Paraíso Proibido escrita por Tamy Black
Bella POV.
Quando finalmente acordei me senti estranha. Além dos oito pares de olhos cor de âmbar me olhando, eu sentia algo se mexer em meu ventre. E quando dirigi o meu olhar para ele, vi uma elevação significante em minha barriga.
EU ESTAVA GRÁVIDA?
Arregalei meus olhos para a direção de Edward e o mesmo olhou para Carlisle. Logo, cinco vampiros saíram do quarto e só restara Edward e seu pai.
- O que significa isso? – eu disse praticamente num sussurro e apontando para a minha grande elevação.
- Você está grávida, amor. – Edward disse sorrindo pra mim.
- Mas... Como? – eu fiquei confusa e o ser dentro do meu ventre começou a se mexer compulsivamente.
- Não pense que ela é simplesmente um ser, Bella. – disse o meu amor.
- Como assim “ela”? – eu estava me assustando.
- Edward, primeiro vamos contar a Bella e depois você fala tudo sobre a pequena, certo? – Carlisle advertiu o filho.
- Tudo bem. – ele sentou-se ao meu lado na cama, eu ainda estava deitada.
- Bella você quer realmente saber o motivo de Aro lhe transformar? – eu somente assenti com a cabeça.
E então Carlisle começou a contar a minha real história.
Edward POV.
Carlisle contou tudo o que ele já havia me contado antes. Bella parecia assustada, mas foi compreendendo gradativamente as coisas. A sentir fungar, sinal de choro, assim que meu pai deixou o quarto. Ouvi a minha filha pensar.
“Por que a mamãe chora papai?” pensou a pequena.
Acariciei a barriga de Bella e a mesma olhara para mim.
- O que ela está pensando? – perguntou.
- Ela quer saber o porquê você chora. – eu disse.
- Ela pensa? – indagou incerta.
- E como! – dei um sorriso.
- Desde quando vocês conversam? – ela acariciou a barriga pela primeira vez.
- Desde um pouco antes de você acordar. – lhe dei um beijo doce.
- Eu ainda não consigo acreditar no que Carlisle contou... – ela disse me abraçando.
- Pois acredite, é tudo verdade. – eu disse a apertando contra o meu corpo, carinhosamente.
- Pensei que não ia voltar mais. – ela disse num sussurro.
- Mas você está aqui. – eu disse do mesmo modo. – E sua filha lhe ama muito!
- Mesmo? – ela me olhou com os olhos brilhando.
- Mesmo! – eu disse sorrindo ao ver sua repentina empolgação.
- Minha pequena... – ela colocou as duas mãos no ventre – Desculpe a sua mãe, por favor, mas eu amo você muito! Assim como o seu papai! Não vejo a hora de ver o seu rostinho! – ela disse fungando, choro de novo.
“Eu também amo você mamãe! Diz isso pra ela papai!” pensou a minha pequena.
- Ela pediu para te dizer que te ama muito também. – disse dando um beijo na testa da minha Bella que sorriu largamente ao ouvir.
Bella POV.
Eu comecei a acreditar nas palavras de Carlisle, mas eu estar grávida e sentir a minha filha era a melhor coisa do mundo. Os dias foram passando e como eu estava de três meses, mas com a aparência de seis meses fui me empolgando a comprar as coisas da minha bebê.
Carlisle me advertiu que apesar de ser um milagre, a minha gestação era frágil, nada de muito esforço.
Era uma tarde ensolarada em Forks – milagre, eu sei – e eu estava ajudando Esme com o jardim da mansão. Eu estava com um vestido tão bonito, ele era branco com algumas estampas floridas na barra, usava uma rasteirinha branca e meus cabelos estavam presos num coque mal feito.
Estava retirando algumas rosas e cantarolava uma canção qualquer.
Put your hands around me – Natasha Bedingfield
Aquele sentimento original nunca foi embora.
É por isso que estou aqui hoje agora.
A música era tão suave, nem me lembro da onde eu a escutei, mas falava de coisas importantes nessa minha existência. Eu ia cantando e retirando as rosas que não estavam bonitas o suficiente para embelezar o jardim da minha querida Esme, que sorria a me ver cantando.
Tantos altos e baixos e nada mudou.
É por isso que você sabe que estou aqui pra ficar.
Eu ia dançando levemente enquanto dedilhava os versos da canção e logo senti minha menina se mexer mais rapidamente em meu ventre. Como eu queria poder ler mentes agora...
Então coloque seus braços em volta de mim
E assim fique lá pra sempre
Deixe sempre ser desse jeito
Você e eu juntos
Coloquei minhas mãos na barriga de quase sete meses e acariciei levemente.
- Acalme-se bebê, sua mãe está trabalhando... – falei doce para ela.
Ainda não havia escolhido o seu nome. Vamos pensar...
- Ainda não escolhi o seu nome, não é filha? – perguntei para o nada, mas acariciando o meu ventre. Recebi um chute em resposta. – Que tal: Daphne?
Ela chutou mais forte. Como eu saber... ? Ah! Já sei!
- Filha, se você não gostar de um nome chute como você fez agora e se você gostar se mexa compulsivamente, sim? – acariciei mais uma vez e ela se mexeu mais freneticamente.
E eu nunca largarei
Eu sei que são palavras fáceis pra dizer
Mas eu preciso disso mais do que nunca
- Acalme-se garota! – ri sozinha – Que tal Anna? – ela chutou forte, não – Humm... Isadora? – mais um chute forte – Hallie? – chute – Lauren? – outro chute.
