Más Vale Tarde Que Nunca ! escrita por Joycce Andrade


Capítulo 16
Cuidado...Eclipse Antes Da Hora, Não É Permitido !


Notas iniciais do capítulo

Eu espero que gostem do cap.
Desculpem os provaveis erros, não deu pra mim revisar o cap, mas se alguém encontra um erro me avisa, que eu vou lá corrigir tá.
Boa leitura.



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Cuidado... Eclipses antes da hora, não são permitidos !


– O que isso significa ? – Pergunto, sem entender a coerência do bilhete.


– Que ela sabe que esta havendo algo entre mim e Apolo – Ártemis fala.

– Ela esta louca ! – Falo pasma.

– Nós precisamos fazer algo a respeito – Diz, Apolo.

Vejo Poseidon concorda. Ele parecia inquieto. Distante, até.

– O bilhete foi digitado – Observo.

– Ela deve ter feito isso, para nós não tenhamos como identificar de quem seja essa caligrafia – Poseidon fala.

– Talvez nem tenha sido ela, quem, realmente digitou o bilhete. Pode ter sido o comparsa olimpiano dela – Concluo.

– Verdade – Concordam.

Releio mais uma vez o bilhetinho.

Com certeza foi dirigido à eles o bilhete, já que ela citou o eclipse. E o eclipse e o simbolo da união dos dois.

Ela esta nós avisando algo. Mas o que ?

Um arrepio sombrio passa por meu corpo. Ao eu tentar imaginar o que ela esta tramando.

Um silencio aterrador se instala entre nós. Estavamos todos perdidos em nossos pensamentos. Poseidon estava escorado na parede, com a face neutra. Ártemis continuava aconchegada no colo de Apolo, o mesmo acaricia inconcientemente rosta da mesma, que vez ou outra suspirava.

Eu continuava deitada em minha cama. Tudo aqui já estava me cansando, me deixando derrotada emocionalmente. Eu mal tinha entrado na luta, mas já sentia minha derrota chegando.

Maldita sorte ! Penso.

– Não podemos ficar aqui de braços cruzados sem fazer nada – Falo, minha voz sai arrastada.

– Mas o que podemos fazer ? – Ártemis pergunta.

– Vamos convocar uma sessão – Poseidon fala.

– Não – Intervenho.

Quanto mais gente involvida, mas complicado a situação vai ser, penso.

– Por que não ? – Pergunta confuso.

– Porque, quanto mais gente involvida, mas dificil vai ser controlar a situação – Falo.

– Por que você fala isso ? – Apolo pergunta.

– Ela esta ameçando vocês, porque vocês estão envolvidos, de certa forma comigo. Não quero que mais ninguém seja involvido nisso tudo.

– O que podemos fazer então ? – Apolo estava desesperado por uma resposta.

O medo que ele tinha de que algo acontece-se com Ártemis era bem visivel.

Você dois não marecem passar por isso, na verdade, nem eu mereço passar por isso, penso.

– Eu posso tentar falar com ela – Poseidon sugere.

– Ela não vai te escutar – Falo convicta.

– Como você tem tanta certeza ? – Me pergunta, confuso.

– Ela se sente traida, magoada. Esta com raiva de você, e do mundo. Então... Você acho que ela vai te escutar ? – Pergunto sarcasticamente.

– Não custa nada tentar – Fala, me desafia com o olhar a contesta-lo.

– Faço o que quiser. Só não garanto que esperarei você convence-la a nós deixar em paz – Fala iraivecida.

Por que ele tem que falar com ela ? Ela não vai ouvi-lo, eu sei disso. Que idiota ! Ele só pode esta afim de te-la de volta, deve ter se cansado de mim, penso.

Meu coração palpitava, descontrolado. Ve-lo querendo falar com ela, era como se... Ele a quizesse de volta.

Não temos nada, ele pode voltar para ela quando ele quiser, penso.

Só com esses pensamentos, me sinto mal. Excluida de sua vida.

