Conjugues Do Verbo Amar [HIATO] escrita por Mizuno Aoi, Mei


Capítulo 2
I - Se Nós Amássemos


Notas iniciais do capítulo

Katsuki: hoje eu vou fazer as notas sozinha ^^

então né... vocês devem estar se perguntando o porque de tanta demora.
a resposta é simples, eu achei que tivesse postado o segundo capitulo mas não sei porque não postei, ai eu fiquei um tempão esperando os reviews que nunca chegavam, ai eu me desanimei.
mas mesmo assim eu resolvi começar o capitulo 3 porque eu amo vocês. Ai a autora tonta aqui foi ver só agora que ainda não tinha postado, ai eu fiquei tipo, OH MEU DEUS COMO EU SOU IDIOTA.
ai eu juntei os dois capítulos e to postando como um só >
eu sou muito tapada. ainda bem que a Mei-chan ainda não sabe disso. ela é muito, muito assustadora.
tá bom, chega de colocar merda aqui nas notas.
boa leitura ^^



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Chegando a universidade Aomine se despede de Kuroko com um selinho e seguem direções separadas.

Kuroko resolve ir direto para seu dormitório, assim que abre a porta se depara com Kise apenas de cueca (sabe aquelas brancas e apertadinhas, então) arrumando a cama antes da aula.

– Ohayo Kise-kun – o azulado cumprimenta o maior entrando no quarto. Kise se assusta e dá dois passos para trás.

– Você me assustou Kurokocchi! Onde passou a noite? Kagamichi ficou procurando você a noite inteira – disse Kise voltando aos seus afazeres. Ao ouvir aquilo Kuroko deixou um pequeno, quase invisível, sorriso brotar de seus lábios.

– Kagami-kun esteve aqui? – perguntou sentando na cama ao lado.

– Uhum, e ele parecia preocupado, você poderia pelo menos ter avisado – Kise se sentou ao lado do menor envolvendo seus ombros em um abraço, e mudando sua expressão antes amigável e descontraída, agora para um sorriso conquistador que deixaria qualquer garota aos seus pés.

– Afinal, eu também fiquei preocupado – completou diminuindo a distancia entre seus rostos, passou seu nariz pelo pescoço do menor, esse que arrepiou com um suspiro em um local que o loiro descobrira ser seu ponto fraco, o mesmo depositou um leve beijo no local antes de se levantar – vamos nos trocar, daqui a pouco temos aula.

Kuroko concordou e foi em direção ao seu armário, pegou seu uniforme e se dirigiu ao banheiro, onde fez pela segunda vez ao dia sua higiene matinal e saiu pronto para mais um dia.

De volta no quarto, Kuroko vê Kise tentando ajeitar a gravata, se dirige até ele e suspira pesado.

– Você tem que aprender a arrumar isso sozinho – diz enquanto fazia um nó perfeito.

– Já te disseram que você vai ser uma esposa maravilhosa? – perguntou Kise feliz e contente.

Kuroko suspirou.

– Pior que já.

Kise riu.

– Qual sua primeira aula? – perguntou Kise pegando sua mochila.

– Anatomia humana – respondeu sem ânimo.

– Eh! Você também?! – Kise disse espantado – então vamos logo!- Puxou o azulado quarto afora.

– Hey Kise-kun pare! – respondeu Kuroko tentando acompanha-lo.

Depois de correrem pela escola toda chegaram ofegantes na sala de aula e por pouco não se atrasam.

Kuroko foi envolvido por um abraço grande e reconfortante, que ele tão bem conhecia e sabia que só poderia pertencer a uma única pessoa.

– Kagami-kun – disse baixo se deixando ser tomado pela tranquilidade que o outro lhe proporcionava.

– Que saudade pequeno – Kagami fechou os olhos e cheirou o cabelo do menor, se deliciou com aquilo. Aquele aroma entorpecente, único. Tomou os lábios do menor em um beijo suave, as línguas brincavam devagar dentro das bocas, sem pressa, apenas proporcionando-lhes as melhores sensações que o reencontro pode causar.

Kagami sentia novamente o sabor que tanto ama, não era menta ou chocolate como lido em livros românticos, Kuroko tinha um sabor e cheiro únicos, que Kagami classificava como “sua droga segura”. Separaram os lábios em busca de ar – Onde você foi ontem? Eu não te achei em lugar nenhum. Kise também não soube então fiquei preocupado.

Ah, Kise. O loiro nesse momento estava se corroendo de raiva. Por mais que soubesse que eles eram namorados, o maldito ciúme persistia em aparecer. Resolveu que para se acalmar precisava sair de perto desses dois. Dirigiu-se até o ultimo acento da sala, colocou um par de fones de ouvido e ficou olhando a movimentação da paisagem pela janela enquanto o tempo passava. Ignorando completamente o casal a sua frente que trocava pequenas caricias, e, sendo igualmente ignorado.

