Más Vale Tarde Que Nunca ! escrita por Joycce Andrade


Capítulo 6
O Peixinho Dourado Voador !


Notas iniciais do capítulo

Eu quis fazer algo romântico e ao mesmo tempo engraçado, não sei se consegui, mas...
Boa leitura.



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Sinto ele me por no chão. Me seguro nele para me manter em pé. Olha em volta para ver se identifico o local em que nos nós encontrávamos. Era uma sala grande, muito grande. O piso era em mármore branco. As paredes era pintadas em um tom de azul escuro. O teto, por incrível que pareça era todo de vidro. No centro daquele comodo que eu identifiquei como sendo uma sala de visitas. Tinha dois sofás grandes e brancos. Um ficava virado para uma grande televisão de plasma de 40 polegadas, presa à parede. Uma mesinha de vidro repleta de comida fica entre o sofá e a televisão. Tinha grandes estantes de livros. Tinha uma linda lareira no canto da sala. A sala era simplesmente perfeita. Mas o que mais prendeu minha atenção foi o teto de vidro. Além daquele vidro, o azul que ali continha pareci até... Água !

– Onde nos estamos ? – Pergunto ainda fitando o teto.

– Estamos na minha casa.

Olha para ele chocada. Ele da um de seus costumeiros sorrisos de lado. Anda despreocupadamente até um dos sofás. O que fica na frente da TV. Eu ainda não avia me movido nem um centímetro. Ele me olha desconfiado.

– Pode vim. Eu não mordo.

Êxito por um instante, mas resolvo ir. Me sento ao seu lado, mas tendo uma distancia segura entre nos.

– Por que exatamente você me trouxe aqui ?

– Eu tinha reservado um restaurante com comida mexicana para nos, só que você demorou demais. Então perdemos a vaga.

– Desculpe.

Ele se limita a dar de ombros. Minha atenção recai de novo sobre o teto de vidro.

– Gostou ? – Sua voz soa perto demais pro meu gosto.

– Sim... AQUILO E UM PEIXE ?

Não consigo disfarça meu assombro. Nadando ou voando despreocupadamente além do Vidro, estava um peixinho dourado. Ele era pequenininho, mas mesmo assim visível. Poseidon me olha por um tempo estático com meu espanto, mas depois cai na gargalhada.

– Não Atena, aquilo não e um peixe. Aquilo e o Apolo disfarçado. Você não sabia ? Ele esta trabalhando pra CIA agora – Fala debochando da minha cara.

Fulmino-o com o olhar. Ele levanta as mãos para cima em sinal de rendição. Suas bochechas estava levemente vermelhinhas pelo riso recém parado.

– Sim, aquilo ali e um peixe – Fala serio.

– Mais como... ?

– Hora, nos estamos no fundo do mar, Atena.

Nesse momento minha ficha cai. Ele disse que nos estávamos na casa dele. Mas eu pensei que nos estivéssemos em outra casa, não nessa casa.

– Por que todo esse espanto ?

– Fundo do mar... Eu to no fundo do MAR ?

– Eu disse que nos estamos na minha casa.

– MAS EU PENSEI QUE ERA OUTRA CASA, NÃO ESSA CASA.

– O que tem de errado nessa casa ?

– Nada... Que dizer... Tudo...

– Como assim ?

– Poseidon, se você não percebeu, eu não sou um peixe para esta no fundo do mar – Falo desesperada.

Ele começa a rir da minha cara de desespero.

– Qual e a graça ?

– Você... – Fala tentando controlar o ataque de riso.

– Continua sem entender – Falo brava.

– Atena, você não sabe o quanto fica linda fazendo cara de brava.

Coro drasticamente.

Ele sabe como deixar uma mulher sem graça, penso.

– Para de tentar desviar do assunto principal.

– E qual é o assunto principal mesmo ?

– POSEIDON !

– Tá... Tá.

– Como eu estou conseguindo respirar ?

Ele comoça a me explicar, que todo o palácio dele e envolvido por uma cápsula. Onde se permite que pessoa não aquáticas, como eu, possam respirar dentro do palácio. "O palácio em si tem uma arquitetura super moderno e fácil de se compreender", conta ele. Mas ele me adverte, que essa capsula só protege quem esta dentro do palácio, ou seja, se eu sai de dentro do palácio, eu to em mãos lençóis. Eu não vou morre e claro. Mas não quero ser espremida feito um vegetal e entra em como.

