All I need is you escrita por le97le


Capítulo 26
It means... Revenge?


Notas iniciais do capítulo

Olá, povos e povas de Leticiolandia. Sejam bem-vindos a mais um capitulo depois de tanto tempo de espera.
Devo admitir que fiquei realmente triste ao ver que tantas de vocês sumiram quando eu tive um colapso. Sim, eu tive um colapso nervoso que durou semanas, tudo porque eu não conseguia DE JEITO NENHUM escrever um único capitulo descente..
Mas, AÍ VAMOS NÓS.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/349950/chapter/26

Nos primeiros dias eu estranhei tudo, principalmente as pessoas. Depois de uma semana colada a Edward, ele decidiu que ao invés de sairmos e nos acostumarmos com pessoas outra vez, ele traria pessoas para que elas se acostumassem com a nova "eu".

Meus pais e meus sogros foram os primeiros a ter a "honra" de encontrar a Bella recuperada e quase inteira. Secretários, funcionários, recepcionistas e balconistas da nossa e das outras empresas e coffeshop que frequentávamos foram no apartamento de Edward me ver.

Conversei com pessoas que nunca tinha visto antes, e, antes que eu percebesse, conseguia falar com qualquer um sem ter medo de nada. Consegui descer até o térreo e pegar nossa pizza. Consegui conversar por três minutos com o porteiro, e com o entregador. Consegui ir até o supermercado que tinha ali perto. 

E, aos poucos, percebi que Edward me ajudou sem que eu visse, sem que eu acreditasse.

E consegui voltar a trabalhar.

Em dois meses de licença, eu não perdi um relatório e não deixei o Sr Hale na mão. O ajudei com tudo que eu pudesse. Organizei pautas e relatórios, ajudei a parte externa e internacional da empresa, e ajudei Edward no que ele precisasse em casa.

Eu estava voltando. Ao lado de Edward, eu passei por muitos rostos que, antes desconhecidos, se tornaram apreciados, já que todos, ou quase todos, foram me visitar em casa.

No começo até ficava com vergonha de saber que TODOS que eu já tinha visto na vida saberiam da minha história, mas fui ignorando com conversas abertas e bem-vindas.

Entramos no elevador ao lado de duas mulheres e um homem, todos que já tinha vindo em casa. Os três me cumprimentaram alegremente, felizes por me verem fora de lá. Eu retribuí enquanto Edward atendia seu telefonema. Depois de um minuto de silêncio, comecei a prestar atenção em sua voz nervosa.

- Não. Eu não os quero aqui. Não perto dela. - Pausa. - Eu sei que não vão tocá-la, mas eu os quero longe de nós. - A voz do outro lado rebateu. - Porra. Okay. Marca um dia. Amanha? - Os olhos de Edward se arregalaram. - Eu esperava pelo menos três dias para acalmá-la sobre isso. - Pausa longa. - Vou ver o que posso fazer. Exatamente: estou te odiando nesse momento.

E desligou.

Foi uma conversa evasiva para alguém que só ouvia de um lado, mas eu sabia que, de um modo ou de outro, eu estava envolvida.

Decidi ignorar até Edward ficar a vontade e me dizer. Ele sempre dizia afinal.

Saímos no nosso andar e eu acenei para a única mulher que havia ficado no elevador.

Logo antes de eu entrar na sala do Sr Hale, Edward parou, me puxando em seus braços. 

- Desculpe, desculpe. - Ele dizia e eu não sabia pelo que ele o fazia. - Bee, Jacob e James serão julgados aqui em NY e sua presença é necessária. Sinto muito você ter que passar por isso, meu amor, mas é realmente necessário para que eles fiquem presos para o resto de suas miseráveis vidas.

Vi seu esforço de não chorar e o abracei.

- Está tudo bem, anjinho. - Eu o acalmei. - Nós sabíamos que esse momento chegaria, certo? Emmett vem comigo como meu advogado e você fica lá comigo o tempo inteiro, tudo bem?

Ele assentiu ainda ressentido, como se ele tivesse feito algo de errado. Segurei seu rosto com as duas mãos e ataquei seus lábios. 

Mais uma coisa boa em ficar dois meses afastada de ruas e movimentações: o contato. Pele com pele, peito com peito, nariz e nariz. Nós não nos desgrudávamos se tínhamos a chance.

Sorri para ele e o puxei para a sala fechada.