– Você ainda não me respondeu – Kagami insistiu.

– Eu dormi na casa de um amigo – respondeu Kuroko se soltando dos braços do maior.

– Que amigo? – perguntou Kagami em um tom um pouco mais grosso do que gostaria. Mas que por sinal passou despercebido pelo menor.

– Você não conhece. Um dia te apresento ele – Kagami revirou os olhos, jogou novamente a mochila nas costas e saiu da sala emburrado.

– Te vejo no almoço – disse Kagami já na metade do corredor.

Kuroko suspirou e caminhou até uma das penúltimas carteiras da sala, se sentando á frente de Kise. Esse que, no momento ainda permanecia de fones, o que acarretaria em uma bela bronca se fosse pego pelo professor, que nessa aula era Takao. O que tudo ouve e tudo vê.

Kuroko puxou um dos fones do loiro obtendo sua atenção, Kise o olhou com cara de poucos amigos. Não gosta nem nunca gostou de ver Kuroko junto ou perto de Kagami ou qualquer outro homem. “Antes Kagami que é seu namorado do que Aomine que não passa de um professor com abstinência sexual” pensou e se acalmou. Sorriu! Desligou o aparelho por onde ouvia musica e resolveu puxar assunto. Algo que não fosse relacionado à Kagami e muito menos a certo professor que consegue o tirar do serio só com a simples menção em seu nome.

– Kurokocchi, Kurokocchi você tem as anotações da ultima aula? Eu perdi – Kise perguntou retomando ao seu animo inicial.

– aqui – após mexer em alguns papeis dentro da mochila entregou um caderno.

–Thank you – agradeceu com uma piscadela. Abriu o caderno e começou a folheá-lo entediado. Pegou o caderno sem nenhum motivo em especial, apenas para falar, nem que seja por meros segundos, com Kuroko.

Continuou mexendo até que algo no canto superior chamou sua atenção, uma pequena escrita: KAGAMI♥KUROKO S2. Kise sentiu uma pontada de ciúmes, e teve uma ideia um tanto infantil. Pegou lápis e borracha e arrumou o que estava escrito. Fechou o caderno e chamou Kuroko.

– Aqui está Kurokocchi, só tinha uma coisinha errada mais eu já arrumei – entregou o caderno. Kuroko abriu o caderno e passou a procurar o que fora alterado.

– Arrumou o que? – perguntou retoricamente. Kise ignorou, após certo tempo encontrou, aonde deveria estar escrito: KAGAMI♥KUROKO S2, estava: KISE♥KUROKO S2. Kuroko corou violentamente. Kise sorriu com o resultado, porem se surpreendeu ao ter um de seus cadernos tomados de si.

Kuroko escreveu algo em uma velocidade surpreendente e devolveu o caderno. Kise começou a folheá-lo e encontrou na capa de seu caderno, bem grande: AOMINE DLÇ S2 S2. Kise ficou primeiro corado, depois constrangido, e por ultimo irritado.

Kise estava prestes a dar uma bronca em Kuroko quando sente alguém se apoiar em seus ombros e começar a rir, uma gargalhada debochada e sínica. E pertencia a ninguém mais ninguém menos que Aomine.

Kise deu um pulo assim que identificou a pessoa – O que diabos você tá fazendo aqui? Tá querendo me matar do coração sua bitch? – disse bravo, Aomine revirou os olhos e o fitou com desdém, tomou o caderno da mão de Kise e voltou a rir.

– Nunca imaginei que você ainda tem a mentalidade de uma garotinha apaixonada – disse debochado, Kise levantou e começou a tentar pegar o caderno na mão de Aomine, esse que levantou e não o deixou alcançar, e começaram a correr, correram pela sala inteira, pulando carteiras e alunos.

– Vá se ferrar Aomine, depois eu que sou a criança – disse irritadíssimo, estava cansado e o professor era maior e mais rápido, desistiu por fim, sentou de volta em seu lugar e concluiu – Se quer tanto esse caderno que fique com ele pra você – disse manhoso.

– Toma – disse estendendo o caderno pra ele passou a mão pelos cabelos do loiro bagunçando-os, Kise fuzilou-o com os olhos, com um tapa tirou as mão de Aomine de sua cabeça, fechou os olhos empinou o nariz e começou a arrumar seus cabelos com as pontas dos dedos.

Na carteira da frente Kuroko ria internamente.

– Não me toque – disse Kise decidido. Aomine riu, riu muito, soltou uma gargalhada gostosa e se segurou para não começar a chorar de tanto rir.