– Então esta decidido, eu irei falar com ela – Poseidon se pronuncia.

– Certo – Apolo e Ártemis confirmam.

Nada falo.

O nó que se formava em minha garganta era sufocante.

– Tudo bem ? – Me pergunta o moreno.

– Faça o que quiser – Respondo indiferente.

Ele me olha por um momento pasmo, mas depois se recompõe.

– Temos que ir – Apolo fala.

Ártemis se levanta de seu colo, ele se levanta logo. Parecia esta mais aliviado.

Não sei como falar com aquela piranha, pode resolver alguma coisa, penso.

– Nós vemos mais tarde ? – Pergunto à Ártemis.

– Mas e claro ! – Diz sorrindo.

– Nós vemos depois – Apolo fala.

Apenas confirmo.

– Xau – Me despeço.

– Xau – Falam em unison.

Poseidon acompanha os dois até a porta, o que é estranho já que o quarto e meu, e quem deveria esta fazendo isso era eu. Mas decido não fazer.

Logo ele volta. Nada fala, apenas se deita na cama, ao meu lado.

Um silencio desconfortavel se instala entre nós.

– Você tá chateada ? – Pergunta docemente.

– Não – Respondo seca.

Os minutos vão se passando, e nada mais e dito.

Há amores que destroem o que somos, o que fomos. E não podemos mudar... Penso melancolica.


– No que esta pensando ? – Pergunta.


– No passado – Respondo.


– Em que exatamente ? – Pergunta enteressado.

– Em nós – Falo, o mais evasiva possível.

– Qual parte desse nós ? O nós em que nós eramos amigos, ou o nós que eramos inimigos ?

– Todos esses nós – Falo.

– Não gosto quando você pensa no passado – Confessa.

– Por que ?

– Você fica triste e melancólica – Diz.

– Não fico, não.

– Fica sim.

– Argh !

Ele ri.

Um silencio bem-vindo se instala entre nós.

Eu estava ainda inquieta, eu não queria confessar, mas só em pensar que ele poderia voltar com ela, meu estômago dava voltas e mais voltas.

– Eu não quero que você se encontre com ela – Desabafo.

– Eu sei que não, mas e preciso – Fala calmamente.

Ele se deita de lado, virado para meu lado, me olhando intensamente.

– Você senta algo por ela ? – A pergunta escapa, antes mesmo que eu pudesse impedir.

– Nunca senti, nem nunca vou sentir – Fala.

A sinceridade era viva em seus olhos.

– A única mulher que eu amo e já amei e você – Fala suspirando, parecendo cansado.

Abaixo a cabeça envergonhada.

Eu, com certeza não o mereço ! Penso.

– Deixe-me ser o amor de sua vida. Abraçar sua alma e te entregar a minha – Pede-me.

– E-eu não sei se consigo...

Me ama, é um drama !

– Por favor, nós já falamos sobre isso.

– Mas eu tenho medo, e sou insegura – Revelo.

– Deixe-me ser quem fique contigo. Quando o mundo inteiro se for. Quem se perde entre seus lábios. Para sempre e sem pensar. Apenas deixe-me ser...

– Eu... E-eu...

– Por favor !

– Nós podemos tentar, mas eu não garanto nada. E ainda mais tento sua ex-louca me perseguindo.

– Eu te garanto, ela não vai encosta um dedo em você – Fala convicto, convicto até demais.

Ele tinha o rosto sombrio, transformado em uma máscara de severidade, frieza.

Aquilo me assustou.

– Então, vamos sair ? – Pergunta mundando completamente sua fisionomia.

Ficando alegre, divertido, calmo até. Ele estava deslumbrante, mas sou suspeita para falar isso, já que...

Paixão descontrolada, pois sinto que sem ele hoje, viver não vale nada !


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Notas finais do capítulo

Comentem, por favor.
Adoro vossos comentarios. Eles sempre me espiram.
BjsS.