Black escrita por amanda c


Capítulo 20
Sexto Ano


Notas iniciais do capítulo

Gente esse é o meu ultimo dia de ferias, estou quase em depressão :( kk enfim eu não gostei muito do capitulo, mas tudo bem né, como prometi ai esta o beijo e caso vocês comentarem bastante irei falar um spoiler nas respostas dos reviews *-*-Boa leitura



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O sol já havia se posto. As estrelas já brilhavam no céu. A lua estava escondida atras de uma nuvem qualquer.

Uma grande colina era cortada por uma estrada que poucos motoristas sabiam de sua existência.

As lagrimas de Sage era arrancadas de seus olhos por causa do vento que batia em seu rosto com a velocidade que Scorpius voava. Ao aterrizar na grama fofa daquela colina o barulho agudo de um apito de caminhão ecoou pelo ouvido dos jovens, mas ele fora se afastando rapidamente.

A paisagem era linda do ponto de vista deles.

Conforme mais a noite predominava mais a cidade se iluminava. Mais as casas ficavam parecendo pequenas velas flutuantes como no castelo. Mais aquela cena se parecia com uma de filme trouxa qualquer.

– Obrigada. - Sage disse se sentando na grama enquanto olhava para a lua que estava sendo parcialmente coberta pela tal nuvem. Automaticamente aquilo fez a lembrar de Remus e consequentemente de seu pai.

– Venho aqui olhar a paisagem quando meu pai fica enchendo muito o meu saco. - disse o loiro dando de ombros e se sentando ao lado da morena.

– É incrível como a vida consegue escapar pelos seus dedos, como terra. - disse ela observando o punhado de terra que havia pegado e vendo-o ele cair lentamente entre seus dedos finos e pálidos.

– Seu pai ira se recuperar. - sorriu olhando para ela, que franziu o cenho e olhou para ele confusa.

– Como sabe?

– Não sei, mas Sirius Black nunca iria deixar a filha sozinha.

E nisso Malfoy tinha razão. Sirius estava lutando com todas suas forças para melhorar, para voltar a consciência e dizer com suas próprias palavras a filha que estava bem.

– Sexto ano né? - disse o loiro depois de um tempo em total silencio.

– É... Você vai para o quinto né? - sorriu a morena vendo que o rapaz estava querendo distrai-la.

– Infelizmente... É muito pior? - perguntou deitando de costas na grama e encarando diretamente o céu estrelado.

– Eu não achei, James disse que até agora foi o pior. - disse rindo ao se lembrar das conversar entre os três inseparáveis amigos.

– James é um cara bacana... É igual o pai dele. - Scorpius disse fazendo a atenção de Sage se dobrar. Ela havia esquecido que o loiro é melhor amigo de Albus.

– Ah é, você é amigo do mini Potter. - disse ela rindo ao se lembrar.

– Mini Potter? - perguntou ele começando a rir.

– Nem pergunte, seus cabelos iria ficar brancos se soubesse dos apelidos que eu e os meninos damos para os outros.

– Ah é? E qual é o meu? - disse rindo e se sentando mais próximo de Sage que sentiu seus músculos travarem com tal ação.

– Não... Não lembro. - conseguiu dizer enquanto encarava os olhos tão penetrantes de Scorpius.

– Seus olhos são lindos sabia? - disse o loiro se aproximando ainda mais do rosto de Sage sem ao menos despregar os olhos dos dela.

– É, não está tarde? Vamos indo, seus pais iram ficar preocupados. - Sage disse limpando as pernas com leves batidinhas nas mesmas e se levantando da grama se distanciando de Scorpius que suspirou derrotado.

– Vem... - disse pegando a vassoura e esperando a morena abraçar sua cintura para dar impulso e subir novamente para voar.

***

– Eu odeio poções. - James disse jogando a pilha de livros sobre a cama e se sentando nos pés da mesma.

As aulas já haviam começado. Todos os alunos já haviam voltado para Hogwarts, mas Sage não havia deixado de se preocupar com o pai.

