New History escrita por Erica Dragneel


Capítulo 12
Brisa Dolorida


Notas iniciais do capítulo

...
Oe ^^"
Bom, neh... O q dizer...
Td bem com vcs? ><
Pseh, neh... e.e
Anda fazendo um sol danado aq no Sudeste, velho... ^^"
Enfim... Gomene, minna ;-;
Sei... Mereço ser castigada v.v
Mas, neh? e.e"
Vida bugante d+ nos últimos tmps... .-.

Eu n esqueci a fanfic. Ela n estah abandonada. Estou apenas com minha faltavd criatividade cada vez mais se tornando próxima de mais de 8.000 bloqueios criativos -.-"
Enfim... Chinguem-me, critiquem-me, perdoem-me nos coments. Qro saber se minhas salvadoras ainda vagam por esse site :3
Parando de Tra-lah-lah...
BOA LEITURA! ^^



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Sentia meu corpo ainda cortar o ar. Eu ainda caia. Abri meus olhos e imediatamente preferi não ter feito isso. Vi tudo embaçado e desconexo. E uma dor de cabeça logo confundia-se com outra aguda dor em minhas costas. Quanto mais eu resistia às dores repentinas, mais intensas elas se tornavam. O chão ainda se aproximava em enorme velocidade, mas as dores me faziam pensar se eu não "morreria antes mesmo de me esborrachar naquele gramado enlameado e cheio de folhas secas e sujas - pela lama".

Eu grunhia, mexendo-me toda afim de procurar, em plena queda, uma posição que amenizasse as dores, o que me fazia girar e girar. Mas, contrariando meus esforços, minhas costas enchiam-se cada vez mais daquela dor incessante e a cabeça parecia girar mais ainda que meu corpo.

Pensei em filmes, dramaturgia... - Eu e minha mania de pensar coisas inúteis em horas difíceis - Eu devia estar pensando em toda a minha vida, em meus amigos, familiares...! Seria mesmo coisa de filme? Dramaturgos enganosos? Vai ver esses atores, diretores ou mesmo escritores, jamais tenham sequer sido atropelados, dirá visto a morte chegar à seus olhos! Mas então... Seria mesmo aquilo, assim, daquele modo, jeito? Seria esse o meu fim? Afinal, qual foi o motivo, razão? Por quê, pelo o quê estar aqui? E o que estar fazendo ali? Afinal... Eu tinha mesmo que estar ali? Acabaria para mim ali? Eu não tinha escolha?

Perguntas assim inundavam minha mente. "Pular de uma árvore... Pfft! Que fim patético!", pensei. Foi quando notei um desenho em meu pulso direito. Estava vermelho como sangue - o que percebi ser MEU sangue -, e ardia. Fiquei entretida com aquilo, estava encabulada com a repentina existência daquilo. Seria o símbolo do grupo ao qual eu pertenceria, após minha morte? - Lerdices que penso nessas horas "nada a ver".

Aquilo até me distraiu, mas logo as dores nas costas tornaram-se insuportáveis. Não aguentei suportar mais tudo aquilo. Gritei. Gritei à plenos pulmões.

E foi quando aquilo aconteceu. De repente, toda aquela dor se transformou em pura adrenalina. Aquele êxtase todo me fez pirar, eu queria gritar, correr, socar... Eu queria me mexer. E foi o que fiz. Mas jamais eu conseguiria imaginar o que aconteceu de verdade. Simplesmente me vi sobrevoando o gramado. Não tinha entendido nada. O que teria acontecido? O que eu tinha feito? Eu tinha feito realmente algo? Tudo o que sabia era que não tinha virado panqueca, mas... Como? Ainda em êxtase, driblei muitos troncos de árvore e num momento, para não abrir meu crânio em um deles, esquivei com muita violência e acabei me desequilibrando e rolando por um barranco e quase caio num riachinho lamacento. Fiquei por um longo tempo deitada naquelas folhas enlameadas, tentando entender o que eu tinha acabado de fazer. Eu... Tinha mesmo voado? Mas... Como?

Com o corpo paralisado, meus pensamentos estavam à mil. Seria algum delírio causado pela dor de cabeça - sendo que até a mesma havia sumido - ? E... E aquela brisa? Aquele vento gélido que me arrepiava até o sangue... Tudo, todas aquelas sensações e emoções tinham acabado? E assustei ao me ver pensar se tinha certeza de que era mesmo isso que eu queria... Afinal, porque não morrer? Porque não se render nos braços do fim? Porque tentar virar à contra-mão, contrariando o predestinado e continuar vivendo uma vida que na verdade, por vontade divina - ou não -, já não deveria existir?

Ou talvez as coisas não fossem bem como eu imaginava... E se, na verdade, aquilo tivesse sido apenas um teste da vida? E se, por nos últimos tempos eu só ter tido uma imensurável sorte, a vida quisesse "baixar minha bola"? Afinal... Eu tinha agora, como mestre e pai, o deus-dragão, Acnologia. Eu morava no Mundo dos Dragões e era treinada por todos eles - dragões -. Eu tinha muitos poderes e técnicas. Não deveria lastimar por tão pouco! Eu era forte, inteligente, só que... Ainda estava "boiando" à como - e o que - havia feito para sobreviver.

