Más Vale Tarde Que Nunca ! escrita por Joycce Andrade


Capítulo 9
No Amor Á Que Perdoar !


Notas iniciais do capítulo

Oi, minhas lindas leitoras *-*
Bem, eu espero que gostem do capitulo, pq eu o escrevi de todo o meu coração para vcs viu *-*
Desculpem os erros órtograficos.
Gente, o nome do cap, e o nome da minha música preferida, só que ele ai tá em português. O nome real é "En El Amor Hay Que Perdonar" ( Quem canta e a Belinda, eu não sei se vcs a conhecem, ela já fez complices de um resgate e camaleões *-* E ela cantou já com o Luan Santana, aquela música, "Meu Menino" *-*
Bem, quem quiser ver a música eo video e só entra por aqui: https://www.youtube.com/watch?v=gcwLmvKvNEU
O video dessa música e PERFEITO. Ela faz ele nua praia chamado Guerreiro, no Mexico. Nesse video ela me lembra muito uma caçadora de Ártemis sabiam ?
VALE APENA VER !!
Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/348681/chapter/9

Sinto calafrios em expectativa, ao sentir seus lábios suculentos abandonarem os meus. Minhas mãos ganham vida próprio, trilhando um caminho obscuro em desejo ardente, ao longo da extensão de suas costas largas e bem definidas. Seus lábios trabalhavam avidamente em meu pescoço, distribuído beijos, mordidas, chupões. Meu baixo ventre se contrai. Um desejo quase animalesco percorre meu corpo. Emaranho meus dedos em seus cabelos sedosos. Ele volta a dar a devida atenção ao meus lábios.

O beijo já logo de início e selvagem. Incendiador na verdade. Suas mãos fortes trabalhavam, apertando minhas coxas. Logo sinto suas mãos subindo, uma para seu trajeto em um lado da minha bunda, já outra sobe mais, parando em cima do meu seio. Apertando. Massageando. Puxando de leve o bico.

O mesmo começa a distribuir selinhos por toda a extensão do meu pescoço. Indo sorrateiramente de encontra ao vale dos meus seios. Sinto seu língua explorando aquele lugar, antes desconhecido por homem. Ele abre apressadamente os botões da camisa social que eu estava usando. Minha mente estava focada inteiramente nas sensações indescritíveis, que aquele homem, que deveria ser meu inimigo mortal, estava me proporcionando.

Perco completamente o controlo do meu corpo, ao sentir sua língua úmida e macia, rodeando o biquinho do meu peito. Ele faz movimento circulares. E depois passa a chupar fortemente.

Ele e bom... Muito bom, penso gemendo em contentamento.

Ele me olha de um forma maliciosa. Parecia se deleitar ao me ver assim... Tão entregue. Sua língua trabalhava avidamente em meu peito esquerdo. Enquanto sua mão direita se deslocava da minha coxa para o meu peito direito. Apertando-o.

Meus gemidos eram a única coisa audível naquele quarto.

Ele se deliciava ao me ver tão entregue assim.

O mesmo para de chupar meu seio. Logo sinto sua boca pressionando contra a minha. O beijo era mais calmo dessa vez, não tinha tanta urgência.

O que eu estou fazendo ?

Empurro o mesmo delicadamente para longe de mim.

Não posso continuar com isso, penso.

- O que foi ? – Me pergunta atordoado.

Me levando da cama. Comoço a abotoar os botões que ele avia aberto. Ele me olhava interrogativamente.

Ao me afastar dele, eu percebo a burrada que eu estava prestes a fazer. E com isso a vergonha de deixar que um homem me tocar me invade.

- Te machuquei ? – Pergunta.

- Nós não podemos fazer isso !

- Por que não ? – Replica desesperado.

Ele vem em minha direção. Estava atordoado. Tento me afastar do mesmo. Mas ele agarra minha cintura possessivamente, me puxando para junto de si.

Só em senti o calor que o corpo dele emanava, meu subconsciente já começa a falhar.

- Não podemos... – Sussurro dolorosamente.

Ele leva os lábios ao meu ouvido.

- Lembre quando nos éramos amigos ? – Pergunta em um sussurro.

