Black escrita por amanda c


Capítulo 28
Eu te amo, Black


Notas iniciais do capítulo

Penúltimo capitulo :((((((((((((((



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O lugar estava lindo. Neve encantada caia do teto do lugar e simplesmente se dissolvia no ar antes de atingir a cabeça dos convidados de Minerva.

Alguns dos alunos que estavam ali eram do ultimo ano, outros entre o quinto e sexto. Todos estavam segurando algo, ou era uma taça de suco de abobora ou algum petisco natalino que estava na mesa central.

Sage se apoiava no braço de Lorcan, ele segurando uma caça de suco de abobora e ela comia um pedaço de torta de figado. James e Bárbara, para variar um pouco, estavam discutindo sobre ele ter jogado propositalmente um pedaço de comida em seu busto. Lyssander, irmão de Lorcan, estava conversando animadamente com Rose, que bebia um pouco de suco e se encostava na parede.

Teddy conversava com alguns amigos de Victorie junto a loira, que estava animada pelo namorado começar a se simpatizar com os cornivos. Albus estava com os lábios grudados à de Cindy, como se apenas eles estivesse no local. Scorpius conversava com Minerva e outros alunos sobre a escola e quanta falta a diretoria iria fazer.

– Sua prima me da calafrios - o loiro disse estreitando os olhos e aproximando a boca do ouvido de Sage, para a mesma ouvi-lo melhor. A Black riu baixo e olhou para Lorcan que era muito mais alto que ela, talvez mais alto que James!

– Não exagere, ela é uma pessoa muito legal - ela revirou os olhos enquanto permanecia com um sorriso no rosto. Roubou um gole da bebida do garoto, mas o mesmo não argumentou contra.

Bárbara e James estavam do outro lado do salão. O garoto não sabia se ria ou se gritava com ela, pois Bárbara estava tão irritada que seus olhos só faltava saltar da orbita, ela estava começando a ficar roxa de tão vermelha. A cada tentativa que James tinha de tentar tirar o pedaço de cobida de dentro do vestido da Black a mesma começava a gritar de novo e a bate-lo envergonhada, mas aquilo era hilário para quem observa.

– O pai dela então... - Lorcan disse arqueando as sobrancelhas sitando Regulus, o que fora péssima ideia, pois Sage o encarou por alguns segundos, agora séria, antes de dizer:

– Ele é meu tio, Lorcan - e assim Sage virou as costas para o loiro e adentrou no meio dos convidados da diretora atras de Teddy, mas o que ela achou não fora nada agradável.

Uma sonserina de cabelos negros que Sage não conseguiu ver o rosto estava com os braços ao redor do pescoço de Scorpius e nas pontas dos pés, tentando alcançar a boca do loiro com a sua boca. Sage não quis ver mais e nem saber se Scorpius já havia encostado sua boca na daquela garota, apenas saiu andando indo até uma das varandas que por hora estavam sendo cobertas por uma cortina grande e pesada vermelha e branca.

O tempo fora do castelo estava frio, muito frio. Assim que o corpo de Sage colidiu com o frio do lugar seus pelos se arrepiaram e ela se arrependeu de ter saído, mas então logo em seguida se lembrou o porquê havia saído e decidiu ficar ali, suportando o frio.

De seus lábios, enquanto a mesma respirava, uma nuvem branca saia de sua boca mostrando que seu corpo estava muito mais quente do que o ambiente. Sage abraçou seus próprios braços e se aproximou do para peito da sacada, observando as torres do castelo em que estudava, tentando imaginar em qual daquelas fora onde seu pai fora preso e não muito depois solto por Harry Potter.

– Por que está aqui? - uma voz masculina fez com que Sage tomasse um grande susto. Graças aquelas enormes cortinas vermelhas quem estava do lado de fora do lugar não ouvia absolutamente nada dentro.

Assim que a garota virou seu corpo para encarar de quem se tratava se esqueceu de como respirava. Aquele cabelo loiro e rebelde mostrava o jeito despojado e desleixado, seu rosto angelical fazia um enorme contraste com toda sua personalidade e seu jeito e aqueles olhos cinzentos se camuflavam com a neve e a noite de Dezembro.

– Não é da sua conta - ela disse franzindo o cenho depois de reparar que ele havia se aproximado demais dela. Caso ele se aproximasse mais sua sanidade iria para o lixo.

– Está nevando aqui, Sage, vá para dentro - Scorpius disse se aproximando mais. Era incrível que não importava o quão grande era o salto da garota ela continuava mais baixa que os outros, até mesmo de sua prima. O loiro se aproximou dela ainda mais, mas Sage deu um passo para trás, fazendo suas costas baterem no parapeito. Ela engoliu em seco querendo se afastar dele.

