Más Vale Tarde Que Nunca ! escrita por Joycce Andrade


Capítulo 11
Que Á Caçada Aos Inocentes Começe !


Notas iniciais do capítulo

Bem, eu espero que gostem do capitulo *-*
Desculpem os erros órtograficos sim *-*
Boa leitura



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- Como esta se sentindo ? – Pergunto a ruiva deitada na cama, ao lado da poltrona, em que eu me encontrava.

Ela retorce os lábios em claro sinal de desgosto. Eu me encontrava na quarto de Ártemis, fui fazer-lhe uma visitinha, já que a mesma estava proibida de sair daquele quarto.O que e irônico, já nós deuses não deveríamos ser proibidos de nada.

- Me sinto como uma prisioneira – Fala em descaso.

- Ao que parece, Apolo esta de marcação serra em cima de você – Falo brincando.

 - Ele vem aqui três vezes ao dia para saber como eu estou, sabia ?

- Nossa ! Ele esta preocupado, mesmo.

- Não tem motivo para tanta preocupação. Eu estou ótima.

- Hum ! – Falo descrente.

- É verdade – Fala tentando me convencer.

Mas a verdade era quer, qualquer pessoa poderia ver que ela não estava bem. Pois sua palidez agora era excessiva demais. Ela também estava magra demais. Não que ela alguma vez foi gorda, mas e que agora, ela estava excessivamente magra. Nesses três dias que se sucederam, ela não saiu do quarto uma única vez. Não porque não queria. Mas sim porque Apolo a proibiu. E a vigiava constantemente. Nem sua caçadoras tinha permissão de vim vê-la. Apolo acha que se ela manter contado diário com suas caçadoras, elas podem acabar lhe passando preocupações desnecessárias. Por isso ele as proibiu de vim vê-la. Elas reclamaram no começo. Mas a garota Thalia as acalmou. Eu só consegui permissão dele, porque jurei que ai tentar descobrir se ela estava sentindo, mas do que falava. Bem, digamos que quando a Ártemis esta doente, ela não falar para ninguém o que sente. Eu sou a única que lhe consegue arrancar algumas verdades, nesse quesito. Nem mesmo Apolo consegui fazer-lhe falar.

- O que você realmente sente Ártemis ?

- Nada de mais. Só uma dorzinha de cabeça de vez em quando. As vezes uma tontura passageira. E ontem de noite eu acabei vomitando. Mas fora isso, eu estou perfeitamente bem. Pronta para voltar á caçada – Fala convicta.

Ela esta pior do que eu imaginava, penso pasma.

- O Apolo sabe que você anda sentindo isso ? – Pergunto-lhe.

- Mas e claro... Que não ! Se ele souber que eu ando sentindo isso, com certeza, ele ai até me proibir de ir ao banheiro sozinha. Eu não quero o preocupar mais. E além disso, eu estou ótima. Por exemplo, eu comi duas maças e um punhado de uvas hoje. E não vomitei nada – Fala como se aquilo fosse merecedor de um premio.

Olho para ela boquiaberta.

- Não me olhe assim. Eu estou ótima – Fala levianamente.

Ela começa a retorcer o cabelo nos dedos, enquanto eu ainda a olhava boquiaberta. Ela me lança um olhar triste.

- Eu não quero deixa-lo mais preocupado do que ele já esta – Sussurra triste.

- Se você não contar nada disso para ele, ai sim ele vai ficar preocupado Ártemis – Falo ceticamente.

 – Eu soube que ele esta atolado em trabalho. Eu não quero deixa-lo mais nervoso do que ele já esta.

- Quem te falou isso ? – Pergunto seria.

Sim, era verdade que Apolo andava nesses dias que sucederam-se, mais atarefado do que o comum. Mas ele deixou bem claro para todos, que ninguém deveria dizer isso para a ruiva. Motivo ? Ela pode pensar que esta o sobrecarregando mais, e não contar-lhe o que realmente esta a incomodando.

O que exatamente esta acontecendo agora, penso.

- Não importa quem me falou. Eu só quero saber se e verdade.

Olho para ela em duvida. Se eu confirma, ela vai tenta a todo custo, não da trabalha ao Apolo. Agora se eu nega, ela com certeza vai acabar perguntando para uma de suas caçadoras. E elas não vão mentir. Ou seja, eu to colocando em risco a confiança que Ártemis tem em mim. Porque as coisas que ela mais odeia são mentiras e traições.

