Nos dias seguintes , não fui mais na casa de Alice ,mas continuei a falar diariamente com Vitor por mensagens de texto .Vi Michelle ,uma antiga amiga de Renato que recentemente virou minha melhor amiga , a conheci de vista quando ela era amiga de Renato o pré- Zinho ,logo eles seguiram caminhos distintos e por ironia ela foi para a minha escola e lá nos cumprimentávamos por “ois” até que um dia fui na casa de Vitor e a vi lá-Eles eram amigos também e tenho que admitir que tinha um pouco de ciúmes deles juntos- e co0meçamos a nos falar diariamente e dai veio a amizade que temos hoje ,sabendo segredos e aconselhando além é claro das velhas aventuras de amigos que nos metíamos diariamente ,já que literalmente a quarta-feira era sagrado ela estar em casa e quando ela brigava com a mãe ou o tio ela ia se refugiar aqui.

Este dia não foi diferente ,claro que não botamos terror na vizinhança com nossos jogos de Verdade ou Desafio que passavam muito longe de gorilas ,eram muito pior .Decidimos só ficar em casa tocando violão e cantando ,claro que em alguns momentos nos empolgávamos demais e fazíamos do violão ,de alguma forma, virar uma guitarra e estarmos em um show de rock, mas isso logo passava com minha mãe chegando aos berros falando para abaixar o volume ou ela cortaria tudo em minúsculos pedaços para nós nunca conseguirmos juntar e jogar querosene e é claro as brincadeiras de sempre nos fazendo rir por horas e horas assim podendo se esquecer do mundo lá fora que era tão estranho e difícil ,tão diferente de nós que para ser perfeito bastávamos estar juntos...

Fora a isso ,meus últimos dias de férias foram puro tédio enquanto eu chorava pedindo mais tempo de férias  e por logo ter que encarar Vitor. Apesar disto ,curti o quanto pude do fim de minhas queridas férias ,além eu estava triste ,pois Sophie havia se mudado para sempre para Curitiba pois seu pai recebeu uma oferta de emprego irrecusável e a família toda foi para a cidade ,perdemos totalmente o contato. Mas infelizmente isso não me abalou tanto quanto imaginava ,Sophie havia se afastado de nós nestes tempos ,pois encontrou um grupinho que a fez se sentir...Popular ?Até hoje não sei a resposta para este problema ,e para falar a verdade ,nem pretendo ou quero um dia descobrir ,creio em aceitar que foi melhor ,que talvez a amizade não era para ser...Além do mais ,eu estava feliz ,segunda –feira se aproximava e eu veria Vitor ,e eu iria ao acampamento da escola com meus amigos como fazíamos todo ano para comemorar a volta das férias de inverno.

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Estava em total êxtase enquanto arrumava minhas malas no domingo a noite.Evitei ao máximo meus trajes preferidos –Saias e vestidos –Pois além do frio da floresta eu seria uma doida em subir em uma arvore de saia. Não consegui dormir cedo ,apesar de ter ido me deitar apenas 21:30 ,fiquei imaginando como seria o dia seguinte ,rever meus amigos ,novas aventuras ,descobertas...Tantas possibilidades que só fechei os olhos perto da 00:00.

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Pela manhã ,eu corria pela casa para me arrumar. Coloquei uma short jeans azul e uma regata aberta nas costas azul marinho –Azul era a cor que “casava” comigo ,além de eu ser branca como giz ,destacava a cor dos meus olhos e todos falavam isso. -e uma sapatilha preta .Tomei café quicando na cadeira deixando meu pai um tanto irritado enquanto lia o jornal da manha.

-Isabella ,o ônibus não vai chegar mais rápido por você estar assim! –Ele disse me olhando severamente ,me encolhi na cadeira.

-Desculpa ,pai.-Eu o olhei pedido desculpas. -É melhor eu ir terminar de me arrumar...

-Isa...-Meu pai segurou meu braço assim que eu me levantei da mesa. -Me desculpe ,é que hoje tem uma reunião no trabalho...

-Eu sei pai ,não precisa se desculpar ,eu que devo...Essa ansiedade um dia ainda vai me matar. -Meu pai me lançou um sorriso cansado.

-Realmente ... -Ele olhou em seu relógio de pulso que eu lhe dei no Natal passado .-Bom ,está na hora de eu ir para o trabalho...-Ele se levantou da mesa tomando o resto de suco de laranja que restava em seu copo e o pão na chapa com apenas algumas mordidas. Eu o olhei meigamente .-Se cuide filha. -Ele me deu um abraço forte .-Se divirta e se tiver problemas ligue para cá ,ok?-Eu concordei com a  minha cabeça enterrada em seu peito.-Eu te amo...-Ele beijou o alto da minha cabeça.