Alguns dias depois de Sage ter ido até a colina com Scorpius, Sirius acordou, mas os curandeiros não permitiram que o Black deixasse o St Mungus.

– Você odeia tudo, Jay. - disse Teddy rindo do melhor amigo que usava a gravata amarela e vermelha na testa.

– Não é verdade... - disse ele pensando um pouco - Tá é verdade. - disse começando a rir junto com os outros amigos de quarto.

Naquele momento Sage não estava no dormitorio masculino, mas sim no dormitório feminino da Corvinal, onde Victorie perguntava o que havia acontecido com Sirius e nas ferias.

Babi estava na sala comunal lendo uma carta que sua mãe havia lhe enviado não fazia muito tempo, quando James e Teddy interromperam a menina.

– Fala ai Black. - disse Teddy se sentando ao lado dela e passando um dos braços ao redor de seu pescoço. Como protesto a menina apenas revirou os olhos.

– O que está fazendo? - perguntou James se sentando na poltrona ao lado do sofá onde a morena estava.

– Lendo, idiota. - sussurrou tentando se concentrar nas palavras escritas pela mãe.

– Ui ela ta nervosa. - James disse fazendo Teddy rir junto a ele.

– Se me deem licença eu gostaria de ler a carta! - disse ela raivosa voltando a enrolar o pergaminho e o guardando no bolso da capa.

– Vou chamar Sage, temos que terminar o trabalho de herbologia. - disse Teddy beijando a testa de Bárbara que apenas o encarou com carranca, mas nada mais que aquilo.

Agora só restavam os dois na sala comunal. O sexto ano havia recebido um intervalo extra para terminarem o trabalho de herbologia, por isso não havia ninguém na sala comunal.

Babi se levantou já irritada com a presença de James ali e caminhou até as escadas do dormitório feminino, mas antes de colocar o pé no primeiro degrau James segurou seu braço fazendo-a se virar pra ele.

– O que foi? - disse ela soltando seu braço da mão dele.

– Por que toda vez que você me vê você fica com essa cara de quem tomo xixi de duende? - James encarava Babi de um modo que a menina nunca havia visto ele, ele estava serio, diferente do normal que seria um James alegre e risonho.

– Não é nada. - disse tentando escapar de James indo para outro canto, mas o rapaz era ágil e rapidamente encurralou Bárbara mais uma vez.

Como se um tijolo caísse na cabeça de Bárbara ela se lembrou que era bruxa e apanhou a varinha que estava escondida no bolso da capa preta. Apontou a ponta da varinha para James que a encarou com as sobrancelhas arqueadas.

– O que vai fazer? Me jogar uma azaração? Dar um Avada Kedavra? - James deixou a irônia transbordar.

– Se não se afastar talvez! - disse ela apertando a varinha nos dedos e permanecendo com a mesma apontada para James.

Se desse alguns passos para trás iria bater suas costas na parede, e para frente e lados James a encurralava. Realmente Babi não tinha chances, a não ser azarar o menino.

James cada vez mais se aproximava da menina que o encarava assustada. Nunca esperaria aquilo de James.

Com um choque de coragem James arrancou a varinha da mão de Bárbara e prensou o corpo da menina contra a parede.

Por instinto ela fechou os olhos, mas começou a se amaldiçoar por ter feito aquilo. James sorriu ao notar os olhos da menina fechados e aproximou ainda mais seus rostos.

A respiração de James batia no rosto de Babi fazendo-a estremecer dos pés a cabeça. Cada fibra de seu corpo estava arrepiada esperando apenas pelo toque dos lábios de James nos dela.

E não demorou muito para que aquilo acontecesse. Os lábios já estavam colados. O beijo se iniciou tímido, coisa que não era da índole de James, mas rapidamente o beijo se transformou em algo quente e apaixonado, provando para ambos jovens que eles estavam apaixonados.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram? Querem me enforcar?