Black escrita por amanda c


Capítulo 23
Sage Joyce


Notas iniciais do capítulo

Gente eu tava fazendo minhas contas e Black está na reta final... Ainda não sei ao certo quantos capítulos exatos faltam, mas faltam poucos... Estava esperando os banners ficarem prontos para postar o capitulo, mas até agora eles não ficaram prontos e não quis esperar mais... Enfim espero que gostem e perdão pela demora, espero que não tenham desistido de Black ainda *-*



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Os gritos dos alunos ecoavam pelo campo de quadribol.

Uma pequena banda composta por um trompete, um triangulo e dois bombos era a trilha sonora do momento. A pequena banda - composta por alunos - tentavam fazer um som mais alto do que dos gritos e uivos dos outros alunos que torciam para o time da Grifinória ou da Lufa Lufa.

Era o penúltimo jogo antes da final. Caso a Grifinória ganhasse aquele jogo ela iria diretamente para a final para jogar contra o futuro ganhador do jogo do dia seguinte - Sonserina contra Corvinal.

Os jogadores estavam sentados em suas vassouras com a mente a mil, olhando para a bola que voava de mão em mão e tentando se desviar das bolas maiores que caso atingisse alguma parte do corpo, alem de ficar uma grande marca poderia tira-lo de cima da vassoura e causar uma lesão mais grave.

Os olhos de Sage estavam atentos em todos os jogadores. Com o pequeno taco para rebater os balaços em uma das mãos sua testa pingava suor e seus cabelos mesmo estando presos em um rabo de cavalo estavam grudados em seu rosto melecado.

"Maldito pomo de ouro" pensou passando o olhar pelo campo e avistando uma pequena bolinha voadora dourada que corria de dois jogadores.

Um balaço quase atingiu sua cabeça, mas com um movimento rápido rebateu-o na direção de um jogador da Lufa Lufa que naquele momento estava tentando mandar a bola para o gol, mas graças a Sage a bola desviou seu percurso inicial.

Finalmente o pomo havia sido pego. O apito do final do jogo ecoou por todo o campo e os gritos dos grifinórios ecoou ainda mais alto. Eles estavam na final.

Ao descer da vassoura todos deram as mãos e se parabenizaram pelo ótimo jogo. Foram diretamente para o vestiário onde James e Sage começaram a falar sobre momentos do jogo, como de quando Zlisth - o goleiro da Lufa Lufa - quase caiu da vassoura para pegar uma bola vinda do alem.

Os alunos já estavam voltando para o castelo. Todos muito alegres, animados e eletrizados para dormir.

– Eu quase desci da vassoura para bater nele nessa hora! - disse James batendo seu punho na própria mão aberta fazendo a risada de Sage ser mais alta.

– Ótimo jogo, pessoal. - Teddy disse se aproximando dos melhores amigos e passando os braços ao redores dos pescoços deles.

– Obrigada. - disse Sage animada continuando a andar com os amigos para a torre da Grifinória.

– Sage, eu poderia falar com você depois? - os cabelos de Teddy sem que o mesmo quisesse mudaram de cor indo para um verde limão.

– Claro. - ela deu de ombros e sorriu para o amigo que disse para o quadro da mulher gorda a senha.

– A sós.

James sentiu seus ombros pesarem e olhou para os dois amigos com o cenho franzido. Nenhum deles havia guardado segredo um do outro. Eles eram primos em algum grau, talvez James estivesse sobrando... Mas aquilo eram pensamentos infantis que passavam na mente do Potter mais velho ao sentir um pouco de ciumes dos amigos.

– Vou subindo... Tenho mesmo que arrumar o material de amanhã. - James tentou que o ciumes não transparecesse na voz e sorriu para os amigos que o encaravam.

Depois de ver James sumiu na escada para o dormitório masculino Sage voltou seus olhos para o Lupin que agora tinha seus cabelos vermelhos como o fogo.

– Fala, Teddy...

– Eu queria a sua ajuda numa coisa. - disse ele agora não apenas com o cabelo vermelho mas também as bochechas.

– Vá direto ao ponto

– Eu estou gostando da Victorie, gostando muito dela e queria a sua ajuda para... - ele disse já preparado psicologicamente para aquilo, mas Sage o interrompeu novamente.

– Você está gostando da loirona? - disse ela arregalando os olhos e vendo os cabelos do amigo mudarem do vermelho para o roxo escuro.

– É... - Teddy alisou a nuca e mordiscou o lábio tentando não olhar nos olhos da melhor amiga.

– Ai que lindo! - a menina gritou abraçando o amigo e começando a pular no mesmo lugar.

Teddy teve de segurar os braços da menina para que a mesma engolisse a própria ansiedade.

– Eu preciso da sua ajuda para falar isso para ela, Sage! - disse ele ainda segurando os ombros da amiga e encarando os fundos olhos cinzentos da Black.

– Mas é claro que eu ajudo! Eu vou pensar em planos agora mesmo... - Sage começou a falar sem parar, ela olhava para os lados a procura de um pedaço de pergaminho e uma pena para começar a anotar seus pensamentos, sua testa estava franzida de um modo estranho que só acontecia quando ela estava bolando mais algum plano para aprontar pelo castelo.

– Sage! - o metamorfo teve de gritar para que a amiga voltasse sua atenção à ele. - Vai dormir, amanhã você pensa...

Teddy beijou a testa da amiga e saiu do salão comunal rindo.

Sage continuou ali, tentando bolar o plano perfeito para que Teddy conseguisse se declarar para a amiga. Ela andava de um lado para o outro do sala comunal, coçava a testa e o queixo na tentativa de pensar em mais algo, mas depois de algum tempo acabou se rendendo aos sonhos e foi para o dormitório para dormir profundamente.

Sage teve um sonho muito estranho.

Ela estava em uma casa antiga, muito antiga, com as paredes descascadas e cheias de teias de aranhas, o piso estava desgastado e rangia a cada simples movimento que ela fizesse. Estava escuro e apenas a luz de dentro de um quarto iluminava o ambiente. Assim que Sage entrou naquele quarto viu uma mulher de pé e de costas para ela.

A mulher era alta e seus cabelos eram tão longos que por pouco não se arrastavam no chão empoeirado. Ela usava um vestido branco, que fazia contraste com toda a casa cinzenta e velha.

Ao notar a presença de Sage ali a mulher virou-se e Sage pode ver seu rosto. Era ela! Era Sage aquela mulher! Mas os olhos... Não eram os belos olhos cinzas de Sage no rosto da mulher de branco.

Aquela era Sage – A casa esta velha, mas ainda há tempo de restaura-la. Cuide-a, filha. Cuide-a por nós. - a mulher disse se afastando de Sage e indo ao encontro da parede oposta, assim que ela tocou suas costas na superfície da parede da casa velha Sage Joyce fora engolida por ela e toda a casa tremeu.


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