All I need is you escrita por le97le


Capítulo 32
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

E... Chegamos ao fim. ))':
Sim, estou triste



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/349950/chapter/32

Foram meses de estresse, amor e acordadas durante a noite. Choros e risadas constantes eram comuns. Musicas infantis, danças engraçadas, vozes finas. Tudo incluso em um pacote, quero dizer, dois pacotes pequenos e babões.

Mas ninguém era mais babão do que o pai. O pai dos quatro pequenos seres que habitavam aquela casa de malucos. Esse era, com certeza, o motivo do mimo das crianças. Eu não ficava muito pra trás, mas não dava tudo de mão beijada. Okay, tinham que implorar só um pouquinho.

Beicinhos e lágrimas nos olhos? Eu morria. Mas eu ainda tinha vantagens. E, segundo Esme e mamãe, as mulheres sempre eram as privilegiadas, principalmente depois da primeira gravides. Eu agradecia aos céus sempre que podia. E agradecia por Edward me amar, mesmo com a barriga. Estou exagerando, como sempre.

Quando a Dra. Kate permitiu exercícios físicos avançados, eu logo comecei. Então, pouco mais de seis meses depois da gravidez, meu corpo voltou ao normal. (Obrigada, Deus). E precisava estar em forma mesmo. Além de ter todo o trabalho de escolha de vestido e decoração para o casamento perfeito, correr atrás de duas meninas crescidas, acordar a noite pelos dois pacotes babões, amamentar, atenção ao marido lindo, ordem aos empregados, trabalho. Ao falar em trabalho, voltamos com força total, tanto que, graças às ótimas recomendações do Sr Hale, fui promovida e faço parte da diretoria da Hale & Cullen.

Mas hoje não é dia de falar de trabalho. Hoje é um dia especial. Dia de comemoração. Aniversário do meu amor. Ed completava 37 anos. Nós já estamos juntos há oito anos. OITO. Temos três meninas de onze, nove e seis anos. Além do nosso príncipe de seis. Família e casa grandes.

E hoje a festa surpresa seria na casa de Esme e Carlisle que aproveitavam esses domingos e aniversários para paparicar os netos. E eram muitos mesmo. Alice e Jasper, já considerados da família, tiveram três meninos, mais pentelhos do que todos os outros juntos. E Rosalie e Emmett tiveram dois meninos e duas meninas.

Esme e Carlisle, com seus onze netos, organizavam a casa enorme, que perdeu um escritório e um quarto de hóspedes para ser feito um quarto gigante para todas as crianças. Era um coloca doces para um lado e fitas azuis nas cadeiras e mesas para o outro.

Eu tinha a difícil, ou nem tanto, tarefa de distrair meu marido até às 18:00. Eram exatamente 16:48. Nós passamos a manhã toda agarrados na cama, já que nossos pequenos foram para a casa dos avós no dia anterior. Depois tivemos a típica discussão sobre pedir almoço ou eu fazer a comida. Eu apoio firmemente pedir comida, já que minha preguiça era maior do que minha vontade de pôr as mãos na massa. Mas ele queria minha comida. E o pior: usou o aniversário como desculpa.

Acabei levantando da cama e puxando ele comigo para a cozinha.

Musica alta, ele corta a salada, eu faço a parte pesada. Fiz sua comida favorita: lasanha de quatro queijos. Com um vinho tinto para acompanhar. Além da mesa arrumada por mim na noite anterior. Comemos às 14:25, entre risadas, beijos e declarações. E eu também dei uma lembrancinha de presente. Mal sabia ele que meu presente o esperava na casa dos pais dele. Mas, voltando ao almoço, nós nos divertimos. Fazia um tempo desde nosso último almoço a sós.

Depois disso, andamos no Central Park. Eu comprei um cupcake para ele, dando a desculpa de que não seria um aniversário se nao tivesse um bolo. Ele riu. Escolhi, entre os milhares de sabores, um que a massa era metade de creme, metade chocolate. O motivo era obvio. E ele riu alto, chamando atenção de todos, principalmente das mulheres atiradas que ainda o encaravam mesmo na minha presença.

Agora, 16:49, nós entrávamos em casa para me arrumar. Nós supostamente iríamos jantar em um restaurante que eufiz a reserva com nossos pequenos. Arrumei minha roupa e a dele em cima de nossa grande cama e me dirigi ao banheiro. Sentia a água correndo pelo meu corpo e, então, mãos. Na minha cintura, nos meus braços, nas minhas coxas.

Se ele não parasse, nós chegaríamos atrasados na festa, a que ele nem sabia da existência. Não tive coragem ou forças o suficiente para pará-lo. E, quando terminamos, nos lavamos calmamente, com beijos molhados durante o processo. Sorrimos um para o outro enquanto nos arrumávamos.

Meu sexy vestiu seu jeans e a camisa enquanto eu abotoava os 16 botões do meu vestido florido. O plano contado a ele era: nós passávamos na casa de seus pais, pegávamos os pequeninos, tomávamos um café por lá, íamos para o restaurante, comíamos, voltávamos para casa, dormíamos.

Mas não.

Eu quase ri enquanto nos dirigíamos até a mansão Cullen. Olhei no relógio do carro. 17:57.

Às 18h em ponto descemos do carro. Edward tinha a irritante mania de chegar na casa dos pais e abrir a porta. Mania essa que seria mais do que conveniente hoje. Dito e feito. Chegou na porta e a abriu. Segurou para que eu passasse e quando abriu a boca para gritar um "cheguei", todos foram mais rápidos e saíram de seus esconderijos com o famoso "surpresa". A expressão em seu rosto era impagável. Ele se virou para mim acusador.

– Você. - Ele exclamou, bravo. E então sorriu. - Minha diaba. - E me puxou para um beijo daqueles.

Aplausos, abraços, beijos, parabenizações por todos os lados. As crianças fizeram um montinho nele a as onze conseguiram esmagá-lo.

Então, para provar toda a felicidade que conquistamos, na hora de cortar o bolo vozes gritavam "de baixo para cima" ou "faça seu pedido", Edward, que segurava a estranha faca no ponto de corte, parou, estacou, como quiser chamar. Ele parou, tirou a faca do lugar com um sorriso e me entregou.

– Ed. - Ele me olhou. - Você tem que fazer seu pedido. Lembre-se: é seu aniversário.

Ele riu. Todos o olhavam sem entender nada.

– Pedido pra quê? - Ele me olhou, feliz. - Tenho tudo que eu quero e muito mais. - Ele olhou em volta. - Tenho todos que gosto e muito mais. - Olhou para Claire, Emily, Reneesmee e Anthony. - Tenho todos que amo... - Ele me encarou. - E mais você.

Todos se calaram. Era a verdade. Ele era, verdadeiramente, um homem feliz.

Assim como todos nós.

...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E... fim.
Quero dizer, nenhuma história tem fim. A vida deles continua, como a nossa, nós só não vamos ter isso concreto, escrito. Mas vocês podem imaginar e se quiserem me mandar suas ideias, eu aceito e respondo de bom grado.
Obrigada por estarem comigo até o fim. Obrigada por me darem essa perfeita experiência.

Não deixem de comentar e me deixar ais que feliz.


Beijos,
L.