Más Vale Tarde Que Nunca ! escrita por Joycce Andrade


Capítulo 41
A dúvida é o principio da sabedoria !


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.
Falta apenas 3 caps e talvez um Epílogo para a fic acaba.
Boa Leitura.



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Sinto uma onda de pânico me atingir, me tirando do mundo de Morfeu.

Me sento rapidamente na cama. Minha respiração beirava o nulo, quase não existia.

Passo minhas mãos por meu rosto, para logo sentir um rastros de lagrimas. Choro.

Eu estava chorando ?

Sim

.

Respiro com dificuldade.

Olho para a janela que resitia naquele quarto. Estava escuro, provavelmente já era de noite... Ou madrugada. O relógio em cima do criado mudo revala que já eram 10:23 da noite. Limpo o rastro de lagrimas de meu rosto.

Talvez... Talvez essas lagrimas não sejam em vão... Talvez elas revelam o que meu coração cansou de guarda... Ou eu só estou ficando louca.

Pulo da cama, decidida a fazer á única coisa que eu como deusa da sabedoria poderia fazer. Pesquisar a respeito.

Meus vilões são meus pensamentos.

Sinto um frio batizar meu corpo, me causando arrepios indesejáveis, assim que saiu de meu quarto, ou do quarto de Poseidon. Não sei como estamos.

Vou a procura do mesmo, para poder pedir autorização para sai de seus domínios.

Passo por corredores. Desço escadas. Abro portas, até escuta vozes, vindas de uma sala, que detinha a porta um pouco aberta.

Me aproximo, cuidadosamente. Não sei ao certo quem esta lá dentro. Algo que a morte me ensinou, e que você tem que ser o mais cauteloso possível.   

- Ela está perdida. Temos que ajuda-la – Ouso Poseidon falar.

- Na minha opinião ela precisa de espaço. Se tentamos força-la, ela se sentira pressionada e pode reagir de uma forma inesperada – Aconselha Ares.

- O que nãos aconselha a fazer ? Ficamos de braços cruzados sem fazer nada ? – Pergunta Ártemis, cinicamente.

- Dentro dela há uma bagunça interminável... Caramba ! Ela acabou de acorda... Depois de ter passado 10 meses dormindo... Nós nem sabemos pelo que ela passou... Nem ela sabe, se brincar. Você que é a MELHOR amiga dela não sabe o que realmente á com ela, então não venha dar uma de cínica comigo – Brandi Ares, agora ofendido.

Sorriu minimamente.  

Você me conhece melhor que todos, ao que parece.

Ouso suspiros resignados.

- Ela e tão forte. Mas agora está fria... Distante. É Ares, não grite com minha noiva – Apolo revela e critica Ares.

Posso até imaginar o mesmo revirando os olhos.

- Como fria ? – Ouso Zeus perguntar, baixinho.

- Ela falou comigo como se... Se, eu não tive importância para ela – Diz, amargo.

- Talvez você não seja importante para ela – Ares diz, venenosamente.

- Cada um tem o seu jeito, o meu é esse. Vocês tem que entender – Digo adentrando a sala, pegando todos de surpresa.

Quando falo todos, é TODOS mesmo – Poseidon, Zeus, Hades, Apolo, Ares, Dionísio, Hermes, Ártemis, Hera, Deméter, Afrodite, Perséfone, Héstia e Hécate.

Quanta gente !

Todos me encaram abismados.

Afrodite e a primeira a sair do transe. Ela me abraça forte.

- Eu senti tanta a sua falta emburradinha – Diz no meu ouvido.

Sinto uma sensação ótima de paz e... Amor.

Suspiro entendendo o que a mesma estava a fazer.

Me afasto dela bruscamente. Ela me fita atordoada.

- Eu espero que você ainda não tenha recuperado seu alto controle, porque se você estava tentando me fazer sentir emoções... Não sei o que sou capaz de fazer.

Mediante minha palavras ela recua.

Pondero um pouco. Mas eu não podia deixar que ela me desestabilizasse mais.

- Desculpe. Eu só estava tentando... Ajudar – Diz, cabisbaixa.

Ela se põe ao lado de Apolo e Ártemis.

Hum... Então ela é Ares ainda não voltaram.

Ártemis faz menção de vim me abraça, mas eu a impeço levantando uma mão. Seus olhos transmitem dor e... Tristeza. Vejo ela tenta espanta as lagrimas que iam descer.

Suspiro.