-Também te amo pai...-Ele deu um beijo em minha mãe que o acompanhou até a saída e um beijo em Renato e apresou Fábio que pegava uma carona com ele para ir para o trabalho .

Subi para meu quarto agora um tanto presunçosa. Escovei os dentes e fui para meu quarto terminar de me maquiar e guardar as últimas coisas .Parei no espelho de corpo inteiro vendo o meu reflexo .Devo admitir ,eu estava diferente ,com as bochechas mais rosadas ,o rosto mais redondo ,os olhos penetrantes ,os cabelos perfeitos ,ondulados e brilhantes .Pela primeira vez em muito tempo me senti bonita ,comecei a alisar meus cabelos com a ansiedade. Olhei pela janela dando tempo de ver meu pai dentro do caro dando um último selinho em minha mãe. Eu via no olhar de ambos o amor que eles ainda sentiam pelo outro ,como se não fosse 18 anos que estavam casados e que provavelmente foi mais por minha mãe estar grávida do que por amor. Eu queria que eu tivesse um amor daquele ,que apesar de tantas brigas ,genes diferentes e desmotivações ,ainda permaneciam unidos e amando. Será que um dia eu conseguiria isso com Vitor? Só o tempo conseguiria me responder e eu aguardaria. Deixei minhas ilusões para mais tarde e peguei meu elástico de cabelo e coloquei no pulso caso eu precisasse mais tarde ,peguei minha mala de ombro de desci as escadas as presas.

Minha mãe já estava de volta e me perguntava se eu não havia esquecido nada e que era para tomar cuidado com aquele lugar perigoso e ainda não se conformava por ter deixado eu ir neste ,mais uma vez.

O ônibus como o previsto ,chegou as 8:30 para me apanhar ,coloquei a mala no porta – malas do ônibus e subi a escadinha com a respiração um tanto acelerada tanto de animação quanto por medo e um tanto de tristeza. Me virei no primeiro degrau e dei um beijo na bochecha de minha mãe .

-Benção ,te amo...Vou sentir sua falta. -Não me aguentei e abracei minha mãe pela última vez em uma semana.

-Deus te abençoe ...Eu também te amo e eu também vou sentir a sua! Quem me fara companhia nessa semana?-Sorri levemente com o comentário de minha mãe que muitas vezes me parecia uma eterna criança se preocupando com coisas tão banais. -Esta tudo bem ,Bella ?A inda dá tempo de desistir sabia?-Conti minhas emoções de tristeza e deixei a felicidade se espalhar por meu corpo.

-Desistir? Porque eu desistiria ?Esse é o melhor momento de todo o ano letivo!-Sorri .-Até semana que vem mãe. -Me virei e entrei no ônibus onde já se encontrava todo o pessoal a não ser eu .Me sentei do lado de Alice na janela e logo atrás estavam Vitor com Mari ,Rafaela e Taina. Acenei para minha mãe que estava com Matheus em seus braços abrindo e fechando a mãozinha para mim e Renato a seu lado acenando também. As lágrimas começaram a banhar meus olhos com a possibilidade de aquele momento eu estar abandonando o que era de mais importante para mim ,minha família.

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No ônibus  ,logo todos estavam animados ,conversado , zuando ,cantando e tacando bolinhas de papel um nos outros. Eu ainda estava meio depressiva e olhava pela janela sem nada ver na verdade há não ser meus pensamentos confusos. Escutava só ao fundo a conversa de Vitor e Alice .

-Olha o que você fez com essa sua conversa chata de ter medo de insetos Alice! Deixou a Isa ,depressiva! Vai pra lá Alice!-Ele empurrou ela para o corredor quase derrubando-a. -Vai lá para trás com o seu namorado pra ver se ele te aguenta!- Alice o assassinou mentalmente.-Tá se você quer ficar aqui então cala a boca e deixa eu sentar ai!-Ele se infiltrou em nosso meio me deixando de frente para seu rosto a milímetros e me deixando zonza com seu perfume me acordando do trans. De repete me senti feliz novamente . Fiquei vermelha com a proximidade de nossos corpos então para não piorar voltei a olhar a vegetação rasteira passar rapidamente por nos e trocar ideias com Vitor sobre o que fazer por lá ,até que em um momento ,enquanto eu tentava capitar a igualdade da natureza ,adormeci.

