Paraíso Proibido escrita por Tamy Black


Capítulo 17
Renesmee




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/34803/chapter/17

 

Bella POV.

 

Quando finalmente acordei me senti estranha. Além dos oito pares de olhos cor de âmbar me olhando, eu sentia algo se mexer em meu ventre. E quando dirigi o meu olhar para ele, vi uma elevação significante em minha barriga.

 

EU ESTAVA GRÁVIDA?

 

Arregalei meus olhos para a direção de Edward e o mesmo olhou para Carlisle. Logo, cinco vampiros saíram do quarto e só restara Edward e seu pai.

 

- O que significa isso? – eu disse praticamente num sussurro e apontando para a minha grande elevação.

- Você está grávida, amor. – Edward disse sorrindo pra mim.

- Mas... Como? – eu fiquei confusa e o ser dentro do meu ventre começou a se mexer compulsivamente.

- Não pense que ela é simplesmente um ser, Bella. – disse o meu amor.

- Como assim “ela”? – eu estava me assustando.

- Edward, primeiro vamos contar a Bella e depois você fala tudo sobre a pequena, certo? – Carlisle advertiu o filho.

- Tudo bem. – ele sentou-se ao meu lado na cama, eu ainda estava deitada.

- Bella você quer realmente saber o motivo de Aro lhe transformar? – eu somente assenti com a cabeça.

 

E então Carlisle começou a contar a minha real história.

 

Edward POV.

 

Carlisle contou tudo o que ele já havia me contado antes. Bella parecia assustada, mas foi compreendendo gradativamente as coisas. A sentir fungar, sinal de choro, assim que meu pai deixou o quarto. Ouvi a minha filha pensar.

 

“Por que a mamãe chora papai?” pensou a pequena.

 

Acariciei a barriga de Bella e a mesma olhara para mim.

 

- O que ela está pensando? – perguntou.

- Ela quer saber o porquê você chora. – eu disse.

- Ela pensa? – indagou incerta.

- E como! – dei um sorriso.

- Desde quando vocês conversam? – ela acariciou a barriga pela primeira vez.

- Desde um pouco antes de você acordar. – lhe dei um beijo doce.

- Eu ainda não consigo acreditar no que Carlisle contou... – ela disse me abraçando.

- Pois acredite, é tudo verdade. – eu disse a apertando contra o meu corpo, carinhosamente.

- Pensei que não ia voltar mais. – ela disse num sussurro.

- Mas você está aqui. – eu disse do mesmo modo. – E sua filha lhe ama muito!

- Mesmo? – ela me olhou com os olhos brilhando.

- Mesmo! – eu disse sorrindo ao ver sua repentina empolgação.

- Minha pequena... – ela colocou as duas mãos no ventre – Desculpe a sua mãe, por favor, mas eu amo você muito! Assim como o seu papai! Não vejo a hora de ver o seu rostinho! – ela disse fungando, choro de novo.

 

“Eu também amo você mamãe! Diz isso pra ela papai!” pensou a minha pequena.

 

- Ela pediu para te dizer que te ama muito também. – disse dando um beijo na testa da minha Bella que sorriu largamente ao ouvir.

 

Bella POV.

 

Eu comecei a acreditar nas palavras de Carlisle, mas eu estar grávida e sentir a minha filha era a melhor coisa do mundo. Os dias foram passando e como eu estava de três meses, mas com a aparência de seis meses fui me empolgando a comprar as coisas da minha bebê.

Carlisle me advertiu que apesar de ser um milagre, a minha gestação era frágil, nada de muito esforço.

 

Era uma tarde ensolarada em Forks – milagre, eu sei – e eu estava ajudando Esme com o jardim da mansão. Eu estava com um vestido tão bonito, ele era branco com algumas estampas floridas na barra, usava uma rasteirinha branca e meus cabelos estavam presos num coque mal feito.

Estava retirando algumas rosas e cantarolava uma canção qualquer.

 

Put your hands around me – Natasha Bedingfield

 

Aquele sentimento original nunca foi embora.
É por isso que estou aqui hoje agora.

 

A música era tão suave, nem me lembro da onde eu a escutei, mas falava de coisas importantes nessa minha existência. Eu ia cantando e retirando as rosas que não estavam bonitas o suficiente para embelezar o jardim da minha querida Esme, que sorria a me ver cantando.

 

Tantos altos e baixos e nada mudou.
É por isso que você sabe que estou aqui pra ficar.

 

Eu ia dançando levemente enquanto dedilhava os versos da canção e logo senti minha menina se mexer mais rapidamente em meu ventre. Como eu queria poder ler mentes agora...

 

Então coloque seus braços em volta de mim

E assim fique lá pra sempre
Deixe sempre ser desse jeito
Você e eu juntos

 

Coloquei minhas mãos na barriga de quase sete meses e acariciei levemente.

 

- Acalme-se bebê, sua mãe está trabalhando... – falei doce para ela.

 

Ainda não havia escolhido o seu nome. Vamos pensar...

 

- Ainda não escolhi o seu nome, não é filha? – perguntei para o nada, mas acariciando o meu ventre. Recebi um chute em resposta. – Que tal: Daphne?

Ela chutou mais forte. Como eu saber... ? Ah! Já sei!

 

- Filha, se você não gostar de um nome chute como você fez agora e se você gostar se mexa compulsivamente, sim? – acariciei mais uma vez e ela se mexeu mais freneticamente.

 

E eu nunca largarei
Eu sei que são palavras fáceis pra dizer
Mas eu preciso disso mais do que nunca

 

- Acalme-se garota! – ri sozinha – Que tal Anna? – ela chutou forte, não – Humm... Isadora? – mais um chute forte – Hallie? – chute – Lauren? – outro chute.