- Bem-vinda, Isabella. - Cinco vozes diferentes e felizes soaram para mim e eu sorri abertamente com isso. Minha outra família estava ali por mim. 

O Sr Hale andou até mim e me tomou em um abraço fraterno que me fez ter saudades do meu pai. E eu tinha visto ele há menos de uma semana. 

Esse foi um ótimo dia. O trabalho não estava atrasado e eu não tive muito o que pensar sobre como fazer. Eu já era mais que uma novata.

O dia seguinte me fez perguntar a mim mesma se eu estava realmente bem mentalmente. Se eu não correria da sala que estariam os dois filhos de uma p***. Se eu realmente não teria uma recaída ao vê-los.

Chegando ao tribunal, fomos convocados pelo juiz para contarmos nossas versões. Separadamente, é claro. Entrei com Emmett, meu advogado renomado. Contei o que houve desde o começo do jantar, o juiz fez algumas perguntas que eu respondi sem hesitar. Eu não tinha nada a esconder.

Depois de Edward contar a dele, nós esperamos algum tempo até nos chamarem para um grande salão, os jurados de um lado e um pequeno público do outro. Andei até a mesa destinada a mim e me sentei com Emmett ao meu lado e Edward logo atrás de mim.

Sorri para ele, tentando soar mais calma possível.

Assim que o juiz entrou, uma outra porta se abriu e os dois condenados entraram, as mãos presas atrás do corpo, sorrisos maliciosos e nojentos em seus rostos, roupas sujas e rasgadas. Eles claramente não se importavam com o resultado que sairia.

Fiquei pensando sobre como eu me sentia ao vê-los tão controladamente frios e maus. Me surpreendi ao ver que não sentia medo deles, ou repulsa, eu sentia raiva.

Eu queria matá-los, ou, pelo menos, causar algum dano a eles. Me segurei na cadeira para não voar em seus pescoços. 

Fui chamada para responder a algumas perguntas e, nessa hora, Edward teve que ficar fora da sala, pois também seria chamado. Nós respondemos nossas questões separadamente e eu nunca fiquei sozinha.

Eu vestia uma saia preta e uma camisa branca. Meus saltos me deixaram com aparência controlada quando eu mais queria me descontrolar. Meu cabelo estava preso em um coque milimetricamente feito por Rosalie. Minhas unhas haviam crescido para que eu pudesse mostrar que não ficava com medo e roía unhas. Eu estava de arrasar e com uma raiva imensa.

A audiência seguiu por mais algumas horas até que decidissem que os dois ficariam realmente presos pelo resto da vida ridícula deles.

Pensei, então, que minha raiva diminuísse ao vê-los sair pela porta lateral, mas, antes que eles o fizessem, James gritou:

- E eu só me arrependo de uma coisa: não ter acabado meu serviço com a gostosinha aí. Teria feito um estrago bem maior se o herói não tivesse chegado.

Antes que Edward pudesse se mover, eu andei até ele, o empurrei até que ele caiu sem poder se apoiar em suas mãos atadas e pisei com o salto em suas partes íntimas. O grito de dor que ele deu me fez sentir vingada, ou quase, porque me virei em direção a Jacob e fiz o mesmo com o idiota que, em choque, não havia nem tentado fugir.

Eu me virei para o juiz com a expressão séria e disse:

- Peço desculpas pelo meu ato impensado - Não que eu me arrependa, completei em mente. - Mas não podia sair da minha antiga situação de desorientação e medo sem deixar alguma marca em ambos para lembrá-los de que não se deve mexer com uma mulher contra a vontade dela.

O juiz acenou com a cabeça nos dispensando sem mais palavras e eu saí dali, só parando para esperar por Edward e Emmett fora daquele lugar horrível.

Respirei aliviada ao sentir os braços de Edward me envolverem e Emmett beijar minha bochecha sorrindo orgulhoso com meu ato.

Agora sim. Tudo estava indo no caminho certo.

LEIAM AS NOTAS FINAIS


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram? Amaram?
Voltariam a ler a fic? Não por mim, mas por eles?
Entramos em reta final aqui, okay?

Meus amores, sei que não estou em posição para pedir, mas será que poderiam me fazer um favor?
Deem uma passadinha na minha short-fic nova?
http://fanfiction.com.br/historia/399023/Scream_And_Shout/

Deem suas opiniões..
Beijos,
L.