Acordei com Vitor dizendo que havíamos chegado totalmente animado .Quando abri os olhos ele estava ainda amis perto de meu rosto e eu estava deitada em seu ombro. Corei novamente e me levantei as presas para sair dessa situação  embaraçosa Quando me dei conta não só Vitor ,mas Mari ,Alice ,Rafaela e Taina me observava ambos com olhares maliciosos. Não olhei mais para trás ,desci do ônibus e olhei ao meu redor onde vi o campo se erguendo diante meus olhos ,o calor estava intenso então amarrei meu cabelo em um rabo –de –cavalo ,peguei minha mala e me dirigi as presas para o dormitório feminino ,mais tarde me explicaria para Vitor.

Chegando lá ,eu e Alice tivemos uma pequena discussão para ver com quem ficaria com a beliche de cima ,no final jogamos Pedra ,Papel e Tesoura e é claro ,eu perdi, fiquei reclamando que ela havia roubado enquanto ela cantarolava de alegria. Começamos a esticar os lençóis ,colocar os cobertores ,travesseiros ,arrumar os guarda-roupas ,etc. Quando terminamos já era a hora do almoço ,então nos dirigimos para o refeitório onde encontramos Vitor tocando violão solitário.

-O que você estava tocando?-Me sentei ao seu lado direito e Alice no esquerdo.

-Uma música qualquer...-Ele disse com um sorriso brotando entre os lábios.

-Toca algo para mim?-Disse com os olhos brilhantes e pidões.

-Na fogueira , Bella.-Ele disse sorrindo e se deliciando com a minha ansiedade .Eu odiava deixar as coisas para depois pois o depois podia não existir mais ...E ele sabia disso, era só um jogo de tortura.

Depois do almoço eu e Alice fomos jogar tênis onde por pura sorte ela ganhou de mim ,mas nos aviamos marcado uma revanche mais tarde .

Logo após ,no próximo período , eu e Mari corremos pelo Campy observando o que a natureza oferecia ali e conversado para por o papo em dia.

E na última aula do dia fiz natação com Rafaela e Taina que gritavam histericamente enquanto eu contava de meus planos com Vitor e brigavam comigo falando que eu não dava ouvidos a elas só a Sarah .

-Ciúmes de amigo é fogo viu...-Reclamei meio alto de mais dando a elas motivação para começar uma pequena discussão o que nos levou a uma bronca da professora e o castigo de correr pelo campo. Pude ver Vitor correndo pelo campo totalmente esgotado se divertindo com minha cara de acabada ,fazendo caretas e me fazendo tropeçar em montinhos de terra enquanto ele ria e reclamava por eu não ter caído.

-Sua praga não me atingi...-Comemorei enquanto não caia.

-Droga ,vou melhorar ...Você verá...-Mostrei a língua para ele e continuei minha caminhada.

 Finalmente a professora tocou o apito nos liberando do dia “escolar” mais cedo para podermos nos aprontar para a festa da fogueira –Outra tradição da escola ,todo ano para comemorar o começo do acampamento nós fazíamos a festa da fogueira ode lá cantávamos ,comíamos e brincávamos a noite inteira. -Mas Bruno ainda conseguiu me jogar no lago frio. Sai de lá com a ajuda de Vitor ,tremendo enquanto ele fuzilava Bruno com os olhos que se encolheu.

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Tomei um banho quente e coloquei um dos únicos vestidos que havia trazido –Um azul bebe de alça acima do joelhos com o busto e a barra rendado com uma faixa na cintura azul marinho .-E fui para a fogueira ,ode Vitor já catava e tocava violão uma música animada que bom bava no momento .Ele deu um sorriso torto para mim tímido e com um sinal me pediu para acompanha-lo na musica .Me sentei a seu lado onde comecei a batucar em minhas pernas e acompanhar ele na musica.

Após algumas musicas minha voz começou a ficar rouca então sai do ponto fixo da musica e me sentei ao lado de Alice que estava de frete para Vitor. Eu e ele não parávamos de nos olhar timidamente .Bruno parecia estar com medo de Vitor e me evitava desde tarde. Mari ,Rafaela  E Taina estavam andando perto do mar com birra por eu dar muita atenção para Alice e menos para elas .Felipe via os olhares meus com Vitor e se afastou também .Comi milho cozido.

Perto das 22:00 todos se aconchegavam perto do fogo com cobertores e amorados se abraçando e beijando com a música diminuída e mais romântica.

Jéssica e Michelle estavam grudadas em Vitor que estava me deixando profundamente irritada e enjoada.

-Aonde você vai?-Disse Alice com uma sobrancelha levantada com raiva por eu ter me levantado do banquinho/troco e preocupada.

-Vou dar uma volta...-Me esquivava de seu olhar e passava a mão freneticamente na nuca .Vitor tentava ouvir nossa conversa a distancia.