Suspiro.

- Ele anda um pouco sobrecarregado sim, mas...

- Eu sabia ! – Fala fechando os olhos com força.

Sua respiração era pesada, descompensada.

- Ele não queria que você soubesse, porque sabia que você ia pensa, que o estava sobrecarregando – Falo tentando amenizar mais a situação.

Ela passa as mãos pelos longos fios ruivos. Bagunçando-os furiosamente.

- Ele gosta muito de você – Afirmo.

- Se ele gostasse realmente de mim, não me esconderia coisas – Rebate irritada.

Eu não sabia identificar se sua raiva era direcionada a mim ou a ele.

- Ele fez isso para proteger sua saúde. Te livra de preocupações indesejadas – Falo calmamente.

- NÃO ME VENHA COM ESSA PAPO FURADO DE QUE ELE SÓ QUERIA ME PROTEGER. EU NÃO PRECISO QUE NINGÉM ME PROTEGA – Grita.

Seu rosto atinge uma tonalidade avermelhada. Ela estava ofegante. Seus olhos já começavam a lagrimejar. Suas mãos estavam fechadas em punho.

- Por favor Ártemis, não vamos briga, por favor – Suplico.

Ela se afunda na cama, indo para debaixo das cobertas. Como que... Para busca proteção, ali em baixo.

Minutos vão se passando. E o única som audível daquele quarto era o som dos soluços dela, que se desprendiam de sua garganta e ecoavam por todo o quarto. Vê-la assim, me deixava triste.

Um barulho de porta senda aberta me desperta dos meus devaneios. Apolo entra no quarto todo sorridente. Mas ao ver minha expressão triste, logo seu sorriso morre. Soluços baixinhos são escutados por nós. Logo Ártemis submergi de debaixo dos lençóis, provavelmente para ver quem tinha acabado de chegar.

Seu rosto estava mais vermelho do que o comum. Seu cabelo estava todo despenteado. Seus olhos demonstravam ainda vestígios de lagrimas. Seus lábios estavam úmidos e da cor de uma cereja.

Apolo ao ver seu estado, logo se põe ao lado dela na cama. Ela se afasta um pouco. Ele a olhava confuso.

Nem uma palavra foi dita, por exatamente 58 segundos.

- O que houve ? – Pergunta preocupado.

- Por que não me disse que estava sobrecarregado de trabalho – Ela fala friamente.

- Você esta desse jeito só por causa disso ? – Pergunta.

- Tem mais algum motivos para eu ficar irritada ? – Responde.

Ele suspira baixinho. Ele parecia cansado.

- Quem te contou Ártemis ? – Pergunto me envolvendo na conversa dos dois.

- Ninguém que vala apena citar o nome – Fala. Mas calma.

Nesse momento percebo que a raiva dela não era dirigida a mim, nem muito menos dirigida ao Apolo. Ela estava com raiva dela mesma, por esta naquela situação tão frágil. 

- Nome... Eu quero um nome – O tom que Apolo usou foi tão frio quanto uma geleira.

- Você não manda em mim, maninho – Rebate.

Eu estava ali como uma mera espectadora. Eu não sabia o que fazer.

- Nome... -  Os dois iniciam uma batalha silenciosa. Em nenhum momento me atrevo a me envolver.

Ao poucos as feições dos dois vão suavizando. Ela suspira, já mais calma.

- Anfitrite... Quem me contou foi Anfitrite – Fala.

Só de ouvir esse nome, meu corpo todo fica tenso.

- Como ela entrou aqui no Olimpo ? – Pergunto, sem conter minha amargura e preocupação.

- Não sei. Ela apenas me contou – Fala frustrada.

- Como ela veio para aqui no seu quarto – Agora foi Apolo quem perguntou.

Ele parecia esta tão surpreso e preocupado quanto eu.

- Não sei ! Eu até estranhei... Mas deixei pra lá – Fala indiferente.

- Com qual propósito, aquela mulher, que se no Maximo viu Ártemis foi duas vezes, iria vim aqui no próprio quarto da mesma, para falar tais coisas ? – Reflete Apolo.

Eu sabia exatamente com qual propósito ela veio aqui.

- O propósito dela e me atingir – Falo me afundando na poltrona.

Os dois me olham interrogativamente.

