E eu quase morri.

Seus braços vieram a minha volta e me seguraram possessivamente

– Vamos, Isabella. Estou ficando doido desde que te vi com aquele... Você chama aquilo de pijama? - Ele riu enquanto colocava a cabeça no vão do meu pescoço e respirava fundo. - Nunca imaginei morangos como algo sensual. Até conhecer você, é claro.

Eu não sabia o que falar, só suspirei quando senti seus lábios em meu pescoço. Uma de suas mãos se infiltrou em minha blusa e alisou a pele já lisa de minha barriga enquanto a outra foi para a base de minhas costas, me puxando para mais perto dele.

Pelo visto, ele estava tão animado quanto eu.

Seus lábios subiram pelo meu pescoço, deixando uma trilha de beijos molhados e excitantes em minha pele arrepiada. Eles chegaram até os meus lábios dando selinhos e deixando um gostinho de quero-mais.

Dei um suspiro-barra-gemido que não passou despercebido por ele, que mordeu meu lábio inferior enquanto sorria torto.

– O jogo é o seguinte... Na verdade, não é um jogo. - Edward dizia enquanto eu estava quase derretida indo de encontro a ele. - Está mais para uma responta para o que você fez comigo esta noite. Sabe? Essa de me deixar excitado na frente de todos e me deixar doido para tocar em você. - Ele respirou fundo. - Mas a resposta é te deixar tão doida por mim quanto estou por você, my Bee. (n/A: minha abelha *--*)

Eu dei um meio sorriso e fechei os olhos quando ele me apertou mais contra si. Tentei falar:

– E por que você acha que... - respirei fundo tentando controlar minha respiração. - Tudo isso... foi de propósito?

– Porque ninguém é capaz de tanta inocência e controle assim. - Ele disse, mas era mentira, porque ele estava provando que seu controle, apesar de eu sentir falhando, ainda estava quase intacto. - Vou te levar para o quarto agora e vou te amar, tudo bem? - Eu assenti. - Não, Bee, eu quero ouvir sua voz.

– Por favor. - Isso não passou de um sussurro.

Senti meus pés desencostarem do chão e as mãos de Edward apertaram mais minha cintura. Ele nos levou até meu quarto e eu senti meus pelos se arrepiarem mais com o ar gelado que só havia ali.

É, eu havia esquecido de desligar o ar condicionado.

Fui colocada delicadamente em cima da minha cama king-sise enquanto meu lindo namorado se preocupava em tirar sua camiseta e me mostrava seu incrivelmente definido abdômen. Suspirei.

Ele era todinho meu. Ri internamente. Afinal, era era todinha dele também. Depois disso, Edward se preocupou em tirar a minha blusa. "Incrivelmente linda", eu o ouvi sussurrar, como se para si mesmo, "minha linda".

Suas mãos viajaram entre minha barriga e meus seios, elas pareciam demonstrar devoção e... amor.

Oh, my boy.

Usei um pouco de coragem que tinha e levei minhas mãos até o cós da sua calça. Isso ocorreu ao mesmo tempo em que ele levava suas mãos ao cós do meu shorts.

Era em um desespero contido que ambos, Edward e eu, tentávamos despir o outro. Acabamos de roupa intima olhando nos olhos um do outro. Seus olhos, aposto, revelavam tanto desejo quanto os meus, mas também continham um receio. Acredito que era receio de ir muito longe comigo.

Mas eu queria tanto quanto ele.

Ele estava um pouco afastado, como que observando minhas reações a ele.

– Vem, amor. - Eu chamei ele, que me beijou imediatamente.

Ele procurava em minhas costas o fecho do meu soutien pink rendado. Ri com a boca colada a sua enquanto ele se desesperava. Ele encontrou e logo o retirou.

Seus olhos me admiravam e literalmente me comiam. Eu me senti mais excitada - se possível - e mais sexy do que em qualquer momento de minha vida.

Eu corei. Os olhos dele escureciam a medida que eu me contorcia de necessidade e desejo. Oh, qual é?

– Ed? - Chamei.

Ele viu minhas bochechas vermelhas e chegou mais perto.

