uma coisa a W e acabei voltando. Mas antes que os dois me vissem, percebi que eles não estavam mais treinando, só sentados conversando alguma coisa. Não consegui evitar ouvir as escondidas.


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Notas finais do capítulo

Bjus até o proximo!



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