Más Vale Tarde Que Nunca ! escrita por Joycce Andrade


Capítulo 14
Eu Sempre Fui Sua !


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem do cap *-*
Desculpem os erros órtograficos, sim.
Gente, desculpa eu ter demorado tanto a posta, e que na quarta a noite meu PC deu o prego, então eu tive que mandar formata-lo. O cara que formata so o entregou hj ( Sexta 12/04/13 ) Ç.Ç E para completar minha mare de sorte, eu tó um pouco doente Ç.Ç Mas tudo bem *-* Isso não vai me impedir de posta novos caps, não tá *-*

Boa leitura.



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- Então... ? – Volta a perguntar, ao perceber que nenhum de nós dois pretendia falar nada, para poder se explicar.

Meu corpo todo estava tenso. Abro minha boca, uma, duas, três vezes e nenhum som saia. Vejo Poseidon passar as mãos pelos cabelos, assanhando-os. Esse pequeno gesto, o deixou ainda mais sexy. Mas como aquele não era o momento apropriado para aquele tipo de pensamento, volta a tentar falar algo.

Esse sem duvidas, é o momento mais embaraçoso que já passei, penso.

- Hefesto, nós... Não, hum...

- Você não deve explicações a ele, Atena – Poseidon intervém.

- Você já ouviu aquele ditado popular Poseidon ? Quando um burro ta falando, o outro baixa a orelha – Fala irritado.

- Vai á merda, Hefesto.

- Parem os dois – Falo já irritado.

Poseidon bufa irritado.

- Se você não se importa, tio peixinho. Eu gostaria de falar com Atena, em particular.

Poseidon me olha, dou-lhe um sorriso tranqüilizador. Ele pondera por um instante, mas depois lança um olhar feroz a Hefesto.

- Não vou te deixar sozinha com ele – Fala por fim.

- E o que eu poderia fazer com ela ? – Hefesto pergunta debochado.

- Assustá-la com sua fisionomia anormal, e uma opção.

Vejo Hefesto avança em Poseidon. Antes dos dois se chocarem, entro na frente dos dois.

Uma atitude nada inteligente, se me permitem dizer.

- Parem os dois. Vocês estão agindo como mortais idiotas e desordeiros – Falo cetica.

Emburro Poseidon para longe de Hefesto.

- Calma – Falo.

Minhas mãos descançavam em cima do seu peitoral. Eu podia sentir seus batimentos cardiacos. Acelerados, muito acelerados.

- Calma ? Como eu posso ter calma, com esse ameba aqui ?

- Calma – Peço, mas uma vez.

- Eu preciso falar com você, Atena – Hefesto fala.

- Você não vai falar com ela asós – Poseidon intervém.

- Por que não ? – Pergunto desconfiada.

- Não confio nele – Fala, olhando acusadoramente, em direção a ele.

- Sou eu quem não confia em você – Hefesto se manifesta irritado.

Poseidon solta uma risada de escanio.

- Você e patetico...

- Se vocês não perceberam, eu estou aqui. E pedindo para que vocês parem com isso – Falo.

Eles me olham. Suspiram, quase que em sincronia.

Homens ! Penso.

- Eu soube que á alguém tramando contra você – Fala preocupado. Ignorando a presença de Poseidon, completamente.

- Quem te falou ? E quem mais tá sabendo ? – Pergunto desconfiada.

- Eu acabei escutando sem querer, Apolo e Ártemis comentando. E eu acho que só eu estou sabendo – Fala, dando de ombros.

- Sem querer ? Conta outra, Hefesto – Poseidon fala com repulsa.

- Ao contrario de você, Poseidon, eu tenho caráter – Rebate maldosamente.

- Caráter ? Você e um estupido isso sim – Cospe cada palavra.

- Vocês não vão começar, não é ? – Pergunto arqueando minha sombrancelha.

- Bem, eu só vim aqui dizer, que se você precisar de qualquer coisa, eu...

- Se ela precisa de alguma coisa, não vai ser a você que ela vai recorer, Hefesto. Atena precisa de um homem, não de um...

- Poseidon ! – O repreendo.

- O que ? Ele precisa saber, que você não precisa de nada vindo dele – Ele fala, com a maior cara de inocente.

Olho de relance para Hefesto. Ele estava nós olhando irritadissímo. Eu ainda não entendia o porque daqueles atos, tão primitivos, que os dois estavam tendo.

- Obrigada, Hefesto. Eu sei que você veio aqui, com as melhores intenções, mas não precisa se preocupar, eu estou bem e sei me cuidar – Falo, em tom de desculpas.

- Bem, era isso, Atena. Não vou te atrapalhar mais – Fala meio cabisbaixo. O que me da pena, confesso.

- Até que fim, você percebeu que estava atrapalhando – Poseidon fala debochado.

Lanço-lhe um olhar mortal, ele apenas revira os olhos, em descaso. Vi que Hefesto o olhava da mesma forma que eu, mortalmente. Pra esse, Poseidon fez questão de sorrir de lado.

Hefesto suspira.

- Bem, tchau – Fala em ar de derrota.

Vejo o mesmo se afastar, vagarosamente.

- Hefesto – Chamou.

- Oi !

