Black escrita por amanda c


Capítulo 3
Beco Diagonal


Notas iniciais do capítulo

Espero que agrade. E já faço um spoiler do próximo capitulo... O PRÓXIMO CAPITULO SERÁ DEDICADO AS GÊMEAS BLACK u_u só isso que digo, nada mais kkkk.- sou idiota mesmo e boa leitura k



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Na noite daquele mesmo dia James, muito menos Teddy, dormiu na casa dos Black. Eles deviam ir às compras no dia seguinte e as três crianças estavam com o coração parado na garganta de tanta emoção.

Ir para a mesma escola que seu pai estudou e se tornou um dos melhores bruxos que ela já conheceu, era a coisa mais importante que Sage podia vivenciar - na sua mente.

– Durma logo filha, se não amanhã não by Text-Enhance">ira acordar cedo. - disse Sirius beijando a testa da dona dos cabelos enrolados que estava deitada na cama, mas inquieta.

– Não quero dormir papai, quero ir para o Beco Diagonal. - respondeu ela fechando os olhos ao sentir os lábios do pai na sua pele.

Sirius simplesmente riu se afastando da cama da menina e indo em direção a saida do quarto.

– Te amo papai. - disse ela me aconchegando na cama e fechando os olhos.

– Também amo você princesa. - sorriu Sirius fechando a porta, mas deixando-a meio aberta para que a luz do corredor iluminasse a cama da moreninha.

***

Sage acordou antes mesmo do pai se levantar da cama. A menina estava tão ansiosa que não conseguiu nem se trocar direito. Ela havia colocado o tenis antes de por a calça e a blusa, ela estava com o coração tão acelerado que era possível ouvi-lo martelar mesmo de longe.

Tomou seu café da manhã quando seu pai acordou e ficou infernizando Sirius pedindo para ele se apressar logo.

Finalmente eles sairam da casa dos Black indo em direção ao centro de Londres para comprar os materiais necessarios.

Sirius havia se transformado em um cão enormemente grande, com pelos negros e poucos brancos e cizentados com os olhos lindos e cinza.

Ele, antes de sair de casa, explicou para filha como ela deveria fazer para entrarem no Beco Diagonal pelo bar O Caldeirão Furado. Eles estavam próximos ao local quando Sirius, com a boca, pegou o pergaminho de materiais da mão da filha para que ela pegasse sua varinha.

A pequenina ainda não tinha uma varinha.

Ao entrar no bar, muito dos homens que estavam lá olharam torto para a menininha que estava sendo acompanhada pelo cão negro.

Ela passou diretamente por eles indo em direção a uma parede afastada de tudo e todos. Havia um tijolo sobressalente do restante, seu pai havia dito para ela bater tres vezes com a varinha naquele tijolo, e fora aquilo que a dona dos cachos negros fez.

Os tijolos começaram a se mexer, dando espaço para uma passagem formando um arco que dava para uma rua de pedras irregulares. Ela serpeava e desaparecia de vista.

A menina ficou encantada, de acordo com o pai, ela já havia ido para lá algumas vezes, mas ela era pequena demais para se recordar.

Sage arrancou o pergaminho da boca do pai e começou a andar pela rua de pedras olhando todas aquelas lojas tão fofas, ao olhar da menina.

Sirius empurrou com seu tronco a filha para dentro de uma loja que vendia caldeirões e lá a jovem fez sua primeira compra.

A menina estava tão afobada que havia esquecido que tinha combinado de encontrar os amigos na loja de varinhas.

De acordo com o relógio trouxa que ela usava no pulso eram quase meio dia.

O Sol parecia não esquentar aquela tarde, o vento frio balançava os cabelos de Sage e os pelos de Sirius enquanto eles caminhavam pela rua a procura das outras lojas.

Ela já tinha quase todos os itens daquela lista de materiais. Só lhe faltava o uniforme, que para ela era possível comprar outra hora, e a varinha.

Uma sensação de deja vu percorreu a espinha de Sirius o que fez ele sorrir internamente. Ele sentia falta aquele mundo.

Sage entrou com o cão ao seu lado na loja Olivaras onde tudo parecia um completo silencio.