Tirando forças de um lugar desconhecido - qual quer que tenha sido a magia ou sei-lá-o-que que eu tenha feito, me esgotou -, dei impulso para virar meu corpo para o lado e, assim, consegui pegar impulso e rolar a ladeira até chegar à corrente d'água. Aquilo meio que me acordou - ao esgotar da adrenalina (que se foi junto com minhas forças), meio que tinha ficado grogue -. Ao me encharcar com aquela água fria e nem um pouco limpa, minhas pálpebras, que pareciam cair à meu umbigo, ergueram-se violentamente, dando-me a impressão de meus cílios roçarem minhas sobrancelhas. Meus joelhos ardiam, pareciam feridos sob tanta sujeira. Um pouco revigorada pelo "banho de água fria", por assim dizer, consegui levantar-me. Eu estava imunda. E, talvez fosse culpa de minha fraqueza, mas meu corpo pesava como nunca.

Meu cabelo, solto, parecia cabelo de boneca após um mês na mão de uma criança. Olhava-o e só conseguia me lembrar das fortes e constantes chicoteadas do mesmo em minha pele - agora cheia de marcas cor-de-rosa escuras, por pouco não chegando a um tom avermelhado - durante a queda. Comecei a o juntar para fazer um coque alto, mas ele prendeu em algo atrás de mim. "Ué", pensei. Larguei as mechas e, tendo um pequeno ataque de desespero, tateei minhas costas com as mãos. Senti algo muito fofo, suave, liso... Algo como seda, mas também como algodão. Então o desespero aumentou. O que seria aquilo? Algum bicho? Alguma ave? Teria sido isso a causa daquela dor quando eu caía? Porém, a meta agora era apenas saber o QUE era esse "isso".

Girei como louca por vezes de um lado à outro. Eu devia estar àquela hora parecendo um cachorro que corria atrás de seu próprio pequeno rabo - em vão. Tentei então ver meu reflexo na corrente escura que fluía devagar, levando água-lama para a minha esquerda - o destino dela? unknown* -.

Por a água estar suja, foi fácil ver algum reflexo, mas ventava um pouco e a água não parava quieta, impedindo-me de distinguir algo. Tentei lembrar de alguma técnica de Grandine. Eu não poderia fazer parar de ventar, já que no ar há oxigênio - e eu não conseguiria ficar sem respirar até a água aquietar-se e, assim, ver o que diabos estava em minhas costas.

Demorei algum tempo forçando minha memória a lembrar de algo relacionado às aulas de Grandine.

– Lu... - Girei meu pescoço e vi Julian pousando num galho baixo de uma árvore. Ele me olhava como se eu tivesse estacas atravessando meus pés e mãos. Então percebi que havia sentado. Tentei levantar, mas tão fraca eu estava, que quase caio de cara na corrente d'água. Só não engoli lama naquela hora, por Julian ter me segurado. "Como ele consegue ser tão rápido...?!", pensei - não sabia se com raiva, admiração ou medo.

– O que está fazendo aqui? - Já era o meu segundo atentado de morte aqui, e vieram logo de pessoas à que eu mais associava a novos amigos.

– Eh... Bem... Eu nem sei como explicar, mas... Lucy, lá... Quem fez aquilo... Eu não fiz, não fui eu quem te jogou lá de cima. Quer dizer... Era eu, claro. Mas... Não. Eh... Era algo... Como se eu tivesse sido possuído, entende...? Lucy... Saiba, eu jamais faria is-

– Vê se me erra, Julian! Quê que é? Seu pequeno planinho de me matar não deu certo? Você achava que algo simples assim seria o bastante pra acabar comigo? Como um brinquedinho novo que não te agradou e você quis simplesmente se livrar dele? E agora que percebeu que o boneco sabe escapar de suas garras, você pede desculpas, mas só para não se dar mal depois. Baka. Tenho nojo de você. Agora... Vá embora. - E eu disse tudo isso na cara dele. Ele segurava meus ombros, ainda me impedindo de cair. Encarava seus olhos vermelhos, afim de tentar expressar todo o ódio contido dentro de mim. Esse ódio que vou acumulando durante toda a extensão de minha vida. Talvez fosse muita mediocridade esbravejar assim, jogando toda a minha fúria em cima dele, mesmo que ele não a merecesse totalmente. Mas o que eu poderia fazer? Fingir que nada aconteceu, e deixar os outros darem esses ataques vez ou outra, mesmo que arriscando minha vida? Não. Não mais.


Posfácio:
* - (inglês) desconhecido


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Notas finais do capítulo

Gostaram? *0*
Tah decidido q vou dar um pause vez ou outra nesses bugs q chamo d "minha vida" e agora me esforçarei pra postar um Cap por semana v.v
Bem, bem... Eh isso, acho. N lembro d algo em específico para citar aq .-.
Bem... Se houver algum erro, n hesitem em me informar pelos coments ^^ Esse cap foi escrito às pressas pq n gosto d sumir assim do site. Sério msm =/ Fico mal qnd lembro do quão medíocre sou. -.-"
Qria dizer tmb q toh com zero idéias pro próximo cap., então n sei se adiantarah alguma coisa ficar me fazendo perguntas sobre shipps ou coisa assim ^^"

MT obg pelos fantasminhas q andaram me dando um oi (e umas ameaças de morte adicionais :v) e espero q tenham gostado desse cap ^^

Kissus sabor Belvita :3
Jya neee (^ω^)



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