– Linda. E só minha. - Ele sussurrou em meu ouvido para então beijar minha bochecha corada. - Vamos com calma, ok?

Assenti, quase impossibilitada de falar.

Suas mãos foram, então, para as laterais da minha calcinha e ele me olhou como se pedisse permissão, mas não era algo que eu precisasse dar a ele. Afinal, eu já havia aceitado seu pedido de namoro.

E era isso que namorados faziam. Certo?

Eu sei, pareço uma garotinha virgem com 17 anos esperando seu namorado Bad boy decidir quando vai tirar a minha "preciosidade". Ou quase isso.

Mas não.

Eu era uma mulher necessitada de tudo que o meu namorado pudesse me dar.

Mas Edward pareceu entender minha expressão de "tira logo essa bosta", porque ele riu e puxou a peça até os meus pés, nunca deixando de passar levemente seus dedos pela minha pele quente.

– Puta que pariu. - Edward disse. Eu ri.

Ele passou as mãos pelas minhas coxas, me apertando forte vez ou outra. Eu gemi.

Sua cueca boxer preta já havia ido para o canto do quarto junto com as outras roupas. Eu passava minhas mãos por seu corpo enquanto ele passava as dele pelo meu. Ele me beijou, fazendo com que minhas mãos fossem automaticamente para seus cabelos e os puxasse como se minha vida dependesse disso.

Ele foi deixando rastros molhados enquanto descia seus beijos pelo meu corpo quente. Ele chegou aonde queria e não se fez de rogado, e não que ele precisasse, não é mesmo?

Sua língua me invadiu, me levando a um ponto quase desconhecido, ou quase esquecido, por mim. Era o ponto do mais que querer, mais que necessitar.

E eu necessitava daquele homem dentro de mim. Era uma urgência.

– Edwaaard. - Eu gemi e senti ele sorrir no meio de minhas pernas. - Porra. - Sussurrei.

Ele apertou minhas coxas e colocou sua língua mais fundo em mim. "Vem pra mim" foi o que eu ouvi antes de me sentir vir no melhor oral que tive.

Edward subiu mantendo o rosto perto do meu. Não que eu estivesse vendo, meus olhos estavam fechados. Mas antes que eu abrisse os olhos, me senti ser invadida de um jeito bom e proveitoso.

E ambos gememos com o contato.

Parecíamos feitos para nos encaixar.

– Oh, Ed, como eu te amo. - Eu disse inconscientemente.

Edward estacou.

– Como? - Ele me encarou.

– Eu te amo tanto.

– Minha Bella. - Ele me beijou profundamente enquanto fazíamos aquela perfeita e antiga dança. Chegamos ao ápice juntos.

Edward me puxou para seu peito, me aconchegando ali, e logo caímos no mundo onde não era preciso sonhos, pois eles já haviam virado realidade. Mas, antes disso, ouvi sua voz em meu ouvido em um "eu também te amo, B."

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Acordei me sentindo mais cansada e mais satisfeita do que em qualquer outro momento. Os braços fortes ainda estavam a minha volta. E a respiração tranquila do meu homem ainda batia em meu pescoço.

O sol, que nasce de encontro a minha janela, não era mais tão visível. Ri baixinho. Nós dormimos o dia inteiro.

Edward se mexeu atras de mim.

– Fica parada, Bee. - Ele sussurrou. - Ou eu não consigo mais dormir. - Eu ri, fazendo meu corpo tremer. - Bee, para com isso. Tava tão bom.

Estiquei meu braço para alcançar meu celular e realmente não me surpreendi ao ver que já se passava das 17 horas.

– Não, não, Ed. - Respondi. - Já se passa das 17h15min. E eu realmente estou com fome.

– Não está, não. Só está com vontade de comer os doces que sobraram de ontem, ou melhor, de hoje de madrugada.

Eu ri tentando em soltar de seus braços fortes.

– Não é, não. Estou morrendo de fome, Sr Cullen. - Tentei me soltar mais uma vez. - Ora, vamos, Edward, me solte, vou preparar algo para comermos. E trazer doce.

Ele riu desta vez e levantou, me levando junto.

– Primeiro vamos tomar um banho.

Eu ri e me deixei levar. Era meu aniversário, certo?