- S-sim... – Minha voz sai fraca.

Lembra daquela época era altamente doloroso para mim. Nos éramos tão felizes. Papai e ele não brigavam tanto. Era tudo mais fácil naquela época.

- Tudo era mais fácil, não ?

 Ele começa a acariciar meu rosto com uma das mãos. A outra continuava em minha cintura, me segurando firmemente junto a si. Aquilo tudo estava consumindo o pouco de razão que ainda me restava.

- S-sim... – Me maldiçoo por esta sendo tão fraca a ponto de não consegui nem ao menos falar sem gaguejar.

- Atena, por favor ! Nós podemos voltar a ser os mesmos daquela época.

Só em pensar que nos poderíamos andar de mãos dadas, assistir filmes juntos, fazer aquelas brincadeirinhas infantis que só casais fazem, assim como fazíamos antes, me bate uma nostalgia.

Minha visão fica turva por conta das lagrimas que se formavam em meus olhos.

- P-por favor... Pare.

Meu rosto agora banhava-se com minhas lagrimas. Mordi meu lábio inferior para abafar os soluços que ameaçavam sair de minha garganta.

- Por favor, não chore – Suplica.

Ele me abraça de uma forma protetora. Ali em seus braços permito-me chorar.

Os minutos vão se passando...

Agora nos estavamos sentados em uma das poltronas ao lado da cama. Eu estava aninhada em seu colo, sendo ninada como uma criança.

Aos poucos vou me acalmando.

Todos os momentos bons que tivemos no passando enroupem em minha mente.

Todos os sorrisos trocados, todas as caricias puras e sem malicia, tudo... Tudo vêm a minha mente.

- Não entendo como você consegue ler tanto – Fala acariciando uma de minhas mãos.

Nos nós encontrávamos embaixo de uma das muitas árvores espalhadas pelo olimpo. O sol brandia, forte e imponente, como sempre, no céu sem nuvens. Eu lia En El Amor Hay Que Perdonar ( No amor á que perdoar ) da autuaria de nada mais nada menos que, Apolo. Ele escreve livros, muito melhor do que faz poemas, na minha opinião. E esse livro tem uma história linda por trás. Esse livro e único, não só porque só existe um exemplar no mundo, mas porque esse livro foi escrito unicamente para uma pessoa.

- As vezes parece que você esquece que eu sou a deusa da sabedoria – Falo sorrindo para ele, que não tarda a retribui o sorriso.

- Não e porque você e a deusa da sabedoria, que você tem que ler sempre – Réplica fingindo irritação.

- Eu não leio sempre. E esse livro e legal – Falo.

- O que tem de tão especial nele ?

- Foi o Apolo que fez.

- Continuo sem entender o porque dele ser especial, já que Apolo faz livros direto.

- Ele fez esse livro, para um certa ruiva, se é que você me entende – Falo maliciosamente.

Ele simplesmente ri. O som de sua risada e a coisa mais angelical para mim.

- No que você esta pensando ?

Sua voz, me tira dos meus devaneios com o passado.

- No passado.

Ele solta uma risada meu rouca.

- Você lembra do livro que o Apolo fez pra Ártemis ?

- En El Amor Hay Que Perdonar ?

- Esse mesmo.

- Você o leu mais de quinze vezes – Fala bobamente.

- Serio ? Tudo isso ?

- Sim, tudo isso.

- Ele nunca mostrou o livro á ela – Falo cabisbaixa.

Por mais que eu insistisse, ele nunca mostrou esse livro para ela. E olha que ele caprichou muito nesse livro, o até escreve na lingua que a Ártemis mais gosta de falar, que e o espanhou. Não sei se foi por medo de ser rejeitado, ou simplesmente por não achar o livro tão bom assim.

- Verdade !

- Eles são tão lindos juntos – Fala sonhadoramente.

- Você não deveria falar isso, sabia ?

- Por quê não ?

- Por que ela e uma deusa casta, assim como você.

- Eu sei. Mas e só que... Eles são lindos. E sem contar que eu faço parte daquele grupo de meninas que amam um amor impossível.

