All I need is you escrita por le97le


Capítulo 7
Taking care of you


Notas iniciais do capítulo

Olááá!
Como estão? Como foi o começo da semana de vocês?
A minha segunda teve uma "festa" para o aniversário de 16 anos da minha prima e eu ia escrever, mas cheguei bem tarde.
Mamãe proibiu...
É...
Mas trouxe um LINDO capitulo para vocês.
Esse capitulo, em particular, era um que estava na minha mente desde antes de fazer a história. Quando eu fiz o "Casa comigo?" Eu já pensava nesse capitulo.
E ficou como minha mente mandou.

Bom, leiam...
Até lá embaixo



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- Oi? – Eu respondi ainda meio perdida.

- Estou saindo com o outro Cullen. – Ela sorriu. – Moreno alto, bonito e sensual? Duas covinhas lindas no rosto? Não te lembra ninguém?

Então o estalo: a ficha caiu. Aquele gostosão do lado de Edward era irmão dele?

E o pior é que ele e a loira combinavam. O homem-músculo e a loira-gostosa.

Rosalie andou até mim, me abraçou e começou a rir. Eu a acompanhei. Nós agora seríamos como irmãs... Não que não fossemos, nós éramos e muito. Mas, a partir desse momento, ela namoraria meu – quase – cunhado.

Assim se passou as semanas. Segunda, terça e quarta eu almoçava com Edward, quinta e sexta com Alice e Rosalie. Sexta eu jantava com Edward e fazíamos algo no sábado. Domingo eu dormia e arrumava a casa. E durante todo o tempo em que eu não estava com Edward, nós trocávamos mensagens.

Já tinha passado três semanas que eu conhecia Edward. Eu já sabia que sua mãe era decoradora de interiores e arquiteta, e que o pai  é o dono da Cullen's e deixou a diretoria para ele e Emmett (irmão dele e namorado de Rosalie). 

Estávamos em uma nublada manha de terça-feira. Eu apostaria que iria chover, e mais ainda de que Edward não faltaria. Desde aquele dia catastrófico, Edward me esperava na portaria. E era onde ele estava nesse momento.

Eu sairia mais cedo hoje, porque teria uma reunião com uma empresa que só se revelaria para Edward e para o Sr Hale. (Não sei de nada!!!) Então, ele reduziu o próprio horário de almoço, mas veio ficar comigo.

Nós estávamos indo para um restaurante um pouco longe, mas que dava para ir a pé, então nós caminhávamos enquanto conversávamos coisas aleatórias. Até ele chegar no assunto “primeiras vezes”.

Começamos com primeira vez que andamos de bicicleta, fomos até a primeira vez que beijou de língua. E chegamos no assunto A primeira vez.

- Vai, Bellaaaaaaaa. – Ele implorava. – Me diz. Sua idade, o nome do cara e como foi. Eu conto a minha se quiser. – Como se eu quisesse ouvir.

- Não. – Me fiz de fria.

- Isabella. – Vai começar, pensei. – Me fala agora.

- Ou o que? – Desafiei.

- Ou... – Eu podia ver o cérebro dele procurando uma ameaça boa o suficiente. – Ou não vou mais te beijar.

Eu o olhei chocada.

- Que golpe baixo, Sr Cullen.

E, para salvar meu dia, nessa hora, começou a chover. Ou melhor, a cair o mundo. Um temporal caia sobre nós e começamos a sair correndo... Eu não havia trazido bolsa, muito menos um guarda-chuva. E Edward estava com a carteira no bolso.

Não tínhamos como nos proteger, então corremos. E o vento batia em nossos rostos cansados e corados de esforço. Chegamos a uma lanchonete quase vazia e comemos por lá mesmo. Ele ligou para alguém em sua empresa, que mandou um motorista nos buscar.

Pedimos um lanche e comemos rindo. A história sobre a minha primeira vez esquecida por hora. Quando acabamos, corremos um pouco mais até o carro. Desceríamos na empresa e eu pegaria minhas coisas e iria embora com o meu carro.

Quando saímos do carro para o prédio, Edward me puxou pelo pulso e me beijou. Ali na frente de tudo e todos, embaixo de uma chuva, fazendo a cena ficar mais fictícia e menos real. Seu corpo estava quente e fazia um contraste gostoso com a água gelada. Eu não precisava de ar. Eu precisada de mais Edward.

Eu precisava daquilo.

E eu soube: ele não cumpriria a ameaça.

Eu ri entre o beijo e puxei-o para dentro da empresa.

Subimos no elevamos abraçados. Eu estava tremendo e Edward era um bom aquecedor.

Após mais um beijo de despedida, ele entrou na sala de reuniões pingando e eu fui para casa tomar um bom banho quente.

Não pudemos mais conversar nesse dia, mas eu sabia que no dia seguinte eu iria vê-lo.

Na quarta-feira, o tempo não estava tão fechado, e estava um pouco menos frio. Edward me mandou uma mensagem de bom dia e disse que não trabalharia porque “estava indisposto” (palavras dele). Eu ri e pedi para ele se cuidar.

Eu, Isabella, era uma criança que caia muito e que ficava doente com ainda mais frequência. E decidi que cuidaria de Edward.

Após um almoço solitário, fui ao Sr Hale e pedi para sair uma hora mais cedo. Sem ao menos perguntar o porquê, ele aceitou.