– “Não me toque” isso é serio? – perguntou desdenhoso – Ai meu deus, eu sou uma linda garotinha com lindos cabelos loiros que não podem ser bagunçados – dizia com uma voz fina e feminina enquanto pulava de um lado pro outro como uma garota. A sala inteira começou a rir, menos Kise, que não sabia onde enfiar a cara. Dessa vez Aomine se superou, conseguiu tirar Kise do sério de vez.

A algazarra só parou quando Takao entrou na sala, geral ficou quieto, menos Aomine que continuava pulando sem perceber Takao.

– Aomine-chan? – Takao chamou se controlando para não rir, afinal estava lá como professor, diferente de Aomine, esse que se virou com o chamado.

– “Chan”? – perguntou irritado.

– Já deu a hora, é melhor você ir logo pra sua sala – Takao aconselhou.

– Minha primeira aula é vaga – disse puxando uma carteira vazia e colocando atrás de Kise, se sentou ao seu modo e continuou – Se importa se eu assistir uma se suas aulas Takao-chan?

– Tudo bem, desde que não fique se agarrando com os alunos – disse e lançou um olhar a Kise que fez uma careta e pensou “qual o problema desses professores, vivem pegando no meu pé” e completou com um olhar de ‘eu te odeio’, Takao riu como se dissesse “não se preocupa que é retorico” e prosseguiu voltando a olhar Aomine – Se for fazer isso que seja lá fora.

– Que pena – disse Aomine e suspirou – Vou ter que esperar até mais tarde – gesticulou com a mão como se tivesse decepcionado – Não é mesmo Kise – disse em tom malicioso.

Kise corou violentamente com o comentário – Sensei tire o Aomine daqui, eu não vou conseguir me concentrar direito.

– não se preocupe, Aomine é quietinho – disse Takao calmamente “quietinho? Quietinho o caramba, eu queria só ver se fosse ele no meu lugar, como Kuroko aguenta essa peste?”.

Takao começou sua aula tranquila como sempre, com algumas piadas lá e cá que conseguiam tirar Aomine da mente de Kise durante um tempo. Tudo beleza, até que Aomine começa a se sentir entediado. Ele se curva e apoia a cabeça no ombro de Kise.

– Que aula chata – reclamou em tom manhoso no ouvido do loiro. Kise parou de escrever e apontou a porta.

– A porta da rua é serventia da casa – disse provocante, com uma voz rouca e sexy.

– Desse jeito eu fico excitado – respondeu Aomine voltando a apoiar-se no ombro do loiro e dando uma leve mordiscada em sua orelha. Kise sentiu um fio de eletricidade percorrer seu corpo e se arrepiou.

– Me deixa em paz pelo menos durante a aula – pediu manhoso voltando sua atenção á Takao que nem se deu ao trabalho de protestar mesmo depois de ter visto as provocações do outro professor – se eu me ferrar em anatomia a culpa é sua – disse irritado, porem Aomine não parou, ouvir Kise reclamando apenas aumentou ainda mais a vontade de vê-lo irritado.

O moreno desceu um pouco mais e deu um leve beijo no pescoço do loiro, que apenas sentiu seus pelos arrepiarem com o não tão inocente toque do professor. Em seguida sentiu sua língua macia, quente e úmida brincar um pouco no local, e então, um chupão. E Kise instintivamente gemeu, tapando sua boca no mesmo instante.

– Algum problema? – Takao perguntou cínico. Aomine riu e se jogou pra trás na carteira, cruzando os braços e apoiando a cabeça neles.

– não nenhum – Kise respondeu rápido. Corado e irritado mal podia esperar pra essa aula acabar, quanto mais rápido saísse de perto dele melhor. Porem, ele se lembrou de algo “minha próxima aula é de... basquete¹, e a droga do professor é o Aomine” (n/a: é a parte técnica do basquete, eles não vão estudar jogando, e sim escrevendo as regras e todas aquelas coisas mais chatas).

Sentiu toda a sua raiva se acumular e seu rosto queimar, ponderou se deveria ou não cabular a próxima aula. Respirou fundo diversas vezes até conseguir se acalmar, no momento se estressar não levaria a nada, e tinha mais com o que se preocupar. Como com a marca que ganhou no pescoço e em como faria para escondê-la, já que nesse mesmo dia ainda teria uma seção de fotografia. Afinal Kise é modelo.

Precisou arranjar um emprego para pagar a faculdade já que não passou no vestibular. E porque não unir o útil ao agradável? Afinal ele era...

Bonito?

“não, lindo”.

Essa era uma das razoes para Aomine implicar tanto com Kise, tinha raiva por ter um aluno tão bonito. Ele não gosta de outros homens bonitos que sejam metidos, arrogantes e que só se importem com sua aparência. E por pura ironia Kise acabou de ser descrito. Porem Aomine não conseguia...