-Ok ,vou com você .-Alice se colocou em pé em um pulo toda animadinha por poder sair daquele lugar meloso ,pelo visto ela também estava enjoada.

-Não ,fiquei...Preciso de um tempo sozinha...-Balancei a cabeça ficando tonta .-Preciso arejar a cabeça...-Indiquei delicadamente Vitor com a cabeça que cantava com Jéssica.

-Ah...Tá.-Alice seguiu minha indicação e ficou um tato triste por mim também.

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Andei sem rumo pela floresta apertando minha blusa de frio contra o peito tentando conter o frio e acima de tudo não deixar meus pedaços se espalharem pelo chão úmido da floresta .Ela estava ficando cada vez mais fechada e difícil de enxergar se transformado em um lugar sombrio e logo eu estava vedo sombras me deixando apavorada ,mas eu não parava ,eu sentia que não podia parar pois logo eu desabaria e eu não queria ser achada muito menos que alguém visse eu totalmente imune a qualquer coisa ,tão frágil...

De repete no meio da floresta vi uma clareira onde já cansada de tanto andar e chegando aos prantos cai de joelhos e segurei na terra andes de bater a cabeça .Me entreguei a dor e chorei por um tempo que pareceu uma eternidade segurado o peito para que o coração não saísse dali ,quando minhas lágrimas secaram ,me deitei na relva e comecei a olhar a lua cheia que estava sobre minha cabeça.

-Idiota...-Fechei os olhos tentando fazer aquelas palavras entrarem em meu coração estupido .-Como pode acreditar que ele te amava ?Isso nunca irá acontecer ,se conforme...Burra...Ignorante ,estupida...-Fiquei me xingando em voz alta de todos os nomes que me lembrava enquanto tentava em vão me acalmar.

Quando estava quase calma e pronta para voltar ao meu inferno particular ,escutei um barulho na floresta me deixando com medo .Levantei a cabeça para enxergar melhor ao meu redor.

-Quem esta ai?-Que pergunta besta ,se for um assassino claro que ele vai sair do matagal ,se apresentar e falar “Olha ,não é nada pessoal ,mas ...Eu quero te matar .”-Alice se for você vá embora ,eu não quero falar sobre ele agora.-Me deitei novamente fechando os olhos.

-Ele? –Uma voz conhecida veio do meio da mata me fazendo abrir os olhos instantaneamente e olhar ao meu redor.

-O q-q-q-q-q-que você esta fazendo aqui?-Disse gaguejando de nervoso ao ver Vitor ali na minha frete.

-Eu vi da forma que saiu lá da fogueira e fiquei preocupado...Além do mais ,vi aquele sacripanta que te jogou no lago hoje cedo vindo essa direção e vim ver se estava tudo bem.

-Bruno? Ele nunca me faria mal algum...-Me deitei novamente tentado não parecer que sua presença me influenciava.

-Era ele que você se referia?-Ele falou sério .-E como pode ter tata certeza?

-Não é da sua conta...E eu sei porque ele é meu amigo ,confio nele.

-Tem razão ,-ele colocou as mãos nos bolsos e me olhou com um tato de raiva e remorso. -não é da minha conta...-Ele se virou e começou a ir embora.

-Não, espera!-Minha voz ecoou pelo campo aberto fazendo-o olhar as presas para mim.-Por favor...Fique..-Olhei doloridamente para ele .-Não quero ficar sozinha...Estou com medo.

-E por que não volta para a fogueira?-Ele andou em minha direção se abaixado em minha frente.- Lá tem muita gente você não vai ficar sozinha. -Sustentou meu olhar profundamente.

-Lá só tem tristeza para mim...-Peguei em seu braço e olhei dentro de suas pupilas. -Por favor ...Não me deixe. -Senti um leve pesar em seus olhos ,mas ele tirou minha mão de seus braços e se deitou ao meu lado agarrando minha mão e me acalmando instantaneamente. Me deitei de lado para poder olhar seu rosto .Ficamos nos olhando por um bom tempo com o silencio nos cercado ,mas isso não persistiu.

-Por que veio atrás de mim?-Perguntei não querendo ouvir a verdade.

-Porque me preocupei com você...Não gosto de perde-la de vista...-Ele não desviava de meus olhos.

-Não faz sentido.-Me sentei em posição fetal .

-Por que não faz? Por que tem que fazer?-Sua voz parecia calma como se o mundo não se formasse pelos porque , mas só por um vazio que eu não decifrava.