Saí da empresa correndo, passei em um supermercado e comprei o necessário para uma sopa.

Edward tinha dito que eu tinha acesso na portaria do prédio dele e que não era preciso me identificar. E que, apesar de eu nunca ter entrado lá, o porteiro tinha uma foto minha. Olha que lindo.

Dei um alegre “boa noite” para o porteiro e subi até a cobertura do prédio no Upper East Side. A chave reserva ficava no vaso ao lado da porta. Isso era tão clichê. Eu ri.

Coloquei as comprar na cozinha e observei o apartamento.

U-A-U

Era grande, másculo e maravilhosamente decorado. Tudo era preto, branco e marrom. E tinha um ar de Edward. Era acolhedor, confortável e, ao mesmo tempo, chique.

Fui até um corredor que, provavelmente, levaria aos quartos e olhei se vinha luz por debaixo de alguma das portas.

A ultima estava completamente iluminada e não estava de fato fechada. Andei até lá, meus saltos fazendo mais barulho do que o normal, mas eram abafados pelo barulho da televisão.

Quem em sã consciência assistia jornal enquanto estava doente? Edward!

Abri a porta com cuidado e tive a visão mais linda possível. Ele estava deitado com as costas para cima com uma blusa de manga comprida e uma calça de moletom. E se eu não tivesse em minha mente a visão de Edward sorrindo torto, eu acharia que a coisa mais linda do mundo era Edward dormindo. Seus lábios pareciam sorrir e ele estava sereno, apesar de mais pálido.

Tirei os saltos ali mesmo e deixei ao lado de seus sapatos. Corri para a cozinha e fiz a sopa. Em menos de uma hora, eu estava com uma bandeja apoiada nos braços, andando em direção ao quarto dele.

Deixei a bandeja em uma poltrona marrom e confortável e fui até ele.

- Edward? – Chamei perto de seu ouvido. Ele nem se mexeu. – Ed, querido?

Ele virou a cabeça para o outro lado e murmurou:

- Bella, é você?

Vibrei internamente. Ele se sentou ainda de olhos fechados e esfregou os olhos.

- Sou eu, sim. Abra seus olhos. Eu fiz um jantar para você. – Eu disse e ele abriu os olhos, chocado.

- Eu pensei... – Ele hesitou e corou. SIM, EDWARD CULLEN COROU. – Eu pensei que fosse coisa da minha cabeça. Como uma alucinação.

Eu sorri.

- Não desta vez, queridinho. – Ri. – Eu fiz sopa para você. – Eu olhei-o ternamente. – Na verdade, vim cuidar de você.

Seus olhos encararam os meus, brilhando mais do que esmeraldas. Ele me puxou para bem perto de si, me abraçando forte e apertado. Mas estava tão agradável que não o soltei, só o abracei mais forte.

Então ele tossiu e eu me lembrei da sopa.

Me afastei delicadamente, dizendo:

- Eu faço a melhor sopa de toda NY. – Ele riu e se ajeitou. Eu levei a sopa até ele, fiz carinho em suas bochechas e tirei seus cabelos quase ruivos de sua testa. Arregalei os olhos. – Você está ardendo em febre.

Levantei da cama, andei até o banheiro e ajustei a temperatura do chuveiro para morna. Quando ele acabou de comer, o arrastei até o banheiro e disse que só era para ele sair do chuveiro quando a água ficasse boa para ele; e saí do quarto, dizendo que assistiria televisão.

Fiquei na sala assistindo algum episódio de Friends enquanto tomava meu prato de sopa e, quando ele terminou, gritou meu nome lá do quarto.

Fui até lá e ele segurava uma blusa imensa dele na mão. Eu o olhei confusa. Ele já vestia uma camiseta.

- É para você. – Sorriu. – Vai dormir comigo, não vai? – Assenti. – Então não vai dormir com roupa de trabalho.

Peguei a blusa das mãos dele e fui até o banheiro. Soltei meus cabelos e tirei minha roupa, ficando apenas com a calcinha e o soutien. Coloquei a blusa e ela ia até a metade das minhas coxas. Lavei o rosto e escovei os dentes com uma escova fechada dentro de uma das gavetas.

Saí do banheiro e me encontrei sob o olhar penetrante e encantador do meu – quase – namorado. Andei até ele e ele puxou o cobertor para eu me encaixar ali. Me puxou pela cintura até nossos corpos estarem quase colados.

Ele enterrou a cabeça no vão do meu pescoço e inspirou. E disse:

- Vai ser muito bom dormir com o cheiro real. Minha memória nunca lhe faz jus, meu anjo. – Eu sorri de olhos fechados. Ele apagou a luz e desligou a televisão. – Boa noite, Bella.

- Boa noite, Ed.

Dormimos de conchinha. Tão bem quanto... Nunca... Eu nunca havia dormido tão bem.

Definitivamente aquele era o meu lugar.


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Notas finais do capítulo

GENTE, COMO EU AMO ESSES DOIS.
hahaha, eu continuo sendo suspeita.
O que acharam do meu capitulo cutecute?
É o melhor que pude fazer por hoje.
Talvez não nos vemos amanha... Tenho que assistir um filme terrível chamado Danton para uma prova de história :'(
E quinta eu tenho que trabalhar, então, na sexta tem certeza!!!!
Não esqueçam os comentários (que sempre me deixam super hiper mega master feliz)e adoraria uma recomendação :)

Beijos,
L.