O Outro Lado escrita por Isa
Notas iniciais do capítulo
Iae pessoas da Terra, como estão? É pelo visto vocês não me odeiam mais VIVA!
Orihime: O que nós vamos fazer primeiro?
W: Nos preparar pra essa batalha.
Orihime: Como assim?
W: Minha cara ruivinha, você já usou algum tipo de arma?
Orihime: Só aquele canivete que você me deu, e foi só contra o ladrão.
W: E você acha que vai ser capaz de derrubar a Milly ou um dos capangas que ela provavelmente deve ter com uma arma que até mesmo eu posso quebrar com as mãos?
Orihime: Nós vamos mesmo colocar as mãos em algo mais perigoso que aquilo? E se perdermos o controle?
W: Pra isso vamos treinar. Além do mais, mesmo antes de bater de frente com a Milly, nós vamos ter que ir em lugares perigosos pra investigar a historia. Lógico que não vamos chegar já cortando pescoços, mas também não podemos contar com a sorte.
Orihime: Então vamos nos tornar experts na arte da auto defesa? Como?
W: Trabalhando em conjunto com nossos instintos.
Orihime: Pensei que fosse por trabalhar com os instintos que a Milly tivesse se envolvido nisso.
W: Deixa eu te explicar: Ela está usando os instintos 24 horas por dia, e por razões erradas, o que acabou se misturando com a ganância e sei lá mais o quê que tem dentro da cabeça dela. Nós vamos apenas pegar emprestada a força física que temos escondido. Na verdade, eu acho que fazer isso vai até nos ajudar a se controlar melhor.
Orihime: Entendo.
(alguém bate na porta)
Rangiku: Ori não adianta se esconder, sabemos que está ai!
W: O que fazemos agora?
Orihime: Devíamos pedir a ajuda delas.
W: O que?
Orihime: Não precisamos contar sobre instintos assassinos, ou nada do tipo, mas podemos falar sobre a historia toda da Milly.
W: Até que não é má ideia, eu odeio mentir pra T-suki, e elas com certeza são uma grande ajuda.
Orihime (abre a porta): Podem entrar.
Rangiku: Nossa, você parece abalada, mas não deprimida.
Orihime: Eu não tenho tempo pra ficar deprimida.
T-suki: Tá rolando alguma coisa grande não é? e não quiserem contar tudo bem, mas por favor, não se metam em encrenca.
W: A questão aqui é que todos nessa cidade estão metidos numa encrenca gigante, principalmente nós.
Orihime: Nos desculpem por não ter contado antes, mas agora vocês vão saber toda a verdade.
W contou a historia inteira. Rangiku fazia umas caras estranhas de surpresa, mas T-suki não expressava nenhuma reação, esse era um ponto em que ela se parecia bastante com W, os dois ficavam tensos em situações desse tipo.
T-suki: Nossa, essa foi uma historia e tanto.
Rangiku: Quem diria que aquela santinha era na verdade uma assassina de cabelo mal pintado.
W: Eu não vou obrigar vocês duas a nos ajudar, afinal de contas é um perigo enorme, eu só contei pra deixar tudo em panos limpos entre nós.
T-suki: Mas é claro que nós vamos ajudar! Vocês dois precisam de mim, como dois magricelas sem força física alguma vão enfrentar malucos contratados pela riquinha de meia tigela?
Orihime: Você poderia nos treinar um pouco?
T-suki: Claro, vou colocar os três em forma pra quebrarmos geral.
W: Três?
Rangiku: Isso mesmo querido, você não acha que eu vou ficar de fora disso. Além do mais, um dos caras que aquela mal amada matou era o dono da minha rede de lojas favorita, isso não vai ficar assim. Ela não vai matar um gênio como ele e sair impune! E se a policia não vai dar um jeito nisso, quem vai dar sou eu! Quero dizer, nós...
T-suki: Nossa, ela tá mais animada do que todo mundo.
W: É sério garotas, obrigado por ajudarem, vai ser muito mais fácil assim, não é mesmo ruivinha?
Orihime: Hein, o que?
W: Você tá nesse planeta?
Orihime (muito seria): Gente, só tem uma coisa que eu quero pedir a vocês.
Rangiku: Já sei! Você vai pedir pra nós fazermos um uniforme da nossa equipe de detetives! Ideia apoiada!
Orihime: Não é isso.
T-suki: Pode falar.
O que na verdade eu queria pedir? Alem de estar envolvendo as duas nesse jogo hiper perigoso, agora eu ia fazer exigências? Foi ai que me toquei de uma coisa: Elas já estão envolvidas, na verdade todos estão envolvidos. Elas como alvos a serem atacados para dar alertas a mim e ao W. O Ichigo e a Rukia como armadilhas pra me atraírem e me desestabilizarem. Os empresários como ocupadores de espaço dificultando a ganância de alguém. Adicione também a família de todas essas pessoas. Policia. Imprensa. E tudo isso, por culpa de uma única pessoa, que se recusava a entender que nosso instinto não deve ser usado para prejudicar os outros, e que se não existisse nenhuma utilidade benigna pra ele, então que ficasse confinado nos buracos mais profundos de nossas almas, selados pra serem impedidos de machucar alguém. Quem o usasse conscientemente para o mal, não merecia essa vida. E foi quando percebi exatamente o que queria pedir.
Orihime: Quando nós conseguirmos cumprir nosso objetivo, e estivermos cara a cara com a Milly, não importa a que ponto a situação chegue, eu só digo uma coisa: Ela é toda minha.
Rangiku: Como assim?
W: Você não entendeu? Se for necessário matar a Milly, a ruivinha vai fazer isso.
Ninguém ficou surpreso ou espantado com minha decisão. Apenas ficamos nos encarando por algum tempo, aproveitando o silencio do ambiente, totalmente contraditório com a confusão em nossas mentes. Ali estávamos nós, 4 pessoas nada normais, mas que estavam prestes a se meter em um jogo de provocação, mentiras, perseguição, inteligência, em que um passo em falso e estaríamos todos mortos. Mas o risco valia à pena. Pra mim era uma questão de honra. Pra W e eu era uma questão de ir aos nossos limites para entender nossos problemas. E para todos nós, era uma questão de salvar as pessoas. Custe o que custar.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Me pediram pra não fazer muito suspense por causa do final de semana, então deixei o encontro entre Orihime, W, Milly, Ichigo e companhia pra segunda. Bjus até lá!