Os conto tudo que ouve naquele dia, pelo menos as partes que não estavam danificadas pela bebida. E escondendo o fato do nosso pequeno amasso.

Eles me olham boquiabertos.

- O que você tava fazendo no palácio dele ? – Ártemis pergunta ingenuamente.

- Não e obviu. Os dois estavam recuperam o tempo perdido – Fala Apolo maliciosamente.

Coro.

- Recuperando o tempo perdido ? Como assim ? - Pergunta ela.

- Sua inocência e admirável maninha – Fala Apolo.

- Eu to aqui, se vocês não perceberam – Falo emburrada.

- Mas por que vocês estavam recuperando o tempo perdido ? – Pergunta ela.

- Nós não estávamos recuperando o tempo perdido – Falo, mordendo meu lábio inferior.

- Sei ! – Fala Apolo, sorrindo de lado.

- Vamos voltar ao assunto principal, por favor – Peço corando de novo.

- Tá certo ! Bem, então a Anfitrite pensa que a algo entre você o titio ? – Pergunta Apolo.

Afirmo.

- Mas á algo entre vocês ? – Pergunta Ártemis.

- Não – Respondo firmemente.

Nesses três dias que se passaram, nos não nós encontramos uma única vez. Ele estava me dando espaço, para que eu pensa-se melhor, se nos merecíamos uma segunda chance.

E talvez seja melhor assim, nos nós mantermos afastados por um tempo, já que minha cabeça estava completamente bagunçada. E eu ainda esta tentando digerir todas aquelas sensações que ele me proporcionou da ultima vez que nós víamos, penso.

- O mais importante agora e nós descobrimos como foi que ela entro no Olimpo, já que para entra aqui, tem que se ter a permissão de algum deus olimpiano – Fala Apolo.

- Eu não to entendendo uma coisa – Ela fala.

- O que ? - pergunto

- O por que dela ter me envolvido nessa história toda – Fala.

- Mulheres normalmente quando estão com ciúmes agem por impulso. Ela deve ter feito isso, porque sabe que você e amiga da Atena, e que deixando você mal, a Atena também ficaria mal. Foi um tiro no escuro que ela deu – Ele fala.

- Então quer dizer, que se ela quer atingir a Atena, ela não vai enfrente-la diretamente, pois como a Atena e uma olimpiana, Anfitrite não tem poderes o suficiente para enfrenta-la. Ela vai jogar da forma mais baixa, ela vai querer atingir os amigos da Atena, para assim a Atena ficar mais vulnerável. Eu fui a bola da vez, por que eu estou levemente vulnerável.

- Isso mesmo. Nossa única solução sábia agora e falar com Poseidon – Apolo diz.

- Por quer ? – Pergunto.

- Porque, ele deve saber que tipo de mulher ela é – Ártemis fala.

- Atena, ela no momento só veio fazer fofoca. Mas ela poderia ter vindo tentar algo pior – Apolo fala serio.

- Você acha que ela poderia tentar algo mas perigoso ? – Pergunto.

- Se pode esperar qualquer coisa de mulheres ciumentas – Apolo fala com leve amargura.

Ártemis abaixa a cabeça triste. Eu sabia exatamente o por que daquela tristeza. Hera não perdoa, nem nunca irar perdoa nenhuma das amantes de Zeus. Leto aprendeu isso da pior forma...  Foi caçada como um animal fugitivo. Mesmo que seu único pecado tenha sido amar e gerar frutos desse amor.

Não que Hera fosse um monstro sem coração, longe disso ! Ela apenas se deixa cegar facilmente pelo ciúmes. Hera como mãe e protetora. Amável. Gentil. Não bastou nem uma hora para que Hera se apaixona-se pelos gêmeos, quando os dois tinham simplesmente 4 anos. Ela cuidou deles. Depois que por desventura do destino Leto os tenha abandonado, razão essa que nos só descobrimos mais tarde.  Ela estava a ficar louca. Sim, deuses podem ficar loucos. Ou terem alguns problemas no cérebro. Exemplo disse e Dionísio, não que ele seja louco. E só que ele tem problemas para decorar coisas, por exemplo nomes.


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Notas finais do capítulo

Eo midifiquei certas coisinhas na história dos gemeos tá *-* Espero que vcs tenham gostado *-*
Comentem sim *-*
Eu AMo ler os vossos comentarios *-*
BjsS.