O Outro Lado escrita por Isa


Capítulo 22
Lição 22: Alguns homens são tão idiotas


Notas iniciais do capítulo

Iae pessoas da Terra, como estão?



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Passamos a noite discutindo todos os mínimos passos do plano. De madrugada, pedimos para T-suki organizar nossas armas, e eu e W saímos para encontrar nossos informantes, Marco e John. Para falar com eles, obviamente eu tinha que voltar a interpretar a garota sádica.

Orihime: Garotos, como é bom revê-los em tão pouco tempo!

Marco: O-o que vo-vocês querem?

Orihime: Calma Marco-chan, não precisa ficar tão assustado, infelizmente não temos tempo pra brincar hoje.

W: Só queremos umas pequenas informações...

John: Nós já dissemos, aquela patricinha nunca revela nada pra nós.

Orihime: Ai, ai, o que vocês fariam sem a gente hein seus bobinhos?

W: Nós só temos umas perguntinhas, é só responderem tá legal?

Orihime: A chefinha de vocês contratou alguém esses dias?

Marco: Não, acho que não...

W: Ah que chato, eu não me lembro de pedir suposições, e sim fatos.

John: Calma ae cara... Ela não contratou ninguém, mas um cara foi no lugar que ela usa como ponto de encontro hoje.

Orihime: Um cara?

Marco: É, ele já apareceu lá algumas vezes, parece que vai resolver um assunto pra ela amanhã.

W: Pode dizer o nome desse nosso amigo?

John: Kurt alguma coisa.

W: Seria Kurt Evans?

Marco: Isso, como você sabia?

W: Não importa. Enfim, amanhã vocês vão informar a Milly que eu e a ruivinha saímos da cidade e que não conseguiram nos seguir, mas pagaram um conhecido pra nos vigiar. Fiquem nesse esconderijo dela e informem sobre qualquer informação que ela passe ai Evans ou a qualquer outro.

Marco: Certo.

Orihime: Viram queridinhos, vocês conseguem trabalhar bem quando se esforçam. Agora tchau, tchau, não nos decepcionem ok?

John: Cer-certo.

(John e Marco vão embora)

Orihime: Desembucha W, quem é esse Kurt?

W: O Evans? Um cara que as pessoas do mundo do crime conhecem como ‘‘lamina sangrenta’’. Eu tenho quase certeza de que ele vai ser o executor amanhã.

Orihime: Vai ser difícil detê-lo?

W: Não necessariamente, mas só porque amanhã não vamos confrontá-lo diretamente. Mas no futuro, ele é um cara com que devemos tomar muito cuidado. (celular toca) É a Rangiku, o Murter está indo para o bar da rua 14.

Orihime: É a dois quarteirões daqui. Sinceramente, ele é meio descuidado para alguém que corre risco de ser assassinado.

W: Mas isso nos dá uma chance de agir. Está com seu disfarce?

Orihime: Aqui na bolsa.

W: Ótimo. Agora ruivinha, lembre-se de agir como uma mulher de 21 anos sedutora, não uma menininha. Não precisa se preocupar, esse Murter ao vai tocar em você.

Orihime: Não se preocupe, eu vou saber desempenhar meu papel.

Entramos num restaurante de posto de gasolina só pra eu poder me trocar. Prendi meus cabelos e coloquei por cima uma peruca de mechas lisas e pretas. Vesti um vestido preto sem alças com um casaco por cima. A maquiagem ficou bem forte pra ter certeza que ninguém me reconheceria. Pegamos um taxi e ficamos esperando perto do bar até que Murter entrasse. 5 minutos depois de sua chegada, estava na hora da minha atuação.

W: Você tem certeza que está bem com isso?

Orihime: Eu não vou fazer nada demais, e afinal de contas, quem mais seria qualificada para o trabalho?

W: Boa sorte.

Logo que entrei visualizei o alvo, parado na frente do balcão, degustando tranquilamente uma bebida. Ocupei um banco do seu lado e pedi um suco.

Orihime: Nossa, nunca pensei que tantas pessoas viessem aqui há essa hora...

Murter: Primeira vez por aqui senhorita?

Orihime: Eu? Sim, normalmente a faculdade de jornalismo ocupa meu tempo.

Murter: Qual o seu nome?

Orihime: Jenn. É um prazer conhecê-lo senhor Murter.

Murter: Você sabe quem eu sou?

Orihime: Como eu não saberia, você é um dos maiores empresários daqui, eu realmente acho muito interessante seu trabalho.

Murter: Nossa, é a primeira vez que uma dama tão bonita entende meus negócios. Posso pagar sua bebida?

Orihime: Não é necessário, obrigada. Mas se não se importa, eu poderia pedir um favor?

Murter: Claro.

Orihime: É que eu preciso fazer um trabalho, uma entrevista com qualquer pessoa na verdade, e seria uma honra fazer com o senhor.

Murter: Eu adoraria. Infelizmente eu estarei viajando depois de amanhã, mas porque não fazemos assim: Eu vou a um jantar bastante importante amanhã, então porque você não me acompanha e depois dele fazemos a entrevista?

Orihime: Nossa tem certeza disso?

Murter: Claro.

Orihime: Eu aceito o convite. (anota uma coisa num pedaço de papel) Esse é meu numero, então pode me ligar amanhã. (olha pro relógio) Droga, já passei muito tempo aqui! Desculpa senhor Murter, mas eu tenho que ir agora.

Murter: Claro, nos vemos amanhã.

Sai do bar me perguntando como isso tinha sido fácil. Realmente, alguns homens ficavam idiotas na frente de uma mulher bonita, mas pelo menos ele não tinha encostado em mim. Essa era uma boa noticia, ele era um cavalheiro, se não fosse eu ia acabar estragando o plano na primeira gracinha. Peguei um taxi até minha casa, onde como sempre, o resto da equipe esperava.

W: E ai como foi?

Orihime: Missão cumprida!

T-suki: Viu eu disse que ela conseguiria.

W: Ótimo, agora amanhã sua missão vai ser vigiar o senhor Murter no restaurante e nos ajudar na ‘‘troca’’.

Orihime: Certo.

W: Rangiku, as roupas estão prontas?

Rangiku: Claro, tudo nos conformes.

W: Pelo visto tudo está certo, então a única coisa a fazer é ir descansar. Vamos montar acampamento por aqui hoje.

Orihime: Sem problemas.

Tirei as camadas de maquiagem que cobriam meu rosto e tentei dormir, sem sequer pensar nos perigos e riscos que me aguardavam quando abrisse meus olhos novamente. Talvez fosse melhor assim, ou eu podia até desistir. Ou não. A realidade, é que de um jeito ou de outro, eu já estava me acostumando com esse ritmo maluco de viver, cheio de personagens pra interpretar, planos pra fazer, e sangue pra derramar.


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Notas finais do capítulo

Nossa o plano deles tá ficando tão complicado que eu tenho que ir até entender direito. Até o proximo!



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