Caixas pequenas e retangulares estavam espalhadas por todo o canto.

– Ora, ora, senhorita Black. Seus amigos acabaram de sair daqui. - disse um homem velho e muito maltratado pelo tempo que se apoiava em uma bengala.

Sirius ao bater o olho nele reconheceu ser o dono da loja.

Sage apenas sorriu envergonhada e apertando a varinha do pai que ainda segurava junto ao papel de materiais.

Olivaras olhou para a varinha que a menina segurava em mãos e abriu um grande sorriso, olhou para o chão ao lado da menina e piscou se afastando em busca de uma varinha para Sage.

Ele voltou com algumas caixas em mãos e colocou no balcão que separava-os.

– Experimente. - disse ele estendendo a varinha com todo o cuidado. - Mogno. Vinte e quatro centímetros. Não muito flexível.Pelo de unicórnio. - disse assim que a menina pegou-a na mão e a analisou sorrindo como nunca.

A menina deu apenas uma sacudida e os pelos do pai se levantaram todos parecendo que ele estava sobre um tonel de ar.

– Não, não, não. - disse o homem pegando a varinha da mão da menina e dando outra em sua mão. - Carvalho. Trinta centímetros. Meio mole. Fibra de coração de dragão. - disse ele sorridente.

Ela fez o mesmo movimento e varias caixas começaram a flutuar descoordenadamente.

– Não. - respondeu tirando a varinha da mão dela novamente e a guardando para pegar outra menor. - Essa, acho que serviria. - disse ele pegando uma das caixinhas que ainda flutuava pela loja.

– Salgueiro. Vinte e seis centímetros. Flexível. Pelo de unicórnio. - sorridente deu a varinha nas mãos da menina que ao sacudir pequenas estrelas sairam da ponta da mesma.

– Excelente, muito bom. - falou o homem que ouviu um latido orgulhoso de Sirius.

Depois de comprar a varinha e sair pulando pelo Beco Diagonal fora com o pai, que teve que ficar fora, para a loja de roupas e uniformes.

Lá Sage encontrou James e Teddy que começaram a conversar animadamente sobre tudo que haviam visto naquele dia.

***

O dia primeiro de setembro chegou voando pelos olhos de Sirius que por um lado estava mais que feliz pela filha estar indo para Hogwarts, por outro estava desanimado com o pensamento de ficar mais uma vez sozinho naquele casarão.

Novamente teve de se transformar em um cão grande e negro para acompanhar a filha até a estação King Cross onde seria feito o embarque para a escola.

Sage empurrava um carrinho onde um malão com as iniciais S.A.B estavam gravadas, um gato de pelo cinza miava para o cão negro que caminhava ao lado da sua dona.

– Fique calada Lyra. - resmungou a morena indo em direção as plataformas nove e dez. Sirius deu um latido abafado e se aproximou de uma coluna que ficava entre aquelas plataformas.

Sage olhou para o pai com os olhos arregalados não acreditando no que ele queria que ela fizesse. Sem argumentar cerrou os punhos no carrinho, fechou os olhos e correu em direção a coluna junto ao cão que latiu feliz ao seu lado.

Não sentindo o impacto que esperava contra a parede solida abriu os olhos e se deparou com uma grande e bela locomotiva vermelha. Muitas pessoas circulavam por lá, mas a grande maioria eram jovens de idades diferentes que se desbediam dos pais para irem para Hogwarts cursar mais um ano letivo, ou no caso de Sage, seu primeiro ano.

Ela arrumou as bagagens no trem e deixou Lyra quieta entre seus pés enquanto ela abraçava com força o pai ainda transformado de cão.

– Obrigada papai. - disse ela sorrindo e abraçando ainda mais forte o cão.

– Sage? - ouviu-se um grito proximo dos ouvidos da menina e quando ela soltou o pai que voltou a ficar sobre as quatro patas viu Teddy sendo seguido pelos Potter. - Oi senhor Sirius. - cumprimentou ele sorrindo para o chão.

– Vamos indo Sage, se não ficamos com uma cabine ruim. - disse James segurando o pulso da menina e do dos cabelos azuis que estavam se transformando naquele momento em dourados.


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Notas finais do capítulo

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