Disse infinitos nomes e ela sempre chutando forte. Já havia desistido de escolher nomes para ela.
O seu é o tipo de amor
faz nada mais parecer bom o bastante
E eu nunca irei desistir de você
Oh não, oh não.
Até que me veio uma coisa em mente...
- Que tal Renesmee? – ela ficou quieta – É a mistura dos nomes das suas avós: Renée minha mãe e Esme mãe do seu pai. – eu disse sorridente – Que tal?
Ela ainda estava quieta, mas logo depois começou a se mexer freneticamente. Minha bebê havia gostado de seu nome.
- Reneemee Kathlyn Cullen! – eu sorri – Kathlyn por causa da sua avó postiça! – sorri ao imaginar a cara da Kate quando eu disser o nome da pequena.
Aquele sentimento original nunca foi embora
É por isso que estou aqui hoje agora
Ninguém vai tirar seu lugar
Só você me fez sentir desse jeito
Renesmee começou a se mexer mais freneticamente, será que ela havia se empolgado tanto com o nome?
Tantos altos e baixos e nada mudou
É por isso que você sabe que estou aqui pra ficar
Ninguém vai substituir
Só você me faz sentir salva
Mas logo eu comecei a sentir umas dores fortes no ventre, eram dores alucinantes e logo pude sentir um líquido escorrendo pelas minhas pernas. Oh não...
Não sentia minhas pernas e nem tinha forças, a dor era muito forte. E não tinha ninguém perto de mim. Só tive forças de sussurrar o nome do amor da minha vida.
- Edward... – e logo desmaiei.
Eu não consigo explicar o que nos segura
Eu não consigo revelar se eu tivesse a chance de fazer tudo de novo
Edward POV.
Eu a via cantando no jardim da minha mãe assim que cheguei de caçar. Ela estava tão linda dançando e cantando com sua voz suave.
E sorri abertamente quando ela escolheu o nome da nossa filha. Mas algo estava errado com a minha pequena Renesmee.
“PAPAI! TÔ SUFOCANDO ME TIRA DAQUI!” ela gritava em pensamentos.
Corri em questão de menos de um segundo e vi Bella desmaiada no chão. A carreguei em meu colo e a trouxe para o nosso quarto já chamando meu pai. Peguei a solução de álcool e coloquei próximas as narinas de Bella e a mesma foi recuperando os sentidos.
Carlisle chegara ao mesmo tempo no quarto já preparado para fazer o parto.
- Onde eu... ? – Bella murmurava.
- Acalme-se meu amor, você vai ter que fazer força para a nossa menina nascer. – eu disse acariciando seu cabelo.
- Edward, preciso falar com você. – meu pai me chamou para perto dele - Eu acho que Bella não tem mais forças o suficiente para agüentar um parto normal. – Carlisle disse me olhando.
- Tem certeza? – perguntei aflito.
- Tenho sim. – ele disse.
- AHHHHHHHHHHH! – Bella gritara alto demais – TIRE ELA DE MIM! NÃO QUERO QUE ELA MORRA! – ela pressionava o ventre.
- Vamos tirá-la! – disse nervoso, me aproximando de Bella.
- Edward! – Bella me chamara e eu a olhei – Faça todo o possível para salvá-la! – ela me encarava séria – Não se importe comigo, salve a nossa filha! – ela implorava com a voz embargada.
- Mas Bella... – tentei argumentar.
- NÃO EDWARD! SALVE A NOSSA MENINA! – ela gritara – AAAHHHHHH! FAÇA LOGO! – mais um grito de dor.
Eu não conseguia mais escutar os pensamentos de Reneesme será que ela estava morta? Não! Tinha que tirar esses pensamentos da minha cabeça.
Carlisle aproximou-se de Bella e perfurou sua barriga com os dentes. A pele de um vampiro só é penetrável ao dente do mesmo. Eu assistia a tudo e ajudava Carlisle. Alice não conseguia ver o que iria acontecer e Jasper tentava acalmar Bella, que ainda gritava de dor.
“Eu estou aqui papai!” pensou a minha menina assim que Carlisle a retirou do ventre da mãe e a entregou para mim.
- Renesmee... – sussurrei a olhando.
- Dê ela para mim Edward... – Bella murmurou assim que a viu em meus braços.
Entreguei cuidadosa mente nossa menina coberta de sangue, a ela.
- Você é linda meu amor... – dizia a minha vida com a voz embargada – Cuide do seu papai. – ela murmurou fraca e me deu um olhar estranho.
Não entendi. Quando fui me aproximar para pegar a minha filha e dar a Alice para limpa-la, Bella perdera os sentidos e quase derrubou Renesmee de seu braço. Ela não podia estar morrendo. NÃO!
Entreguei Reneesme a Alice, que chorou prontamente quando viu a mãe com os olhos fechados. Aproximei-me de Bella e sussurrei em seu ouvido.
- Bella, acorde amor... – disse com a voz embargada.
Silêncio.
- Ela entrou em coma novamente Edward. – disse o meu pai.
- IMPOSSÍVEL! – esbravejei.
- Sinto muito. – ele disse pegando em meu ombro.
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N/A: Aiiin... Apesar da pequena Nessie ter nascido, esse capítulo é tãao triste! *limpa as lágrimas* Gente, esse é o penúltimo capítulo... Quero MUITAS reviews para o último, senão eu não posto. *bico*
Beijos,
Tamy.
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