- Meus sentimentos e minhas emoções estão misturadas. Um hora eu sinto raiva, na outra tristeza. Minha frieza não é porque eu quero magoa vocês, é mas como um meio de precaução – Digo.

Eles ouvem tudo atentamente.

- Eu consigo senti sua raiva e sua dor – Ares revela.

- Eu sei que consegui, assim como Afrodite pode ver o qual desnorteada eu estou – Digo o mais cética possível – Eu preciso de um tempo... Um curto ou longo tempo, para que eu possa colocar em ordem meus sentimentos e pensamentos.

Poseidon me puxa para junto de si, como que para me proteger.

- Afrodite pode te ajudar... Ela pode fazer você volta a senti, já que ela é a deusa do amor – Diz, esperançoso.

Ela confirma sorridente.

Respiro fundo, tentando me controlar.

Estou mais inconstante do que uma mulher com TPM, que raiva !

- Você não teve culpa, Poseidon. Você não teve culpa... Não se culpe por algo que você não podia prever ou impedir – Digo saindo de seus braços – Eu preciso de autorização para sair de seu palácio.

Ele fica mudo e pálido.

- Para onde você vai ? – Hera pergunta.

- Você não pode sair por ai, ainda – Diz Zeus.

- Eu preciso de livros específicos, que só se tem na minha biblioteca. Eles iram me ajuda... À entender tudo isso – Digo.

Espero que ajudem !

- Posso perdi para alguém busca esse livros. Você não precisa sair daqui – Fala Poseidon.

- Não quero que ninguém entre na minha biblioteca. Não quero que estraguem nada de lá – Digo, por fim.

- Ciumenta como sempre – Debocha Ares.

Dou-lhe meu melhor sorriso cínico.

- Eu pegarei seus livros para você. Prometo não danificar nada – Hermes diz. 

- Estão em um compartimento secreto detrás da primeira instante do lado Leste – Dou-lhe as instruções.

Ele sai, seguido de Hécate.

Os demais deuses nada falam, apenas me observam.

Me sento em um banco um pouco afastada dos mesmos. Fecho meus olhos, tentando acalma meus turbulentos sentimentos. Sinto o olhar de todos sobre mim.

- Eu preciso voltar para meu palácio – Ouso Hades falar.

Não abro os olhos nem faço nenhum movimento corporal.

Sinto uma mão pequena e delicada agarra de leve minhas mãos, cruzadas e repousando em cima de meu colo.

Abro meu olhos e me deparo com Perséfone me olhando e segurando minhas mãos. Eu via compaixão em seus olhos, aquilo me dou raiva. Desmedida e incoerente.

Ares sentiu minha raiva, pois o mesmo se remeche em seu acento, desconfortável.

Não consigo controlar minha raiva. Meu intimo estava instável e fora de controle.

- Espero que... Que... – Ela parecia está se segurando para não chorar, ou algo parecido.

- Obrigada, por sua preocupação – Digo, formalmente.  

Ela me da um beijo no topo da testa e com isso sai, seguida de Hades, que antes de ir embora acena para mim.

[...]

- Aqui – Hermes diz, colocando uma grande caixa em cima da cama enorme, do quarto de Poseidon.

- Obrigada – Digo, indiferente.

Poseidon, Ártemis, Apolo é Hermes foram os únicos que ficaram, os outro tiveram que se retirar, para fazer suas devidas tarefas.

Todos eles se encontravam no enorme quarto, me observando como falcões.

Abro a caixa e de lá retiro três grandes livros.

Coloco-os em cima da cama, jogo a caixa para o lado.

- Sentimento. Emoção e... Sabedoria – Apolo lê os títulos.

Pego o primeiro livro – Sentimento – então começo a ler, ignorando-os. Eles se sentam à minha volta, me vigiando, silenciosamente.

[...]

Sinto minha mente enevoa. Uma leve pontada atinge minha visão, me deixando sega momentaneamente. Meu raciocínio estava a mil, eu tentava a todo custo compreender aquelas palavras todas em latim antigo.

Suspiro jogando o ultimo livro – Sabedoria – no chão.

Como eu já esperava, aqueles livros não me ajudaram em nada.

Hermes dormiu em uma poltrona, enquanto Poseidon, Apolo e Ártemis continuavam a me encarar. Em nenhum momento interromperam minha leitura.

Agradeço-lhes por isso.

- Então ? – Apolo questiona, meio sonolento.

Já passava das três da manhã.

