The Dark Princess escrita por Gustavo A


Capítulo 5
Quebrando as regras


Notas iniciais do capítulo

E ai gente, como está a semana de vocês, espero que melhor que a minha, já que hoje levei um banho de chuva, espero que gostem do capitulo..



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Eu já esperava essa reação, ele ficou lá parado me olhando por um tempo. Quando ele finalmente entendeu quem eu era ficou andando de um lado para o outro.

– Pode ir embora, não se preocupe comigo. - eu disse tentando ser convincente e ele parou e olhou para mim.

– Eu preciso saber se você realmente gosta de mim. - ele falou passando a mão nos cabelos nervosamente.

Olhei para ele confusa, afinal, nem eu mesma saberia responder isso verdadeiramente. Admito que, talvez, eu pudesse estar gostando dele, mas isso era errado, iria contra as regras.

– Sim. - minha voz saiu sem que eu pudesse prendê-la.

– Então você aceita namorar comigo? - ele perguntou agora á poucos centímetros de distancia.

– Isso é errado. - eu disse.

– Eu sei, mas regras são para serem quebradas. - ele disse e eu ri.

– Tudo bem, eu aceito ser sua namorada. - eu disse e ele me beijou causando arrepios em todo meu corpo novamente.

Nos beijamos mais algumas vezes, mas quando o sinal tocou tivemos que sair para pegarmos as coisas e irmos para a aula. Eu e Mark andávamos de mãos dadas, fazendo com que todas as pessoas olhassem e comentassem alguma coisa. E eu ia pensando que em breve, levaria uma bela bronca da família, mas isso agora não importava, com eles eu me resolveria depois.

– O que é isso? - perguntou Lupim apontando para a nossa mão. - Você foi pedir para ela participar do time e não pedir em casamento. - disse ele e eu olhei para o Mark com a sobrancelha erguida.

– Como? - perguntei.

– Vimos você voando quando saiu irritada depois de falar com o Tom. - respondeu Eliot. - E você voa muito bem e o Mark - ele disse olhando o amigo que sorria de lado - ia te chamar para fazer o teste para ser artilheira, então aceita?

– Eu... - eu disse pensativa, afinal, eu tinha as conversas com a família.

– Ela aceita. - disse Mark por mim e me olhou com os olhos de hipogrifo na chuva. - Não é amor?

– Sim. - eu respondi brava e ele me deu um selinho. - Chantagista. - eu disse e Eliot revirou os olhos rindo.

– Certo, te vemos no treino mais tarde. - ele disse e saiu indo pelo corredor.

– Minha mãe vai me matar. - eu disse passando a mão no cabelo nervosamente.

– Não se preocupe, eu vou te proteger. - disse Mark me abraçando.

– Não estou falando disso. - eu disse apontando dele para mim. - Eu estou falando de eu entrar no time. - eu disse e ele me olhou confuso. - Todo dia de jogo é dia de conversar com a família. - expliquei.

– Quer dizer então que nunca me viu jogando? - ele perguntou.

– É. - respondi e ele me olhou como se estivesse ofendido e eu revirei os olhos e parei na frente dele. - Você fica ai bravo, mas se esquece que todo final de jogo você fica com alguém não é? - perguntei irritada e ele sorriu.

– Isso é ciúmes? - ele perguntou e eu dei as costas para ele depois de revirar os olhos. - Tudo bem, tudo bem. - ele disse chegando ao meu lado e me beijou mais uma vez. - Tenho que aproveitar enquanto minha namorada está viva não é? - ele perguntou e eu sorri enquanto negava com a cabeça, mas ele estava certo, eu sabia que em pouco tempo meu pai me mataria.

Meu pai estava parado á minha frente, sentado na cadeira do escritório, olhando para mim com raiva. E eu permanecia com a cabeça abaixada.

– Crucio. - ele disse ele senti meus ossos doerem e comecei a chorar enquanto gritava e me contorcia por causa da dor.

Ele continuou com a maldição em cima de mim por um tempo e eu já estava exausta e dolorida quando ele parou com o feitiço.

– Você sabia que não era para se meter com o Potter. - ele disse irritado. - Eu disse á você para não se meter com ele e depois de tudo você ainda entrou no time? - ele perguntou irritado. - As reuniões não são importantes para você? É isso?

– Pai me desculpa, mas eu... - eu disse enquanto tentava controlar o cansaço e a dor que eu sentia. - Eu gosto muito dele.

– Crucio. - ouvi novamente e senti a dor insana por todo o corpo.

– PARA! - gritei, mas a dor só se intensificava. - PARA! - gritei novamente e senti a dor parar, mas meu corpo ainda doía muito.

– Fica calma. - eu ouvi a voz de Mark e abri os olhos, eu estava na enfermaria e ele segurava a minha mão. - Ainda bem que você acordou. - ele disse e saiu, voltando logo depois com a enfermeira ao seu lado.

Ela entrou e expulsou ele da enfermaria, falando que precisava ficar sozinha. Ela começou a dizer feitiços enquanto passava a varinha pelo meu corpo, que ainda sofria a dor pelo crucio. Eu sabia que não deveria ter ficado sem responder as cartas do meu pai, mas eu não sabia o que dizer. Então enquanto eu dormia ele entrou na minha mente e invadiu meu sonho. Tenho certeza de que se eu não fosse sua filha ele me mataria, assim como já vi ele fazendo com seus outros seguidores que desrespeitavam as regras, mas até hoje ninguém havia cometido uma traição pior que a minha e eu sabia que o castigo ainda não havia acabado.

Depois que a enfermeira consertou o estrago feito pela maldição ela deixou Mark entrar para visitar, com muito esforço meu.

– Quem foi? - ele perguntou preocupado.

– Meu pai, ele jogou a cruciatos em mim. - respondi e vi ele fechando a mão com raiva. - Fica calmo ok? - pedi.

– Eu vi você na cama berrando e se contorcendo em dor e quando você finalmente acorda diz que foi seu pai que fez tudo isso? - ele disse inconformado. - E ainda pede para eu ficar calmo?

– Não há nada a fazer. - eu disse enquanto fechava os olhos cansada. - Ele é meu pai e eu trai sua confiança.

– Tiff. - senti a mão de Mark em meu rosto e abri os olhos. - Ele é seu pai, mas você não é obrigada a fazer tudo o que ele manda, você não é uma seguidora dele.

– Ainda. - eu disse e ele me olhou assustado. - Assim que o ano acabar eu tenho que cumprir minha missão. - eu disse e ele me olhou assustado.

– Acabou o tempo. - disse a enfermeira aparecendo na porta da enfermaria e tirou Mark de lá.


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