Chasisty escrita por piinllify


Capítulo 9
Capítulo Oito - Dia 03




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Ao despertar, Rosa não estava ao meu lado, eu levantei atrapalhado; tropeçando entre os lençóis.

– BAM!

Minha cara foi direto ao chão, cortei um pouco o lábio, respirei fundo e levantei, chutando as roupas de cama com raiva que só se enroscavam cada vez mais entre meus pés.

– Ah, que droga!

Enquanto grunhia e chutava os panos para longe, me deparei com uma empregada encarando meus atos. Ela me olhava confusa, eu sacudi a cabeça e a olhei ironicamente:

– Perdeu alguma coisa, minha senhora?

– N-não…

Ela atravessou o enorme quarto e chegou até mim, recolheu os lençóis e os colocou em uma cesta; creio que iria lavá-los:

– Ei… Cadê Rosalya?

– Ela está no jardim senhor.

– Ah, claro.

Fui andando em direção a porta, nem precisava me vestir, tinha dormido com minha camiseta social e tudo. Já ia saindo quando a empregada chamou: ”Patrão…”, eu lancei meu famoso olhar: ”Quem é você e porque está falando comigo?”, ela hesitou e deu um passinho para trás, mas abriu a boca - com dificuldade - e disse:

– E-eu acho melhor não ir lá, patrão…

– Quem é você para achar alguma coisa?

– E-ela está discutindo com o tio…

Eu arregalei os olhos e apertei o passo, quase correndo em direção ao jardim. Prometi a mim mesmo naquele momento que se ele tocasse um dedo nela… O que é esse sentimento? Sim, eu desconheço esse sentimento.

Perdido em pensamentos, mas ao mesmo tempo, correndo. Ao chegar na porta principal, que dava ao jardim, me deparei com seu tio a agarrando pelo braço. Conseguia escutar os gritos da entrada. Apertei o passo e abordei Rich, ele me percebeu e largou Rosa em um segundo, ela me olhou aliviada. Sua tia se encontrava agonizada ao seu lado, tentando defendê-la. Olhei para Rich com frieza e me curvei:

– Bom dia, Richard…

– Bom dia, Igarashi-san… Seu pai saiu agora pouco, - ele acariciou o braço de Rosalya, roxo - Só estávamos… Tendo um pequeno impasse. - ele penetrou um olhar em Rosalya que recoou.

– Sobre…?

– Não é de seu interesse, acredite. - Janeth lançou um olhar furioso.

– Como não, sou o noivo.

– A conversa está encerrada. - Rich disse firme - Como noivo de Rosa, leve-a até o shopping para comprar roupas. Hoje teremos a festa de noivado, estou contando com você.

Os tios da moça saíram de nossas vistas. Rosalya estava imóvel e trêmula, segurando uma folha de papel:

– Deixe-me ver isto.

– E-ei!

Eu peguei a folha rapidamente e dei uma ligeira olhada… Dizia algo sobre o paciente precisar de um tratamento, os custos e coisas do gênero. Rosa deu um pulo e pegou a folha, foi até a cozinha, - e eu a seguindo - ligou o fogão e o encostou no fogo, as chamas arderam aquilo e de branco foi a preto, já estava quase no final, chegando perto do polegar de Rosa. Veloz, tirei o resto do papel que restava de sua mão, - já era impossível ler - e o joguei na pia, para que a água fizesse o resto do trabalho:

– Bom, vamos ao shopping!

Ela ignorou qualquer chance minha de perguntar o que estava acontecendo, eu a seguia de um lado para o outro, entramos no carro e o motorista deu partida rumo ao shopping. Eu me aproximei dela:

– Não vai me explicar o que aconteceu, vai?

– Olha… - ela sorriu - Até que você está começando a me entender mesmo.

– Não estou brincando. - olhei sério.

– A resposta é nããão!

Ela se debruçou em mim e deu uma leve mordida, carinhosa, no meu nariz. Ficamos cara-a-cara, tão fácil era contemplar aqueles olhos amarelos. Eu segurei suas mãos e olhei fundo naqueles olhos por-do-sol:

– Aquele papel… O paciente é você?

Ela recolheu suas mãos e se afastou, indo para perto da janela, ela respirou fundo e soltou um suspiro:

– Era.

– Você está doente?

– Talvez.

– O que você tem?!

– Não é nada, está bem?

– Eu quero saber!

– Fique querendo.

Eu bufei. Mas uma ideia brotou em minha mente naquele mesmo instante. Deixe ela pensar que é espertinha, disse para mim mesmo, um sorriso maligno surgiu no meu rosto:

– No que está pensando?

– Em… Absolutamente… Nada.

Ela me olhou desconfiada mas deu os ombros. Chegamos no shopping, passamos por várias e várias lojas mas Rosalya não dava a mínima para nada que eu a mostrava. Era a primeira garota com que saí que não ficava eufórica em ir fazer compras. Andando pelo corredor normalmente, com as mãos no bolso, de repente me dei conta de que Rosalya não estava ao meu lado; havia parado em frente à uma loja. Eu fui até ela e parei ao seu lado:

– Se interessou por algo?

Quando olhei para cima, estava em letra cursiva: ”Leigh”. Ela entrou séria, rodeando e girando pela loja. Ela parou em uma arara e pegou um dos vestidos. O vestido era lindo, parecia ser feito justamente para ela. Era um vestido Dourado que combinava com seus olhos ,e com certeza, destacava seus longos cabelos.

– Experimenta.

– Quê?

– Quero ver seu corpinho nesse vestido. - sorri.

– Vou experimentar porque quero e não porque você pediu!

Ela corou e bateu os pés até o provador. Ela estava demorando demais, já havia chamado várias vezes mas ela dizia que não estava pronta. Ora, só colocar a droga de uma peça de roupa… Caminhando pela loja me deparei com algo que me interessou do outro lado do shopping:

– Senhor?

Um cara alto, bem arrumado, de cabelo preto, - longo - e esbelto se dirigiu a mim:

– Procurando algo para a namorada?

– Ah, obrigado… Mas ela está provando uma roupa, vou até ali, pode ficar com ela no provador e avisá-la?

– Claro. - ele balançou a cabeça suavemente ao dizer.

– Obrigado.

Corri e fui até a loja, fazer uma pequena surpresa para Rosalya. Fiquei empolgado, mal espero para ver sua cara… Eu realmente estava fantasiando ver o sorriso largo dela. Ela me despertava de um jeito que só ela.


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Notas finais do capítulo

enfim =p mudei meu jeitinho de escrever, acho que evolui bastante desde que comecei a escrever... eu tô demorando muiiito porque tava me concentrando na miha outra fic, está na minha conta no Anime Spirit, chama Riot (ANK e AD)



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