The Dark Princess escrita por Gustavo A


Capítulo 7
Transferência


Notas iniciais do capítulo

Milly, sério, não sei nem como te agradecer pela recomendação kk, pensei que ia me abandonar quando criou sua conta haha, por isso comecei as notas agradecendo a minha baixinha irritante, que eu amo muito, sou um gato né? eu sei. Mas deixando meu ego de lado aproveitem o capitulo, nem ia postar hoje, mas ai vi a recomendação e sabe como é ne.. Quero agradecer a todos os outros leitores também por ler minha fic, valeu gente



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O primeiro passeio do ano chegou um pouco antes das provas que antecederiam o Natal, por sorte, eu acho. Eu havia demorado muito para me arrumar e acabei descendo quando todos já estavam terminando o almoço. Eu corria atropelando todo mundo que passava na minha frente e ouvia as reclamações das meninas. Parei só quando cheguei no corredor do salão principal e tentava controlar inutilmente minha respiração acelerada.

- Oi. - disse Tom aparecendo na minha frente.

- Eu já disse que vou fazer o meu trabalho com... - eu ia dizendo, mas ele me interrompeu.

- Não vim falar disso. - ele disse e eu o olhei confusa. - Só vim dizer que o diretor Neville quer falar com você. - assim que terminou o recado saiu pelo corredor, menino estranho esse... Mas era tudo o que eu precisava, ter que subir mais de cinco andares. Respirei fundo e voltei a correr, afinal, essa hora Mark devia estar me procurando e eu estava com fome, se demorasse muito eu só iria poder comer em Hogsmeade.

- Herbologia. - eu disse e as gárgulas deram passagem para que eu subisse as escadas giratórias, mas eu estava com tanta pressa que não esperei para subir com elas e fui pulando os degraus. - Me chamou diretor? - perguntei ofegante.

- Sim. - disse o velho de cabelo grisalho. - Sente-se. - ele pediu, mas permaneci de pé e ele deu de ombros. - Sua mãe pediu para que eu realizasse uma transferência da sua vaga aqui de Hogwarts para a escola de Beauxbatons.

- NÃO! - gritei e ele me olhou confuso. - Por favor diretor, não me transfira, deixe que eu termine o ano aqui. - implorei, eu não gostava dele, mas se era para ficar mais tempo aqui em Londres eu me ajoelharia até mesmo na frente de Lola.

- Fique calma, se a senhorita não deseja ir, não pedirei para a diretora Gabrielle Delacour aceitar seu pedido. - ele disse me olhando estranhamente. - Pode ir. - ele disse e eu sai rapidamente de sua sala, vai que ele volta atrás.

Eu não podia acreditar nisso, minha mãe havia feito minha tia mandar uma carta para que eu me mudasse? Só podia ser brincadeira. É até irônico o fato de eu nunca ter gostado de Hogwarts e sempre insistir para que minha mãe me mudasse de escola, mas agora eu não estava na mesma situação. Passei na frente do salão principal e o encontrei vazio, perfeito.

- Onde vai com tanta pressa? - disse uma voz rouca no meu ouvido ao mesmo tempo que me abraçava por trás.

- Pensei que você já tinha ido se encontrar com o seu pai. - eu disse me virando e encontrando os lindos olhos verdes de Mark.

- Ele pode esperar, eu estava mais preocupado com o que estava acontecendo com a minha namorada já que eu não vi ela indo para o café da manhã. - ele disse segurando a minha mão e indo a caminho das carruagens que já estavam saindo.

- Bom... É que... - eu comecei a falar, mas eu percebi que haviam muitas pessoas em volta, sem contar que eu não sabia como contaria para ele o que eu havia conversado com o diretor.

Ele olhou para os garotos do quinto ano que estavam quase entrando nas carruagens a nossa frente e voltou seu olhar para mim. Ele sabia que precisávamos de privacidade. Mark me puxou pela mão e fez com que entrássemos na frente dos outros alunos.

- Peguem a próxima. - Mark disse com uma voz séria aos alunos quando eles estavam quase subindo na nossa carruagem com um olhar ameaçador, já que eu vi os quartanistas recuarem assustados.

Eu nunca tinha visto Mark falar desse jeito e um sorriso se abriu em meu rosto ao imaginar meu pai vendo o Potter falar desse jeito e provocar medo nessas crianças, ele não poderia negar, quando Mark queria era assustador o que para mim era uma coisa ótima.

- Agora sim, privacidade. - ele disse vindo ao meu lado.

- Onde aprendeu a ser tão... Rude desse jeito. - eu perguntei.

- Digamos que quando você passa a ouvir uma bronca do seu pai todo mês na sala do diretor ajuda muito. - ele disse e eu soltei um ri.

Eu me lembrava de uma vez ter visto o Sr. Potter brigar com Mark na plataforma, foi no meu segundo ano. Mark estava dando mais uma de suas cantadas ridículas para cima de mim, eu havia acabado de chegar com minha Tia Louise e o Sr. Potter chegou com raiva afastando Mark de mim. Eu sai correndo assim que me vi livre de Mark, mas não pude deixar de ouvir o sermão que o Sr. Potter havia dado em Mark falando para que ele se afastasse de mim, provavelmente ele ouviria quase a mesma coisa que ouviu anos atrás essa tarde.

- O diretor falou comigo. - eu disse olhando para as árvores que passavam por nós.

- O que ele disse? - ele perguntou me puxando para que eu me deitasse em seu colo.

- Nós conversamos. - eu disse fechando os olhos enquanto ele passava a mão nos meus cabelos. - Ela disse que minha mãe mandou uma carta para ela, a carta pedia minha transferência para Beauxbatons.

- Não. - disse Mark com agressividade e se levantou fazendo com que eu quase caísse. - Não vou deixar eles te levarem. - ele disse se sentando novamente e me puxando para um abraço. - Eles não vão te separar de mim Tiff.

- Não se preocupe, o Longbottom não permitiu minha transferência. - eu disse e usei o sobrenome do diretor com nojo, como eu já estava acostumada, não é só porque o velho não havia aceitado minha transferência que eu mudaria minha opinião sobre ele ser um idiota metido a herói.

- Tiff, você sabe que seus pais não vão desistir não sabe? - Mark perguntou e eu assenti.

Eu sabia que não seria nada fácil ir contra meus pais, afinal eles tem poderes e influencias fortes, assim como eu sabia que não seria nada fácil ir contra os Potter, já que Londres era um território "deles", mas eu sabia que ninguém conseguiria me separar dele, isso é, se não acabássemos mortos depois de nossas conversas com nossas queridas famílias hoje.


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