Black escrita por amanda c


Capítulo 26
Despedida


Notas iniciais do capítulo

Está acabando galera, esse é o anti penultimo capitulo :( tem mais três e o epilogo.. Mas não iremos ficar tristes né?



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Primeiro de Setembro.

Mais uma vez todos estavam novamente na plataforma nove três quartos perambulando com seus malões, carrinhos e gaiolas de corujas e gatos pelo corredor largo que dava para a locomotiva velha.

Sirius não pode levar Sage ao seu ultimo ano, o que fez a garota chorar a noite inteira, pois o Black estava passando mal e Tonks ficou encarregada por cuidar dele, e por isso Teddy também não foi acompanhado pela mãe até a plataforma para o seu último ano em Hogwarts.

Os dois dormiram na noite anterior na casa dos Potter, pois Harry iria leva-los junto com os filhos. James estava animado, falando sem parar de como seria legal conseguir se mudar para a Noruega e cuidar de dragões, como queria; Teddy estava empolgado com o último ano, pensando em todos os testes que eles teriam, em como seria maravilhoso entrar nas portas do Salão Principal de mãos dadas com Victorie; e Sage parecia nem estar dentro de seu corpo, que apenas acompanhava o caminho dos amigos para uma entrada do trem... Os pensamentos da Black estavam divididos entre o pai e um certo loiro que a muito tempo não saia de sua cabeça.

– Né Sage? - James disse se jogando para dentro da cabine.

– O que? - ela perguntou franzindo o cenho e fechando a porta da cabine de trem atrás dela.

– Você ouviu o que nós estávamos falando, criatura peituda? - James disse cruzando os braços na frente do peito e esticando as pernas.

Sage permaneceu com o cenho franzido e como defesa protegeu os seios com as duas mãos, tampando-os, como se aquilo fosse uma muralha da China protegendo-a de James.

Teddy começou a rir da atitude da garota e jogou o pacote de sanduíche que sua avó avia feito em James. O que fez os outros dois rirem.

– Perdão, estava distraída - Sage disse depois de parar de rir se sentando do lado de Teddy que passou um dos braços ao redor dos ombros da menina.

Eles eram muito mais que amigos, eram irmãos, e mesmo tendo uma mulher com seios e uma bela cintura os dois rapazes não sentiam-se atraídos por ela. Muito longe disso... Já chegaram a conversar em particular sobre isso e chegaram a conclusão de que Sage é apenas uma mutação genética, pois não nasceu com um pênis. Na cabeça deles, a Black era um irmão, um homem, que possuía seios, beijava garotos, tinha cabelos grandes e sangrava uma vez por mês.

– Pensando no seu pai? - perguntou James depois de ver sua mãe aos prantos do lado de fora do trem sendo abraçada por uma amiga antiga.

– Sim - suspirou sorrindo de lado e olhando para a porta da cabine que se abriu deixando a imagem de Albus aparecer. O coração da menina parou e seus dedos formigaram. Onde o Potter mais novo estava, o Malfoy também estava.

Mas Sage estava errada, pois Albus entrou sozinho na cabine atrás de James e o Mapa do Maroto.

– Não! - James exclamou se levantando e ficando ótimos centímetros mais alto que o dos olhos verdes - Vamos usar ele, depois te dou, mas só amanhã.

O Potter mais novo saiu pisando duro da cabine, deixando a porta aberta, mas o que fora bom, pois logo em seguida Victorie e Bárbara entraram deixando a cabine agora lotada.

– Solte meu namorado, por favor - a Weasley fingiu um tom indignado fazendo Teddy rir e Sage franzir o cenho.

Sage sorriu marota e cobriu a boca do Lupin com a mão e pressionou sua boca contra ela fingindo um beijo. Teddy estava estático, pois fora rapido demais e não sabia o que estava acontecendo.

Victorie deixou seu queixo cair formando com a boca um perfeito O; James e Babi gargalhavam tão alto que as cabines dos lados os ouviam.

Assim que Sage retirou o rosto e a mão do rosto de Teddy ela e Victorie começaram uma falsa briga, mas que não durou muito tempo fazendo as duas garotas chorarem de rir, junto aos amigos.

Ao chegar em Hogwarts a lua já brilhava atrás de uma das torres do castelo fazendo o lago negro aparentar ainda mais sombrio e a Floresta Proibida convidativa para um passeio.

As portas do Salão Principal estavam abertas.

Teddy deu um longo beijou em Victorie que foi para a mesa da Corvinal; Babi beijou o rosto dos outros e se dirigiu até a mesa da Sonserina e os outros três foram para a mesa da Grifinoria.

Minerva estava com as mãos entrelaçadas na frente da barriga e uma expressão cansada e pensativa na frente dos poucos degraus que levavam para a mesa dos professores. Ela observava cada aluno que se aproximava e se sentava nas mesas.

Quando as portas do Salão Principal se fechou, antes da seleção daquele ano, McGonnagal chamou a atenção de todos.

– Boa noite e sejam mais uma vez bem vindos à Hogwarts - ela começou a falar - Nas ultimas férias, cheguei a conclusão de que irei me aposentar - ela disse sem medir os pesos das palavras. Um barulho insuportável de pessoas falando ao mesmo tempo se inciou. Sage não conseguia nem ao menos pensar. Ela estava com os olhos arregalados olhando atentamente Minerva que suspirou cansada tendo que pela segunda vez chamar a atenção de todos.

– Estou velha, trabalho neste castelo a tantos anos que perdi as contas - Minerva estava com lágrimas nos olhos e tentava controlar de todos os modos para que não começasse a chorar na frente dos alunos. A diretora continuou com o comunicado de aposentadoria, mas fora inevitável as lágrimas. Foram tantos anos naquele castelo, tantas coisas que ela havia visto, ela lutou pelo castelo na segunda guerra contra Voldemort, ela viu tantos alunos serem mortos, ela viu tantos alunos se tornarem grandes e poderosos, viu tantas coisas e incrivelmente todos os momentos estavam gravados na mente da bruxa. As lágrimas escorriam pelo rosto envelhecido da mulher e pelo rosto dos alunos.

Sage não conseguia despregar os olhos da diretora, seu rosto já estava completamente manchado de preto, por causa da maquiagem e molhado por causa das lagrimas; James não chorava, mas estava tão abalado quanto todos ali presentes; Teddy deixava uma ou outra lagrima escapar, tentando aparentar ser "macho" e não chorar, mas Minerva era uma professora esplêndida, não tinha como não se sentir abalado com aquela despedida.


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