All I need is you escrita por le97le


Capítulo 1
Meeting Prince Charming


Notas iniciais do capítulo

Vamos começar?
Bem, espero que gostem.
Vou continuar dependendo dos comentários.
Não é preciso ter lido "Casa Comigo?" antes, já que essa história se passa antes do casamento (obvio).

Vou dedicar esse primeiro capitulo à Ninetwilight, que , apesar de eu não saber se está lendo, me deu a ideia principal.

Até lá em baixo. (Se vocês aguentarem)



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Eu acredito no amor.

É, eu acho que quanto mais você se decepciona, mais deve acreditar no amor.

Me chamo Isabella Swan, tenho 26 anos, todos me chamam de Bella.

Sou uma garota romântica. Gosto de musicas românticas e aprecio lugares românticos. Mas vou te contar um segredo: não suporto pessoas românticas.

Já não basta eu.

Acho que tudo está ligado ao amor.

E você deve se perguntar: "Como alguém que ama tanto pode odiar pessoas românticas?"

A verdade é que eu não me suporto. Odeio o fato de eu amar tanto. É tão irritante.

Amo meus pais, amo meus irmãos, amo meus amigos, amo meus primos, amo meus animais, amo minha vida, amo minha casa, amo minha cidade, amo florestas, amo meu país, amo...

Ok, acho que vocês entenderam. Eu amo tudo.

O problema de amar demais é que quando você se apaixona, você pode se entregar para algo que não existe. E eu fiz isso meia duzia de vezes: Ian, Damon, Stefan, Ethan, Dani e Travis.

Então, depois de fazer faculdade de administração e de marketing, e uma pequena especialização em contabilidade, e de aprender espanhol, italiano, português e alemão, eu decidi crescer o máximo profissional e economicamente.

Meu apartamento era bom e meu emprego me dava um bom salário, mas seria impossível crescer quando eu estava tão parada.

Saí de Seattle e fui para NY.

Consegui um emprego como assistente de Jasper Hale. Um homem bonito, filho de um dos maiores empresários dos Estados Unidos da América. Se eu chegasse a este homem, eu teria as portas da economia abertas para entrar e mostrar quem eu era.

Em apenas um ano, fui promovida a diretora de Marketing e, então, a assistente do Sr Hale, sendo seu "braço direito".

Me tornei mais que uma funcionária, me tornei parte da empresa e da família Hale. Jasper, sua noiva Alice, sua irmã Rosalie e sua mãe (também conhecida como Sra Hale) me receberam de braços abertos.

Mostrei àquela empresa que eu podia ser tão boa, se não melhor, do que todos ali.

Então, como esperado, fui convidada a acompanhar o Sr Hale e mais quatro homens de nossa empresa em um jantar que serviria de evento para a junção das duas melhores empresas do país: Hale e Cullen.

Ocorreria em um bonito e caro restaurante. Haveriam, além de nós seis, mais seis homens da Cullen's, incluindo o diretor.

Ali seria formada uma sociedade.

Alice e Rosalie me ajudaram com o visual. Elas diziam que eu era uma mulher marcante, que deveria chamar mais atenção. Me separaram um vestido vermelho de um ombro só, cujo tecido era coberto por uma renda da mesma cor; um sapato alto preto. Disseram que o meu vermelho quebraria o padrão preto-branco dos homens presentes.

Algo que definitivamente chamaria atenção.

Eu até pensei em recusar.

Sabe, não é que eu não goste de chamar atenção. Está mais para vergonha de ser observada.

Seriam nove homens, sem contar com Jasper e o Sr Hale, e eu.

A mulher de vermelho.

Os Hale estavam acostumados com a minha presença, mas e quanto aos outros homens?

E quanto ao diretor da outra empresa? Na minha mente, era um homem mais velho, gordo e simpático. No estilo Sr Hale.

Alice me instruiu a ser educada com todos e não ser tão formal. Rosalie me avisou para usar o mesmo tom, para mostrar que estou ali de igual para igual. Elas me deixaram sozinha para a arrumação e eu logo comecei.

Tomei um banho relaxante duas horas antes do horário estipulado pelos diretores. Lavei meus cabelos cor de mogno e passei hidratante com cheiro de morangos no meu corpo. Passei uma maquiagem leve que marcava um pouco dos meus olhos achocolatados e um batom vermelho sangue.