 

Disse infinitos nomes e ela sempre chutando forte. Já havia desistido de escolher nomes para ela.

 

O seu é o tipo de amor
faz nada mais parecer bom o bastante
E eu nunca irei desistir de você
Oh não, oh não.

 

Até que me veio uma coisa em mente...

 

- Que tal Renesmee? – ela ficou quieta – É a mistura dos nomes das suas avós: Renée minha mãe e Esme mãe do seu pai. – eu disse sorridente – Que tal?

 

Ela ainda estava quieta, mas logo depois começou a se mexer freneticamente. Minha bebê havia gostado de seu nome.

 

- Reneemee Kathlyn Cullen! – eu sorri – Kathlyn por causa da sua avó postiça! – sorri ao imaginar a cara da Kate quando eu disser o nome da pequena.

 

Aquele sentimento original nunca foi embora
É por isso que estou aqui hoje agora
Ninguém vai tirar seu lugar
Só você me fez sentir desse jeito

 

Renesmee começou a se mexer mais freneticamente, será que ela havia se empolgado tanto com o nome?

 

Tantos altos e baixos e nada mudou
É por isso que você sabe que estou aqui pra ficar
Ninguém vai substituir
Só você me faz sentir salva

 

Mas logo eu comecei a sentir umas dores fortes no ventre, eram dores alucinantes e logo pude sentir um líquido escorrendo pelas minhas pernas. Oh não...

Não sentia minhas pernas e nem tinha forças, a dor era muito forte. E não tinha ninguém perto de mim. Só tive forças de sussurrar o nome do amor da minha vida.

 

- Edward... – e logo desmaiei.

 

Eu não consigo explicar o que nos segura
Eu não consigo revelar se eu tivesse a chance de fazer tudo de novo

 

Edward POV.

 

Eu a via cantando no jardim da minha mãe assim que cheguei de caçar. Ela estava tão linda dançando e cantando com sua voz suave.

E sorri abertamente quando ela escolheu o nome da nossa filha. Mas algo estava errado com a minha pequena Renesmee.

 

“PAPAI! TÔ SUFOCANDO ME TIRA DAQUI!” ela gritava em pensamentos.

 

Corri em questão de menos de um segundo e vi Bella desmaiada no chão. A carreguei em meu colo e a trouxe para o nosso quarto já chamando meu pai. Peguei a solução de álcool e coloquei próximas as narinas de Bella e a mesma foi recuperando os sentidos.

Carlisle chegara ao mesmo tempo no quarto já preparado para fazer o parto.

 

- Onde eu... ? – Bella murmurava.

- Acalme-se meu amor, você vai ter que fazer força para a nossa menina nascer. – eu disse acariciando seu cabelo.

- Edward, preciso falar com você. – meu pai me chamou para perto dele - Eu acho que Bella não tem mais forças o suficiente para agüentar um parto normal. – Carlisle disse me olhando.

- Tem certeza? – perguntei aflito.

- Tenho sim. – ele disse.

- AHHHHHHHHHHH! – Bella gritara alto demais – TIRE ELA DE MIM! NÃO QUERO QUE ELA MORRA! – ela pressionava o ventre.

- Vamos tirá-la! – disse nervoso, me aproximando de Bella.

- Edward! – Bella me chamara e eu a olhei – Faça todo o possível para salvá-la! – ela me encarava séria – Não se importe comigo, salve a nossa filha! – ela implorava com a voz embargada.

- Mas Bella... – tentei argumentar.

- NÃO EDWARD! SALVE A NOSSA MENINA! – ela gritara – AAAHHHHHH! FAÇA LOGO! – mais um grito de dor.

 

Eu não conseguia mais escutar os pensamentos de Reneesme será que ela estava morta? Não! Tinha que tirar esses pensamentos da minha cabeça.

 

Carlisle aproximou-se de Bella e perfurou sua barriga com os dentes. A pele de um vampiro só é penetrável ao dente do mesmo. Eu assistia a tudo e ajudava Carlisle. Alice não conseguia ver o que iria acontecer e Jasper tentava acalmar Bella, que ainda gritava de dor.

 

“Eu estou aqui papai!” pensou a minha menina assim que Carlisle a retirou do ventre da mãe e a entregou para mim.

 

- Renesmee... – sussurrei a olhando.

- Dê ela para mim Edward... – Bella murmurou assim que a viu em meus braços.

 

Entreguei cuidadosa mente nossa menina coberta de sangue, a ela.

 

- Você é linda meu amor... – dizia a minha vida com a voz embargada – Cuide do seu papai. – ela murmurou fraca e me deu um olhar estranho.

 

Não entendi. Quando fui me aproximar para pegar a minha filha e dar a Alice para limpa-la, Bella perdera os sentidos e quase derrubou Renesmee de seu braço. Ela não podia estar morrendo. NÃO!

Entreguei Reneesme a Alice, que chorou prontamente quando viu a mãe com os olhos fechados. Aproximei-me de Bella e sussurrei em seu ouvido.

 

- Bella, acorde amor... – disse com a voz embargada.

 

Silêncio.

 

- Ela entrou em coma novamente Edward. – disse o meu pai.

- IMPOSSÍVEL! – esbravejei.

- Sinto muito. – ele disse pegando em meu ombro.

------------------------------------------------------------------

N/A: Aiiin... Apesar da pequena Nessie ter nascido, esse capítulo é tãao triste! *limpa as lágrimas* Gente, esse é o penúltimo capítulo... Quero MUITAS reviews para o último, senão eu não posto. *bico*

Beijos,

Tamy.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!