Nada saia da boca da garota, nem um som, um grunído, uma exclamação, nada!

Scorpius se aproximou ainda mais. Ela não tinha para onde ir. O loiro se aproximou tanto de Sage que ela sentiu o cheiro de abobora saindo da boca dele, seu perfume se misturando ao aroma do suco e causando arrepios involuntários na garota.

Ele levantou a mão e encostou as pontas de seus dedos na bochecha dela sentindo a pele quente da garota. Sage fechou os olhos ao sentir o toque e deixou sua boca entreaberta, deixando o mesmo ver as pontas dos seus dentes da frente, eles eram tão brancos quanto a neve que caia ao redor deles e pele dela não ficava tão para trás, talvez fosse dos Black ter uma pele tão sedosa e branca quanto a da garota.

– Scorpius - fora a unica coisa que saiu da boca de Sage antes do loiro encostar seus lábios carnudos no dela. Sage arregalou os olhos ao senti-lo tão próximo, ela não conseguia acreditar no que estava acontecendo.

Inicialmente o loiro apenas pressionava os lábios dele contra o dela, o que para ela parecia ser muito estranho, pois nunca havia ficado tanto tempo daquele modo. Estavam com os lábios encostados a quase dois minutos quando Sage colocou sua mão na nuca do garoto, fazendo-o arrepiar com o toque frio, e graças a morena o beijou se aprofundou.

Eles ignoravam a neve que caia ao redor deles, ignoravam o fato de que poderiam ficar doentes e ignoravam também a festa que estava acontecendo no lado de dentro do salão.

Assim que seus lábios se afastaram Sage respirou fundo sentindo seu pulmão pedir por clemencia. Talvez eles tivesse se exaltado demais, pois quando pararam de se beijar Sage notou que estava sentada no parapeito da sacada, com o garoto entre suas pernas.

– Você deveria estar beijando aquela garota, não a mim - fora a única coisa que Sage disse depois de descer do parapeito e limpar o vestido verde da neve.

– Do que está falando? - perguntou franzindo o cenho.

– Da morena que estava pendurada em você - Sage disse preparada para voltar para dentro do salão, mas o loiro segurou seu braço antes da mesma conseguir retirar a cortina da frente.

– Está com ciumes, Sage? - um sorriso abobalhado apareceu no rosto do rapaz, o que fez ela sentir um leve formigamento nos lábios, sentindo saudade daqueles lábios no dela.

– Por que estaria? - disse retirando seu braço da mão do garoto e abraçando seu próprio corpo, se protegendo do frio.

– Não sei - ele disse e seu sorriso sumiu. E então notando que realmente Sage poderia ficar doente Scorpius retirou seu terno colocando sobre os ombros da garota, que o olhou abismada.

– Está frio!

– Sei que está - ele revirou os olhos como se aquilo fosse tão elementar. Scorpius então selou mais uma vez os lábios deles, mas agora de modo rápido e fofo. Sage ficou olhando o loiro por alguns segundos, ela não conseguia acreditar no que estava acontecendo.

– Entra - ele disse empurrando a morena para dentro do salão com uma das mãos espalmada nas costas dela.

No salão estava quente e barulhento, diferente de fora. Victorie e Teddy se beijavam como um casal apaixonado, Cindy e Albus ainda se beijavam - talvez nunca iriam parar - James conversava com Lorcan e Bárbara falava com algumas pessoas da sonserina, talvez amigas de quarto.

Instantaneamente os olhos de James colaram em Sage, assim que notou a cabeleira loira de Scorpius próxima dela e ao notar o terno sobre seus ombros franziu o cenho mas não deixou Lorcan falando sozinho, ele era um cara legal.

Sage pegou uma taça de suco de abobora e bebericou tentando tirar o gosto dos lábios de Scorpius da boca. A morena sentiu a presença dele mais uma vez nas costas costas, mas mesmo assim continuou virada para a mesa, observando o que se tinha para comer, enquanto bebia.

– Eu te amo, Black - ele sussurrou tão próximo de seu ouvido que Sage pode sentir o toque de seus lábios em sua orelha. Ela se arrepiou tanto imaginando que depois daquilo seus pelos nunca mais iriam voltar ao normal. Mas ela não havia se arrepiado somente por ele ter sussurrado, aquela frase mexeu com o psicológico da Black, fazendo finalmente sua sanidade ir ralo a baixo.

Ela virou bruscamente o rosto para encara-lo e ele estava ali, parado, com um sorriso tão grande e lindo no rosto que Sage sentiu seus joelhos fraquejarem.


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Notas finais do capítulo

E agora?



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