O Outro Lado escrita por Isa


Capítulo 13
Lição 13: A vida é um jogo de xadrez


Notas iniciais do capítulo

Iae pessoas da Terra, como estão? Antes que me joguem mais pedras e desejem minha morte, aqui está uma explicação sobre tudo.



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Sai correndo da escola, sem dar tempo pra mais explicações. Que se dane o dia de aula, eu estava tão irritada que mataria alguém aqui e agora. Para não acabar cometendo um crime e me arrependendo depois, fui pra casa, e joguei a primeira coisa que vi no chão, a partindo em mil pedacinhos. Eu gritava, e minha voz saia em uma mistura de ódio e tristeza.

Alguns minutos depois, W entrou, mas ao invés de falar alguma coisa ficou apenas me observando. Mas eu não queria ninguém ali, então comecei a esmurrá-lo no peito. Por mais que eu fizesse isso, ele não perdia o controle, realmente estava num nível bem mais avançado de calma que o meu. Quando minha força pra continuar batendo finalmente acabou, só restaram as lagrimas, e foi quando W me abraçou.

Orihime: Porque ele fez isso comigo?

W: Você precisa se acalmar.

Orihime: Eu não quero ficar calma! Eu quero destruir alguma coisa, quero chorar, quero fazer qualquer coisa que coloque essa dor pra fora!

W: Você não me entendeu. Eu não estou dizendo isso pra parecer legal, ou por que te ver assim me deixa mal, mas sim porque você realmente precisa se acalmar pois eu tenho uma coisa muito seria pra falar.

Orihime: O que foi?

W: O Ichigo... Pode estar correndo perigo...

Olhei incredulamente pra W, mas ele continuava com uma expressão bastante séria no rosto. O que diabos ele estava falando?

Orihime: Perigo?

W: Preste bem atenção no que eu vou te falar... Aquela tal de Milly é muito perigosa. Você viu que muitos empresários têm morrido ultimamente?

Orihime: Sim, vi alguns casos no jornal.

W: Eu andei investigando, e fiz algumas descobertas bem interessantes: Com a morte desses caras, uma nova empresa que foi criada pelo pai da Milly e por outro empresário está tendo altas margens de lucro.

Orihime: Mas porque tem que ser justo a Milly? Não é mais fácil ser um assassino contratado do que uma adolescente?

W: Esse não é o ponto.

Orihime: E qual é?

W: Eu acho... Que a Milly é feito nós.

Orihime: O que?

W: Isso mesmo que ouviu. Eu estive a observando desde que nos conhecemos e agora tenho quase certeza.. Escuta, porque pessoas como nós sempre se envolvem em coisas violentas?

Orihime: Por causa de um tipo de instinto.

W: Correto, e nós dois lutamos contra esse instinto. Mas o que aconteceria se uma pessoa gananciosa trabalhasse ao lado do seu instinto? Ela envolveria as pessoas em um jogo sádico de poder, e os peões dela nesse caso são os empresários assassinados.

Orihime: Meu Deus, isso faz sentido... E o parceiro de negócios do pai dela também estaria envolvido nisso?

W: De acordo com o que eu sei... Não ele... Mas alguém bastante próximo....

Orihime: Então vamos atrás dos culpados!

W: Mas tem um problema.

Orihime: O que?

W: O parceiro de negócios do pai da Milly Cross, o misterioso Tom Cross, é... Kuchiki Byakuya.

Orihime: Impossível... Então quer dizer que...

W: Isso mesmo. Nesse momento a Rukia é suspeita de ser a cúmplice da Milly.

Orihime: Não pode ser... Isso não faz sentido!

W: Eu sei que é muita informação pra entender de uma hora pra outra. Ah e só pra deixar claro a Rukia não é como nós, só a Milly.

Orihime: Então porque ela ajudaria?

W: Sei lá, interesse, ou a Milly pode ter persuadido ela. Não se engane com a carinha de inocente, aquela garota é o diabo disfarçado.

Orihime: E quanto ao Ichigo?

W: Ele eu não sei. Mas acredito que pra se divertir um pouco mais a Milly nos envolveu no tabuleiro de xadrez, ou pior, talvez ela saiba quem nós verdadeiramente somos e esteja fazendo isso pra te desestabilizar, ou talvez pior.

Orihime: Então ele está sendo usado?

W: Isso mesmo. Ela deve ter uma ótima jogada guardada pra manipulá-lo desse jeito.

Orihime: Pelo menos uma noticia mais ou menos hoje.

W: Você já devia saber que ele não seria canalha o suficiente pra fazer aquilo com você.

Orihime: Eu preciso falar com ele!

W: Não pode! Ainda não temos certeza de tudo isso, e se for verdade, isso vai dar a Milly uma vantagem enorme sobre nós.

Orihime: Então eu devo fingir que está tudo bem?

W: Também não, todo mundo sabe que você é apaixonada pelo Ichigo, se você levasse a situação toda numa boa as pessoas desconfiariam. Aja como se estivesse magoada, esse é o primeiro passo do plano.

Orihime: E qual é esse plano exatamente?

W: Parar a Milly, pra ela não poder mais matar ninguém, acabar com qualquer cúmplice que ela tenha e isso inclui a Rukia se ela estiver metida nisso e o mais importante de tudo, sobreviver sem perder a sanidade até que tudo isso acabe.

Orihime: E como você planeja realizar tudo isso?

W: Aconteceu muito rápido, ainda não sei muito bem ao certo.

Orihime: Que tal avisarmos a policia?

W: Péssima ideia, com a grana que ela tem quem iria pra cadeia seriamos nós. Estamos por conta própria, e na pior posição possível.

Orihime: Como assim?

W: se a Milly já sabe a verdade sobre nós dois, somos como o rei e a rainha do exercito inimigo, as duas peças mais importantes, os únicos que tem bastante chance de detê-la. E ela não vai poupar meios pra nos destruir e conseguir o xeque mate.

Orihime: Então é melhor nos movermos logo.

W: Desde que já esteja ciente de que pode ser necessário sujar suas mãos.

Orihime: Isso é para um bem maior, então se for preciso é o que eu farei. Vamos libertar os empresários da morte, o Ichigo e a Rukia da Milly, e a própria Milly de sucumbir a sua própria maldição. Eu sei que podemos fazer isso!

W: Eram exatamente essas palavras que eu queria ouvir. Se já está tão decidida, e se já conhece os riscos e as possíveis consequências desse plano, então vamos lá.

Orihime: Que comece o jogo de xadrez.


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Notas finais do capítulo

Entenderam a situação? Vocês me amam de novo?



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