New History escrita por Erica Dragneel


Capítulo 7
Igneel


Notas iniciais do capítulo

Poxa... ^^` mais aeh pelas décadas de demora minna 6.6"
Aproveitei a cara de pau que obti após o coment da Maah >
Vou tentar melhorar pra ver se consigo melhoras da parte desses fantasmas aí também v.v
Enfim... não sei se tá pequeno, mas tá aí minna.
Boa leitura! :3



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Acordei sentindo-me um pouco tonta. Mas com uma dor moderadamente menor em minha cabeça.

Tentei girar a cabeça para saber se ao me movimentar, a mesma doeria - E para saber onde me encontrava.

Girei o pescoço para a esquerda e tentei focar minha visão ante à uma luz forte do sol, que trespassava pelas finas cortinas brancas de uma grande janela. Toda a decoração era branca e azul-bebê.

Tentei lembrar do por que de estar aqui. Parecia hospital...

Olhei para a direita e...

Igneel.

Ele estava dormindo esparramado em uma poltrona. Seus cabelos estavam desgrenhados e sua franja caia sobre os olhos.

Eu queria sair dali. Esquecer que o vi e voltar para Fiore com papai. Tentei levantar, mas então percebi algo que fez meu coração vacilar uma batida e minha espinha congelar.

Estávamos de mãos dadas.

Merda. Agora seria difícil sair sem acordá-lo. Foi aí que lembrei que Natsu dormia como uma pedra egípcia.

Puxei de leve minha mão, desenrolando seus dedos com a outra.

– Yes !... - Sussurrei baixinho com ele ainda imóvel.

Levantei da cama/maca devagar por precaução e fui até a porta na ponta dos pés. Abri-a sem fazer barulho, por talvez ela ser nova. Quando a fechei, vi meu reflexo no espelho externo da porta de vidro. Eu estava apenas com um camisolão de hospital branco e (apalpei-me para conferir) roupas íntimas.

O corredor estava vazio. Eu precisava encontrar meu pai.

Eu estava encarando o corredor, decidindo para que lado ir primeiro, quando senti algo quente envolver minha cintura e me puxar de volta para o quarto. Logo me vi cara a cara com o ruivo que eu menos queria ter de companhia em todo o Universo Mágico.

– Demorou, mas acordou né, Lia? - Lia? Eu estava agora, sentada na cama/maca e ele estava de pé em minha frente.

– "Lia"? - Fiz aspas no ar com as mãos. Tentei manter distância me afastando um pouco mais para trás na cama. Mas ele não deve ter percebido a intenção, pois simplesmente respondeu;

– Gosto de apelidos. - Deu de ombros.

– Quanto tempo fiquei aqui ?

– 8 dias.

– 8 DIAS ?! - Ele riu de minha reação. Mas mudou de assunto.

– Sim. E o mestre explicou que possivelmente, você passou mal por "minha" causa. - Ele estava com uma voz estranha. Remorso, eu acho. Parecia estar com seus pensamentos longe. - Estou sabendo do que Natsu fez. Mas... gostaria que não me tratasse como se eu fosse ele, apenas por meu laço com o mesmo. Eu até pedi permissão para o Mestre para ver Natsu, mas não pude por ter a maior parte da responsabilidade sob seu treinamento, já que agora seu pai não poderá cuidar disso o tempo todo por ele mesmo ter suas próprias responsabilidades aqui. Mas... espero que sejamos amigos.

– Ah... Claro. - Ótimo. Agora ele sabia do que havia acontecido e estava com pena de mim. Muito conveniente que ele seja tão solidário a ponto de me oferecer sua amizade. #EuIrônica.

– Então... você já está melhor ?

– Sim.

– Ótimo! Então já podemos iniciar o treinamento! - Ele parecia realmente animado. Mas era como se quisesse se destrair e esquecer algo. - É... Acho melhor que antes você se troque. - Ele fez uma careta.

– Ah! É verdade... mas... eu não sei onde é meu quarto.

– Tudo bem. Eu te levo. Vem. - Ele me ajudou a sair da cama e ao saírmos do quarto, seguidos o corredor à direita. E mais uns 7 corredores e algumas escadas. Até que lembrei de algo. Não me contive e perguntei na lata:

– Por que quando acordei, estávamos de mãos dadas ? - Ele girou nos calcanhares e seu semblante era de uma leve confusão.

