Más Vale Tarde Que Nunca ! escrita por Joycce Andrade
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem *-*
Desculpem os erros de ortográficos.
Boa Leitura.
Atena, respire... Respire... RESPIRE !
O ar faltava em meus pulmões.
Respiro fortemente, tentando abastece meus pulmões com aquele ar gélido.
Corríamos floresta a dentre, como fugitivos. O que de fato éramos.
– Mais rápido ! – Pede o loiro a minha frente.
Minhas pernas doíam mais do que nunca.
As árvores a minha volta passavam como burrões distorcidos.
O frio daquele lugar era devorador.
Mesmo com calça, blusa de mangas comprimas e botas, eu sentia o frio gelando minha pele.
Escuto um barulho de água corrente.
Paramos enfrente a um rio, não consigo ver de onde ele começa ou termina. Era enorme.
– Siga o riu, descendo. Quando chegares ao final dele, haverá guardas, muitos guardas esqueléticos. Eles, com certeza lhe reconheceram. O resto deixe que eles façam. Lhe mostraram a saída. São guardas de confiança de Hades. Não posso ir com a senhora. Aqui e um ponto muito afastado do Elísio em que eu fui sentenciado. Esse e o Elísio Sul. Se eu prosseguir, posso não voltar.
Ele fala tudo sem muita emoção.
– Por que não poderias voltar ?
Seu rosto fica sombrio.
– Essa parte do Elísio não e um lugar comum, aqui estão aprisionados os maiores monstros já existentes. Nós, que fomos sentenciados ao Elísio do Norte não podemos entrar aqui.
Engulo em seco.
–Que monstros ?
– Os titãs que ajudaram Cronos a destronar Urano. Sem contar de muitos outros que eu mesmo desconheço.
Minha boca forma um perfeito “O”
Me ferrei.
– Como... Como assim ?
– Hades acha mais seguro os aprisionar aqui do que no lugar onde Cronos estava. Se eles juntassem suas forças com as de Cronos, eles devastariam todo o Tártaro e todo o submundo.
Suspiro, tentando me acalmar.
Tudo vai dás certo. Tudo vai dar certo. Tudo vai dar... Em merda.
– Não sei como te agradecer, por isso, ter me libertado – Digo, realmente agradecida. E ainda chocada.
Nunca em minha vida pensei que ia ter ajuda, justamente do Traidor-Herói. Luke Castellan, filho de Hermes.
Ele me encara.
Logo sorri. Um tímido sorriso, mas verdadeiro.
– Não precisa agradecer, não fiz mais que minha obrigação. E a senhora e mãe da Annie, tenho muito apreço por sua filha. Uma ótima garota e amiga.
Sorriu.
– Você também e um ótimo amigo.
Ele cora, levemente.
– Eu acho melhor ir. Por favor, se cuide. Isso aqui não e brincadeira. Se eu pudesse eu iria com a senhora, mas e só que... Eu não posso.
– Não existem guardas no Elísio Norte ?
– Existem. Mas eles só aparecem uma vez na semana. Ontem, eles vasculharam o Elísio Norte ontem, ou seja...
– Não apareceram até a próxima semana. Se eu ficar aqui mas tempo morrerei de fome, não é ?
– Aqui não comemos nem bebemos água. Sim, a senhora morreria. Ou pelo menos desidrataria, o que seria muito desagradável.
Suspiro.
– Descendo ? – Pergunto, em relação ao rio.
– Sim, sempre descendo.
Dou alguns passos, me afastando do mesmo.
– A senhora poderia me fazer um favor ?
Me viro para olha-lo.
– Mais e claro – Digo convicta.
Ele ficara serio.
– Diga a Thalia que... Sinto muito. Nunca pretendi magoa-la. Diga que... – Faz uma pausa longa e demorada – Eu a amo, muito. Que nem a morte ira apagar o amor que sinto por ela.
Suas palavras tocam fundo em meu coração.
Ele abaixa a cabeça, parecia mais triste do que nunca. Aquilo me destrói.
Preciso fazer algo.
– Fale para Her... Meu pai que tudo o que fiz, não foi porque o odeio. Mas sim, porque Cronos me ofereceu o que eu mais queria e quero em minha vida.