- Obrigada – Agradeço, sem saber exatamente o porquer.

Dou-lhe as costas, me virando para Poseidon, que olhava tudo irritado.

- Atena – Me chama.

Me viro, olhando-o.

- Você merece coisa muito melhor que ele, mas não se preocupe, não falarei a ninguém o que vi aqui – Fala sorrindo compreencivamente.

- E quem seria melhor para ficar com ela ? Você ? – Poseidon pergunta desafiadoramente.

- Provavelmente sim, já que, pelo menos eu sei valorizar as pessoas que amo – Fala.

- Não me faça rir, Hefesto. Nós dois sabemos que você não passa de um ogro, sem sentimentos, um parazita, que se alimenta da tristeza alheia.

Nunca vi Poseidon tão descontrolado, como naquele momento. Tudo bem, que eles nunca trocaram mais que duas palavras, mas eu não tinha noção que os dois se odiavam tanto assim, como estavam demonstrando.

- Não vou perde mais do meu tempo falando com você. Atena, quando quiser conversa com um amigo eu estarei a sua disposição. E se precisa de algo, qualquer coisa, me chame, sim ?

Apenas afirmo.

Ele se vai, sumindo entre corredores. Me deixando ali, sem entender nada.

Sinto dois braços fortes envolverem minha cintura. Fecho os olhos por um momento, apreciando aquele toque.

Só você mesmo para me irritar e me relaxar ao mesmo tempo, penso.

Sinto seus lábios roçarem, vagarosamente, na pele de meu pescoço, me causando arrepios deliciosos.

- O que a com você dois ? – Pergunto já entorpecida de desejo.

- Ele sempre te cobiçou – Fala trincando os dentes em meu pescoço.

- Não, ele apenas e um bom amigo – Falo descrente.

Já que ele era casado com Afrodite, mesmo que ela o traísse com Ares, ele nunca demonstrou interesse por mim, pelo menos não que eu tenha percebido.

- Se você acha – Fala encerrando o assunto.

- Você quer entrar ?

- Como ?

- No meu quarto, quer entrar no meu quarto ? – Torno a perguntar.

- Sim – Responde sorrindo.

Abro a porta, entro primeiro, e em seguida ele entra.

Ele se joga em cima da cama, como uma criança costuma fazer. Rio de sua infantilidade.

- O que foi ? – Pergunta desconfiado.

- Eu te convidei para entra em meu quarto, não para se apossar de minha cama – Falo, figindo esta irritada.

- Nossa ! Que bela anfitrião você é. Eu ainda sou melhor – Fala autivo.

Rio, ao me jogando na cama. Ficando ao lado dele.

- Você e linda, sabia ? – Começa a acariciar de leve meu rosto. Aos poucos meu corpo vai relaxando inteiramente.

Aquele ar de tensão que agora a pouco pairava sobre nós, estava completamente dispensado.

Os minutos vão se passando, e a cada momento me apergo mais em suas caricias, que eram cronomatizadas. Primeiro ele passava as pontas dos dedos pelo meu rosto, contornando-o. Depois suas caricias se dirigiam até meu cabelo, onde ele os enrolava nos dedos, fazendo cachiros. E por ultimo, ele passa as pontas dos dedos pelo meu braço, fazendo-me relaxar ainda mais.

- Atena, eu não quero te precionar demais, mas e só que... – Ele parecia esta indeciso com algo.

- O que ? – Pergunto preocupada.

- Você pensou sobre nós ?

Seus olhos brilhavam em expectativa.

- Sim – Falo.

E sobre o que eu mais penso, nesses ultimos três dias que se sucederam.

- Então ?

- Nós somos diferentes – Falo, tentando não ligar para o nó que se formava em minha garganta.

- Por favor, não me venha com essa de que somos diferentes – Seus olhos lampejavam em tristeza.

- Eu... Nós, eu não sei se conseguiriamos ser felizes, Poseidon.

- Mas e claro que conseguiriamos – Falo convicto.

- Eu tenho medo de não dar certo – Confeso.

- Mas e claro que vai dar certo – Sua confiança era admirável.

- Como você pode ter tanta certeza ?

- Porque no amor, não importam as barreiras, as pessoas que agem contra, não importa a morte. Eles sempre acabam ficando juntas, de uma forma ou de outra.

Vendo-o falar daquela forma, meu coração se enche-o de felicidade.

Sinto o mesmo precionar seus labios contra os meus. O beijo se inicia calma, sem preça, como se nós tivéssemos a aternidade todo pela frente, o que de fato temos.

Nos separemos por falta de ar.

- Por favor, seja minha  – Suplica.

- Eu sempre fui sua.

Aquele com certeza foi o sorriso mais lindo que ele já deu. Sua felicidade era tanta, que acabou me contagiando. Me pego sorrindo para ele.

Seus braços envolvem minha cintura possessivamente, logo meu corpo estava sendo pressionado contra o dele. Me aninho em seus braços, deixando-o me embalar calmamente. Logo o sono me atinge. E com isso durmo, calma e serenamente. Nos braços da pessoa, a quem eu pretendia entregar meu coração.


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Notas finais do capítulo

Comentem, por favor *-*
BjsS.