– Li em um livro sobre humanos, que quando uma pessoa adoece e fica de cama, outra pessoa deve ficar com ela e segurar sua mão. Algo que demonstre afeto. Tipo... eu poderia ter apenas te levado flores, mas sou alérgico. Por isso achei melhor mesmo fazer companhia à você.

– Você ficou esses oito dias lá, comigo ?

– Sim. - Ele se aproximou e segurou minha mão direita com sua esquerda - Agora, vem logo. A gente já está chegando ! - Me puxou e corremos alguns corredores até pararmos em frente à uma porta. Entramos e ele me sentou em minha cama espaçosa. Ele ficou em pé na minha frente e nos encaramos um pouco. Ele pegou uma mecha longa de meu cabelo e... cheirou ?

– Você... tem um cheiro bom. - Murmurou de olhos fechados. Senti minhas bochechas ficarem quentes com o gesto. Ao abrir os olhos, deve ter percebido minha reação e virou de costas, largando a mecha.

– G-Gomen nasai. - Ele se afastava em direção à porta. Quando girou para fechar a mesma pelo lado de fora, pude ver suas bochechas um pouco cor de rosa. Fechou a porta e pude ouvir sua voz abafada pela mesma. - Eu... te espero se trocar aqui. Seja rápida. - Tentou manter um tom autoritário.

Entrei no banheiro e nem liguei pra banheira. Fui direto pro chuveiro, tomar um banho frio e rápido.

Ao sair do box, encarei-me no grande espelho acima da pia.

Olhos cinzas, cabelos longos castanho claro (sou loira, mas meu cabelo estava molhado) na altura dos joelhos, com pontas negras, e minha pele pálida de sempre.

Tirando o tamanho do cabelo - que fazia-me lembrar de personagens de Animes - não especulava-se muitas diferenças de quando eu morava em Magnólia. Apesar de eu almejar ter crescido.

Saí do banheiro enrolada em uma toalha que estava no mesmo, e com outra, secava meu cabelo. Estava com um pouco de pressa pra ver meu pai, então parei de secar-o e fui no armário procurar de vez uma roupa.

Acabei por pegar de vez um short não muito curto jeans preto que vesti por cima de uma meia-calça cinza um pouco transparente, e uma camisa de manga longa cinza.

Olhei a cômoda e encontrei vários tênis nas prateleiras e gavetas. Calçei um all star preto de cano até o tornozelo, escovei o cabelo apressada e corri até a porta, abrindo-a com um estrondo que me fez estremecer de vergonha ante à um Igneel de olhos esbugalhados de susto.

– F-Foi m-mal... - Tentei me desculpar no automático.

– Tudo b-bem - Ele sorriu amarelo coçando a nuca e continuou. - Oe... enquanto você estava no quarto, fui até o mestre e comuniquei sobre ter acordado, e... você terá de ir vê-lo.

– Eita... e... tipo... ele é bravo ? O que eu devo fazer ? - Ele me encarou um tempo, como se quisesse ter certeza que eu não estava zoando, e depois caiu na gargalhada. - Wakaranai ! Qual a graça ? - Revirei os olhos.

– Gom-men... é que o mestre... é o seu pai. - Conseguiu dizer após se recuperar parcialmente da "Doença do Coringa". - Você não sabia ? - Ele pareceu realmente confuso.

– Nossa... poxa, eu sabia que ele realmente devia ser importante aqui, mas... tipo... o mandante de tudo isso... é impressionante, mas não algo que seja surpreendente vindo dele.

– Hai. E por você ser sua aprendiz, recebeu 45% de seus poderes e já deve conhecer e saber praticar muitas das habilidades da magia do Apolipse. Sinta-se extraordinariamente honrada. Mas, também, deve ter muito cuidado. Aqui muitos desejam seu lugar como queridinha do senhor. Você nunca sequer deve ter imaginado o que a maioria desses dragões fizeram e fariam para se tornarem alunos do mestre. Então, cuidado. Mesmo porque... eu sou seu guarda-costas pessoal.


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Notas finais do capítulo

Ton pensando em postar o prox cap ainda hj... - não sou luanete mas... - E aí, ceh topa? :3 ~Sdds da minha miga luanete gnt *^*
Hai
Hai
Parei
Qro coments! v.v
Oh, eh ali embaixo... rapidex v.v
Então... ja nee ;v