– Bem, vamos comer antes, que a comida esfrie.

– Espera !

– O que foi ?

– E a lareira ?

– O que e que tem a lareira ?

– Como você consegui acende-la estando no fundo do mar ?

Ele suspira, parecia frustrado com algo.

– Dentro desse palácio, eu posso fazer qualquer coisa que se faz no Olimpo.

– Ah !

– Mas alguma pergunta senhorita ? – Ele me lança seu costumeiro sorriso Eu-Sou-O-Deus-Mas-Lindo-Do-Mundo.

– Não cavalheiro – Falo sorrindo.

Ele pega duas taças de cristal puro, que estavam postas na mesinha de Vidro. Enche-as de algum vinho, que eu não consigo identificar. Ele me entrega uma das taças. Levo a taça a meus lábios, beberico um pouco do liquido gelado que reside na mesma. E doce mais levemente amargo, uma combinação perfeita, ao meu ver. Ele também bebe um pouco do vinho de sua taça.

Logo começamos a comer dos diversos pratos que tinham ali em cima daquela mesinha de Vidro. Tudo estava muito suculento. Conversamos muito ao longo do jantar. Ele me contou um pouco dos gostos dele, e eu lhe contei os meus gosto.

Nos temos gostos em comum até, penso divertida.

Só com essa nossa conversa nos bebemos 3 garrafas de vinho. Isso mesmo três. Eu já estava sem minhas sandálias. Elas deveriam esta jogadas em algum lugar. Ele também estava agora descalço, e também sem o blazer.

Lindo como sempre, penso.

– Juro ! Eu pensei que aquele peixinho tava voando – Falo rindo, como nunca ri antes. Ele também ria muito. Nos dois parecíamos duas crianças bobas.

– Seu cabelo e muito macio sabia ? – Fala desfazendo o coque do mesmo.

– Afrodite não vai gosta de saber que você desmanchou o coque que ela levou quase meia hora pra fazer – Falo brincando, sorrindo feito uma idiota.

Ele começa a enrosca meu cabelo em seus longos dedos. Brincado de fazer cachinhos.

– Você até que e legal, quando não esta brigando comigo – Falo debilmente.

Ele me olha por um instante, parecia fascinado com algo. Sua mão para de brincar com meu cabelo. Sinto sua mão grande e forte agarra meu pescoço fino.

– Sua boca e tão convidativa – Fala debilmente.

– Você acha ? – Pergunto insegura.

– Sim. Posso te beijar Atena ? – Agora quem parecia inseguro era ele.

Fui pega completamente desprevenida.

E agora ? Eu deixou ou não ?

– Posso ? – Pergunta com a voz rouca de sempre.

Que se dane o mundo ! penso.

– Pode sim – Minha voz sai embargada pela ansiedade.

Sinto ele puxar me pescoço para mais perto dele. Sinto ele mover sua mão livro para minha cintura. Seu rosto estava a centímetros do meu. Em um movimento rápido sinto seus lábios pressionando os meus. Seus lábios eram macios e mornos. Bastou aquele simples contado para uma chama começa a incendiar meu corpo. Sinto o mesmo pedir passagem com a língua. Cedo sem nem ao menos pensar duas vezes. Sua língua invade minha boca desesperada, faminta, selvagem até. Nossos gostos de misturam. Nossas línguas travam uma batalha. Batalha essa que não se tinha vencedor. Varias sensações invadem meu corpo de uma só vez. Calor. Desejo. Medo. Amor. Paixão. Luxúria. E muitas outras, que eu não consigo descrever. Terminamos nosso beijo com vários selinhos castos.

– Você e a mulher mais maravilhosa que eu conheço.

– Então você não conhece muitas mulheres, não e mesmo ?

– Não fale assim. Você e maravilhosa.

Ele me puxa para seus braços. O único lugar do mundo que me fez esquecer tudo e todos instantaneamente. Me aninho em seu colo. Abraçados. Trocando caricias. Beijos. Selinhos.

E assim ficamos...

Nos amando silenciosamente.


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Notas finais do capítulo

Comento meus leitores lindos.
BjsS.