Odiá-lo

Kise era simplesmente o tipo de pessoa que Aomine mais deveria odiar, e por algum motivo que o moreno ainda não conhecia ele não conseguia odiá-lo. E com o tempo não só se sentia confuso e irritado, mas também sentia a necessidade da companhia do loiro não só durante as aulas. Mas como se aproximar de um aluno fora da sala de aula? Se perguntou durante um bom tempo, porem antes que conseguisse responder se via importunando o loiro sempre que tinha chance, dentro e fora das salas de aulas.

Aomine o irritava simplesmente por ser o único jeito de poder odiá-lo e de se sentir odiado por ele, não conseguia ficar perto dele e manter uma conversa civilizada, e isso já havia virado não só um habito, como também uma rotina. Até que ele descobriu que Kise era gay... E mais, apaixonado pelo seu colega de quarto.

E unindo o útil ao agradável, começou a usar Kuroko não só para se satisfazer como também para possuir mais do seu tão precioso ódio por Kise Ryouta. Mas antes que pensem qualquer coisa ruim sobre Aomine, ele e Kuroko conversavam bastante antes de irem pra cama, Aomine para irritar Kise, e Kuroko para esquecer um pouco as constantes brigas com Kagami.

 Será que ele me odeia do mesmo jeito que eu odeio ele?

 Aomine começou a se perguntar isso de uns dias pra cá. É como se começasse a se importar com os sentimentos de Kise. E por algum motivo isso fez com que suas brigas se tornassem cada vez mais banais e constantes. Além de ter começado a “brincar” com o corpo de Kise.

Aomine descobriu o quanto Kise odiava ter seu cabelo bagunçado de proposito. Também descobriu que ele se arrepia facilmente quando é tocado no pescoço. E como ele cora com mais facilidade quando estão juntos em lugares pouco movimentados. E tinha certeza de mais uma única coisa, Kise é muito tapado. Parecia uma garota na adolescência tendo seu primeiro amor, ele se tornou cego por Kuroko e não se importou com mais nada.

“Tão idiota, tão burro, tão ingênuo, tão inocente, tão pequeno, tão frágil, tão...”.

Vulnerável.

Preso em seu pequeno mundo de paciência curta, gastando seus pensamentos com um cara comprometido e se dedicando totalmente aos estudos, tornava de Kise muito vulnerável a tudo.

Será que ele pensa em mim?

Outro pensamento vago corre por sua cabeça, Kise provavelmente estaria nesse momento preocupado demais com a matéria que estava sendo lecionada para pensar em Aomine ou qualquer coisa do tipo. Matéria que Aomine não fazia a menor ideia de qual era. Só sabia que assim que acabasse essa aula escoltaria Kise até sua sala.

Ciúmes.

Aomine sentia ciúmes, a universidade até pouco tempo era toda masculina, isso mudou no ultimo ano, porem mesmo assim mais de 90% dos alunos continuaram sendo garotos. E bem, muitos deles são gays. E Kise é uma ótima vitima para os semes. Por ter uma aparência tão infantil, traços de bebe e por ser tão avoado, sentia ciúmes dos olhares maliciosos sobre o corpo do menor e de ver ele sem os sentir, como se aquelas agulhas não o ferissem. Novamente tão inocente, tão vulnerável.

Aomine foi tirado de seus devaneios quando ouviu o sinal tocar. Viu a movimentação da sala e percebeu que Takao esperava pela próxima turma. Aomine se levantou e se espreguiçou, coçou os olhos e bocejou.

– você se cansa por qualquer coisa não é? – Kise perguntou cínico para Aomine, porem quando viu Kise na sua frente, um pouco mais baixo, só conseguiu estranhamente compara-lo a um gato. Um gatinho fofo e indefeso, e sem raciocinar muito bem pegou Kise no colo como uma noiva e saiu da sala – ei o que você acha que tá fazendo?

– venha gatinho, eu vou te proteger! – Aomine disse docemente sorrindo.


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Notas finais do capítulo

e ai meus amores o que acharam? qualquer erro me avisem porque a Mei só beto metade do capitulo e mesmo depois de revisar ainda devo ter deixado passar algum errinho.
esse capitulo foi uma tentativa muito ruim de fazer comedia então me desculpem.
e foi mais pra mostrar o ponto de vista do Aomine em relação a tudo isso, e antes que me perguntem ele ainda não se tocou que tá apaixonado. porque todos eles são tapados na minha fic >
enfim, deixem reviews, eu amo e respondo todos. a Mei só lê e fica babando do meu lado, falando coisas inúteis.
kissus sabor chocolate e até mais meus amores.