Malfoy Vs. Weasley escrita por Urania


Capítulo 1
Único


Notas iniciais do capítulo

Genteeee, to carente! Alguém me dá um abraço??? Sério, estou virtualmente precisando de um review, alguma coisa. Ninguém atualiza nenhuma fanfic que eu acompanho, nem respondem os meus reviews. Nem mesmo me mandam reviews. Por isso estou postando essa fic. Pra ver se alguém me nota!!!
Enfim, estava de boa aqui, e decidi postar essa fic, que já está a um tempão no meu pen drive. Espero que curtam!!!
PS: Ignorem o primeiro parágrafo, você não merecem isso.



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- Então saia por essa porta, Malfoy!

- Eu vou sim! Adeus, Weasley, estou cansado de suas idiotices!

- E eu estou cansada de você! Vá embora, e não volte nunca mais!

Cindy se debruçou na bancada da cozinha, cansada. Sentia dor de cabeça e pra variar não conseguia dormir por conta de seus dois vizinhos escandalosos. Aqueles dois nunca conseguiam parar de brigar. Eles eram como cão e gato, nunca conseguiam ser civilizados um com o outro.

Lembrou-se de repente de quando os vira pela primeira vez. Eles pareciam estar completamente apaixonados. Sempre os via através da janela da sala deles, dançando ou cantando juntos alguma música. A garota parecia ter uma paixão por Celestina Warbeck, uma cantora que o garoto parecia completamente odiar, então ela cantava a plenos pulmões enquanto ele tampava os ouvidos e começava a em resposta gritar desafinado músicas d’As Esquisitonas. Ela adorava vê-lo desconcentrando a ruiva enquanto esta tentava em vão ler o seu livro. Ela adorava o jeito que ela o olhava com raiva, e ele fazia uma piada boba, que apagava com um sorriso a carranca de antes. E ela amava quando os dois iam para o jardim, e ficavam sentados no banco juntos, apenas apreciando um dia de sol.

Cindy gostava de vê-los. Eles eram tão jovens e cheios de vida! Ela sempre debruçava-se em sua bancada só para dar olhadelas furtivas nos dois. A jovem bruxa nunca gostara muito da ideia do amor, mas a visão apaixonante da Weasley e do Malfoy lhe tirava o fôlego como nenhum outro casal conseguia. Apenas ver como eles se olhavam já era o bastante para saber que queriam passar o resto da eternidade juntos, e que enfrentariam qualquer coisa para que fossem felizes.

Até estourar a primeira briga. Cindy não poderia dizer que estava surpresa por ouvi-los brigando, afinal todo o casal tem seus dias ruins.

Mas não parou por aí. Depois da primeira, não houve um dia sequer que o jovem casal não brigasse. E como eles brigavam. Toda a vizinhança podia ouvir os berros cuspidos com veneno e ferocidade da casa aconchegante, uma, duas, até mesmo três vezes por dia...!

Era sempre o mesmo ritual. Eles gritavam, ela o dizia pra ir embora e nunca mais voltar, e ele dizia que “sim! Era isso que ele iria fazer!” E então ele saía, dava três passos porta afora, e voltava correndo, batendo na porta como um desesperado, implorando por desculpas. E ela esperava cinco minutos e abria a porta se debulhando em lágrimas, falando que sim, é claro que ela aceitaria suas desculpas, logo depois o envolvendo em um forte abraço e o deixando entrar.

Cindy no começo achava tudo isso muito bonito e romântico, mas agora ela já se irritava com os vizinhos. Ela achava fora da capacidade de qualquer ser humano ser capaz de brigar com a mesma pessoa tantas vezes assim, e nem dez minutos depois se debulhar em lágrimas de remorso e ir correndo pedir desculpas! “Eles não se cansam disso?” Ela pensava irritada. Já chega. Todas as pessoas a um raio de dez quilômetros dali sabiam que eles não deveriam ficar juntos, que eles não se amavam mais, menos eles!

Na verdade a irritação de Cindy não vinha realmente das brigas do casal vizinho. Não. Ela estava só cansada de admitir pra si mesma que aqueles que um dia a haviam inspirado a amar estivessem começando a se odiar bem diante dos seus olhos. Ela simplesmente não podia admitir que o casal perfeito estivesse prestes a desaparecer da face da Terra, assim, sem mais nem menos.

Ela ouviu a porta dos vizinhos se abrir em um estrondo. Ela pensou "Vamos, terminem tudo de uma vez logo." Pôde o ouvir correndo pela grama molhada, rápido demais. Cindy se debruçou na bancada, para poder ver melhor. Ele estava na calçada, olhando para trás. E então pop. Desaparatou.

Cindy ainda pôde ouvir vindo da casa ao lado um grande estrondo de alguma coisa se desfazendo em mil pedaços, enquanto a vizinha gritava desesperada. “Talvez,” ela pensou, “isso seja o coração da Weasley se partindo.”

E sem saber a razão exatamente, o seu grito se misturou ao da Weasley. Porque por mais que sua cabeça lhe dissesse que ela estivesse feliz por finalmente poder ter noites de sono tranquilas, o seu coração se partia também.


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Notas finais do capítulo

Gostaram ou não, divas (os)?
Obrigada pela atenção!