-Mas lindos do que os dois juntos, somos nós, sabia ? E eu vou sempre lutar por nós, pelo nosso final feliz – Fala sorrindo.

Eu olho para ele atônica.

- Por que você nunca desistiu de mim ? – Pergunto.

Ele me olhar, por uma fração de segundos eu posso ver tristeza refletida em seus olhos, verde-mar.

Ele suspira. Seu olha era intenso.

- Eu tentei uma, duas, três… perdi a conta. Tinha um plano A, um B, um C, e você sabe como o alfabeto termina. Você me deu milhares de razões pra ir embora, isso tudo em ordem cronológica. Nunca consegui desisti, nunca consegui ir embora, e isso é horrível, porquê eu sei que mesmo que acabassem todas as alternativas, eu ainda ia acreditar na gente, esse negócio todo de esperança é foda.

Eu estava sem palavras. Eu não sabia que o que ele sentia por mim era tão forte assim.

- Se você gostava tanto assim, por que me traiu ao levar medusa ao meu templo – Não consigo esconder o nojo em minha voz.

- Eu estava confuso, não sabia direito o que sentia por você. Eu pensei que se envolvesse com outra mulheres, eu poderia te esquecer . E esse foi meu erro !

- Você se casou com Anfitrite só para me esquecer ?

Ele apenas confirma com a cabeça.

Eu estava descrente, pois ninguém se casa com ninguém, só para esquecer outra pessoa, pelo menos e assim que eu penso.

- Por favor... Não destrua nosso futuro, remoendo erros cometidos no passado – Implorar.

Aquela suplica me pega de surpresa.

Eu estava com medo... Muito medo.

Ele me olhava suplicando em silencio por uma resposta minha.

Mas o que se pode fazer quando a razão e as emoções estão em conflito ?

- Poseidon...

Sinto seus dedos pousarem em meus lábios, me impedindo de continuar minha frase. Olho para ele confusa, ele apenas sorri daquele jeito... Eu-Sou-Irresistível.  

- Você não precisa falar nada agora. Eu só quero que você pense... Pense em nós.

- Tudo bem !

- Vamos almoçar ?

Olho um pouco atordoada para ele. Almoço... Almoço...

- O QUE ?

Pulo de seu colo rapidamente.

Não... Não... Como eu pude ficar tanto tempo aqui ? Papai deve esta me procurando. Droga ! Afrodite vai me matar. E o Apolo e a Ártemis, será que eles prosseguiram com a briga ? Penso.

Começo a procurar meu vestido feito uma louca. Não o encontro. A única coisa que eu encontro jogado num canto do quarto e meus sapatos. Poseidon me olhava confuso.

- O que procuras ?

- Meu vestido, você viu ?

- Pra que você quer seu vestido ? Particularmente eu prefiro você assim.

- Eu preciso voltar para o Olimpo – Fala me abaixando para ver se meu vestido estava debaixo da cama.

- Há não !

Me levanto do chão e encarou-o.

- Por que não ?

- Você só volta para o Olimpo, depois de almoçar comigo – Me intima.

- Mas...

- Nada de mas, ou meio mais. Você só volta para o Olimpo depois de almoçar comigo.

Suspiro.

Quem ele pensa que é para mandar em mim ?

Com muita relutância da minha parte, acabou aceitando almoçar com ele.

O almoço transcorre calmo e descontraído. E no quarto. Na verdade, os únicos cômodos daquela palácio que eu conheço, são o quarto, que e dele, ele mesmo me falou. E a sala de visitas particulares dele. Sim, tem mas outra sala de visitas.

Ele me leva de volta para o Olimpo. Mas antes e claro, eu visto meu vestido, já sem mancha de vinho. Me deixa em frente ao meu quarto e vai embora, mas não sem antes me da um beijo de tirar o fôlego.

Assim que entro no meu quarto. Tenho a visão mais aterrorizante de toda minha vida.

Afrodite estava sentada em minha cama, me encarando de uma forma, nada pura. E sorrindo megalomaniacamente.

To ferrada !   


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comente minha lindas *-*Eu fico MUITO espirada quando vcs comentam sabiam ?
BjsS.