Black escrita por amanda c


Capítulo 18
De pernas para o ar


Notas iniciais do capítulo

Oi gente ~apanha~-Vocês me perdoam pela demora? Falem que sim vai >< KKK enfim, gente lembram-se que eu tinha um tumblr de avisos? Então ele foi deletado pela outra dona e eu fiz outro tumblr... Mas esse tem coisa nova, tem novidade *-* Você vai poder falar com o personagem da fic... Pode falar com a Sage, com a Babi e até com o James S e o Teddy... Vamos lá gente, me mandem asks perguntando para eles qualquer coisa *-*-Link:http://pa-nds.tumblr.com/-Boa leitura



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O sol mal havia deitado, Sage, Babi e Victorie já estavam arrumadas e prontas para comemorar o aniversário da Black.

– Noivas... - sussurrou Victorie revirando os olhos já impaciente com a demora dos meninos.

– Eles só querem ficar bonitos, relaxem. - disse Sage olhando para o relógio trouxa em seu pulso.

– James é impossível disso acontecer. - Bárbara deixou escapar, mas logo se calou ao receber um olhar venenoso da prima, agora mais velha.

Minutos depois os dois meninos já estavam na sala. Se despediram de Sirius e saíram do casarão aos passos rápidos. Queriam aproveitar ao máximo da noite.

– Como iremos ir? - questionou Babi olhando para os lados.

– Vassoura. - James respondeu sem ao menos olhar para a morena.

– Como é? - disse Babi e Victorie em uníssono.

Sage automaticamente começou a gargalhar das amigas. Realmente elas não conheciam James como ela o conhecia.

– É brincadeira né gente. Estamos de saia e vestido, e não dá para ir de vassoura em um lugar publico e trouxa. - ela disse entre as respirações para recuperar o ar.

– Então como? - perguntou dessa vez a loira.

– Simples... Ônibus. - Teddy disse passando o braço ao redor dos ombros de Sage que fez o mesmo com o garoto, graças ao salto alto Sage estava da altura de ambos os amigos.

Não demorou muito para que o grande e vermelho ônibus de dois andares aparecesse na frente do ponto de ônibus trouxa onde os cinco estavam parados.

Se sentaram no primeiro andar e no fundo do ônibus, para todos ficarem próximos.

Sage se sentou com Bárbara enquanto James se sentou na frente das meninas sozinho e Teddy e Victorie se sentaram ao lado direito das meninas.

Eles falavam alto, ignoravam as reclamações e riam sem parar durante todo o percurso até a balada trouxa em que iriam comemorar o aniversário de Sage.

Assim que desceram algumas pessoas que permaneceram no ônibus os xingaram e outras agradeceram por saírem.

Uma fila grande repleta de jovens de mesma idade que eles percorria quase todo o quarteirão a frente da entrada da balada.

Os cinco não ligaram por terem que esperar para entrar, pelo contrário, riam cada vez mais da situação. Até mesmo Babi e James estavam conversando entre si - e olha que não estavam bêbados.

Minutos depois conseguiram entrar na balada trouxa. Lá era escuro, luzes coloridas acendiam e apagavam a todo segundo iluminando brevemente o local que dicasse de passagem era enorme.

Uma musica extremamente alta tocava.

As meninas foram sem pestanejar para o centro da balada e começaram a dançar como se não houvesse ninguém observando-as, enquanto os dois meninos foram até o pequeno e lotado bar buscar alguma bebida.

Nesse meio tempo Babi já havia beijado alguns garotos que passavam perto e cantavam-na.

Victorie recusava qualquer tipo de pedido que um desconhecido fizesse, mesmo que fosse bonito.

E Sage devia ter beijado um ou dois garotos que, literalmente, haviam puxado-na e a beijado.

Quando os dois meninos se aproximaram eles foram como repelentes de rapazes, pois mais nenhum outro menino puxou Sage, falou com Victorie ou beijou Barbara.

Mas elas não estavam ligando para aquilo. Queriam se divertir, queriam rir, beber, dançar e ficar com os amigos.