- Nada – Digo.

Eles suspiram mutuamente.

Me reencosto na cama de olhos fechados, era tanta coisa para assimilar em apenas um dia. Minha morte. Minha ressurreição. A bagunça que tava meus sentimentos e emoções. Tudo era tão complicado que... Eu preferia está morta. Ou só dormindo. 

- Não iremos desisti. Com o tempo você pode aprender a controla seus sentimentos e emoções. Nós iremos esperar o tempo que for – Ártemis diz, exalando alto confiança.  

Quem me dera ter sua alto confiança.

Olho à minha volta, tentando controla a bagunça que estava minha cabeça.

Meu olhar recai sobre a caixa que Hermes trouxe os livros.

- Você pode volta a senti, eu sei disso. Você só precisa de um tempo para consegui defini suas emoções... – Poseidon se cala.

Um sorriso se expandir em meu rosto.

Por que não pensei nisso antes ? E perfeito !

Solto uma risada baixa.

Mordo meu lábio inferior em êxtase. Uma excitação bem-vinda toma conta de meu corpo.

- O que ? Em que está pensando ? – Apolo pergunta, mas desperto.

- Eu conheço a pessoa ideal para me ajudar. Não sei como não pensei nisso antes – Digo a ultima parte para mim mesma.

Eles se entre olham.

- Quem ? – Perguntam.

Dou-lhe meu melhor sorriso travesso.

[...]

- Só pode ser brincadeira. Me diz que é brincadeira ? Você não pode está falando “dela” – Poseidon estava incrédulo.

- Não, de jeito nenhum. Ela é uma víbora. Nunca que ira nós ajudar. Ela tem uma raiva absurda de Zeus - Hermes fala, já desperto. 

- Ela e minha única saída, então, eu acho bom vocês oferecerem-na seus melhores sorrisos – Digo, já muito irritada.

- Ela nem vai querer te escutar. Me recuso a deixar que você se encontre com ela. Eu irei te proteger até meu coração para de bater – Poseidon bate o pé.

- Você não tem que deixar nada, eu faço o que quero. É não preciso de sua proteção, sei me cuidar muito bem – Digo, desafiando-o.

Ele me olha torto.

- Meu bem, você está em meus domínios, então, aqui quem manda sou eu. Você não vai vê-la e ponto final. É se você soubesse realmente se cuidar, NÃO TERIA MORRIDO – Diz saindo do quarto exaltado.

Me encolho com seu grito.

- Eu irei a trás dele – Diz Apolo.

- Ele não falou por mal – Hermes diz.

Hermes segui Apolo, me deixando com Ártemis, minha única esperança.

Sinto meu coração se comprime em tristeza. Uma vontade louca de chorar me abate.

Droga de sentimentos inconstantes !

- Por favor, você precisa me ajudar a sair daqui – Peço.

- Ela e perigosa, se bem papai ousa enfrenta-la como você espera consegui que ela lhe ajude.

- Ártemis me escute, posso ter morrido. Mas ainda me lembro de muitas coisas, na verdade me lembro de tudo, só não consigo controlar meus sentimentos. Eu sei que poço fazer ela me ajudar, confie em mim – Peço.

- Em você eu confio, mas nela não.

Suspiro.

- Ela e minha única esperança. Por favor ! – Imploro.

Ela desvia o olhar, pensativa.

- Ei irei com você. Se for preciso darei minha vida para que você volte inteira – Diz.

Sorriu.

- Obrigada. Muito obrigada – Agradeço.  

Não há nada bom nem mau a não ser estas duas coisas: a sabedoria que é um bem e a ignorância que é um mal.

[...]

- Você sabe onde é a prisão dela ? – Ártemis pergunta.

- Mas e claro.

- Ela me assusta – Diz.

- Ela e apena um gênio incompreendido.

- Ela é louca, isso sim. Solta males na humanidade... Ela não tem coração ? – Pergunta-me.

Suspiro.

- Vamos, temos que cuidar.

Caminhamos apressadamente por entre a neve rigorosa.

- Esse lugar e frio demais – Reclama.

- Um ótimo lugar para se prender alguém, principalmente se esse alguém for ela... Pandora. 

Eu só espero não está enganada. Pandora tem que me ajudar. 


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Notas finais do capítulo

Gostaram ? Comentem.
Então... Eu tó me esforçando ao máximo para essa fic ser totalmente original. Espero está conseguindo *-*
BjsS.