-Porque você tem a Jéssica -olhei para seu rosto com lágrimas se formando ,ele as limpou com seu polegar. -não precisa de mim...Não precisa se preocupar ou mostrar que se preocupa sem estar. O remorso banhava seu rosto ,mas ele não tinha resposta para estas.

-Não sei como fazer isso..-Ele se levantou espontaneamente me dado um susto .Ele apoio o braço esquerdo uma arvore qualquer onde encostou a testa tentado aliviar os pensamentos.

-Fazer o que?-O olhava com desconfiança e sem nada entender. Ele respirou profundamente e voltou ate mim se abaixou e ficado cara a cara.

-Não sei se alguém lhe contou...-Ele encarava o chão .-Mas a algum tempo atrás ,eu me apaixonei .Me apaixonei profundamente e verdadeiramente ,porem ,a garota não correspondia a este sentimento e ela me usou e brincou com meu sentimento. -A dor das lembranças tomava conta de seu rosto então eu afaguei seu ombro encorajando-o .-Então, eu prometi a mim mesmo que eu nunca mais me apaixonaria ,nunca amis iria depender deste maldito sentimento...E eu consegui ,por 3 anos eu consegui nunca me entregar ,porem ,a alguns meses atrás apareceu alguém em minha vida que me fez quebrar a promessa e agora eu estou com medo de perder ela...Estou com medo dela não me amar .-Ele finalmente olhou seus olhos e eu pude ver as lagrimas neles .-Eu não consigo mais dormir sem pensar ela ,nem comer ,estudar...Sobreviver as horas do dia sem ela é uma constate batalha ,não me vejo mais viver sem ela...Tudo é fútil se não ter ela ,viver seria estranho sem ela neste mundo...-Afaguei seu rosto sentindo uma esperança sobre-humana me dominar .Ele pegou meu rosto em suas mãos me dando sensação de posse nele.-Eu nunca senti algo tão forte e real ,mas também tão devastador...Eu sinto que se eu perder ,a morte me alcançara rapidamente...Eu te amo Isa ,como ninguém nunca amou antes...E eu preciso ouvir você dizer que me ama...Nada me importa ,quem concorda ou não ,só importa o que você vai me dizer este momento...-Ele mergulhou em meu olhar aguardando uma resposta que eu guardava decorada a tanto tempo .Mas minha boca não respondia em meus comandos e as palavras guardadas parecem que ada diziam comparado aquilo ou ao que eu realmente sentia. O tempo se esgotava e sua esperança a tão pouco ali existente em seus olhos se esvaia com a demora de minha resposta.-Isa...Eu odeio te ver longe do alcance de meus olhos ,odeio quando alguém pode te tocar...-Ele firmou o toque –Ainda mais quando eu não podia por medo...Não quero você perto daquele Bruno..-Ele falou com raiva no timbre leve de sua voz. -Ou de qualquer outro ,quero você para mim ...Sempre...

-Vitor..-As lagrimas de espanto já forravam meu rosto –Só há um problema em suas juras de amor...-Peguei sua mãos repousada em meu rosto e o abracei fortemente como sempre quis fazer um dia. -Tudo que você acabara de dizer ,é o que eu sinto bem aqui..-Eu sussurrava em seu ouvido ,e peguei sua mão e levei ao meu peito que cotia um coração saltitante de felicidade. -Ele nuca foi assim ...Ele estava adormecido ate pouco tempo atrás e agora ele só esperava que a cura para ele chegasse...E chegou. -A felicidade me banhou novamente e abracei novamente Vitor que estava um tato congelado .-Só quero que você me prometa que tudo isso é real...Que você me ama e nuca..-Me soltei dele para olhar em seus olhos, segurei seu rosto entre minas mãos. -Nunca ira me abandonar...

Ele finalmente acordou de seu trans. olhando no fundo dos meus olhos e secado as lagrimas que não se cotiam mais ,ele também não segurava as dele e para demostrar essa alegria se aproximou de mim me dado um selinho. Eu não tinha controle de meu corpo ,agarrei seu pescoço e mesmo sem saber o que fazer, beijei apaixonadamente ele que não se retraiu nem excitou ,se entregou tanto quanto eu ,só precisava do sinal de seguro. Ele agarrou minha cintura e permanecemos assim por um longo tempo que eu desejaria nunca ter que acabar.

Me deitei na grama seca aproveitando o calor de teu corpo sem tendo nenhuma brecha de espaço entre nossos corpos e não deixando seus lábios doces e sediosos por nada...Realmente valeu esperar ,valeu a dor e por cima de tudo ,valeu a pena não desistir daquele amor que estava impresso em nossos corações ,que se completavam e se encaixavam perfeitamente.