Dramione - Nosso Reencontro escrita por karistiel


Capítulo 4
4. Aconteceu


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo pra vocês...
Esse capítulo foi escrito pela Srta Malfoy...



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Sem ao menos nos importar se alguém nos veria ou não, Draco e eu saímos apressados da boate e aparatamos ali mesmo.

Quando me dei conta, já estávamos na sala de minha casa e Draco não esperou nem mesmo um segundo. Me agarrou e começou a me beijar furiosamente enquanto ia deitando meu corpo no sofá da sala.

Em nem um momento eu recuei ou fiz ele se afastar de mim, pelo contrário. Draco tirou minha jaqueta e começou a abaixar o zíper de meu vestido, chutei meus sapatos para longe e comecei a tirar sua blusa também. Logo, estávamos somente de roupas íntimas enquanto as mãos de Draco alisavam toda a lateral de meu corpo.

Sem pensar duas vezes, comecei a brincar com o elástico de sua cueca boxe, o que foi um incentivo para que ele abrisse o feixe de meu sutiã e começasse a brincar com meus seios. Draco os sugava e os beijava me levando a loucura. Senti sua mão deslizando por toda minha barriga até chegar a minha feminilidade e começar a brincar por cima da calcinha mesmo. Deixei escapar um intenso gemido e ele deu um risinho de satisfação.

Não aguentando mais, puxei sua cueca e ele fez o mesmo com minha calcinha. Sem dizer mais nada, Draco me invadiu de uma única vez. Soltei outro gemido e ele logo começou a se movimentar dentro de mim.

Draco me beijava furiosamente enquanto nossas mãos exploravam cada mísero milímetro do corpo um do outro, me proporcionando um prazer que eu nunca havia sentido antes. 

*

Abri meus olhos devagar, mas a claridade me fez contraí-los instantaneamente e uma pontada se fez presente em minha cabeça. Senti uma leve respiração em meu pescoço, então virei levemente minha cabeça para ver quem estava ao meu lado e quase dei um pulo quando percebi que estava nos braços de Draco Malfoy... E nós dois estávamos completamente nus e agarrados no sofá de minha sala.

Tentei sair de seus braços sem me mover muito, mas foi completamente impossível. Assim que comecei a me mover, Draco despertou e me olhou meio perdido.

Me livrei rapidamente de seus braços e comecei a pegar minha roupas que estavam jogadas pelo chão.

— Hermione... – Draco falou com a voz rouca pelo sono e se sentou no sofá, levando suas mãos até suas têmporas e fazendo movimentos circulares.

— Eu... Vou me trocar. – Falei sem saber o que fazer. – Pode usar o banheiro no final do corredor se quiser.

Comecei a andar em direção a meu quarto pensando na burrada que havia feito. Minha cabeça dava voltas e mais voltas em razão a ressaca e a culpa; não devia ter bebido tanto noite passada. Droga!

Fui até meu banheiro e tomei uma ducha rápida. Fiz toda minha higiene e vesti um shorts jeans e uma blusa de ombro caído lilás. Coloquei um chinelo confortável e voltei para a sala a procura de Draco. Afinal... Teria que conversar com ele mais cedo ou mais tarde.

O encontrei já devidamente vestido e sentado no sofá com a cabeça ainda entre as mãos.

— Vou fazer um chá para nós dois. – Falei, indo até a cozinha.

Sem dizer nada ele me seguiu e se sentou à mesa enquanto eu preparava um chá de camomila. Iria fazer bem para a ressaca. Peguei Aspirinas na caixa de remédio e entreguei a ele junto com a xícara de chá.

— O que é isso? – Ele perguntou, cético, olhando para o remédio.

— Remédio trouxa, é muito bom para a dor de cabeça. – Respondi tomando a minha.

— Acho que chega de coisas trouxas para mim... – Ele disse deixando a Aspirina sobre a mesa e tomando um gole de seu chá.

— Sério Draco? Pode tomar. – Suspirei. – Vai te fazer bem.

Ele soltou um risinho seco e tomou o remédio sem reclamar.

Ficamos em um silêncio constrangedor durante algum tempo, até que achei prudente pedir desculpas por ter levado-o até a boate.

— Desculpa, Draco... – Falei. – Não devia ter te levado a boate e muito menos te dado tequila. – Me sentia responsável por tudo o que aconteceu. Por mais que estivesse totalmente bêbada, me lembrava de algumas coisas e me lembrei também de que fui eu quem começou a provocação.

— Você não tem porque se desculpar... – Ele olhou em meus olhos mas eu desviei o olhar e ele suspirou. - Também deixei isso acontecer.

— Foi errado Draco... Eu tenho Rony e você tem a Pansy. – Olhei pela janela. – Acho melhor mantermos isso em segredo.

— Se você prefere assim, Hermione... – Ele me fitou. – Mas continuamos amigos, certo? – Draco perguntou e eu me levantei para por minha caneca dentro da pia; precisava de um pouco de espaço.

— Claro. – Respondi, sem jeito, ainda de costas para ele.

Quando me virei, Draco estava bem atrás de mim. Ele começou a se aproximar e quando achei que ele fosse me beijar, ele lançou seus braços em volta de mim e me envolveu em um apertado abraço.

Seu cheiro me invadiu e de repente flashes do que aconteceu em minha sala preencheram minha cabeça. Me lembrei de alguns de seus toques, seus beijos e de como era bom o gosto de seus lábios juntos aos meus. Quando nos afastamos ele me olhou com um ar diferente, de um jeito que não pude distinguir muito bem.

— Preciso ir agora. – Ele falou. – Hoje vai ter uma festa em casa. Pra comemorar a minha inocência e a de minha família. Pode vir se quiser... – Draco lançou um olhar para seus sapatos esperando minha resposta. Meu primeiro pensamento foi de recusar o convite, afinal, não tinha a menor vontade de voltar à Mansão Malfoy algum dia. Mas alguma coisa dentro de mim me fez parar e ponderar a situação; talvez fosse o olhar esperançoso de Draco, não sabia dizer ao certo. Ainda assim, não sabia se conseguiria encarar Pansy, mas também não poderia me esconder para o resto da vida.

— Claro! Eu vou. Sim... – Falei, ainda meio incerta.

— Nos vemos as nove então... – E com um aceno de cabeça, Draco aparatou.

*

Não sei ao certo o que me deu noite passada, mas vê-la dançando daquela maneira bem a minha frente me deu um acesso de loucura e quando percebi já estávamos gemendo no sofá de sua casa.

Sabia que era completamente errado, mas não consegui me arrepender nem um pouco do que fizemos e pelo que percebi, ao contrário de Hermione, não estava me sentindo nem um pouco culpado.

Há algum tempo já venho reparando em sua beleza e noite passada tive plena certeza de que desejava minha rival de colégio. O único problema é que Hermione estava relutante, tentando ser fiel ao Weasley. Como ele podia ficar tanto tempo longe dela em suas missões de Auror? Como ele aguentava?

Deixei esses pensamentos de lado e entrei debaixo do chuveiro, me lembrando de seus lábios vermelhos e de como era bom quando seu corpo estava junto ao meu.


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Notas finais do capítulo

Então? O que acharam?
E onde estão vocês leitores????
Beijos



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