Sage já estava segurando seu secundo copo de vodka, Victorie e Teddy igualmente, mas Babi e James já deviam estar no nono ou décimo copo.

A morena virou o copo na boca deixando todo o liquido que restava nele escorrer pelo seu decote um pouco grande. Ela ria abobadamente junto a James que estava mais lucido que a prima de Sage.

– Quero ir no banheiro. - disse Babi embreagada próximo ao ouvido de Sage que segurou a mão da prima e da melhor amiga e foi puxou ambas em direção ao banheiro feminino.

Ao chegar lá Babi correu para o vaso sanitário e vomitou fazendo ambas meninas fazerem careta de nojo.

O banheiro era sujo e lá não entravam apenas garotas, homens acompanhados de mulheres, ou homens que achavam ser mulheres entravam com toda a calma e tranquilidade no banheiro feminino.

Depois de vomitar Victorie e Sage tiveram de ajudar a amiga andar e arrasta-la até próximo dos meninos, que haviam sumido entre a multidão de jovens.

Babi não estava tão bêbada como antes, mas não estava em sã consciência. Ela avistou os cabelos coloridos de Teddy - que não achou ruim ir com o cabelo azul para um lugar trouxa - e apontou para a direção, mas se arrependeu logo em seguida.

Teddy estava conversando com uma menina muito bonita, mas ao lado da menina estava James quase engolindo a cabeça de uma garota.

Babi sentiu seu coração se apertar e quando Sage olhou para a direção em que a prima encarava sentiu seu coração igualmente se apertar, mas não por se sentir traída por gostar de James, mas sim por ver a decepção transbordar dos olhos da prima.

Babi enxugou as teimosas lagrimas que escorreram nos cantos de seus olhos e indireitou sua postura, encarou Sage e Victorie e disse:

– Vamos para casa?

– Eu vou. Você fica. - disse Sage apontando para seu peito e logo em seguida para Victorie que franziu o cenho.

– Por que tenho que ficar?

– Para tomar conta daqueles dois. - Sage apontou para os melhores amigos.

Victorie não argumentou mais, apenas assentiu balançando a cabeça.

– Eu te levo para casa... - disse Sage segurando a mão da prima e sentiu a pele da mesma estar tão gelada quanto o próprio gelo.

– Tanto faz. - disse tentando ser rude, mas era quase palpável a dor em sua voz.

– Fala para eles que fomos para casa... Invente uma desculpas. - deu de ombros e puxou Babi pela mão para fora da balada trouxa.

Elas andaram pelas ruas geladas de Londres até entrarem em um beco mal iluminado.

Sage pegou a varinha que estava presa dentro da jaqueta de couro e apontou para o céu sussurrando "Accio Vassoura"

Estava tudo em pleno silencio, era possivel ouvir apenas o som da respiração das meninas e Babi fungando de tempos em tempos.

Minutos depois ouviu-se o barulho de um gato miar alto e segundos depois disso a vassoura de Sage estava flutuando na frente dos olhos cinzentos das meninas.

– Vamos para casa. - disse Sage sorrindo para a prima que deu de ombros e limpou o nariz com as costas da mão.

Ambas subiram na vassoura deixando Sage de costas para Babi.

Não demorou muito para chegarem em casa. Lá Babi subiu diretamente para o quarto e Sage ficou no andar de baixo, pois havia prometido que iria fazer chá para a prima.

Foi até a cozinha e começou a preparar as coisas para o chá, mas algo interrompeu seus pensamentos e atos.

Um barulho alto, de queda assustou Sage fazendo ela soltar o que tinha na mão e correr até a sala de estar. Sirius estava desmaiado ao pé da escada.

Sage arregalou os olhos sem saber o que fazer. Lagrimas começaram a brotar em seus olhos ao ver seu pai desmaiado na sua frente. E por impulso ela se aproximou dele e começou a gritar e chacoalha-lo.


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Notas finais do capítulo

Quem gosto? Quem quer me matar por ter demorado?