O que seria isso ? Poder ? Dinheiro ? Fama ? Imortalidade ?
Vendo minha cara de confusão ele responde, humildemente.
– Ele me ofereceu... Thalia. Disse que a traria de volta... Pra mim.
Ele não odeia o pai. Não nós odeia, pelo menos, não totalmente. Ele só quer ficar com ela... Com Thalia Grace, filha de Zeus, minha meia irmã.
– Luke, você a mais nobre do que possa imaginar.
[...]
Sigo o riu, calculando cada passo que dou.
Todo cuidado e pouco.
Som dissonais eram escutados por mim.
A penumbra da noite daquele ponto do Elísio era assustadora. Nunca vi um lugar tão sem luz. Devastado nas trevas.
Por isso, que os titãs estão aqui. Esse lugar assusta até o mais valente dos deuses.
Sigo meu caminho, lado a lado com o rio. Lado a lado com minha liberdade.
Minha mente vaga para o momento em que Luke me libertou.
“Ouso ruídos vindos do cômodo ao lado, eram ruídos fortes de... Luta ?
A porta e aberta com brusquidão.
Um Castellan passa por ela. Quando me vê fica surpreso e depois furioso.
– O que fizeram com a senhora ?
Ele tenta arrancar minhas correntes, só que não consegui.
Posso percebe que ele não detinha mais da cicatriz esbranquiçada em seu rosto.
– São mágicas – Digo, sentindo meus pulsos doerem.
Ele vasculha o quarto a procura de algo.
– Como me achou ? – Minha voz sai falha.
– Eu meio que não tava te procurando – Fala... Envergonhado.
Que ótimo ! Quem me procura não me encontra, mas quem não me procura me encontra. Que irônico, não ?
– Como assim ?
– Eu sempre venho para cá, quando quero fugir dos demais mortos. Aqui e meu refugiu particular. Quando percebi que alguém estava aqui logo desconfiei. Eu pensei que era algum outro morto, vim pronto para expulsá-lo. Mas não, era Éris, quando ela me viu tentou me acerta com algo, me defendi e bati com um vaso na cabeça dela. Ela desmaiou.
Ele vasculha cada cantinho daquele cômodo.
– O que procuras ? A chave deve está com Hefestos.
– O que o senhor das forjas tem haver com a senhora esta aqui presa ?
Conto-lhe tudo, afinal, ele era meu futuro salvador.
– Então, o que exatamente procuras ? – Volto a perguntar.
– Hum... Algo pequeno... Que se encaixe na fechadura da... ACHEI !
Seu grito e de pura felicidade.
Ele se ajoelha na minha frente, segurava dois preguinhos.
– Como você vai me liberta com isso ?
Ele nada fala. Ele encere os dois preguinhos na fechadura, começa a balança-los.
Um click ecoa em meus ouvidos.”
Sigo o riu, descendo.
Tenho que contorna varias rochas, subi em umas. As que não dão para serem contornadas. Era tudo tão cansativo, que me pego quase desistindo de continuar.
Não posso e não vou desisti.
Eu não podia desisti, se não o trabalho que Luke teve para me tirar de lá iria por água a baixo.
Suspiro, aumentando o passo.
[...]
– Ela esta aqui.
Hades me olha, atônico.
Perséfone cobre a boca em descrença.
– Você não está me acusando de monte-lhe presa aqui, não é ?
Suspiro.
Como você e lerdo.
– Não. Hefestos a trouxesse para cá. Ela está em alguma parte do Elísio, ele não disse a Hécate precisamente onde. Nós temos que acha-la.
– Irei convocar meus melhores guardas. Erick ! – Chama alguém.
Um soldado esquelético aparece ao ser chamado por Hades.
– Sim, meu senhor.
– Chame meus soldados da parte sul do Elísio.
– Certo. – E com isso some.
Olho para o mesmo.
– Parte sul ? – Pergunto, desconfiado.
– Os soldados da parte Sul, são os que vigiam os titãs adormecidos – Explica.
Nada digo.
Eu preciso te encontrar logo, meu amor.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Gostaram ?? Comentem !!
Manifestem-vós, leitores fantasmas. Eu goste de comentários e não mordo tá.
QUEM CONCORDA QUE O LUKE E NOBRE TOCA AQUI O/
BjsS.