Peguei meu carro, um lindo Saab Aero X branco, e fui até o restaurante.

O manobrista não sabia se babava em mim ou em meu carro.

Até eu ficaria na duvida. Eu estava um arraso.

Quando cheguei à mesa redonda reservada para o grande evento, todos os homens se encontravam entretidos em conversas paralelas.

O Sr Hale era o único calado, ele observada todos a sua volta.

Percebi que Jasper havia reservado uma cadeira entre ele e seu pai para que eu me sentasse. E eu o agradeci mentalmente por isso.

Sem chamar muita atenção, me sentei e logo comecei a conversar o diretor da Hale, o homem que havia dado a chance da minha vida.

– Senhor? - Me pronunciei. - Está preparado para essa junção? Eu sei que temos total acesso à economia deles, e vice-versa, mas o senhos tem o conhecimento de todos os objetivos deles?

– Minha cara Srta Swan, acredito que os objetivos deles sejam os mesmos que os nossos: sociedade privilegiada.

O Sr Hale me falava detalhadamente das informações que não era de acesso público da empresa Cullen e me explicou o porque daquela sociedade ser tão bem-vinda. Eu era sua aprendiz, eu absorvia como uma esponja tudo o que ele despejava em mim. Aprender o que ele fazia era um sonho meu.

Até que senti alguém me observar atentamente. Aquela sensação de formigamento que passa pelo corpo da gente, um arrepio bom e indesejado. Como algo proibido e apreciado.

Olhei em volta para o tédio preto e branco daquela mesa até que meus olhos se encontraram com uma cor intrusa: verde.

Eu não estava preparada para a intensidade daquela cor.

Ela não vinha da cor de uma camisa, ou mesmo da cor de um cabelo.

Vinha de um par de olhos verde esmeralda que me encarava com intensidade e... Curiosidade, talvez?

Claro. "O que uma mulher fazia naquele meio?"

Já havia sido questionada sobre isso antes.

Mas aquele homem... Não sei.

Ele era, provavelmente, o mais lindo que eu já tive o prazer de conhecer. Seus cabelos eram de um tom entre o castanho claro e o ruivo. Bronze, talvez? Bom, eles pareciam ser indomáveis, já que estavam mais bagunçados do que os meus quando acordo. O homem tinha o queixo quadrado, lábios finos e bem desenhados.

Mas aqueles olhos...

Antes que eu ficasse vidrada demais no homem, desviei minha atenção a Jasper, que observava a mesa do mesmo modo que o pai.

– Jazz? - chamei. - Quem é ele?

Apontei o loiro/ruivo com o queixo.

Ele apontou para mim e para o homem, e sorriu.

– Você diz o cara que não para de te encarar?

Eu corei e assenti.

O sorriso dele ficou malicioso.

– Ele é Edward Cullen.

Jasper deixou a informação ser processada pela minha mente.

– Você diz...? Ele é...?

Agora eu estava corada e chocada.

Jasper assentiu com seu sorriso malicioso mais instigante.

– Sim, ele é o diretor da empresa com quem vamos assinar um contrato e já está de olho na nossa "garota-gênio".

Eu ri. "Garota-gênio" foi o apelido que Alice inventou para mim logo após minha primeira promoção.

Ela dizia: "Não é normal uma mulher ter 26 anos, ter feito três faculdades e falar quatro línguas além do inglês. Isso não é um ser humano. É uma garota-gênio."

E pegou. A maioria das pessoas me cumprimentavam todas as manhas como: "Bom dia, garota-gênio", ou "E aí, Genius-girl?", ou "A garota-gênio ta chegando, pessoal".

No começo, eu ficava corada e acenava meio tímida. Com o passar do tempo, fui me acostumando e criando apelidos para as pessoas também. Principalmente para Alice: pintora de rodapé, anã, gigante do mundo das formigas.

Ok, mas voltando ao jantar.

O homem não parava mesmo de me encarar.

Como eu sabia disso? Bem, eu não parava de encarar o homem também.

O corpo dele estava coberto por um caro Armani de corte perfeito, que, provavelmente, foi encomendado há uma semana somente para essa ocasião.

Mas dava-se para perceber que o homem era bem dotado em músculos.

Até senti vontade de me abanar.

E, então, serviram o jantar.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Devo continuar?
Sou uma aberração da natureza?
Comentem... Please.
Façam uma louca feliz.


Beijos,
L.